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Arquivo : abril 2014

Agora muso pop, Chet Faker arrancou suspiros filosóficos ontem, em Londres
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Lúcio Ribeiro

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* Já na categoria um pouco incômoda de “muso”, o produtor e DJ cool australiano Chet Faker arregimenta menininhas para a fila da frente de seus shows FORA da Austrália. Tipo o de ontem em Londres, no Koko abarrotado, em Camden Town, parte da turnê que o barbudo lenhador, eletrônico com vocal de soul, faz pelo Reino Unido, para divulgar o recém-lançado e belíssimo “Built on Glass”, o primeiro álbum de sua lavra, como diz um amigo meu.

Chet Faker, residente na absurda Melbourne e sério concorrente à “nova estrela da música pop”, é considerado um filósofo indie apesar dos poucos 24 anos de idade. Ele diz que usa as letras de suas músicas, narradas com uma absurda voz que ao mesmo tempo acalenta e perturba, para fazer análise, discutir a vida, essas coisas.

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“Brilhante” foi a palavra que eu mais vi na repercussão das redes para o show de ontem. Isso porque alguns olhos da Popload disseram em apresentações de Faker recentes, incluindo a de Londres nesta noite, que o show é paradão, contemplativo. Um cara atrás de duas mesas. Com uns picos absurdos de envolvimento da plateia com o músico e vice-versa. O famoso show com climão.

Do concerto de ontem, achamos “No Diggity”, que não está no disco. Talvez a música mais famosa de Chet Faker, que nem é dele, mas sim de um grupo de R&B americano dos 90, o Blackstreet. A cover apareceu, APENAS, num comercial de cerveja no Super Bowl do ano passado e praticamente lançou os ouvidos todos para Chet Faker. Ontem, ela veio assim:

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Os incríveis Strypes, em show inteiro na França
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Lúcio Ribeiro

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* Nunca tinha visto um show inteirinho deles, dando essa sopa. O quinteto irlandês The Strypes, que somam no nome Strokes e White Stripes mas na verdade são mais ou menos Beatles e Stones no som e no estilo, andam na estrada desde fevereiro, quando fizeram turnê inglesa, tocaram nos EUA (Sxsw inclusive) e agora se encontram excursionando pela Europa.

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Molecada dentro da incrível média de 16, 17 anos de idade, o Strypes lançou o bom disco de estreia, “Snapshot”, em setembro do ano passado na Inglaterra, quando alguns deles tinham 15, haha. Depois, agora em março, saiu para o resto do mundo.

Abaixo tem os menininhos de Cavan, Irlanda, tocando uma hora no Printemps de Bourges, cada vez mais crescente festival de nova música realizado por cinco dias em Bourges, na França.

O show teve as músicas novas do Strypes, lançadas no EP “4 Track Mind”, que foi lançado na Inglaterra e no Japão há algumas semanas.

Olha esses moleques…

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Tags : strypes


Courtney Love, a “vaca”, 20 anos depois, ainda grita no dia do casamento
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Lúcio Ribeiro

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* Não sei se você está percebendo, mas está rolando um certo revival para as meninas grunge-punk que gritam. A Brody Dalle lançou o disco dela nesta semana, berrando muito. E a complicada Courtney Love saiu do surto (mais ou menos) para lançar um novo single. Há poucos dias a gente ouviu a gritada “You Know My Name”. Sim, a gente sabe o nome dela, sim. Agora pintou o lado B desse single, ou o outro lado A, uma música chamada “Wedding Day”. Que eu achei melhor que a primeira nova.

“Eu vou sempre voltar forte”, se esguela Love na música, emendando com um “Fuck off”. Quem há de negar? O single “You Know My Name”/”Wedding Day” sai semana que vem, em vinil e no iTunes. Prenúncio de um álbum novo da viúva Cobain, a ser lançado ainda neste ano, dizem.

Há 20 anos, em abril de 1994, Courtney Love lançava o grande álbum de estreia de sua banda Hole, o incrível “Live Through This”, disco marcado por memoráveis canções, um feminismo roqueiro absurdamente lindo e pela estúpida morte do guitarrista Kurt Cobain, em suicídio quatro dias antes de o disco do Hole chegar às lojas. Álbum que tem a marca de seu marido por praticamente todas as músicas, tipo um fantasma. Mas, apesar de ser um disco-luto, mais que tudo “Live Through This” não consegue apagar a fortíssima personalidade de Courtney Love.

Ela é hoje não mais que uma barraqueira desacreditada, ok. Mas já foi voz de uma geração grande de indies mulheres.

