Um “salve” para o Kurt Cobain. Popload na casa onde viveu (e morreu) o líder do Nirvana
Lúcio Ribeiro
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* Popload em Seattle.
* Estava ali, ontem, passando pelo lago Washington quando lembrei de um caminho que fiz há alguns anos, tipo 2009, quando vim a Seattle e fiz a Nirvanapalooza, a ''tour'' pelos lugares mais marcantes da história do Nirvana na cidade. Publiquei essa tour aqui no blog, mas nos tempos do iG, e fiz uma capa do ''Folhateen'', quando ele era um caderno da Folha.
Uma das paradas da Nirvanapalooza era perto dali, o endereço 171 Lake Washington Boulevard E, a casa onde Kurt Cobain morava quando se matou, na estufa de sua residência. O suicídio aconteceu em abril de 1994, apenas três meses depois de o líder do Nirvana se mudar com Courtney Love e a filha para o casarão de três andares na região de Madrona e virar vizinho do dono da Starbucks e de Peter Buck, guitarrista do REM, pelo que apurei à época. Não sei se esses estão ainda por aqui.
Não resisti e, de novo, fui passar no endereço. A casa está toda cercada por árvores, parece dentro de uma floresta. Veja pelas fotos. A ''greenhouse'' onde o eletricista achou o corpo de Cobain foi derrubada, não tem mais.
Do lado da casa fica o Viretta Park, um parque que sobe uma colina, e vai desde a Lake Washington Boulevard até a rua de cima. O parque é em parte o CEMITÉRIO onde está Cobain, que foi cremado e teve parte de suas cinzas esparramadas ali pela Courtney Love.
Neste parque tem um banco perto da entrada da casa, banco solitário numa área gramada, em que, dizem, Cobain ia dar uns passeios com a filhinha, Frances Bean Cobain. O banco, de madeira, vira e mexe é assinado por gente que visita ao local e quer deixar um recado para o saudoso líder do Nirvana. Repara numa das fotos. O ''Maurício'' passou por ali.
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