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Arquivo : fevereiro 2013

Oh, sh*t. A rapper Azealia Banks transforma Strokes em hip hop
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Lúcio Ribeiro

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* E a gente achando que íamos ficar apenas no Strokes tecnobrega, toma o Strokes hip hop.

Um dos grandes nomes do hip hop americano, a nossa amiga Azealia Banks anda comentando nas redes sociais que está chegando a hora de da jaula que é o estúdio, onde grava seu esperado primeiro álbum. A rapper, atração boa do Planeta Terra Festival do ano passado, anunciou que vai lançar o primeiro single tirado do disco de estreia no dia 26 de março, a música “Yung Rapunxel”. O álbum mesmo, “Broke with Expensive Taste”, nome ótimo, sai neste ano, mas ainda não tem data de lançamento definida.

Daí que, antes de tudo isso, Azealia Banks vem com uma cover de clássico rocker dos Strokes transformando em algo na direção do hip hop, com toques climáticos de dubstep. É a espetacular música “Barely Legal”, uma das primeiras lançadas pelos Strokes lá em 2001, no Epzinho que mudou o novo rock. Ficou responsa. Não ficou?

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Lily Alen volta em nome das lingeries sexies
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Lúcio Ribeiro

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* A cantora Lily Allen, versão mamãe, voltou a se apresentar depois de um hiato de quase quatro anos longe dos palcos. A desbocada artista britânica, que fez uma retirada da cena básica para dar à luz a dois filhos e curtir a maternidade, se apresentou ontem em Paris na semana de moda, durante o desfile da marca de lingeries Etam. O desfile foi ontem, mas o vídeo da performance de Allen no meio das modelos apareceu há algumas horas. Detalhe: Lily Allen deu à luz a uma menina agora em janeiro, não tem dois meses.

Para o desfile, Allen cantou seu hit “Smile”, de 2006. Na terça, tuitou anunciando sua aparição no mundo da moda em Paris e disse que estava feliz por não ter esquecido a letra. E, sobre disco novo, falou “apenas” o seguinte, também no Twitter: “Vocês ficarão animados em saber que atualmente eu estou no fucking estúdio com @GregKurstin. Nada demais por enquanto. Estou só jogando umas merdas na parede e ver se alguma delas gruda”.

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Março lindo. Cine Joia recebe o Paul Banks, do Interpol. E ingressos para os shows solo do Lolla estão à venda nas bilheterias da casa
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Lúcio Ribeiro

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* Cola aê, Paul Banks!

O dândi-indie vocalista do grupo americano Interpol, o rapaz Paul Banks, em sua interessante versão solo, faz show no Cine Joia, no dia 14 de março, e não mais no Grand Metrópole, onde estava previamente marcado. Em novo local, a apresentação de Banks servirá para divulgar o belo disco “Banks”, lançado no ano passado. Paul Banks no Brasil, ação confirmada primeiro por crowdfunding, marca a estreia da plataforma de shows do Club NME no Brasil.

Os ingressos para o Paul Banks estão à venda via Ingresso Rápido, na internet. Os que foram comprados até agora, para o Grand Metropole, valem para o Cine Joia. E as bilheterias da casa de shows da Liberdade devem receber amanhã um lote físico para venda no local, sem taxa de conveniência. Confirme com o Cine Joia a chegada, antes de se dirigir à casa.

** SIDE SHOWS LOLLAPALOOZA – Já os ingressos para os shows solo de Hot Chip, Alabama Shakes e Of Monsters and Men, atrações do Lollapalooza que nos dias do festival se apresentam também no Cine Joia, cada um em um dia, esses estão na bilheteria da casa, já. Portanto, sem taxa de conveniência. O Hot Chip toca no Joia na sexta-feira 29 de março. O Of Monsters and Men no dia seguinte, sábado. E o Alabama Shakes fecha a série solo no domingo, 31.


Thom Yorke choca o mundo indie e dança com uma menina em novo vídeo do Atoms For Peace
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Lúcio Ribeiro

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Fevereiro, 2011. Há exatos dois anos, Thom Yorke CHOCOU o mundo indie (adoro esse termo) ao estrelar o então novo vídeo do Radiohead para “Lotus Flower” dançando desengonçadamente como se não houvesse amanhã. O fato inusitado, que parecia único, eis que se repete.