Tem alguns momentos especiais em minha vida em que Courtney Love cruzou meu caminho. Primeiro foi o show de abertura para o Mudhoney que ela fez com o Hole em 1991, em Londres, quando eu morava por lá. Uma semana antes do Reading Festival daquele ano, em que o Nirvana apareceu carregando toda a revolução grunge para um concerto à luz do dia que mudaria a música da época. Sente a ocasião. Sonic Youth e Nirvana na plateia do Astoria, Mudhoney esperando para entrar, e Courtney Love no palco de baby-doll todo rasgado e cantando esguirçadamente música dos Smiths no intervalo das canções do Hole. Pensa.

Outro “momento Courtney & Eu” foi anos depois num outro Reading Festival, quando eu estava muito longe do palco mas ainda assim fui arrastado pela multidão e flutuei uma música inteira sem conseguir botar o pé no chão na onda humana formado pela molecada louca. Não era fácil ir ao Reading Festival naquela época.

E, por fim, uma das grandes entrevistas que fiz, mais recentemente, pouco antes de ela vir ao Brasil para o polêmico show do SWU, lembra disso? Conversei com ela por mais de uma hora sem fazer uma única pergunta. E ela no fim pediu que eu a levasse, quando no Brasil, para tomar chá do Santo Daime, entre outros “requests”.

Do “Live Through This”, lá de 1994, a gente destaca essa pequena maravilha abaixo.

** Ontem a polícia de Seattle divugou um bilhete encontrado na carteira de Kurt Cobain no dia em que ele foi achado morto com um tiro da cabeça, em sua casa. Na carta, aparentemente escrita por Cobain, ele acusa Courtney Love de estar “sugando seu dinheiro”. A carta não tem data e talvez estivesse há dias na carteira de Cobain. Ela tinha uma estampa de um hotel de San Francisco.

O bilhete não aliviava a barra de Courtney Love mesmo, na treta de casal.

“Do you Kurt Cobain take Courtney Michelle Love to be your lawfully shredded wife,” the letter reads, “even when she’s a bitch with zits and siphoning all yr money for doping and whoring.”

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A “polêmica” Sky Ferreira toca no Cine Joia, 11 de junho
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Lúcio Ribeiro

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* A esperta cantora loira, morena, ruiva e polemizadora de redes sociais Sky Ferreira se apresenta no próximo dia 11 de junho em São Paulo. O concerto, que acontece dentro do selo de shows Club NME (que no ano passado assinou as produções das apresentações de Paul Banks e Vaccines), terá lugar no Cine Joia, na Liberdade.

Os ingressos entram à venda aqui amanhã.

Sky Ferreira, protegidinha do midas indie Dev Hynes, lançou seu primeiro álbum, o bom “Night Time, My Time”, no ano passado nos EUA. O disco ganhou novo lançamento recentemente, por algum motivo, no mercado britânico e até brasileiro. O álbum de estreia tem a cantora de 21 anos, também modelo e atriz, mostrando os seios na capa, linda e loira.

Se ajuda no currículo da garota, ela é californiana com descendência de família luso-brasileira, família esta que era amiga do Michael Jackson. Haha. Adoro escrever isso quando falo de miss Ferreira.

Recentemente ela foi presa em Nova York porque estava com seu namoradinho, o Zac Cole Smith (vocalista do DIIV), carregando uns ecstasy para uma balada. Mais recente ainda, posou “sexy” para o famoso fotógrafo taradão Terry Richardson, autor da foto deste post. E mais que recente, ela foi ao Facebook travar uma batalha que nunca dá em nada contra haters, pessoas que ficaram julgando sua misogenia, seu modo de vestir e de NÃO vestir e dispararam um monte de preconceito contra ela, tadinha. Mas ela não é de levar desaforos para as redes.

Seu sobrenonome, se você prefere usar a pronúncia america “correta” (ou encontrá-la causando por São Paulo em junho e arriscar um papo), é falado engraçadamente “Feurêiura”.
Sua participação em shows no Brasil estava sendo transacionada faz um tempinho. Agora rolou.

Vem, Ferreira!

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A verdade sobre o O A S I S, do Liam. E as milhões de camisinhas do Noel
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Lúcio Ribeiro

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Ainda rendem as tuitadas soltas pelo maluco Liam Gallagher, sugerindo um possível retorno do Oasis, publicadas semana passada. Liam escreveu o nome de sua ex-banda letra por letra e isso bastou para que a imprensa mundial começasse a especular a volta de um dos maiores grupos ingleses de todos os tempos. Nas especulações mais filtradas, a hipótese mais levantada era a de que o Oasis seria o tal headliner ainda não anunciado do festival Glastonbury. O burburinho foi tão grande que as tradicionais casas inglesas de apostas suspenderam o Oasis nas jogatinas após as tuitadas do Liam.

