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* No meio do caminho entre o belo “Claridão”, o disco de estreia do ano passado, e seu próximo álbum, a sair no final deste ano ou começo de 2013, o incrível músico capixaba electroindiempb Silva lançou hoje uma música inédita. Vendida como bossanova-dreampop, a canção “Amor pra Depois”, saiu já para Silva inscrevê-la num prêmio de TV na categoria “Nova Canção”.

Excelente em apresentações ao vivo, Lúcio Silva meteu um comecinho Cee-Lo Green em “Amor pra Depois”, disseram nos comentários do soundcloud. Aí entra um Guilherme Arantes e mistura um Grizzly Bear em algum momento. Isso é Silva.

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Um dos grandes nomes da nova safra musical brasileira, o capixaba SILVA lança hoje o segundo vídeo de seu álbum de estreia, “Claridão”, editado no ano passado. Com um show muito bom e um estilo que vai de uma certa MPB mineira até o eletrônico inglês cool do James Blake sem descambar para o esquisito, Silva mostra “Moletom”, vídeo gravado no Rio de Janeiro e que tem a bela atriz Maria Flor como protagonista. Ou talvez os verdadeiros protagonistas sejam mesmo a câmera que arranca poesia de cenas documentais do cotidiano da “namorada” e a fofura que é esta outra boa faixa do álbum do Silva. A ver.

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* Dois dos melhores discos do ano passado, dois dos melhores shows do ano passado, duas das melhores novidades da cena brasileira dos últimos tempos, Silva e Madrid se apresentam hoje no mesmo palco, em São Paulo. Uma espécie de “melhores momentos de 2012” do projeto Prata da Casa da Choperia do Sesc Pompeia, com curadoria do brother agitador Alexandre Matias, o evento desta noite está marcado para a Choperia, a partir das 21h. O capixaba Silva, que tocou no Sonar SP e lançou “Claridão” em 2012, deve fechar a noite com seu mezzo-eletrônico, mezzo-MPB cool. O duo brasileiro com pegada gringa Madrid, Adriano Silva (ex-CSS) e Marina Vello (ex-Bonde do Rolê), formaram a banda e soltaram um belo primeiro álbum numa vibe indie-spiritual, como eu já disse aqui uma espécie de XX com mais piano e sem DJ por trás. Tocaram no Planeta Terra Festival, no Coquetel Molotov (Recife) e fizeram turnê internacional.
Programaço para hoje. E ingressos a R$ 8, o mais caro.

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* Economia de sons bem usada a serviço de canções lindas tem o capixaba Silva, que fez um dos grandes shows brasileiros que vi no ano (junto com o do Madrid no Sesc Pompéia, a Banda Uó no Beco SP e mais dois outros), sábado à noite no Studio SP, na Augusta. Silva canta em português um som que mistura James Blake com XX e ainda faz sentido. É acompanhado por um baterista novo e espetacular, chamado por ele de “braço direito”, estiloso e preciso. Combinação perfeita. Um dos nomes mais badalados da nova safra brasileira, 1/4 indie, 1/4 eletrônico, 1/2 nova MPB, revelação do último Sónar SP, já ouvi dizer que Silva é uma espécie de “Guilherme Arantes meets James Blake”. Essa dança de rótulos procurando enquadrá-lo dá a medida de como Silva ganha rápido um lugar de destaque na nova cena. Seu disco de estreia ainda está por ser lançado fisicamente, ainda este ano (tem no iTunes), e já tem gente que canta suas músicas em shows a plenos pulmões. Enquanto outros dançam como se estivesem num clubinho cool, nada ácido, nada nervoso. A atmosfera criada por Silva, cujo primeiro nome é Lúcio (cof. cof.), é gostosa. Tipo assim:

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* Um dos nomes mais badalados da nova safra brasileira, nessa curva que resvala no indie em uma tangente e a nova-MPB em outra, o músico Silva, destaque do Sónar SP, lança hoje um vídeo bem bonito para a música “A Visita”. Espécie de “Guilherme Arantes meets James Blake”, como já li, o capixaba Silva lança seu primeiro disco ainda em 2012, por gravadora grande. E a bonita “A Visita”, que ganha agora esse belo vídeo tipo Edward Sharpe funéreo, vai estar nele.

O vídeo de “A Visita” tem direção de Zico Farina e Fernanda Fernandes.

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* E de repente temos um James Blake. Destaque do Sónar SP em horário ingrato, destaque ontem à noite no Sesc Pompeia em “show solo”, o garoto Silva, extensão bem brasileira de um nome bonito (Lucio), é o novo destaque da música brasileira em poucos dias. Silva é capixaba, morou um tempo na Irlanda do Norte e faz algo entre o indie, a MPB, a eletrônica lowcore e a música clássica. Como disse o Lauro Lisboa Garcia no “Estadão”, o som de Silva é “como juntar Schumann, Nelson Cavaquinho, Ernesto Nazareth, Depeche Mode, Guilherme Arantes e James Blake, com sutileza e pulsação”. Meu amigo Augusto Mariotti, diretor do site fashion “FFW”, conta que o show do Sesc, ontem, foi bem legal. “Som melhor que no Sónar, plateia bem cheia para uma terça-feira fria e chuvosa e para ver um artista brasileiro tão novo (umas 200 pessoas), muitas delas já cantando as músicas do EP”.
Silva tocou mais cinco músicas novas, segundo Mariotti, que devem estar no disco de estreia que, parece, sai ainda este ano pela Som Livre.
“Como no Sónar, ele tocou acompanhado de um baterista (um moleque de 18 anos) que disparava as bases pré-gravadas. O menino promete! No mínimo ele sai do lugar comum dos artistas da nova MPB brasileira, apesar de uma certa influência, nas letras, de Marcelo Camelo aqui e ali.”

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