Blog POPLOAD

Arquivo : novembro 2011

OK Go em SP. Hoje às 7 da noite. Numa boate glamour da Augusta. Quer ir?
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Lúcio Ribeiro

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Misture a relação cada vez mais intensa de marcas grandes com a música indie, o uberhipersuper volume de shows no Brasil “grande potência mundial” e o momento “Londres-Berlim-Nova York” de São Paulo em particular e você tem essa história da banda americana OK Go hoje.

A banda está no Brasil para uma ação especial de uma marca de tequila, que vai espalhar o OK GO em “shots” (shows curtos e surpresas) por São Paulo (amanhã e domingo) e Rio (dias 23 e 24). O grupo dos vídeos famosos vai tocar de modo relâmpago em cima de um caminhão de bebidas, em ruas, nos endereços que serão divulgados no site da marca. A ação envolve ainda a gravação no Brasil de um vídeo participativo inédito para uma das músicas novas dos caras.

Enfim, tudo isso para dizer também que HOJE, em um evento fechado, em plena sexta-feira, o OK Go faz um show fechado para convidados na boate-luxo paulistana The Society, no Baixo Augusta. A apresentação, a única inteira da banda, de uma hora de duração, acontece por volta das 7 DA NOITE. É sério. A cena brasileira está mesmo muito movimentada, de todas as formas e para todos os lados.

O negócio é que, se alguém quiser assistir a este showzinho bom numa sexta em lugar bizarro num horário bizarro, a Popload pode botar esse alguém para dentro. Rola agora, tão relâmpago quanto os showzinhos de rua que o OK Go espalha por São Paulo neste final de semana, um sorteio via comentários de DOIS PARES de convites para a The Society neste começo de noite.

Está a fim? Só pedir nos comentários. Até 13h eu sorteio e aviso o vencedor. Ok? GO!!!

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Revolution number 9 – A loja de música para indies do Google
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Lúcio Ribeiro

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Ela vai desbancar o iTunes, dizem. O Google lançou sua loja musical na quarta-feira, o Google Music. O Android agora vai ter vez, toma essa iPhone. Dizem.

Músicas a 69 centavos de dólar, até. Mais de 13 milhões de músicas disponíveis (menos da gravadora Warner. E, por enquanto, apenas nos EUA).
Uma música gratuita por dia. Quarta, no lançamento, foi “Sound & Vision”, do Bowie.

Comprou no Google Music e a música adquirida pode ser compartilhada na rede social do Google+, outro sistema que “ainda vai bombar gigante e dominar o mundo”. O usuário pode armazenar gratuitamente 20 mil músicas na rede. Na rede. E seus amigos vão poder reproduzir suas músicas gratuitamente.

Tirando os artistas mais, médios ou menos consagrados, a loja vai criar, isso pode ser o diferencial, o Artist Hub, onde o artista novo pode criar sua própria página na loja de música e vender suas canções diretamente, com autoridade inclusive para controlar o preço das canções.

Nova revolução musical?
Duvido.
Mas vamos acompanhar.

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Sorocaba Hype City
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Lúcio Ribeiro

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* Deve ser a água de Sorocaba. De repente a cidade do interior paulista está bombando na cena pop. E nos grandes festivais. Primeiro foi a banda The Name, fazendo um ótimo show no palco Indie do Planeta Terra. Aí a Katy Perry vai no Rock in Rio, escolhe um rapaz daquele povaréu todo e tasca nele um beijo. Antes, pergunta de onde o cara é. Resposta: Sorocaba. Aí ela grita para o Rio ouvir ao vivo e para o mundo ouvir pela internet: “Sorocaaaaaaaaaaba”. Por fim, no recém-finito SWU, no show do grupo irlandês Ash, o líder da banda, Tim Wheeler, tocou com uma camiseta do Asteroid, o “bar indie” de Sorocaba. Palpite: o próximo “Globo Repórter” vai ser sobre Sorocaba. O que comem, como vivem, o que pensam os sorocabanos…

Bateria da banda The Name, representando Sorocaba no festival Planeta Terra

Tim Wheeler desempenhando rock britânico com camiseta sorocabana no festival SWU, no último fim de semana

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Salem e a Gisele Bundchen
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Lúcio Ribeiro

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É como se a “nossa” Gisele Bundchen estivesse participando de um episódio do seriado “American Horror Story”. A fantasmagórica banda americana Salem soltou ontem seu novo vídeo, para a incrível música “Better Off Alone”, já um pequeno hit na internet, pelos shows do grupo de “screwed” (algo entre o gótico e o hip hop) do Michigan. Agora a música, na verdade uma versão do grupo holandês de eurodance farofa dos anos 90 Alice Deejay (lembra?), chega em estúdio. E em vídeo, transformando a vida de top model cercada de limusines, glamour e fotógrafos da Gi Bundchen (hehe) num verdadeiro filme de terror.