Seu irmão Noel, sempre avesso ao retorno do grupo, disse através de um amigo jornalista que seria mais fácil ele voltar para a ex-esposa do que para o próprio Oasis.

Em sua edição de domingo, o tablóide Daily Star soltou uma história deliciosamente bizarra cravando que o Oasis tocaria no Glastonbury e que uma turnê de reunião de um ano poderia render ao grupo nada menos que MEIO BILHÃO de libras.

Noel Gallagher disse ter lido a matéria e, óbvio, deu risada. Em sua participação costumeira no programa Sports Bar, da rádio Talk Sports, onde Noel sempre comenta sobre a rodada da Premier League, o ex-líder do Oasis disse que os números são insanos e que voltaria ao Oasis ou à sua ex-mulher por meio bilhão “de qualquer coisa”, que poderiam ser camisinhas, potes de macarrão ou sacos de chá.

Outro ex-membro do Oasis das antigas, o guitarrista Paul Bonehead parece ter sido o mais sensato nessa história toda. Ele, que já disse em entrevistas que Liam voltaria ao Oasis nem tanto pelo dinheiro, mas sim pela “paixão”, contou que o ex-vocalista da banda provavelmente estava respondendo a um chamado para eles dois irem beber em um pub ou estava sendo apenas saudosista.

O festival Glastonbury se pronunciou através de sua organizadora Emily Eavis e seu pai Michael Eavis, fundador do evento. Ambos rechaçaram a possibilidade do Oasis tocar no evento deste ano. Michael foi além e disse que sequer cogitou tentar reunir o grupo para a próxima edição do festival, que será realizada no fim de junho.

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Festival In-Edit agita SP com documentários de música. Quer um passe livre?
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Lúcio Ribeiro

* A partir desta quinta feriado até o dia 11 de maio, São Paulo abriga a sexta edição do In-Edit, festival internacional de documentários sobre música que espalhará 60 filmes por lugares como CineSESC, MIS, Cinemateca, Centro Cultural de SP, Matilha Cultural e Cine Olido.

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Dos famosos docs do Jimi Hendrix e do Pulp (foto acima) ao filme sobre a difícil Kathleen Hanna (Bikini Kill e Le Tigre), passando pela história nas telas do Circo Voador, famosa casa de shows do Rio, e a estreia de “Triunfo”, filme sobre o dançarino e ativista Nelson Triunfo, precursor do hip hop no Brasil. Tem 23 filmes nacionais e 37 obras gringas que levam a música ao cinema.

A Popload destaca cinco dos vários filmes dessa mostra e bota à sorteio dois “free passes” para o festival todo. Para concorrer, o esquema é o de sempre. Candidate-se nos comentários deste post, dizendo-se a fim do passe livre. Até amanhã de manhã os dois vencedores serão avisados do prêmio. Vem nessa.

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– MISTAKEN FOR STRANGERS

3/5, SÁBADO, 18h30, CINEMATECA
4/5, DOMINGO, 20h, CCSP SALA 1
7/5, QUARTA, 17h, CINE OLIDO

O documentário foi dirigido por Tom Berninger, irmão mais novo de Matt, vocalista da banda The National. O que era para ser um filme sobre o dia-a-dia de uma banda, acaba virando um retrato do relacionamento entre os irmãos e, principalmente, da diferença entre um e outro, o que deixa tudo tão engraçado a ponto de ter sido confundido (será?) com uma obra de ficção. Tom, ao que tudo indica, parece uma encarnação de um personagem do Jack Black: engraçado, gordinho, gosta de cinema e heavy metal. E mora com os pais. Um dia antes de o irmão mais velho (bonitão, rico, famoso e líder de uma das maiores bandas americanas no momento) sair em turnê, Tom é convidado a se juntar ao grupo, como roadie. Dizem que Matt Berninger não sabia dos planos do irmão em transformar tudo isso em um documentário, mas, seja lá qual for a verdade, “Mistaken for Strangers” tem recebido críticas absurdas. Entre elas, uma de Michael Moore, que disse ter sido “o melhor documentário de banda” que ele já viu na vida.

