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Arquivo : abril 2012

Dá para ver Kurt Vile + Thurston Moore + Carl Barat tudo hoje, em SP
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Lúcio Ribeiro

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Thurston Moore, o primeiro à dir., no almoção com Kurt Vile e bandas, hoje

* Quanto aos horários parece que vai dar. Não sei quanto ao $$$…

* Se nada fugir do programado, dá para ver os shows do Cine Joia e o do Beco 203 em São Paulo, hoje, e completar com galhardia a inspirada noite indie que a cidade tem a oferecer. A Popload conversou com os produtores dos concertos desta noite e conseguiu fazer o seguinte arranjo.

– O Cine Joia, na Liberdade, abre suas portas às 21h, com o músico Guizado recebendo o público com um DJ set.
– Às 22h, o guitarrista americano Kurt Vile entra no palco com sua banda, Violators.
– Thurston Moore, em show que deve durar 1h15, está esperado no palco do Joia às 23h15.
– Enquanto isso, no Beco, no “pé” da Augusta no lado do Centro, a banda goiana Black Drawing Chalks entra em ação perto da 0h.
– Carl Barat, o libertino, começa sua apresentação por volta da 0h30.

E aí? Vai arriscar?


Carl Barat, à direita, batendo um pebolim no bar da Puma, na Augusta, ontem à noite

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Camisa xadrez de flanela lavada e passada? Sábado tem Mark Lanegan!
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Lúcio Ribeiro

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* O cavaleiro dark do grunge, mr. Mark Lanegan, bota sua voz cavernosa para funcionar em São Paulo sábado que vem. O show dele, acompanhado de banda e desta vez nada acústico, acontece no Cine Joia, com ingressos a venda aqui.

O ex-Screaming Trees, ex-Queens of the Stone Age e ex-outras coisas, mas sempre Mark Lanegan, no rolê sul-americano se apresentou ontem em Buenos Aires, na Argentina. E foi assim:

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Popload entrevista: CARL BARAT
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Lúcio Ribeiro

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* Cara-metade de uma das principais bandas do rock britânico dos últimos anos, o músico Carl Barat, ex-Libertines (a banda importante), ex-Dirty Pretty Things (nem tão importante) e de posse de um bom disco solo, toca hoje à noite no clube Beco 203, na rua Augusta.
É a terceira vez que Barat, guitarrista e vocalista, aparece no Brasil para shows. A primeira foi em 2004 com o Libertines, desfalcado de sua alma gêmea, o cantor-problema Pete Doherty. A outra foi no final do ano passado, em um show único e incomum no país, quando tocou num festival de Pirenópolis, em Goiás, e de lá foi embora.
E agora, quatro meses depois de sua “aventura goiana”, onde tocou até no meio da rua, o libertino Carl Barat está de volta. Gostou do Brasil, Carl?

“Eu amo este país. Estou adorando esse sol e essas tempestades diárias”, afirmou Barat, em entrevista à POPLOAD, ontem. “Estou viciado em cachaça e nas frutas brasileiras. Como não amar isso?”, revelou.
Barat disse que, tanto esta noite em São Paulo como amanhã em Porto Alegre, fará nos palcos do Beco 203 daqui e de lá um show-retrospectiva da carreira em suas três fases: solo e das duas bandas das quais integrou. Sim, algumas músicas como “Can’t Stand Me Now”, hit radiofônico do Libertines em rádios rock brasileiras (quando elas existiam), vão estar presente ao vivo em SP e no Sul.

“Não tenho vito o Pete [Doherty] recentemente, porque estamos ocupados cada um com suas coisas, mas, sempre que dá, conversamos. Está tudo OK entre nós dois”, falou Barat sobre o amigo e parceiro do Libertines. Os dois rapazes, de personalidades fortíssimas, mantêm uma relação de amor e ódio desde os tempos do Libertines que virou famosa no rock. Quando se odeiam, parecem os irmãos Gallagher do Oasis, na fase do amor, são como namorados. Nestes dias, Pete, parece, volta a um rehab para mais uma turn… quer dizer, temporada.

“Talvez o Libertines volte um dia. Eu espero estar disposto a fazer com que isso aconteça. Mas não vai ser no futuro próximo, não. Agora não dá”, explicou Barat, que está em volta com dois projetos solos no momento.

“Estou escrevendo um novo álbum, que vai ser um pouco mais rápido e pesado que o primeiro disco solo. E vou trabalhar como ator numa ópera em Paris”, contou.
Barat, acredite, fará o papel do imperador Nero em um montagem moderna inspirada em ópera do século 17 do compositor italiano Claudio Monteverdi. “Pop’pea”, puxando o nome de Pompéia para o pop, terá a participação de Carl Barat de 29 de maio a 12 de junho no Théâtre du Châtelet, em Paris. A electrorapper Ebony Bones e o grande Marc Almond (Soft Cell) estão no elenco.
“Mas eu não vou cantar na peça no estilo clássico de ópera, veja bem”, tranquilizou os fãs o roqueiro. E a ele mesmo.

*** TODAS AS FASES DE CARL BARAT

1. No Libertines, na época do “bromance” com Pete Doherty.
2. À frente do Dirty Pretty Things, que tinha umas músicas boas mas não decolou.
3. Com um bom primeiro disco solo nas lojas.
4. A peça na França em que é ator. Quando tivermos fotos dele como Nero, a gente publica.