Está no mercado desde o início dessa semana o “Amok”, disco de estreia do projeto Atoms For Peace, que Thom Yorke toca com o baixista Flea e o produtor Nigel Godrich. Junto com a aclamada sonoridade, “Amok” ficará marcado como o álbum que fez Thom Yorke dançar outra vez.

No vídeo para “Ingenue”, o novo single, o vocalista do Radiohead aparece agora com uma parceira, faz seus movimentos delicadamente bizarros e matemáticos, se interage, sensualiza, atua e já desponta como forte candidato para participar da próxima Dança dos Famosos do Faustão, por que não?

Arrasa, Thom-rabo-de-cavalo.


My Bloody Valentine. Está me ouvindo?
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Lúcio Ribeiro

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* Fevereiro acaba hoje e acabei de ler num artigo que três fatos marcaram o mês: a renúncia do Papa (xi!), o teste nuclear bem-sucedido da Coreia do Norte (ferrou!) e o lançamento de um novo álbum da banda britânica-irlandesa My Bloody Valentine depois de tipo 22 anos. E é em março agora que a banda realmente vai dar as caras, como se deve.

Depois de passar o mês com poucas apresentações em lugares como Japão, Austrália, Tailândia, a banda do genial-genioso Kevin Shields inicia a esperada turnê inglesa, tocando em Birmingham no dia 8. Na sequência, emenda Glasgow, Manchester e dois em Londres, o que deve gerar um grande bafafá em torno da volta do MBV. O novo disco, “m b v”, que foi lançado na internet, sai dia 12 de março (EUA) em CD e vinil de 180 gramas (nice!!!). A “bolacha” especial e pesada sai num invólucro especial e com um CD incluído e um livro de oito páginas.

Dessas apresentações de fevereiro a gente tira dois vídeos do My Bloody Valentine em performance. Um de uma música velha, na Tailândia, e uma do disco novo, ao vivo em Melbourne, há poucos dias.

Eu tenho um amigo, companheiro de viagem dos anos 90, que tem certeza que é um pouco surdo por causa de um show do My Bloody Valentine que ele viu em Londres, uma vez. Talvez um dos tímpanos dele tenha estourado no famoso momento “turbina de avião” que tem no meio do show, mais de dez minutos de microfonia estourada sem parar que eles mantêm até hoje. Tipo assim:

* E eu não sei se estou ouvindo direito, mas já apareceu uma história do My Bloody Valentine… Melhor deixa para lá, talvez eu não esteja ouvindo bem.


NME Awards consagra Biffy Clyro, Foals e Palma Violets
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Lúcio Ribeiro

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O Biffy Clyro, ENFIM, foi reconhecido com o prêmio de melhor banda

Rolou na noite de ontem, em Londres, o tradicional NME Awards, premiação do semanário britânico New Musical Express, bíblia musical que é referência da nova e da velha música há mais de cinco décadas. O legal do NME Awards é que, além dos usuais prêmios de “melhor isso”, “melhor aquilo”, tem também alguns polemiquinhos, tipo pior banda, herói e vilão do ano.

Pois bem. Começando por eles, o pop farofa teen One Direction foi o “melhor” neste quesito. Ganhou como “pior banda” e seu líder, Harry Styles, levou o prêmio de vilão do ano. O herói do ano foi um tal de Barack Obama. Para a premiação, o principal momento da música no ano foi a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres. Mike Skinner levou o prêmio de melhor livro com o seu “The Story Of The Streets”. “The Hobbit”, o melhor filme. Enquanto a fofa da Alana Haim, do Haim, ganhou como melhor twitter. Siga @babyhaim.

O veterano-ascendente Biffy Clyro ganhou o prêmio de melhor banda britânica; o Killers, melhor banda internacional. A Florence foi considerada a melhor artista solo. Um tal de Rolling Stones foi considerado melhor grupo ao vivo. A melhor banda nova, veja bem, é a Palma Violets, aquela. O Maccabees levou o prêmio de melhor álbum com o seu “Given To The Wild”, enquanto o Foals faturou o prêmio de melhor música com a incrível “Inhaler”, que foi apresentada por eles no palco.