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– THE PUNK SINGER: A film about Kathleen Hanna

3/5, SÁBADO, 19h, CINE OLIDO
4/5, DOMINGO, 15h30, CCSP SALA 2

Se você lê a Popload já há algum tempo, deve saber quem é Kathleen Hanna. Ou já ouviu o nome dela ou das bandas dela por aqui algumas vezes. Da agitadíssima cena de Portland dos anos 90, punk, rrrriot girrrl, ativista feminista, entre outras coisas, Hanna foi vocalista do Bikini Kill e depois líder do Le Tigre. Além disso, era amiga do Nirvana e namorada do Dave Ghrol, também nos anos 90. Talvez você não saiba, mas foi ela quem pichou na parede da casa do Kurt Cobain a famosa frase “Kurt Smells Like Teen Spirit”, que mais tarde, virou você sabe o quê.

No documentário, feito entre 2010 e 2013, Hanna fala sobre tudo: “Abusos psicológicos que sofreu na infância, sua amizade com Kurt Cobain, as desavenças com a imprensa, sua luta pelos direitos femininos e a doença que lhe retirou dos palcos”. Ela sofre da “doença de Lyme” (doença transmitida por um carrapato) desde 2005 e da qual foi diagnosticada em 2010. Participam do filme: Joan Jett, Kim Gordon e seu marido Adam Horowitz (Beastie Boys), entre outros.

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– AMERICAN INTERIOR

2/5, SEXTA, 19h, CINE OLIDO
4/5, DOMINGO, 21h, CINESESC
6/5, TERÇA, 20h30, CINEMATECA

Tudo começa com a história (lenda?) de um tal galês que teria descoberto a América antes de Colombo. Uau. Por essa a gente não esperava! Nem o tal John Evans, outro galês que resolveu levar a sério essa história e passou sete anos explorando os EUA e tentando refazer os passos do seu conterrâneo. Gruff Rhys, vocalista da banda Super Furry Aminals, resolveu fazer o mesmo, mas em menos tempo e usando o trajeto para escrever músicas e fazer shows. Rhys fez um álbum, um filme e uma turnê pelas cidades por onde Evans (o tal explorador) passou.

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– THE GREAT HIP HOP HOAX

7/5, QUARTA, 18h, CCSP SALA 1
10/5, SÁBADO, 17h15, CINESESC

Muito falado no South by Southwest deste ano, este documentário é sobre uma dupla de hip hop escocesa que em 2003 fingiu ser americana para segurar um contrato bem grande com a Sony. O duo se chamava Silibil N’ Brains e era formado pelos amigos Gavin Bain e Billy Boyd, que enganaram a indústria da música depois de forjar umas identidades como californianos. Eles conseguiram manter a farsa por dois anos. Chegaram a aparecer na MTV e viraram amigos dos caras do Green Day, da Kelly Osbourne e do grupo de rapper D12. O documentário conta direitinho essa história, e deixa a entender que os escoceses conseguiram manter a farsa porque aprontaram isso numa época pré-redes sociais.

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– PULP: A FILM ABOUT LIFE, DEATH AND SUPERMARKETS

02/05, SEXTA, 21h, CINESESC
09/05, SEXTA, 20h, MIS

Mais de vinte anos depois de sucessos como ‘Common People’ e ‘Disco 2000’, o PULP voltou a Sheffield, sua cidade natal na Inglaterra, para um último show no país. Daí surgiram depoimentos sobre fama, amor e a cidade (e a importância da banda para ela e seus moradores). Tudo isso com pessoas comuns resgatadas pelo diretor nas ruas.

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* Além dos filmes que destacamos acima, queremos ver: “The Story of Descendents/All” (sobre duas bandas punk da California no final dos anos 1970), “Good Ol’Freda” (sobre Freda Kelly, a secretária pessoal dos… BEATLES) e “Supermensch – The Legend of Shep Gordon” (sobre um manager doidão da música e do cinema, amigo de Michael Douglas, Alice Cooper e Steven Tyler).

** Toda a info do In-Edit está aqui.

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Sebadoh toca para 200 testemunhas amanhã em SP. Quer ir?
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Lúcio Ribeiro

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* A Popload sorteia dois ingressos para o “reservado” show extra que a banda americana Sebadoh fará nesta terça-feira nas dependências culturais do Red Bull Station, na Pça da Bandeira, centraço velho de São Paulo. O trio de Lou Barlow fez recentemente duas apresentações no Sesc Pompeia e deu uma circulada no Brasil.

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O show de amanhã no Red Bull Station tem ingressos vendidos a R$ 50, aqui. As bandas Single Parents, da cidade, e The John Candy, carioca, também tocam no programa, como atrações de abertura. O primeiro show começa às 20h. O Sebadoh entra em cena às 22h, está previsto. A banda “alternativa” de rock está no Brasil num empreendimento produtivo da Balaclava Records.

