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Arquivo : Lollapalooza

Lorde chocada com público de 40 mil pessoas em seu show no Lolla
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Lúcio Ribeiro

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Foto: Rodrigo Capote/UOL

A menina Lorde não vai esquecer o Brasil tão cedo, parece. O show da cantora neozelandesa foi um dos mais comentados e de maior público no Lollapalooza deste ano.

A própria Lorde contou que foi informada pelo seu staff que cerca de 40 mil pessoas acompanharam sua estreia em terras brasileiras. Ela se disse chocada com a recepção e agradeceu bastante aos fãs que acompanharam seu show de mais ou menos uma hora, baseado em seu disco de estreia “Pure Heroine” mais as covers de Son Lux (“Easy”) e Kanye West (“Hold My Liquor”).

O público oficial do primeiro dia do Lollapalooza, o sábado, variou de 80 mil a 70 mil, o último a ser divulgado pela produção de imprensa. Mas tinha cara de 90 mil. Se é verdade que tinha mesmo 40 mil pessoas para a Lorde, naquele momento do show dela, sobrou umas 30 mil para serem distribuídos entre o Phoenix, que tocava no mesmo momento, e por todo o espaço do festival além desses dois shows. Mas que estava impressionante a massa para ver a Lorde, isso estava. A menina tocou para um “Pacaembu lotado” lá em Interlagos, no palco TRÊS do Lollapalooza.

Em seu twitter, Lorde postou uma foto panorâmica do público durante seu show. É um tanto impressionante para quem até pouco tempo era “ninguém” na cena.

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Lollapalooza Brasil 2014: Os 10 melhores shows
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Lúcio Ribeiro

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* Ok, gosto é gosto, tal e coisa. E cada um tem sua experiência pessoal, blablablá. Mas a Popload, numa atitude ousada e total sintonizada em tempos do “EU, EU, EU” do Twitter ou dos posts pessoais longos “incríveis” do Facebook, elaborou o “Ranking dos Melhores Shows do Lollapalooza e É Isso Aí”, baseado no gosto e na experiência pessoal de nossa equipe, mais a opinião de amigos bons e sinceros. E ainda uma pesquisa rápida encomendada por nós junto ao IPEA. Tudo isso, depois da pauleira do fim de semana, e daquela descansada na segunda-feira, pensando, refletindo, deu foi o seguinte:

((** Se você quiser mandar o seu ranking, posta aí nos comentários. A gente computa tudo e depois faz o “Ranking Definitivo dos Melhores Shows do Lollapalooza Brasil 2014”. E publica ainda por cima.))

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Os 10 melhores shows do Lollapalooza, para a Popload:

10º. JOHNNY MARR – Seja como for o show dele, irregular ou não, se aventurando a cantar ou não, é o Johnny Marr. Que ainda por cima levou o amigo Andy Rourke a Interlagos, para ajudá-lo a tocar Smiths. E de repente o Brasil veio 1/2 Smiths em ação. Isso NÃO É POUCO. Fora que, parece, o Morrissey vem ao país em outubro. Daí 2014 vai ser conhecido como o ano que o Brasil (quase) viu os Smiths inteiro, de alguma forma.

9º. VAMPIRE WEEKEND – Quem diria, o pior choque de horários do festival acabou sendo Savages x Vampire Weekend, de todos os anunciados e temidos. O grupo de Nova York pode não ser a melhor coisa ao vivo que você vai ver, apesar de terem muitas músicas boas nos três discos que lançaram. Mas fizeram mágica ao tocar ali naquela outra cidade (o palco Onyx), no final de tarde. O Tullio não nos deixa mentir.

8º. PIXIES – Você sabe. Não somos adeptos ao “vale pela nostalgia”, mas, nesse caso, valeu sim. Banda velha que toca música nova sem deitar sob os hits clássicos tem nosso respeito. E Joey Santiago continua Deus.

