Deixa a Nana Rizinni dançar. Com o Steve Albini
Lúcio Ribeiro
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* O time impressiona. A cantora, compositora e multiinstrumentista paulistana Nana Rizinni juntou no final do ano em Chicago, nos EUA, uma galera-miscelânea da música independente brasileira para gravar seu segundo disco. Foram com ela o músico Adriano Cintra (Madrid, ex-CSS, com disco solo no forno), que é co-produtor do álbum, mais a cantora Tiê, o multibandas Dudu Tsuda (Jumbo Elektro, Cérebro Eletrônico e várias outras), o baterista Pedro Rangel e o guitarrista André Whoong, ambos rodados na cena underground de SP.
Como se não bastasse, Nana (acima, em foto de Debby Gram) levou a trupe para o Electrical Audio, do produtor americano Steve Albini, um complexo de salas de gravação de sua propriedade, em Chicago. Albini é famoso entre outras coisas por ter botado suas valiosas mãos de engenheiro musical em álbuns de Nirvana, Pixies, Mogwai, PJ Harvey, entre dezenas de outros bons nomes.
Steve Albini orientando Nana Rizinni e banda sobre o processo de gravação, em seu estúdio, em Chicago
De lá, depois de um mês internada no Electrical Audio, Nana saiu com o disco “La Na Nana”, que tem previsão de lançamento ainda neste mês. Dois shows de lançamento do álbum estão marcados para os dias 2 e 3 de abril, no incrível Sesc Pinheiros.
Do “La Na Nana”, a gente consegue ouvir a faixa “Me Deixa Dançar”, com exclusividade. É a segunda do álbum. Soa como som Paulista dos anos 80, tipo Metrô.
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