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Agora muso pop, Chet Faker arrancou suspiros filosóficos ontem, em Londres
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Lúcio Ribeiro

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* Já na categoria um pouco incômoda de “muso”, o produtor e DJ cool australiano Chet Faker arregimenta menininhas para a fila da frente de seus shows FORA da Austrália. Tipo o de ontem em Londres, no Koko abarrotado, em Camden Town, parte da turnê que o barbudo lenhador, eletrônico com vocal de soul, faz pelo Reino Unido, para divulgar o recém-lançado e belíssimo “Built on Glass”, o primeiro álbum de sua lavra, como diz um amigo meu.

Chet Faker, residente na absurda Melbourne e sério concorrente à “nova estrela da música pop”, é considerado um filósofo indie apesar dos poucos 24 anos de idade. Ele diz que usa as letras de suas músicas, narradas com uma absurda voz que ao mesmo tempo acalenta e perturba, para fazer análise, discutir a vida, essas coisas.

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“Brilhante” foi a palavra que eu mais vi na repercussão das redes para o show de ontem. Isso porque alguns olhos da Popload disseram em apresentações de Faker recentes, incluindo a de Londres nesta noite, que o show é paradão, contemplativo. Um cara atrás de duas mesas. Com uns picos absurdos de envolvimento da plateia com o músico e vice-versa. O famoso show com climão.

Do concerto de ontem, achamos “No Diggity”, que não está no disco. Talvez a música mais famosa de Chet Faker, que nem é dele, mas sim de um grupo de R&B americano dos 90, o Blackstreet. A cover apareceu, APENAS, num comercial de cerveja no Super Bowl do ano passado e praticamente lançou os ouvidos todos para Chet Faker. Ontem, ela veio assim:

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