“Better Off Alone” (falei incrível, mas o incrível se aplica a essa cover desacelerada e sombria do Salem) vai estar no novo EP da banda, “I’m Still in the Night”, que será oficialmente lançado na semana que vem, embora já circule. Os reis das batidas melancólicas para os momentos de escuridão. Você precisa ouvir a faixa-título desse EP.

Veja a capa do EP e o vídeo.

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Ladytron hoje no Joia: 1300 pessoas não podem estar erradas
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Lúcio Ribeiro

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* A inauguração foi sexta passada. Mas a inauguração mesmo vai ser hoje. Nesta noite, com um público aproximado de 1300 pessoas (para mais), o Cine Jóia abre suas portas “para valer”, com show da banda inglesa Ladytron e abertura do Boss in Drama. A parada no Joia vai começar. Ingressos para hoje ainda estão a venda (poucos), no Facebook do Cine Joia. Dá uma olhada no pôster (da Dani Hasse). Dá uma olhada no vídeo novo do Ladytron. E até mais tarde 🙂

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Música do ano? – “I Told You Once”, Howler
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Lúcio Ribeiro

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I wouldn’t have it any other way
Your body’s fine but your mind’s not okay

* Howler é demais, não? Eu curto cada vez mais essa “I Told You Once”, primeira música dessa molecada de Minneapolis, terra da Ana Bean, que neste ano surfa forte na onda da falação da blogosfera americana. E da inglesa. Tem esse EP delicinha circulando faz tempo, “This One’s Different”, na qual “I Told You Once” está encravada. Mas a música linda de tão básica estará no primeiro álbum deles, que sai no meio de janeiro.

And i wish there was something i could do
Cause i hate myself more than i hate you

Não repara muito na foto. Eles são de Minneapolis…


* O Howler começa hoje uma grande turnê britânica abrindo para os Vaccines. Mas ontem eles fizeram show sozinhos no Garage, em Londres, no “andar de cima” do clube. A primeira apresentação do Howler “headlining” na Inglaterra.

There’s just a price you have to pay
Feel like shit tomorrow but i feel fine today

* O Howler representa o de sempre no indie, que estamos acostumados desde que ouvimos Strokes e White Stripes pela primeira vez. Não é nada do que a gente já não tenha ouvido. Nada de tão inventivo. Mas é de um frescor que comove quando você está de bobeira e a música começa a tocar no rádio, ou no shuffle do seu iTunes, quando você está dirigindo. Essa “I Told You Once” é muito assim. Voltando de Paulínia para São Paulo, de carro, cansado de chuva e lama, depois de ver um monte de banda, musicalmente (in)satisfeito. Então “I Told You Once” começou a tocar de repente. Daí decidi que ia fazer este post.

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RiXXanna: cantora Rihanna “cola” no The XX em disco novo
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Lúcio Ribeiro

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* Não é exatamente o que a gente esperava de novidades do cultuado grupo inglês The XX, mas vá lá. A cantora trilionária Rihanna solta disco novo na semana que vem, que deve vender trilhões de cópias, tocar trilhões de vezes nas rádios. Rihanna, além de ser boa, tem excelentes conexões no hip hop, na electronica e no indie. Neste novo disco, “Talk That Talk”, tem Jay Z fazendo rap, tem produtor de dancehall, tem dubstep. Rihanna fez o “jogo” das redes sociais direitinhos, escondendo infos do novo álbum no Facebook e atiçando a galera no Twitter. Ela chamou ainda, para produzir e tocar junto numa das faixas, o primeiro single, o escocês bamba Calvin Harris. E, na música “Drunk on Love”, que a gente mostra abaixo, ela canta em cima de samplers de “Intro”, do XX.

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Adele, Beavis, Lana e a galera do Multishow: grandes momentos pop da TV mundial
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Lúcio Ribeiro

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* Quatro cenas ótimas da TV dos últimos dias.

1. Garota do Multishow entrevistando a Fergie Peas no backstage do SWU e tomando bronca da produção do festival, porque não podia entrevistar. Mas ela não entrevistou. A Fergie é que veio falar com ela.

2. Quadro do “Saturday Night Live” com todo mundo chorando toda vez que tocava “Someone Like You”, da Adele. Inclusive a Emma Stone abriu o berreiro. Choraram até os convidados musicais do programa, o Coldplay!!