O Chilli, do Palma Violets, tentando entender o que está acontecendo com sua banda

Além do Foals, também se apresentaram no evento o The Cribs, o ótimo Biffy Clyro e o “duo” Paul Weller e Miles Kane. Confira abaixo os vídeos e a lista completa dos vencedores. Do Johnny Marr, o Godlike Genius, a gente fala depois.

* Os vencedores

Best British Band
Biffy Clyro

Best International Band
The Killers

Best Solo Artist
Florence + The Machine

Best New Band
Palma Violets

Best Live Band
Rolling Stones

Best Album
The Maccabees – ‘Given To The Wild’

Best Track
Foals – ‘Inhaler’

Dancefloor Anthem
Calvin Harris feat. Florence – ‘Sweet Nothing’

Best Video
Arctic Monkeys – ‘R U Mine?’

Best TVShow
Fresh Meat

Best Festival
Reading & Leeds

Best Music Film
Crossfire Hurricane

Best Reissue
Blur – ’21’

Best Twitter
Alana Haim, Haim (@babyhaim)

Best Book
Mike Skinner, The Story Of The Streets

Music Moment Of The Year
Olympics opening ceremony

Hero Of The Year
Barack Obama

Villain Of The Year
Harry Styles

Best Small Festival
Festival No 6

Worst Band
One Direction

Best Fan Community
Muse

Best Film
The Hobbit: An Unexpected Journey

Hottest Man
Matt Bellamy

Hottest Woman
Amy Lee


Uma boa e uma má notícia sobre o Passion Pit no Brasil
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Lúcio Ribeiro

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Como assim o grupo indie americano Passion Pit, atração boa do Lollapalooza Brasil, não vai fazer “show solo” na época do grande festival? Vai sim. Só que…

A banda do singular Michael Angelakos, aquele que tem sérios problemas de bipolaridade e depressão, que recentemente foi aconselhado por médicos a deixar de excursionar (ou excursionar menos), para evitar crises mentais na estrada, lançou ano passado “Gossamer”, seu segundo e ótimo disco, vai fazer sim um show off-Lolla, mas em uma festa fechada da revista Billboard, no Hotel Unique.

Antes programado para ser um dos side shows do festival, a apresentação do Passion Pit agora será dia 28 de março e é parte da Billboard Party Lollapalooza Edition. Quem comprou ingresso antes desse remanejamento está dentro da festança e foi comunicado por email com todas as instruções. Que não comprou antes, agora não pode comprar mais. A não ser que consiga através de promoções, já que para ver o Angelakos bem de perto virou privilégio para convidados.


Cleo Pires, a maior roqueira do Brasil, (incluindo homens)
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Lúcio Ribeiro

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A Popload pede licença para seu estimado e belo leitorado feminino para falar de uma garota. E ela nem é da música. Pedimos licença duas vezes, então. A atriz Cleo Pires, presente no imaginário masculino brasileiro há quase uma década, é destaque da edição de março da revista “GQ”, edição nacional, já nas bancas. Além de um ensaio todo sensual, a filha da Glória abordou assuntos e deu declarações surpreendentes, já que ela tem fama de ser marrenta e arredia com entrevistas. Falou de gostos e coisas pessoais, como sua marca registrada – a boca – e fatos inusitados relacionados a… sexo.