7º. JAKE BUGG – Nem o “jeitinho brasileiro” quebrou a marra desse míni Noel-e-Liam-tudo-junto-numa-só-pessoa. Nenhum “oi” para as menininhas se matando de gritar na frente do pequeno galã do rock inglês que tem o melhor cabelo do festival e não é de propósito. Não o confunda com Justin Bieber. Esse, em vez de uma coleção de bonés, leva para o palco uma coleção de guitarras. E toca, tirando suas músicas boas, Neil Young. Ele faz show para os indies-sujinhos que ficam atrás do pelotão histérico. Just.

6º. NINE INCH NAILS – O perfeccionista Trent Reznor esquecendo letra, apresentação mais básica que pirotécnica visualmente (quer dizer…), show de greatest hits, “clash” de fãs do “velho NIN” e do “novo NIN” na plateia. Nine Inch Nails humanizado. Thumbs up.

5º. DISCLOSURE – O melhor disco do ano passado ao vivo, mostrado sound+vision por irmãos eletrônicos que tocam as músicas todas, literalmente. Se alguns dos cantores convidados do álbum viessem ao Brasil com o duo, para dar cara às vozes, seria mais o show do festival do que se o Flume tivesse trazido o Chet Faker. Dá para entender o que eu quero dizer?

4º. FLUME – Você está ali, na tenda eletrônica, e vem um DJ boa pinta que só vai tocar músicas dele mesmo e não dos outros, com a exceção de duas ou três que ele mexe tanto que viram dele mesmo, sem remixar uma à outra. Apresentação de eletrônica com pausa entre canções. Atualíssimo, indo de dubstep ao hip hop e ao pop descarado sem quebrar o embalo. Se o Chet Faker tivesse vindo junto, seria o show do festival. Mas está bom o quarto lugar para ele.

3º. LORDE – Segurando sozinha um show minimalista para um mar de gente a perder de vista, mulheradinha gritando mais que ela. Sem banda completa nem cantoras de apoio. Dancinhas freak, olhar de louca, caras e bocas e muita atitude para uma menina de 17 anos. Sem falar que grande parte das músicas dela são boas. A menina não é bafo.

2º. SAVAGES – a música delas não é exatamente fácil. A banda entra toda de preto para tocar ao sol cáustico das 4 da tarde. A guitarrista incrível vive num mundo particular, a baterista é uma garota-animal, a baixista tem muito estilo e a Jenny Beth deve ser um dos melhores seres humanos que seguram um microfone hoje na face da Terra. Não dá para tirar os olhos dela: parece uma Ian Curtis sem a epilepsia no palco e com salto COR-DE-ROSA no pé, a única peça colorida naquele show. Pós-punk visceral fazendo sentido hoje, pensa! Alta-cultura do indie rock.

1º. ARCADE FIRE – a gente merecia vê-los de novo. Em nove anos, a “banda mais indie do TIM festival” virou a “a maior banda ~indie~ do planeta”. Show perfeito, do começo ao fim. Até as músicas mais tristes ganharam um ar tropical-caribenho e a festa teve fogos de artifício, papel picado, dancinhas, o homem-refletor. Merece o primeiro lugar só pelas músicas de Funeral e pelo casal Win-Régine, melhor casal-performance do rock.

** Estou esperando você retrucar nossa lista. 3, 2, 1…
*** Menção honrosa: Cage the Elephant. Ninguém de nós conseguiu ver. Só na TV. Daí, né… Se o show deles foi tão bom quanto a “Party” no Cine Joia, sexta, mereceria entrar na lista, talvez. Ah, e o Soundgarden também.

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Lollapalooza Brasil: o que rolou e o que não rolou
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Lúcio Ribeiro

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Foto: I Hate Flash

* Para muito além da música, já que o line-up estava muito bem escolhido e a maioria dos shows não desapontaram (Né, Julian?), a Popload gostaria de contribuir ao evento, humildemente, com sua listinha de “O Que Rolou!” e “O Que Não Rolou”. Claro, cada um vive sua própria experiência de festival e não pode falar por 60/70 mil pessoas/dia. Mas ainda assim, olha o que a gente achou:

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ROLOU

* O esquema metrô x trem, mesmo que no sábado a multidão tenha sofrido com a volta. No domingo foi tudo tranquilo, tanto para ir como para voltar. Ah se o transporte público funcionasse melhor em São Paulo, no geral. Que bom seria…

* A distância entre os palcos: tirando o Onix, que merecia uma tirolesa só para ele, um bondinho, ou uma rota de táxi, os outros palcos eram até próximos um do outro. A distância e a geografia do festival fizeram bem ao som. Não vazava nada e eram todos bem isolados.