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3. No episódio da semana passada, os retardados-cool do Beavis & Butthead “analisaram” o impagável vídeo de “It’s So Cold in the D”, da rapper T-Baby, de D-etroit. Beavis e Butthead tentam dançar a música, mas acham ela difícil. Sério.
(Parece que a MTV está derrubando os vídeos do Youtube desta parte do programa. Achamos de alguém filmando a TV. Quando tiver o “bom”, a gente sobe de novo)

4. A boneca Lana Del Rey cantando “Video Games” num programa da TV alemã tipo Ana Maria Braga.

*** Tentei achar a do Beto Lee falando da Seattle extremamente musical. Alguém tem isso?

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Balanço SWU: o que deu certo e o que não rolou em 2011
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Lúcio Ribeiro

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Sustentabilidade é isso: reaproveitar camiseta da edição passada

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>> Acabou. Último post SWU até 2012 _ ou não, sempre pode aparecer algum vídeo bizarro aqui e ali. Mas passado o cansaço e depois que a lama (das botas) secou, sobram as listas, os vídeos, as fotos, os elogios, as críticas… O festival SWU entra na categoria “haters gonna hate”, como todo festival de música. Nunca um line-up vai agradar 60 mil pessoas simultaneamente, o deste ano estava esquizofrênico, mas é tentando que se chega lá. Não vamos entrar no mérito sustentabilidade ou criticar a alienação do público em relação à causa ambiental, porque por mais que a proposta seja válida, ainda não é o motivo principal que nos faz ir até Paulínia com previsão de trovoadas. Principalmente quando ela é imposta, como uma “publicidade”.

É difícil dizer se a segunda edição do festival foi melhor que a primeira. Foram bem diferentes. Visualmente, o SWU de Itu era mais “friendly”, tinha mais cara de festival no campo. O deste ano, parecia um festival dentro da Cidade Universitária. Por outro lado, o festival deste ano pareceu mais organizado (*ver listinha abaixo) e a ideia dos palcos um de frente pro outro é MUITO melhor que a do ano passado, onde os palcos ficavam colados, tinha a área VIP estúpida na frente deles e o público não tinha como se locomover. Para nós da Popload (ou para quem acompanha o blog) faltaram bandas mais atuais, que estão despontando, mas que já têm músicas suficientes para serem incluídas em festivais como esse. O palco New Stage é sempre o melhor lugar para apresentar o que há de novo, como o nome diz, mas falta dar a ele um line-up mais… ousado. De repente, para outras edições, um palco “médio” poderia ser a alternativa entre o palco New Stage (para bandas novas-novas tipo Lana Del Rey hehe) e o palco gigantesco das atrações principais. Neste palco médio caberiam ASH, BRMC e Sonic Youth, por exemplo, bandas grandes para um palco pequeno (e sem telão!), mas que se perdem em um palco gigante e com público disperso.

Enfim, com os principais shows sendo transmitidos ao vivo na TV (o palco New Stage tinha transmissão online) e twitter funcionando como caixa de comentários real-time, não dá nem para dizer que você “não estava lá”.

Para a Popload, este foi o balanço SWU, abaixo.

Certamente deixamos passar muita coisa, mas você também pode contribuir com esta lista nos comentários. O que deu certo? O que fracassou? Quais foram as melhores apresentações? E as piores?

A maior varanda VIP do mundo?>> ROLOU:

* Para quem ficou em casa, a cobertura-guerrilha do Multishow chegou quase a ser melhor que o festival em si. E não sei se isso deve ficar na parte do WIN ou do Fail.
* A área VIP finalmente saiu da cara do palco e da frente dos fãs e foi para a lateral. Provavelmente a maior área VIP do mundo, eu acho, mas pelo menos não atrapalhou ninguém (foto acima).
* A divisão por gêneros funcinonou bem, evitando o “cadê o rock?”, que perseguiu o Rock In Rio durante os 32 dias de festival (*rs).
* A “segregração de estilos” também dividiu o público e quase não houve brigas ou bandas sendo expulsas com vaias. Pelo menos fora do palco (já dentro dele…). E olha que na segunda-feira rolou o Testosterona Stage, mas o público só tinha CARA de mal.
* Tyler the Creator/Odd Future talvez não tenha feito um show excepcional. Porque eles não fazem mesmo shows excepcionais. Mas, ter no evento um nome da “nova geração” ainda em ascensão, faz diferença. Antes Tyler hoje que amanhã.
* Chris Cornell conseguindo segurar umas 40 mil pessoas só no violãozinho.
* O show foi cancelado, mas Modest Mouse está em SP até amanhã. Soltinhos. Com instrumentos. Galera envolvida com casa de shows, manifeste-se.
* Praça de alimentação Veggie: aprovada!
* Não havia muitas filas para banheiro e bebida. Já a praça de alimentação estava sempre lotada, mas o atendimento foi tranqüilo.
* Pelas camisetas do público, o Iron Maiden precisaria de um festival só pra ele. Foi (quer dizer, sempre é) a camiseta oficial do SWU-metal. lml
* Courtney Love doidona, bagaceira, sem voz, fazendo um karaokê de Hole intercalado com stand-up-tragicomedy. Foi divertido, vai. Quando teve música, foi bem bom.
* A cena “simbólica” das guitarras e baixo do Sonic Youth no palco, no final do show, no final da banda (?), depois de “Teen Age Riot”. Pode acabar agora, Sonic Youth.
* Mike Patton vestido de Zé Pilintra, com terreiro no palco, CORAL DE CRIANCINHAS, cantando cafonamente em português e com discurso pré e pós show. Se com tudo isso ele não levou garrafinha pet na cabeça, temos um novo Bono.
* Finalmente a camiseta P*RRA C*R*LHO, sendo vendida por 80 reais na barraca de merchan oficial do SWU, fez sentido.


Popload Na Moda. No último dia só deram elas: camisa xadrez e camiseta metaaaaal.

>> NÃO-ROLOU

* Falta de sinalização (e de funcionário capacitado a dar informação) para os estacionamentos na chegada do festival
* A discotecagem estufa-lingüiça do Black Eyed Peas. Que papagaiada foi aquela? Parecia festa de formatura de colegial. Em salão de prédio.
* Se você reclama do “excesso de músicas cover” da dupla Miranda Kassin & André Frastechi, também tem que reclamar dos três ‘covers’ que a Courtney fez e do Michael Jackson versão Vila Madalena do Chris Cornell (ele ainda cortou um cover do Beatles e outro do John Lennon que estavam no setlist original). A “regra” vale para todo mundo. Mas, no fim, who cares.
* O show sem-banquinho e (só) com violão do Chris Cornell… Bonito e tal, mas para um festival ficou bizarro. O Cornell mesmo disse isso no show.
* BRMC tocando de dia, no palco principal. Não há jaqueta de couro e óculos escuros que sustentem o look. O mesmo vale para o ASH, que praticamente abriu o palco New Stage na segunda-feira.
* Modest Mouse contratar uma empresa particular, ficar sem instrumentos e não tocar. Mico do ano. Se é que foi isso mesmo.
* Crystal Castles também com problemas com equipamento, começou com uma Alice Glass se mataaando e se descabelando de tanto gritar. Pena que a gente não ouvia a voz dela.
* A gang do celular: até quando?
* Falta de indicação para os palcos, para a lista dos shows e dos horários. Quem não era jornalista e tinha acesso à sala de imprensa, não sabia quem tocava onde. O público do Chris Cornell, que esperava no palco do Duran Duran, teve que sair correndo quando percebeu que estava do lado errado.
* Isso dificultou ainda mais a vida dos “iniciados” que tentaram conhecer bandas novas no palco New Stage. Teve gente que a-do-rou o Is Tropical, mas era !!!. E que viu Miyavi achando que estava vendo Crystal Castles, cantando em japonês. Não, não tinha nem telão para facilitar.
* Meninas de salto alto (muito alto) na lama: até quando?
* Peter Gabriel x Roger. Roger x Chris Cornell. Roger no Twitter. Peter Gabriel ligando para o Roger. E todo mundo dando bola para isso.
* O show do Peter Gabrielzzzzz.
* Camisetas oficiais do evento por 80 reais?
* Água sendo VEN-DI-DA (5 reais) aos fãs espremidos e com sede, colados na grade.
* Sustentabilidade também depende de lixeiras em pontos estratégicos. Era difícil encontrar uma.
* Não tem como fugir da lama em festival desse porte. Mas dá para tentar evitar esse perrengue nos estacionamentos. Enfrentar carro atolado depois de doze horas tomando chuva é penitência, não diversão.

* Em 2012 estaremos de novo em Paulínia.

* Equipe POPLOAD no SWU: Alisson Guimarães (base), Ana Carolina (Bean) Monteiro, Fernando Scoczynski Filho, Lúcio Ribeiro (textos, Paulínia) e Fabricio Vianna (foto, Paulínia)

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