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Arquivo : janeiro 2012

Lana Del Rey, a gostosinha do Nordeste. Sangrando na capa da revista. E vazando mais uma lindaça do disco
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Lúcio Ribeiro

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* Vige. Não vai dar para evitar. Aguente que 2012 só vão falar por aí dessa tal de Lana Del Rey. Por aí.

* A garota mais falada do planeta depois da lésbica do BBB 12, Lana vai lançar seu primeiro disco agora em janeiro, se prepare: “Born to Die”, o single, sai dia 23. “Born to Die”, o álbum, chega dia 30 (na Europa. Dia 31 nos EUA).

* Para você ver onde Lana está chegando, o jornal popular “aQui”, edição de Pernambuco, R$ 0,25, botou ela na capa. Sem nome, só a foto dela de shortinho, mostrando o umbigo. Com uma legenda-manchetinha ao lado: “Não conheço o som, mas já vou comprar o teu CD, gostosinha…”. Coisa de gênio
(Valeu, Salem)

* Um caso agora “mais sério”, Lana é capa da revista britânica “Q”, edição de fevereiro indo já às bancas. Ela aparece lindaça, com uma coroa e o rosto sangrando. E a manchetaça: “LANA DEL REY – So What’s So Bloody Good”, que promete explicar por que todo mundo está fissurado nela. E, claro, fazendo a sacada visual do “bloody” do título com o sangue da foto.

* VAZOU OUTRA – A música que encerrará o primeiro disco de Lana Del Rey, “National Anthem”, vazou geral hoje na internet. Outra canção linda de morrer, quase um rap e com letra incrível, para variar, a música se junta a “Born to Die”, “Blue Jeans”, “Video Games” e pode ser ouvida em sua suposta versão final aqui embaixo.

Pensa nesta letra, em trecho:

“It’s a love story for the new age,
For the six page
Want a quick sick rampage?
Winin’ and dinin’,
Drinkin’ and drivin’,
Excessive buyin’,
Overdose and dyin’
I’m in drugs and in love
In my dreams and a rage,
Blurrin’ the lines between real and the fake
God can only, I need somebody to hold me
We will do very well,
I can tell, I can tell”

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A primeira briga de 2012: Black Keys x Nickelback
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Lúcio Ribeiro

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* Primeiro que é (quase) espantoso imaginar uma revista como a “Rolling Stone” botando na capa, para toda a América, a dupla Black Keys, de um certo blues-rock de Ohio. Ok, o grupo já encheu praticamente dois Madison Square Garden para seus shows em março, apareceu recentemente em todos os talk-shows da TV americana. Mas pensa essa situação há uns seis meses…
Mas vá lá. O Black Keys está à frente da “RS”, em capa branca, com os caras de jaqueta de couro preta e tal. Como um amigo falou, é honroso uma banda “estourar” em seu sétimo disco.

* Mas aí, na entrevista, o baterista Patrick Carney soltou o verbo contra o Nickelback e contra quem gosta do Nickelback, dizendo mais ou menos assim: “O rock & roll está morrendo porque as pessoas não se importaram com o fato de o Nickelback ser a maior banda do mundo. Então a partir daí ninguém mais se importa que a maior banda do mundo vai ser sempre uma merda _ o que proibiu qualquer banda decente em pensar ser a maior banda do mundo. Foda-se. Rock & roll é o tipo de música que mais me deixa apaixonado e eu não gosto de ver o gênero arruinado e metido na nossa goela abaixo por bandas lixo pós-grunge horríveis. Quando as pessoas começam a nos comparar com esse tipo de merda, honestamente eu digo ‘Fuck you’.”

Ok?

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Ratatatá. ASAP Rocky sacode o rap
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Lúcio Ribeiro

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* O rap é o novo Rocky.

* Disse um grande pensador brasileiro hoje na “Folha de S.Paulo” (caderno Ilustrada) que “depois de uma estiagem criativa de anos, a música jovem americana apontou em 2011 alguns caminhos novos: o dubstep, junção do cadáver do emo com eletrônica decandente; um indie pop menos indie e mais pop, menos Brooklyn e mais Califórnia, que tem no Foster the People e Grouplove seus mais belos exemplos; e, por fim, o caminho de um hip-hop menos luxuoso mas não menos autoconfiante, mais nervoso, mais direto.”
É neste último grupo está o incrível ASAP Rocky, nome que deve causar um certo agito em 2012.

* De toda a galera que a gente vem falando, o ASAP Rocky parece ser o mais completo. O rapper, nascido e criado no Harlem, em Nova York, leva o hip hop a sério, sem gracinha, sem molecagem. Sua curta vida (tem 24 anos) já lhe deu a casca para isso: seu pai está em presído por causa de tráfico de drogas e ele chegou a ver o irmão ser assassinado em treta de gangue, que o levou a morar em Nova Jersey, outra vizinhança pedreira.
Nada a ver, mas tudo a ver, seu jeito de cantar me lembra o Mano Brown, juro. Não na voz, mas numa sinceridade que a voz carrega.