* Comida barata, sem muitas filas. Menos hot-pocket e mais variedade. O nome Chef’s Stage também está aprovado 😉

* Domingo foi espetacular: claro que o tempo sem UMA nuvem ajuda em tudo, mas da entrada à saída, passando pela locomoção lá dentro e pelo line-up, nada a reclamar. Uma lua e uma estrela embaixo brilharam forte sob o show do Arcade Fire. Popload é poesia…

* O bar que ficava na entrada do palco Interlagos e que piorou o quase-tumulto entre Lorde e Nação Zumbi, foi rapidamente fechado e no show do Disclosure não estava mais lá. Não ficou 100%, mas deu vazão e a produção agiu rapidamente. Clap.

* Finalmente um encarte distribuído numa entrada de show que não foi jogado no lixo (até porque lixo não tinha mesmo)! O livrinho de informações do Lolla tinha tudo o que a gente precisava: line-up por horário e palcos bem destacados, o mapa geral, a explicação de todas as áreas de lazer e sobre como chegar e sair dali numa boa.

* Aliás, você sabe que um dia de festival foi bom quando você só andou entre um palco e outro e nem teve tempo de ver o resto. Mesmo assim, a roda gigante e a pista de patinação estavam cheias! 😉

* Todas as calorias queimadas nesses dois dias. Agradecemos ao Autódromo esta graça alcançada.

NÃO ROLOU

* Os “seis minutos” entre a estação e o Autódromo, como dizia o site oficial do evento. Nem se a gente pegasse uma moto saindo da estação, acho. Sem problemas, todo mundo é “jovem” (cóf) e consegue caminhar algumas boas quadras (aliás, como em qualquer festival do mundo!), com uma subidona tipo Everest na ida (que ficava sussa na volta), mas teria sido legal ter uma noção real da distância a ser percorrida.

* A distância entre os palcos: quem conseguia chegar ao palco Onix, jamais voltava. Quem se decidia pelo palco Interlagos, não pensava duas vezes em desistir de ver alguma coisa no Onix. Ou era-se muito fã da banda que tocava láááá ou iria perder pelo menos outros dois shows Y para ver um show X inteiro.

* O excesso de público no sábado deixou grande parte da diversão de fora. Era difícil se locomover entre os palcos durante os intervalos. O Lolla travou algumas vezes. Conheço gente que perdeu o lindo domingo por causa da má experiência do sábado.

* O excesso de público no sábado, de novo, quase vira tragédia. Quem decidiu ver a Lorde lá da grade, levou mais de 50 min para conseguir chegar até a saída da pista. Mesmo quem estava lá atrás não conseguia se mexer. Quando os fãs da Nação Zumbi começaram a chegar, ficou ainda pior, mas todo mundo manteve a calma e rolou. Com MUITO sufoco. Porque eram públicos da Lorde e da Nação Zumbi. Não vimos seguranças nem saídas alternativas para esse “gargalo” na entrada do palco Interlagos. Para complicar, havia um bar que ficava bem ali, atrapalhando o movimento de vai e vem entre palcos. Esse que acima a gente disse que foi retirado.

* Não vimos muitos seguranças! E vocês? Parece que o festival usou muitos “à paisana”. Talvez isso até seja motivo de entrar no “rolou”, porque pelo que sabemos nem teve tantas ocorrências graves nos dois dias. Mas sabe como é… Somos de São Paulo…

* Alguns telões simplesmente paravam de funcionar durante as apresentações. Para quem estava loooonge e já não conseguia nem ouvir direito, fez falta.

* Lixeiras: alguém achou?

