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Arquivo : sepultura

Sabe o papo do Iggor e Max produzidos pelo James Murphy à la White Stripes?
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Lúcio Ribeiro

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* A gente publicou na Folha de S.Paulo no domingo (revista “Serafina”) e ontem aqui na Popload, “com exclusividade mundial”, que os irmãos Cavalera estão para gravar um EP com o gênio James Murphy. Seria uma nova fase do Cavalera Conspiracy, a banda dos fundadores do Sepultura, o “artigo musical” brasileiro mais conhecido no mundo, 20 milhões de discos vendidos no planeta.
Murphy quer, como condição de trabalho, que Max e Iggor gravem sozinhos, como dupla, tipo White Stripes: bateria e guitarra e nada mais. Está tudo aqui.

Apenas que o jornalaço inglês “Guardian” se interessou pela história e…

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Max Cavalera no Cine Joia: “Vamos destruir essa po**a”
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Lúcio Ribeiro

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* A casa de shows Cine Joia experimentou uma programação “de cinema” neste final de semana, com o perdão do trocadilho. Numa noite, a do sábado, a estrela paraense Gaby Amarantos fazendo uma versão tecnobrega de Kraftwerk. No outro dia, Max e Iggor Cavalera, ex-Sepultura, receberam o baterista Brann Dailor, do Mastodon, para uma cover de Black Flag.

O show do Cavalera Conspiracy foi acidental. Primeiro estava marcado para o Espaço das Américas, porque ia ter Slayer e o próprio Mastodon no pacote metal. Não rolou. Depois foi fixado no sábado no Via Mercês, ex-Broadway, apenas com o CC. Não rolou também. Tretas logísticas de várias ordens nos dois lugares prévios empurraram o show para o Cine Joia, em nova data, o domingo. Tudo para não deixar na mão os numerosos fãs de Max, Iggor, Cavalera Conspiracy, Sepultura, muitos com ingressos comprados e acompanhando a dança dos lugares.

Com uma operação de emergência, a apresentação dos Cavalera foi erguida na unha. E foi linda. O Cine Joia nunca teve tantas e tão grandes rodas de pogo (imagem acima), todas ao comando de Max Cavalera, que, “mal agradecido” com o lugar que acolheu, ainda gritava: “Vamos destruir essa porra”.
Tadinho do Cine Joia, hahaha

O show foi, surpresa, pesadíssimo, mas extremamente “organizado” dentro da trasheira que sai do quarteto brasileiro-americano. Músicas do Cavalera Conspiracy era misturadas às pauleiras do Sepultura e tudo soava uma sinfonia metal. Vinha de qual banda viesse, as canções, saídas da voz podre de Max, no espancamento da batidas de Iggor e no acompanhamento vocal selvagem da galera, eram de certo modo incrivelmente pop.
Por isso, eram todas incondicionamente cantadas aos urros pela plateia. E pelos filhos de Iggor e Max, que batiam cabelo forte tanto no palco, em participação especial, quanto na plateia. A família Cavalera, depois de um tempo confuso anos atrás, está mesmo bastante unida.

Confira o setlist do show do Cavalera Conspiracy e veja os vídeos de “Sanctuary” e “Inflikted”

Fotos instagram: pogo, de @niperboaventura, e setlist, de @kbralx.

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Metal, babe. Show do Cavalera Conspiracy acaba no Cine Joia, neste domingo
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Lúcio Ribeiro

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* Os históricos irmãos Cavalera, que juntos botaram o Brasil no mapa mundial coestrelando a velha formação do almighty Sepultura, foram confirmados para show amanhã em novo endereço, depois de uma semana conturbada. O Cavalera Conspiracy, banda que foi formada pelo vocalista Max em Phoenix, EUA, e que tem o irmão Iggor na bateria, a princípio ia se apresentar com Slayer e Mastodon num grande evento metal no Espaço das Américas. Com a não-vinda anunciada das atrações gringas, o show da semigringa Cavalera Conspiracy foi levado ao Via Marquês, onde aconteceria neste sábado. Um desentendimento logístico, por fim, levou o concerto metal dos irmãos Cavalera para o Cine Joia neste domingo, 18. No vídeo acima, Max e Iggor prometem um loooooongo show, para comemorar o fim da turnê.

