Blog POPLOAD

Arquivo : ryan adams

Heavy Metal Indie: Ryan Adams fazendo o Iron Maiden
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

O seriado mais legal de todos os tempos ganha uma nova coletânea. No próximo dia 15 (!!!) chega ao mercado a trilha sonora da sexta temporada da série “Californication”. Além do Steve Jones fazendo Bowie e o Marilyn Manson fazendo Depeche Mode, o disco tem nomes ótimos como os suecos do Soundtrack Of Our Lives e o bamba Mark Lanegan.

Mas a faixa que mais chama atenção, a princípio, é “Wasted Years”, clássica do pesadíssimo Iron Maiden, que ganhou roupagem country-indie-hipster do doidinho Ryan Adams.

Ele já havia tocado o som em algumas apresentações antigas em rádios, mas agora soltou a versão de estúdio. Classe.

* O tracklist de “Californication” 6.
1. Steve Jones : Suffragette City (David Bowie cover)
2. Marilyn Manson : Personal Jesus (Depeche Mode cover)
3. The Blind Pets : Fever
4. Johnny Thunders : You Can t Put Your Arms Around A Memory
5. Lissie : Nothing Else Matters (Metallica cover)
6. Ryan Adams : Wasted Years (Iron Maiden cover)
7. Warren Zevon : For My Next Trick, I ll Need A Volunteer
8. Tim Minchin : So Long
9. Hi Ho Silver Oh : Time To Move On (Tom Petty cover)
10. Joe Walsh : Funk 50
11. The Litter : Action Woman
12. Mark Lanegan Band : Strange Religion
13. The Soundtrack of Our Lives : What s Your Story
14. Beth Hart : My California


Ajude o Bob Mould a ter um Natal feliz. Dave Grohl já fez sua parte
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* Popload em alto mar, no cruzeiro do Coachella.

Uma das grandes lendas do rock alternativo dos Estados Unidos, Mr. Bob Mould, que um dia esteve à frente das importantes bandas Hüsker Dü e Sugar, está se metendo a ser diretor de cinema. Para que o projeto vá em frente, ele precisa da sua ajuda.

Através de um sistema crowdfunding chamado Kickstarter, Mould precisa arrecadar até o próximo sábado, 22, cerca de 95 mil dólares para que “See a Little Light”, seu documentário, seja finalizado.

A obra, uma homenagem à carreira e ao legado de Mould, é baseada em um grande show realizado no final de 2011 no mítico Hollywood Bowl de Los Angeles, organizado por ele, e que tem uma listinha invejável de convidados que a gente gosta. Dividiram o palco com o ex-líder do Hüsker Dü nomes como Dave Grohl (ele), Britt Daniel (Spoon), Ryan Adams, o popload-gigger No Age, Jessica Dobson (The Shins), Margaret Cho, Grant Lee Phillips, além da dupla Craig Finn e Tad Kubler (Hold Steady).

Restando menos de 4 dias para encerrar a ação que vai bancar ou não o filme, Mould já conseguiu arrecadar quase 84.500 dólares. Faltam então pouco mais de 10 mil dólares para o projeto, que já tem quase 1400 colaboradores, ser aprovado. O lance mínimo para quem quiser colaborar é 1 dólar.

Para bombar essa reta final de fecha-não-fecha, Mould liberou o vídeo exclusivo da dobradinha que ele fez com Dave Grohl no palco. Juntos, eles mandaram a clássica “Ice Cold Ice”, faixa importante do aclamado álbum “Warehouse: Songs and Stories”, o último da carreira do Hüsker Dü.


A vez do indie-roça. O desajustado (e meio surdo) Ryan Adams está de volta
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>>

* Tá na fossa? O mundo não te entende? Brigou com seu amor e quer afogar as mágoas em algo? Comemore: Ryan Adams, um dos grandes poetas dos indies desajustados, está de volta.

O cantor e guitarrista americano, prestes a completar 37 anos, é uma das figuras mais complexas da música alternativa americana: depois de surgir como a salvação do country, na virada do século, caiu nas graças do rock alternativo, lançou dez discos oficiais em oito anos, gravou mais uns 15 que nunca tiveram lançamento oficial, comprou brigas com críticos que “queriam que ele fosse Jeff Tweedy” e namorou metade das capas femininas da “Rolling Stone” (Alanis Morrissette, Winona Ryder, Parker Posey e Meg White foram algumas das vítimas).

Dez anos atrás, Adams ganhou fama por “New York, New York”, cujo clipe foi rodado apenas quatro dias antes dos atentados ao World Trade Center. A música, uma declaração de amor à cidade que lhe fora palco de um pé na bunda, virou um hino para resgatar a estima da Big Apple ainda chocada pelo acontecido. Na mesma época, saiu “Pneumonia”, disco póstumo de sua ex-banda, o Whiskeytown, considerado um clássico que ninguém ouviu.

Em 2009, depois de ser ignorado com “Cardinology” (outro bom disco), o briguento Adams começou a se queixar de perda de audição e se disse “de saco cheio” com a indústria fonográfica. Parou a carreira, casou-se com a ex-estrela teen Mandy Moore, lançou dois livros de poesia – não sem antes deixar um disco de black metal, “Orion”, para assustar seus fãs da roça. Agora, dois anos depois, está de volta.

E que volta: Adams deu mais um susto nos fãs no mês passado, quando disponibilizou no Facebook covers das três primeiras músicas da estreia do Vampire Weekend, só voz e violão. Vindo de quem regravou “Is This It”, primeiro dos Strokes, INTEIRO (e que nunca foi lançado), não devia ser surpresa – mas foi. No próximo dia 11 sai “Ashes & Fire”, disco novo, em gravadora nova, e de volta ao alt-country que faz a alegria da peãozada indie. A primeira música, a bela balada “Lucky Now”, saiu em agosto.


< Anterior | Voltar à página inicial | Próximo>