“Dependendo do dia, acho a minha boca bonita. Mas na verdade tento não olhar muito pra ela. Eu sou mais sexy do que bonita”, disse ela, antes de falar que não curte homem bombado nem muito magrelo, que uma barriguinha cai bem, não tem nada contra peito cabeludo e adora tatuagens velhas e feias, tipo “aqueles desenhos de presidiários russos”. Fora isso, ela contou que acha o sexo a energia mais poderosa que existe. E que, na infância, convivia de forma “espevitada” com os filhos das babás da família Pires. “A casa vivia sempre cheia de meninos e meninas que a gente nem sabia de onde vinham. Por dia, uns sete ou oito. No fim de semana, uns 15. Eu era uma criança muito sexual. Namorava todos os filhos das babás, das cozinheiras. A babá que ficou mais tempo comigo foi a Teia. Ela me levava para a Pavuna e eu namorava o filho dela, o Bruno. Depois um amigo do Bruno. Tinha também o caseiro, Zezinho, por quem eu era apaixonada”, conta, antes de soltar o verbo ao falar que descobriu o mundo sexual assistindo programas de TV na madrugada, escondida. “Não era ‘porn’, entende? Era ‘soft porn’, e só pegava na televisão da sala. Eu fingia que ia dormir e depois levantava, ligava a TV, baixava o som e ficava vendo. As coisas mais sacanas sempre me apeteceram muito”.
Quando criou certa idade, resolveu deixar de lado a TV e partiu para a ação. “Não tinha mais ninguém pra ficar falando que não podia pegar no peruzinho do amiguinho. Quando você é adolescente, sim, você já pode pegar no peruzinho do amiguinho! Então eu fui, né? Fui com tudo”. Haha.

A gente deu essa volta toda nessa entrevista genial para falar que, além de tudo, a Cleo é fã de rock. Ela, que costuma frequentar shows no Rio e em São Paulo, sempre diz que curte nomes como Faith No More e Marilyn Manson. No Brasil, lembro que uma vez ela deu entrevista falando que foi ao Terra pra curtir o show do N.A.S.A.

Hoje, no Instagram, ao lado das irmãs, ela reproduziu uma foto famosa do Nirvana.

Booooa, Cleo!

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A canção de amor da Our Gang, de Curitiba
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Lúcio Ribeiro

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* Terra de lindas finais de Copa do Brasil, do Boss in Drama e de um monte de outras bandas boas do indie nacional dos mais variados gêneros, Curitiba continua sua produção vasta. Chegou à Popload agora um vídeo novo de uma música “antiga” da Our Gang, agrupamento de agitadores locais em forma de banda que já foi chamado por aí de Metronomy paranaense, comparação que não é tão descolada da realidade. A Our Gang é uma banda sazonal, que reaparece de vez em quando, e é capitaneada por Alessandro Oliveira (foto), ex-guitarrista do Copacabana Club e atual Audac, no vocal, e por André Sakr, da produtora Zebra Music, que fica no synth.

O grupo existe desde 2007, fez a ótima música “Love Song”, e reaparece agora, grupo e música, na Popload, finalmente com o vídeo “caprichado” de “Love Song”.

A Our Gang participou no final do ano passado de coletânea de verão produzida pelo selo Sic Music, de Florianópolis, já destacada aqui neste blog. A parte que coube ao Our Gang foi o cover da maravilhosa “Dreams”, do Fleetwood Mac.

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Oh, no! Tyler the Creator romântico
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Lúcio Ribeiro

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* Quando surgiu sacudindo a cena do novo hip hop americano, uns anos atrás, o sapeca Tyler the Creator fez sua estreia na TV americana exatamente no programa de auditório do entrevistador brother Jimmy Fallon. O final, com Tyler subindo nas costas de Fallon e mostrando a lingua em rede nacional, foi apoteótico e deve ter chocado o meio americano, mas enfim. Foi até uma bagunça comportada pelos vídeos e músicas e mixtapes e discos que viriam depois daquilo ou o que havia sido lançado pouco antes da performance.
Ontem à noite Tyler voltou ao programa do Fallon, mas romântico e… tocando piano. Tyler Pianinho executou, acompanhado da bandaça The Roots (contratada de Fallon), uma canção nova de nome “Treehouse”, bem mais para R&B romântico do que para sua p*taria rapper costumeira. A música nova foi cantada pela covalista Coco Maja Hastrup Karshoj, de uma banda dinamarquesa. Ok com as infos, até aqui?

Depois, ainda acompanhado pelo Roots mas agora bombando no hip hop e pulando em cima do piano onde tocou a lentinha, o rapper junto com o Domo Genesis do Odd Future mostrou o single “Domo 23”, que abre o novo álbum, “Wolf”, a ser lançado em abril. E então a ordem das coisas foi restaurada (??).

Abaixo, a aparição completa de Tyler na TV americana, ontem. O vídeo às vezes vem com uma mensagem bizarra qualquer atrapalhando. Vai tentando que rola.

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