*** O que rolou de bom mesmo é a playlist especial Lollapalooza que a Popload fez na plataforma de streaming Napster. Faça já seu cadastro e utilize o serviço por 7 dias gratuitos! Na nossa playlist – spoiler – tem Arcade Fire.

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Lolla, dia 2 – as fotos da galera
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Lúcio Ribeiro

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Lollapalooza bonito, hein?

A galera que foi ao Autódromo de Interlagos ontem ver o Arcade Fire sendo lindo, Johnny Marr e Jake Bugg incríveis, e o Pixies, Soundgarden e New Order em clima de nostalgia, caprichou no look para aguentar a maratona e o forte calor.

A turma espertíssima do I Hate Flash flagrou o agito do público no segundo e último dia de Lollapalooza. Mais fotos bacanas desta e de outras coberturas podem ser conferidas no site deles.

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Lolla, dia 2 – o Arcade Fire e “o resto”
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Lúcio Ribeiro

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Com bem menos público, o domingo e último dia do Lolla foi perfeito. Trens mais vazios, sem pressão nos “gargalos” entre um palco e outro, menos filas e um line-up ótimo. Pensa: domingo em São Paulo com Johnny Marr (e 1/2 Smiths), Vampire Weekend, Savages, um Pixies no fim da tarde, talvez um Soundgarden ou um Jake Bugg e terminar a noite com New Order e Arcade Fire. Vai demorar para ter outro domingo como este. Entre os shows que a Popload conferiu de perto, dá para destacar que…

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* O virtuoso guitarrista e cada vez mais vocalista Johnny Marr não se incomodou com o p*** sol que tomava conta da região de Interlagos e não perdeu a pose e o visual “sou britânico do norte sim, e daí?”. Durante uma hora, esbanjou competência nas faixas de seu disco solo “The Messenger” e nos clássicos dos Smiths. Junto com o Arcade Fire, Marr ganha uma estrelinha no quesito “ai, que emoção” do Lolla 2014 pelo fato de dividir o palco com seu ex-companheiro de banda, o baixista Andy Rourke. Juntos, mandaram “How Soon Is Now?” e, como alguém espirituoso falou no Twitter, “fez Morrissey arrancar os bobs do cabelo em algum lugar da Inglaterra”. No entanto, o sentimento que fica é o de que Johnny era o cara certo, no lugar certo, escalado na hora errada.

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* A escolha mais difícil do dia foi entre Savages x Vampire Weekend. Pegar uma banda fresquinha, boa e que nunca tinha tocado no Brasil ou ver a outra que você adora, com disco novo lindo, mas que você já viu outras vezes? Sorte de quem tem fôlego e pernas compridas e conseguiu se deslocar pelos dois palcos (com uma cidade de distância entre eles) e pegar metade um e do outro. O clima favoreceu o Vampire Weekend. Sol bombando, perfeito para o batuque do Vampire Weekend. Mas, o verãozão fora de hora também deu um charme à apresentação pós-punk das meninas do Savages, todas vestidas de preto, como era de se esperar. Jenny Beth é o melhor exemplo de vocalista que vale o show. Ela transforma as músicas do (único) disco em um show à parte. Não dá para tirar os olhos dela e das performances a la Ian Curtis. Tudo isso do alto do seu salto 12 COR DE ROSA. A única peça colorida no palco. Prendeu a atenção e deixou o público que desencanou da corrida até o Vampire Weekend bem feliz.

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* Mesmo com algumas músicas novas, o show do Pixies não foi tão diferente daquele de 2010, no SWU. Mas aquele show teve Kim Deal, ausência sentida no show de ontem. We Miss You, Kim!! Paz Lenchatin, que entrou no lugar da oooutra Kim, faz o que pode, mas tem participação quase nula nos vocais e interação zero com o resto da banda. No entanto, é difícil um show do Pixies ser ruim. Foram 22 músicas e com um setlist deste tamanho, foi fácil pra Francis Black incluir os maiores hits e ganhar coro da plateia, mesmo que ele nem tenha dado um alô sequer ao público.