Os ingressos antes vendidos para as duas casas de show anteriores seguem valendo no Joia. Novos ingressos podem ser adquiridos aqui. O show está previsto para as 22h. Não haverá banda de abertura.

Na sexta-feira, o Cavalera Conspiracy se apresentou no Rio de Janeiro. Quase demoliram o Circo Voador, segundo relatos. Primeiro fora do palco, quando a banda atrasou muito para entrar em cena e o furioso público já intrinsecamente furioso fez chover objetos no palco, elegendo os roadies como vítimas. Depois, Max entrou com a guitarra e dizendo “A hora chegou”, a demolição foi sonora. Muitas músicas do Sepultura foram tocadas na apresentação, como “Arise”/”Dead Embrionic Cells”” juntas, “Territory”, “Refuse/Resist” e “Roots Bloody Roots”, do bis.

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DJ Marky é maestro de hits da eletrônica em SP
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Lúcio Ribeiro

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* Na última sexta-feira o figuraça DJ Marky, rei do drum’n’bass e histórico DJ da cena eletrônica brasileira, que no exterior está para os clubes assim como o Sepultura está para o metal, bancou uma de maestro no Cine Joia, em São Paulo, em um evento especial chamado Technostalgia. Marky regeu duas bandas em mixagem orgânica e ao vivo de hits da música eletrônica de várias épocas, de Massive Attack a Chemical Brothers. De Daft Punk e Robin S a New Order e Roni Size. Foi classe. Um pouco mais ensaiado, sem o nervosismo de estreia e com a canja de palco adquirida com mais shows, o projeto não faria feio em uma turnê na Europa, por exemplo.

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Rock in Rio anuncia duas atrações do festival. De setembro do ano que vem
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Lúcio Ribeiro

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* A fase de shows internacionais no Brasil está tão intensa que o festival Rock in Rio DO ANO QUE VEM já anunciou duas atrações: Sepultura (é internacional, vai) e o grupo francês Tambores do Bronx (ou Tambours du) estão confirmados no festival.
O festival acontecerá em sete dias de setembro de 2013.

Ok, ok!!! Voltemos à nossa programação normal.

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Rock in Rio domingo: o sunday black sunday do metal dos infernos
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Lúcio Ribeiro

* Até que enfim o Rock in Rio teve seu dia de rock. E ainda por cima no Rio. O domingo do monumental (em vários sentidos) festival brasileiro foi o dia do “rockão pesado”, como diz a Globo. Dia em que “as bandas do rock pauleira incendiaram os palcos do festival e fizeram a Cidade do Rock tremer”, como falou o Multishow. No Rock in Rio 2011, the black is the new black.

* Vamos de fotos, todas do Fabricio Vianna, o enviado especial da Popload ao Rock in Rio. Vamos de vídeos. Vamos de texto, do enviado especial da Popload ao rockón pessado, Fernando Scoczynski Filho, que achou que a surpresa do dia do metal foi o… Slipknot!!

*** AS FOTOS DO DOMINGO


Moleque nos braços da galera no show do Sepultura. Banda brasileira tocou com banda de percussão francesa, fez cover de Prodigy e contou com Mike Patton em participação especial


No único dia do evento que fez jus a sua primeira e histórica edição, de 1985, o Rock in Rio conseguiu fazer um dia de rock, no Rio, e levar à loucura a metal nation


Jimmy, do veloz grupo brasileiro de punk metal Matanza e potencial astro do incrível “Death Valley”, seriado de lobisomen da MTV, teve o palco secundário Sunset abarrotado para vê-lo logo no meio da tarde


Fashion in Rio. Garota exibe modelito metal-couro na Cidade do Rock, terrível para o clima Saara do lugar durante o dia, razoável para o clima Patagônia à noite


Ops… Em clima de muita amizade metal, rapazes brincam entre si entre um show e outro no Rock in Rio 2011


