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A balada do Arcade Fire no fim de semana

Lúcio Ribeiro

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* Agora para valer, com público e cobrando ingressos (alguns revendidos pela bagatela de 2 mil dólares, enquanto a entrada normal custava US$ 45), o poderoso grupo indie canadense Arcade Fire fez neste final de semana dois showzinhos íntimos no Brooklyn, a Terra do Indie, lugarejo-bairro do outro lado da ponte, em Nova York. As apresentações ''especiais'' serviram para a banda mostrar ao vivo o material novo que estará no abençoado ''Reflektor'', disco que sai nos EUA dia 29 e é mais cheio de mistérios e teasers do que tinha o do Daft Punk, do começo do ano.

Tudo bem, é um álbum novo do Arcade Fire. Produzido pelo James Murphy. Com David Bowie como convidado especial. Ok, então.

Esses shows de agora conteceram no endereço na Meserole Street, número 299, numa das extremidades de Williamsburg. Um armazem com palco pequeno. Desse concerto, em material gravado da galera, aparecem seis músicas novas: “Supersymmetry”, “It’s Never Over (Oh Orpheus)”, “Joan of Arc”, “Normal Person”, “Flashbulb Eyes” e “Afterlife”. Mais a conhecida ''Reflektor''.

De material antigo, tocaram ''Neighborhood #3 (Power Out)'' em ambos. Uuuu-uuuuuuuuuh.

E as apresentações de sexta e sábado tiveram uma hora de duração apenas. E faziam parte do CMJ festival, evento cool que varre as casas de shows de Nova York na linha SXSW.

Win Butler, o vocalista, guitarrista, membro principal, anda usando aquela faixa preta pintada na altura dos olhos, tipo andróide de ''Blade Runner''. Um monte de fã na plateia usava também.

Aí, no final das apresentações, com o público pedindo bis, aparece de volta no palco o grandão Win Butler e anuncia que não teria mais música. A banda não ia voltar. ''Queremos agora fazer uma dance party com vocês.''

E, de camiseta dos Ramones, assumiu as picapes e atacou de DJ na balada do Arcade Fire.

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