Para concorrer a uma das duas entradas, basta dizer que quer ir, no espaço de comentários deste post, deixando certinho o email. Amanhã cedo eu informo aos vencedores (ou às vencedoras) que verá o Sebadoh na faixa.

Vamos?

O Sebadoh faz show amanhã, depois, em Maringá, o último da turnê brasileira, na quarta, dia 30. Lou Barlow, solo, toca de novo em São Paulo, na abertura do festival In-Edit, no MIS, dia 1º de maio, feriado. Neste final de semana, o grupo foi uma das atrações do festival pernambucano Abril Pro Rock.

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Cut Copy toca em São Paulo, em junho
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Lúcio Ribeiro

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* Olha quem está de volta. A banda australiana indie dance Cut Copy volta ao Brasil para um show no dia 6 de junho, no clube Audio, na Barra Funda. A apresentação faz parte de um projeto da marca Motorola, chamado Moto Music on Stage, e já tem os ingressos colocados à venda desde já (R$ 140 a inteira, em primeiro lote).

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A festa irá além da presença da banda da “mágica” Austrália. O duo Database, o The Drone Lovers e a galera da festa Selvagem estão na escalação da noite.

O Cut Copy, que tocou em São Paulo em 2011, traz ao país a tour de seu bom quarto álbum, “Free Your Mind”, lançado no final do ano passado. Atualmente em turnê mundial, a banda toca na China no próximo dia 1º de maio. A data brasileira ainda não consta do anúncio de shows da página oficial da banda na internet.

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Tags : Cut Copy


Arcade Fire bagunça a geografia e canta “Dust in the Wind”, do Kansas
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Lúcio Ribeiro

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* Dentro da galhofa cool do Arcade Fire de sempre homenagear de alguma forma o local onde está fazendo show, a parada chegou em Kansas City, onde a banda canadense tocou, sexta passada, dentro da Reflektor Tour.

Na hora de voltar do bis, o irmão de Will Butler, o Win, entrou com os bonecos para cantar a famosa “Dust in the Wind”, sucesso dos anos 70 do grupo progressivo americano Kansas, que deu o nome de seu Estado à banda.

Tudo bem legal, até Will Butler interromper o irmão com o Arcade Fire “real”, para o show voltar ao normal, como sempre faz. “Galera, a homenagem estava realmente bonita, mas essa é uma canção de Kansas em nós estamos no fucking Missouri”. Kansas City fica no Estado do Missouri e não tem nada a ver com Kansas, o Estado.

Mas, que ficou legal a cover, isso ficou…

Ontem à noite, o Arcade Fire se apresentou em St. Louis, também no Missouri, e acertou na geografia musical desta vez. O grupo mandou “Roll Over Beethoven”, do guitarrista Chuck Berry, um dos músicos mais famosos da história. Ficou cool também.

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Kasabian prepara o álbum “48:13” e solta as novas músicas “3:00” e “4:18”
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Lúcio Ribeiro

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Se o Oasis não volta mesmo e não toca no Glastonbury, o Kasabian – um dos headliners do mega festival britânico – está no gás. A banda liderada pelo vocalista Tom Meighan e o guitarrista Serge Pizzorno vai lançar em breve seu quinto álbum de estúdio, “48:13”.

O grupo de Leicester, uma espécie de Primal Scream dos anos 2000, solta esse novo disco dia 9 de junho, com o primeiro single “Eez-eh” saindo uma semana antes. “Eez-eh” teve sua estreia agora há pouco na rádio italiana Dee-Jay e será tocada em outras rádios na tarde de hoje. Os italianos são zoados. Entraram no clima rave-bombator da música e ficaram cantando em cima, meio loucos.

Apostando na mistura rock acelerado + psicodelia + eletrônica, o grupo primeiramente divulgou a lista de músicas apenas pelas suas durações, seguindo o exemplo do nome do disco, que nada mais é que o tempo total do registro. Depois, liberaram os nomes das músicas e uma prévia do que está por vir com a faixa “Explodes”, que dura 4 minutos e 18 segundos.

Pizzorno, que escreveu e produziu o disco, disse que “48:13” é um álbum mais confidente e direto.

* “48:13”, tracklist
‘(Shiva)’
‘Bumblebeee’
‘Stevie’
‘(Mortis)’
‘Doomsday’
‘Treat’
‘Glass’
‘Explodes’
‘(Levitation)’
‘Clouds’
‘Eez-eh’
‘Bow’
‘SPS’

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