Talvez representantes de alguma entidade de preservação ambiental, metaleiros verdes destoam do mar preto que foi o dia do “rock pauleira” no domingo


Você tem três chances para acertar quem ele foi ver no Rock in Rio 2011, no final de semana: ( ) Katy Perry, ( ) Claudia Leitte, ( ) Slipknot

*** O TEXTO DO DOMINGO

No terceiro dia do festival, o palco secundário (Sunset) começou com um som horrível. O palco, que focava em misturar atrações nacionais (e, em alguns casos, internacionais), teve Matanza + B Negão, Korzus + The Punk Allstars e Angra + Tarja Turunen, até o som finalmente melhorar no fim deste último.

Enquanto o show seguinte, do Sepultura, com o grupo francês de percussão Les Tambours du Bronx, teve quase uma hora de atraso, foi divertido saber o que aconteceu com o Glória no começo das atividades do palco principal. Por que eles estavam lá, em vez de tocar no secundário, é inexplicável. Um clássico da mal resolvida programação do Rock in Rio, a platéia (que estava lá para guardar lugar pros shows seguintes) vaiou a apresentação inteira do Glória, dando uma pequena trégua apenas quando os caras tocaram alguns covers do Pantera.

Quando o Sepultura finalmente subiu ao palco (atrasado sob a fácil desculpa de “dificuldades técnicas”), recompensou a platéia paciente com um show excelente. O grupo de percussão francês combinou muito bem com os brasileiros (tirando o Derrick) e foi, para muitos, o primeiro show de “rock de verdade” do festival inteiro que tem “rock” no nome. Para fechar o setlist, Mike Patton (que já tinha se apresentado com o ótimo Mondo Cane no dia anterior) juntou-se aos grupos para cantar o hit “Roots Bloody Roots”. Ele não acrescentou muito ao som, mas só a presença dele já valeu.

No palco principal, rolaram as apresentações competentes (mas sem surpresas) do Coheed & Cambria e, em seguida, Motorhead. Claro que o segundo agradou bem mais que o primeiro.

A GRANDE surpresa mesmo foi o Slipknot. Enquanto o som deles pode não agradar a todos, foram a banda mais energética do dia. A história de usarem máscaras e uniforme pode incomodar alguns, mas não tem como negar a carisma e presença de palco deles. Perto do fim do show, enquanto alguns membros da banda subiam em torres de som pra fazer stage dive na platéia, o vocalista Corey Taylor pediu ao público para que se abaixassem, para pular ao comando dele. E as, sei lá, 70 mil pessoas OBEDECERAM. Na última música, a bateria levantou, girou e ficou de ponta-cabeça, em meio a labaredas de fogo. Tem no vídeo abaixo. Parece farofa, mas é a síntese da celebração metal que move festivais bizarros como o Rock in Rio.

Até no Twitter, o comentário geral era na linha “nem curto Slipknot, mas esse show foi absurdo”. Ficou questionável se o Metallica conseguiria superar. Claro que superou. Com o seu contundente repertório, o Metallica teria que tocar muito mal para não se sobrepor ao Slipknot, se é que seja mesmo o caso de comparar. Enquanto usaram o setlist “normal” deles (quase igual ao que SP viu no ano passado), tocaram tão bem quanto uma banda desse porte deve tocar. Obviamente, a resposta da platéia foi incrível. Alguns deslizes da transmissão da Globo: o guitarrista Kirk Hammet (que faz quase todos os solos) só era audível em um sistema de som surround, deixando o Metallica parecer um power trio em televisões comuns. Também foi vergonhoso que pegaram o setlist fornecido pela banda (cheio de abreviações), e colocaram os nomes de músicas daquele jeito mesmo na transmissão. O maior (ou segundo maior) clássico deles, Master of Puppets, apareceu como PUPPETZ na Globo. Nothing Else Matters? Só NOTHING. Também, por algum motivo que talvez nunca entenderemos, decidiram cortar a transmissão antes do bis pra mostrar reprise do Motorhead. Quer dizer: entendemos sim.

*** OS VÍDEOS DO DOMINGO


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