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* Já o Soundgarden estreou no Brasil para um Palco Ônix de plateia lotada. Abriram com a básica Searching With My Good Eye Closed, e logo começaram a desfilar uma mistura de hits e canções favoritas dos fãs que não chegaram a virar singles. Fizeram a ótima escolha de só tocar uma das músicas “novas” após meia hora de show, e teve uma resposta tão boa quanto o resto do setlist. Lentamente, um mosh pit foi se formando do lado direito do palco, e evoluiu até chamar a atenção da banda, quando o baixista Ben Shepherd gesticulou com as mãos para fazer um circle pit, e Chris Cornell elogiou as “pirâmides humanas” que se formaram.
A relação entre banda e plateia foi essencial para o show, que progrediu de forma orgânica e culminou em Beyond The Wheel, com Chris Cornell correndo para cantar no meio da plateia, e voltando com a manga da camiseta rasgada. Ao contrário do Nine Inch Nails, que fechou o mesmo palco no dia anterior, o Soundgarden se entregou aos fãs, e fez o show junto com eles, ao invés de para os mesmos.

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* Nove anos depois de vir ao Brasil pela primeira vez, no papel de coadjuvante dos Strokes no extinto Tim Festival e com apenas um único disco a mostrar daquela vez, a banda canadense Arcade Fire volta no redentor papel de atração principal do encerramento do festival Lollapalooza, com um público todo em elevado grau de entrega, envolvido pelos hits e pelas músicas novas de seu álbum recente, “Reflektor”, seu quarto disco. E por várias referências brasileiras.
O que se insinuou um “carnaval de gringo” no começo, com o telão mostrando cenas carnavalescas do filme “Orfeu Negro” (produção ítalo-brasileira de 1959) momentos antes de a banda subir ao palco, virou mesmo uma ópera indie, com rebuscada sonoridade que vai do pop barroco francês à disco music promovida por 12 músicos no palco durante pouco mais de uma hora e meia de apresentação.
O show foi espetacular da primeira à 17ª canção tocada, da nova “Reflektor” à emocionante “Wake Up”, do álbum de estreia, lá de 2004, com direito a citações cantadas de Tom Jobim e Caetano Veloso no setlist.
O vocalista, pianista e guitarrista Win Butler, regente dessa orquestra que um dia já foi underground mas agora tem um status muito maior, ofereceu a tocante “Suburbs” para São Paulo. Papel picado, um homem de espelho percorrendo a plateia, máscaras de papel machê. O carnaval da galera de Montreal fez muito sentido na terra do Carnaval.
A troca constante de instrumentos da enorme banda e a simbiose perfeita de Butler com sua mulher, Régine Chassagne, seja nos vocais fortes dele ou nas dancinhas dela, dão um equilíbrio empolgante ao show do Arcade Fire, o que faz os detratores chamarem de “Teatro Mágico do Canadá”, mas os simpatizantes o proclamarem uma das melhores bandas ao vivo do mundo hoje.
Pelo visto no Lollapalooza neste domingo em São Paulo, a segunda opção é bem mais apropriada ao “conceito Arcade Fire”.

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* Fotos
Sebastião Moreira / EFE
Adriano Vizoni / Folhapress
Avener Prado / Folhapress

* Equipe Popload no Lolla
* Cobertura: Lúcio Ribeiro, Ana Carolina Monteiro e Fernando Scoczynski
* Central: Alisson Guimarães
* Fotos: I Hate Flash

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Olê, olê, olê, olê… Pixiiiies, Pixiiiiies. O show completo na Argentina
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Lúcio Ribeiro

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Uma das atrações de peso do giro latino do Lollapalooza, que neste ano inclui a Argentina, a veterana banda alternativa Pixies meio que inicia um novo ciclo em sua história. Depois de longo tempo em hiato, idas e vindas com turnês aleatórias nos últimos anos, a banda de Boston renovou seu gás e desandou a lançar músicas novas nos últimos meses com os EPs 1, 2 e 3, que vão virar álbum cheio com o título “Indie Cindy”, a ser lançado no fim deste mês.