* Agora no final de 2011, ASAP Rocky soltou a poderosa mixtape “Live LoveA$AP” e ganhou destaque até em blog indie americano. A mixtape trazia a poderosa música “Peso”, que já estava causando há semanas no meio hip hop e, desculpa a insistência na comparação, parece ser da mesma família da contundente “Capítulo 4, Versículo 3”, dos Racionais.

* Logo no dia 1º do ano novo o ASAP Rocky lançou na internet a música “Pretty Flacko”, outra bem boa, que não está na mixtape, mas deve entrar no primeiro disco do cara, a sair já em fevereiro, rapidinho. Pela Sony, que gastou uns milhões no ASAP Rocky só por causa da mixtape dele.

“Pretty Flacko” é produzida pelo Spaceghostpurrp, que em todo lugar que eu leio sobre é um dos caras que, lá no mais baixo underground do hip hop americano atual, está costurando a salvação do gênero. Ainda não entendi muito o porquê disso tudo, mas estou começando a desconfiar.

Pretty Flacko by illRoots

PS: o nome real do ASAP Rocky é Rakim Mayers, por causa do Rakim, que era do duo Eric B & Rakim. Só isso.

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E o Nirvana dubstep?
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Lúcio Ribeiro

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* Seguindo com a farofaria 2012. Aí pegaram o Nirvana e fizeram uma versão de “Breed”, remashed, como disseram. Traduzindo: Nirvana Dubstep.
A obra nem é nova, mas está bombando nas festas dubstep dos EUA, na febre atual da molecada. Quem fez o remix foi o Subsource, um conhecido grupo britânico que já prepara, óbvio, uma turnê gigante pelos EUA, no calor do dubstep inglês americanizado. Claro, vão aproveitar para lançar um filme por lá: “Subsource: A Dubumentary”. É sério.

E, o PIOR DE TUDO, esse Nirvana Dubstep ficou bom…

Ou não!

Nirvana – Breed (Subsource RESMASHED Mix) by SUBSOURCE

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Um 2012 farofa para todo mundo. Um oferecimento: Foxy Shazam, Darkness e… Sebastian Bach
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Lúcio Ribeiro

* Feliz Ano Novo, people. A Popload 2012 está começando. Bem-vindo à igreja do rock and roll, indie, pop e outras coisas mais…

* Dentre as possibilidades a escolher para o importante “primeiro post do ano novo”, resolvi ir numa levada mais farofa. Mas, veja bem, eu curto uma farofa (às vezes).

– Foxy Shazam e a Igreja do Rock and Roll: A teatral banda de Ohio deu luz no Natal à música que abre seu disco novo, “The Church of Rock and Roll”, o quarto da carreira, que sai agora em 24 de janeiro. A música é “Welcome to the Church of Rock and Roll”, mais clichê de metal cabeludo impossível. O Foxy Shazam é impressionante: já excursionou com os Strokes (pensa!), já lançou single no Super Bowl, já foi considerado por muitos o melhor show de um Lollapalooza desses passados, adora ser comparado ao MEAT LOAF e, o mais importante, o Foxy Shazam deve excursionar com o Darkness em 2012. Aí sim a coisa vai ficar f…

– Darkness e uma coisa chamada Amor: Bom, Darkness é GLAM! A banda do graaaaaande Justin Hawkins, depois do fim, sete anos após seu último registro de estúdio, anunciou a volta no finalzinho de 2011 e diz que vai rasgar 2012 com o “disco do ano”. O festival da Ilha de Wight, que acontece só em junho no verão britânico, fez questão de já anunciar que sua edição 2012 vai ter Tom Petty, Bruce Springsteen e… Darkness.
No final de 2011, o Darkness fez uma turnê correria pelo Reino Unido e Irlanda com 17 shows em pouco mais de 20 dias. Mas Justin Hawkins disse que o ano do Darkness vai ser 2012, depois que o disco novo sair. Alguém duvida?
(Detalhe: tem uma chance boa de o Darkness tocar em um certo festival no Brasil em 2012, no segundo semestre. A oferta já feita para eles, a Popload teve conhecimento, foi, digamos, considerável)

– Sebastian Bach no Carioca Club: Vou repetir: Sebastian Bach no Carioca Club, em São Paulo. Superpopular no Brasil, o ex-vocalista do Skid Row traz seus cabelos para uma turnê na América Latina em 2012. No Brasil, Bach, que tocou no Réveillon em Las Vegas com o Guns N’ Roses, toca dia 14 de abril em SP e dia 15 no Bar Opinião, em Porto Alegre. Para você ver como o troço é sério, os ingressos para São Paulo devem ter acabado, “as we speak”. Restavam pouquíssimos nas bilheterias do Carioca Club ou em algumas lojas da Galeria do Rock, no Centrão, como a Lady Snake ou a Rockland. O site brasileiro do Sebastian Bach (ok?) informava, no momento em que este post ia ao ar, que faltam 102 dias, 6 horas, 50 minutos e 36 segundos para Bach tocar em SP.

* Em 2012, Beavis & Butthead vão ter trabalho. E os cabelos do Skrillex e do Neymar prometem ganhar um modelito-rival de peso.