Franz Ferdinand fazendo NYC pular. Kapranos explica o fogo dentro da banda
Lúcio Ribeiro
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* Estava lendo aqui sobre um show ontem da banda “brasileira” Franz Ferdinand em Nova York. O grupo de mister Alex Kapranos, que por um acaso é oriundo da Escócia, esteve em Manhattan de passagem para um show único no Hammerstein Ballroom, para promover o disco “Right Thoughts, Right Words, Right Action”, quarto disco deles, recém-lançado.
O FF já havia passado por NYC em julho, mais precisamente pelo Brooklyn, para uma apresentação surpresa-agito no minúsculo Glasslands. Agora era um showzão mesmo. O Hammerstein Ballroom estava sold-out, 3500 pessoas. Foi o primeiro concerto grande do Franz Ferdinand em Nova York desde 2009, de acordo com a “Spin”.
E, parece, a vibe do show estava insana, pelo que vi de relatos. Nível “Franz no Circo Voador em 2006”, manja?
Eu até curto bem o disco novo, embora não tenha tido críticas muito entusiasmadas. Fora que show do Franz Ferdinand é tipo uma alegria, sempre, não importa se é a primeira ou a centésima vez que você o vê.
Só não entendi porque ainda não encontrei um vídeo bom do show de ontem no Youtube. Se você encontrar por aí, manda para nós o link. Se bem que, com esse curtinho abaixo de Instagram, não precisa dizer mais nada se o show de ontem estava bom ou não.
* Alex Kapranos teria descrito assim a emoção que uma banda sente quando vai fazer um show desses, tipo o do Hammerstein Ballroom de ontem: “Imagine se alguém ataca você na rua. O que acontece com você de um modo químico, dentro de seu corpo? Seu cérebro libera adrenalina e endorfina ou o que for para te preparar para combater a situação. E você imediatamente se sente diferente por causa das circunstâncias em que você está envolvido. O que a gente sente em show é a mesma coisa. Assim que a gente sai detrás das cortinas em direção ao palco, apenas o barulho do público, a primeira visão do público, você sentindo aquele calor que vem dele, e as luzes _ isso tudo o ataca imediatamente. E seu corpo rapidamente muda completamente. Num microssegundo você se sente num nível completamente diferente do normal”.
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