Esse Pixies tem como principal mudança a entrada da baixista argentina Paz Lenchantin no grupo. Ela ocupa o espaço de Kim Deal, que saiu do grupo ano passado, o que colaborou de forma direta e forçada para esta fase “Pixies 2.0”, digamos.

O show do grupo norte-americano no Lollapalooza Argentina foi um dos mais bem recebidos pelo público. Durante pouco mais de uma hora, a banda mandou faixas clássicas, músicas novas e ainda tocou Jesus and Mary Chain e David Lynch.

Os Pixies tocam no Autódromo de Interlagos no domingo, às 17h35, em horário concorrente ao show do AFI. Qual você vai escolher?

* Pixies no Lolla Argentina, setlist
1- Bone Machine
2- Wave of Mutilation
3- Head On – (The Jesus and Mary Chain cover)
4- Tame
5- Planet of Sound
6- Caribou
7- Isla De Encanta
8- U-Mass
9- Cactus
10- Magdalena 318
11- Something Against You
12- Crackity Jones
13- Hey
14- Ana
15- Gouge Away
16- Bagboy
17- Monkey Gone to Heaven
18- What Goes Boom
19- Vamos
20- In Heaven (Lady in the Radiator Song) – (David Lynch cover)
21- Andro Queen
22- Greens and Blues
23- Where Is My Mind?

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Muse cancela show solo em SP e bota apresentação no Lolla BR em risco
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Lúcio Ribeiro

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* A banda britânica Muse cancelou o show que faria no Grand Metrópole hoje, em São Paulo, dentro das Lolla Parties, por motivos de doença de um de seus integrantes, sem especificar o que aconteceu e com quem. O trio, que já está em São Paulo, afirmou ainda que ESPERA que o “descanso extra” com o cancelamento da apresentação solo seja o suficiente para salvar o concerto dentro do festival Lollapalooza, no sábado.

O anúncio apareceu nesta madrugada, no site oficial da banda, o Muse.mu.

O Muse tocou no Brasil no ano passado (Rock in Rio) e no Lollapalooza latino só tocaria no Brasil. A produção do Lollapalooza deve se manifestar nesta manhã. Aguardemos novidades.

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Lolla no sofá: os horários da transmissão ao vivo pela TV e internet
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Lúcio Ribeiro

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O Autódromo de Interlagos receberá milhares de pessoas no próximo fim de semana para a terceira edição do Lollapalooza Brasil, quando a cidade de São Paulo será palco de shows do Arcade Fire, Lorde, Muse, Disclosure, Nine Inch Nails, Johnny Marr e uns outros mais de quarenta bons nomes da velha e nova música.

Para quem pretende ficar em casa durante o festival, o canal pago Multishow fará uma cobertura turbinada na TV e em seus canais oficiais na internet. Além da programação no próprio Multishow, para atender e cobrir os shows simultâneos serão feitas transmissões ao vivo também no canal BIS, um dos braços televisivos da emissora.

Os palcos “alternativos” ganham destaque no site do Multishow e também do BIS.

Abaixo a programação detalhada com os horários e canais que exibirão os shows.

SÁBADO – 05 DE ABRIL
14:00 – Capital Cities (MSW / WEB) e Lucas Santtana (BIS / WEB)
14:15 – Digitaria (WEB)
15:05 – Cage The Elephant (MSW / WEB)
15:30 – Café Tacvba (BIS / WEB) e Perry/Etty vs. Joaquim Garraud (WEB)
16:10 – Julian Casablancas (MSW / WEB)
16:45 – Flume (WEB)
17:00 – Portugal. The Man (BIS / WEB)
17:30 – Imagine Dragons (MSW / WEB)
18:00 – Flux Pavilion (BIS / WEB)
18:30 – Lorde (MSW / WEB)
18:35 – Phoenix (BIS / WEB)
19:45 – Wolfgang Gartner (WEB)
19:55 – Nine Inch Nails (MSW / WEB)
20:00 – Nação Zumbi (BIS / WEB)
21:30 – Muse (MSW / WEB), Disclosure (BIS / WEB) e Kid Cudi (WEB)

