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O último show da história do Walkmen
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Lúcio Ribeiro

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* Uma das bandas mais emocionais do rock independente americano, o incrível Walkmen, vai acabar. Se não acabar, vai parar por um looooongo tempo. “Extreme hiatus”, como eles anunciaram. “Não nos vemos juntos fazendo um disco novo no futuro”, disse um dos integrantes.

O último show aconteceu quarta à noite na Filadélfia, no Union Transfer, lugar em que em um belo dia vi um show do White Stripes, entrevistei o Jack e a Meg White, com o Jack empurrando a Meg para ela responder alguma das perguntas que eu fazia. Mas ela ficava muda, só olhando para a minha cara e ele acabava respondendo. Enfim, o Walkmen.

Banda de Nova York de rapazes de alta classe, superbem vestidos e que gostavam/gostam de tirar seu som de instrumentos vintages, o Walkmen percorreu uma carreira de 13 anos no underground americano. Eu curtia o nome chick de seus integrantes: Paul Maroon, Walter Martin, Matt Barrick, Peter Bauer e Hamilton Leithauser.

Leithauser é um frontman impressionante. Canta com um sentimento aflorado capaz de estraçalhar na plateia até corações bem resolvidos. Sua grande marca é a veia no pescoço, que saltava de modo absurdo na hora dos refrões emotivos de suas músicas. Tanto que, juro, me desconcentrava em shows do Walkmen, até. Achava sempre que era a última música que ele cantaria.

No show da Filadélfia, o último, eles tocaram 13 músicas. Uma para cada ano da banda. A derradeira da noite, derradeira do Walkmen, foi a maravilhosa “We’ve Been Had”. Antes tem “It Won’t Be Long”.

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Walkmen diz “not” no Letterman
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Lúcio Ribeiro

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* Bem perto de tocar no Brasil de novo, o incrível grupo indie-romântico The Walkmen, uma das minhas bandas americanas prediletas, se apresentou “last nite” no programa do entrevistador David Letterman. O Walkmen é grupo velho de guerra. Lançou seu sétimo álbum no meio deste ano, o delicioso “Heaven”, com tudo sempre no lugar: guitarrinhas estridentes, bateria marcante e a voz arrasadora de sofrimento de Hamilton Leithauser, o cara que mais canta com o coração no planeta, hoje, sempre com a veia do pescoço saltando como se ele fosse morrer.
Sempre bem vestidos, o Walkmen executou no Letterman a absurda “Heartbreaker”.
Como disse o Letterman para a banda, no fim da apresentação: “Nice job, gentlemen. Comeback anytime”.

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Walkmen na América do Sul, em novembro. Que tal, Brasil?
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Lúcio Ribeiro

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Que o segundo semestre do ano, especialmente o trimestre final, será de agenda lotada para shows internacionais, todo mundo está careca de saber. Então acho que não há problema em “sugerir” mais um showzinho.

Banda americana de indie-heart (haha), o Walkmen visitará a América do Sul em novembro. O grupo liderado pelo ótimo Hamilton Leithauser, que lançou mês passado o álbum “Heaven”, vai se apresentar no festival Primavera Fauna, no Chile, ao lado do Pulp e do nosso Bonde do Rolê.

Levando em conta que em novembro acontece o SWU, não custava “nada” o eco-festival brindar a gente com o Walkmen no Anhembi, né?

Vem, Hamilton.


The Walkmen e os homens que andam
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Lúcio Ribeiro

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* No caso eu mesmo, haha. Estava fazendo uma caminhada no domingo de manhã e ouvindo minha segunda rádio predileta no mundo, a SiriusXM U, americana, satélite, paga. Faz alguns dias a emissora está num momento bombação de sua session com a banda The Walkmen, uma das formações indies mais bacanas e bem vestidas da história recente do som underground americano. Guitarrinhas e sentimento exacerbado é a química do Walkmen.

Enfim, aí num momento meu de sol, árvores e cachorros de Higienópolis a SiriusXM U tocou “Heaven”, de performance exclusiva do Walkmen para a rádio feita em junho em seu estúdio e felizmente “massacrada” nestes dias na emissora como uma “session de trabalho”, haha. “Heaven” é a faixa-título do mais recente disco do grupo do emotivo Hamilton Leithausen, lançado no finalzinho de maio. O Pitchfork, quando o álbum saiu, deu nota 8.1 para ele. A Popload deu 8.2.

No estúdio da satélica “U”, a incrível “Heaven” ficou assim:

Por enquanto tem só o áudio. Daqui a pouco eles liberam o vídeo.

O Walkmen lançou agora em julho o vídeo para “The Love You Love”, outra do disco novo. Por baixo da música linda de morrer, tem um vídeo de indie-terror, haha, com um molequinho bizarro e gatos da Urban Outfiters flutuantes. Essa banda é demais.

O Walkmen está no meio de uma turnê extensa pelos EUA até novembro, com umas escapadas para tocar na Europa. Amanhã eles tocam em Denver, no Colorado, a região mais comentada no mundo, hoje. A gente vai acompanhar as caminhadas ao vivo do Walkmen para de repente trazer algum momento dela por aqui.

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Músicas do ano? Nova do Walkmen, “velha” do Vaccines
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Lúcio Ribeiro

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* Atenção para o plural. Nas últimas horas não consigo parar de escutar três coisas. O novo álbum do Hot Chip, o novo do Walkmen e a velha música nova do Vaccines. Queria falar sobre os dois últimos casos.

– Dentro de “Heaven”, o novo disco, sétimo da banda americana Walkmen, recém-lançado, tem a faixa “The Love You Love”. Dentro de “The Love You Love”, está Hamilton Leithauser, se esgoelando contra a mina que quer outra coisa que ele na relação. É uma interpretação. E, já que é assim, diz ele na letra, ele prefere a “ficção”. Gênio. Daí que, qual não foi minha surpresa, o Walkmen foi no programa do Jimmy Fallon ontem à noite e tocou (essa a surpresa) “The Love You Love” ao vivo. E lá está Leithauser e sua veia saltada a ponto de explodir. Musicão.

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– Se você ainda não foi atropelado pela música nova do Vaccines, precisa reavaliar qual rádio você anda ouvindo. “No Hope”, que a banda toca desde o ano passado em shows, toca desesperadamente nos bons lugares. É o primeiro single a sair do próximo disco do grupo inglês de Justin Young, “Come of Age”, que sai em setembro. Essa “No Hope”, o single, será lançado em julho, mas o soundcloud do Vaccines permite que você a ouça desde a semana passada. Justin Young está se posicionando. Enquanto no primeiro disco tinha uma timidez o atrapalhando, agora o cara “resolveu falar”. Está cansado e de saco cheio. Aos 24 anos. Young está velho. A música é incrível. Vaccines é incrível. E é também incrível que eles tocaram “No Hope” no Cine Jóia, em abril, e tem vídeo dela para a gente mostrar aqui. Repara que tem um momento no vídeo que a banda fica quase de ponta-cabeça.

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