DOMINGO – 06 DE ABRIL
14:00 – Início da transmissão e melhores momentos de sábado (MSW / BIS / WEB)
14:20 – Johnny Marr (MSW / WEB)
14:45 – Vespas Mandarinas (WEB)
15:00 – Cone Crew Diretoria (BIS / WEB)
15:25 – Ellie Goulding (MSW / WEB)
16:00 – Savages (BIS / WEB)
16:15 – Baauer (WEB)
16:30 – Vampire Weekend (MSW / WEB)
17:30 – Pixies (MSW / WEB), AFI (BIS / WEB) e Krewella (WEB)
18:55 – Soundgarden (MSW / WEB)
19:00 – Jake Bugg (BIS /WEB) e The Bloody Bedroots (WEB)
20:30 – Arcade Fire (MSW / WEB) e New Order (BIS / WEB)
20:45 – Axwell (WEB)

MULTISHOW
NET: canais 42 e 542 // SKY: canais 42 e 242
Claro TV: canais 42 e 542 // Viacabo: canais 42 e 442
GVT: canal 42 // Vivo TV: canais 42 e 342
Oi TV: canais 42 e 542 // CTBC: canal 342

BIS
NET: canais 120 e 620 // SKY: canais 88 e 288
Claro TV: canais 44 e 544 // Viacabo: canais 81 e 481
GVT: canal 35 // Vivo TV: canais 43 e 343
Oi TV: canais 98 e 598 // CTBC: canal 334

WEB
Palcos Principais 1 e 2 e cobertura em tempo real
Palco Interlagos e melhores momentos do festival
Palco do Perry

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Mais Arcade Fire no Lolla Argentina: o show completo, no caso
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Lúcio Ribeiro

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Já está disponível o show do Arcade Fire realizado no Lollapalooza Argentina, ontem, em Buenos Aires. A banda tocou por mais de uma hora e meia e mesclou canções do mais recente disco “Reflektor” com hits antigos. O setlist dá uma boa noção do que veremos em Interlagos no domingo, no “nosso” Lolla. Antes, a banda canadense se apresenta na sexta-feira, dia 4, no Citibank Hall do Rio de Janeiro.

O Lolla Argentina atraiu mais de 55 mil pessoas na noite de ontem, segundo a imprensa local.

* Setlist
Intro “Rebellion (Lies)” com Julian Casablancas & The Reflektors
01 Normal Person
02 Rebellion (Lies)
03 Reflektor
04 Flashbulb Eyes
05 Neighborhood #3 (Power Out)
06 The Suburbs
07 The Suburbs (Continued)
08 Ready to Start
09 Neighborhood #1 (Tunnels)
10 No Cars Go
11 We Exist
12 Afterlife*
13 It’s Never Over (Oh Orpheus)**
14 Sprawl II (Mountains Beyond Mountains)
15 Keep the Car Running
16 Here Comes the Night Time
17 Wake Up

* Foto: Teleshow

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Para a sua sincera avaliação: Julian Casablancas todo no Lolla Chile
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Lúcio Ribeiro

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* Então, é a polêmica da vez. O show novo do Julian Casablancas, a banda nova, as músicas novas que ele toca são mesmo muito ruins ou também não é assim? Nosso menino dos Strokes está ajustando o microfone propositadamente para a voz ficar zoada ou é assim mesmo?
Nem a mágica “Take It or Leave It” dos Strokes salvou o show? Cadê a do Daft Punk no setlist, Julian?

Enfim, quero saber sua opinião. Veja o show inteiro de Julian Casablancas + The Voidz no Lollapalooza Chile, no fim de semana, e me diz.

Este é o vídeo. A lista das músicas e o tempo delas abaixo.

00:50 Ego
06:01 2231
08:16 Ize of the world
13:20 Biz dog
16:10 Glass
23:06 Arabic jam!
29:13 11th dimension
34:00 River of breaklights
36:25 Take it or leave it
40:00 Dr.acula

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