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São Paulo enquanto Londres. Cinco shows gringos e umas garotas suecas hoje à noite
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Lúcio Ribeiro

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* Hellooooo, Sao Paoloooooo!!!

* Descansado do Lollapalooza? Então toma mais.

* São Paulo é agitada hoje por cinco nomes internacionais tocando na cidade, tudo nesta noite.

1. A banda punk inglesa anciã The Damned se apresenta hoje à noite no Clash Club, na Barra Funda. O Damned promete show de duas horas, o que na escala tempora punk 77 equivale a 180 músicas. Engraçado o Damned tocar no Clash!

2. O grupo americano 3 Doors Down, de um certo pós-grunge comercial, best seller nos anos 2000, tem performance marcada para logo mais no Credicard Hall. É show de divulgação do quinto álbum deles, “Time of My Life”.

3. Carl Ashley Raphael Barât (foto abaixo), que um dia co-liderou o grande The Libertines, toca material novo, músicas do Dirty Pretty Things, e claro do Libertines hoje à noite no Beco 203, em seu terceiro retorno ao Brasil, o segundo em poucos meses (tocou em dezembro em Pirenópolis, Goiás, exclusivo). A banda indie goiana Black Drawing Chalks, que se apresentou domingo no Lollapalooza, faz as honras de abertura para Carl Barat, que tem um belo disco solo para tocar.

4. Rodada dupla de incríveis guitarras americanas hoje à noite no Cine Joia, na Liberdade. O grande Thurston Moore (foto acima), ex-líder do Sonic Youth, apresenta sua turnê “Demolished Thoughts”, nome de seu mais recente álbum solo, de pegada acústica. Tal qual a turnê lá fora, Moore traz ao país, para abrir, o ótimo Kurt Vile, um dos destaques do indie americano de perfil psicodélico, mas com uma “viagem” mais delicada. Vile, que lançou um dos melhores discos do ano passado, o intenso “Smoke Ring for My Halo”, se apresenta acompanhado da banda The Violators.

5. Para completar o agito, mas gringo só no nome mas com um público razoável para vê-la, a banda Garotas Suecas se apresenta nesta movimentada noite paulistana no Studio SP, também na Augusta, colado no Beco.

E aí, em qual você vai? Ou iria, se fosse sair? Ou iria, se estivesse em São Paulo?

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Criançada dominando o indie. Depois do Jack White, sai o novo vídeo “infantil” do Tune-Yards
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Lúcio Ribeiro

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Após o vídeo demoníaco do Jack White, no qual crianças perturbadas dominam o mundo, aparece o novo da banda Tune-Yards, liderada pela americana Merrill Garbus, também com crianças. Essas bem menos perturbadas, é bom que se diga. Mas elas estão lá, prestando serviços ao indie.

O vídeo em questão é “”My Country””, uma das boas faixas do álbum ““Whokill””, lançado ano passado.

Você soube aqui ontem, o Tune-Yards tem show marcado para São Paulo (Cine Joia), dia 2 de maio, em uma festa fechada.

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Foo Fighters em São Paulo, “My Hero”. Nos vocais, o público
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Lúcio Ribeiro

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“There goes myyyyyyyyyyyyyyyyy…”

* Calma, o Lollapalooza Brasil ainda não acabou. Jajá a gente termina de desovar o vasto material que temos sobre o festival que aconteceu em SP no último final de semana e deixou a cidade borbulhando desde tipo quarta-feira passada.

* Vídeo do incrível (e longo) show do Foo Fighters no sábado. Se o Dave Grohl tava com a voz baleada, o público deu uma mão para ele (ou uma garganta) e o ajudou BEM na hora da performance da maravilhosa “My Hero”. Dá uma olhada. Repare numa garota “regendo” a música com os braços.

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Planeta Terra no Anhembi. SWU fora de Paulínia
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Lúcio Ribeiro

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* Ô-ow. Dois dos grandes festivais de São Paulo, o urbano Planeta Terra e o campestre SWU, estão homeless.

1. O primeiro, simpatissíssimo, foi desalojado do Playcenter, que vai fechar. Estuda algumas possibilidades, mas deve acabar mesmo no nada simpático Anhembi, não vai ter jeito. Senão, sem um lugar para apresentar, as negociações com bandas grandes ficam prejudicadas. O Planeta Terra deve ocorrer no final de outubro. Disputa (ou disputava) o hoje megagrupo Black Keys como headliner. Deve levar (ou ter levado). Outra atração bem na mira é uma certa moça cantora e boneca. Vamos acompanhar.


O Planeta Terra perdeu esse visual de parquinho de diversões. Foto “da internet”. Não consegui achar crédito

 

2. O ecofestival SWU ainda não sabe (até há poucos dias não sabia) em qual cidade do interior paulista vai colocar sua terceira atração. O festival não será realizado de novo em Paulínia, segundo info que chegou à Popload. Nem voltará a Itu, local de sua primeira edição. Para o bem ou para o mal, o festival começa a ser marcado pela itinerância, o que não é de todo ruim. Vai ser sempre uma novidade. Em 2012, o SWU está marcado para começar no dia 16 de novembro (sexta), aproveitando o grande feriado do dia 15. Ou começar dia 15 mesmo, acabando no sábado 17. Com uma pegada mais “nervosa” que o PT, o festival verde deve contar com Soundgarden e At the Drive In em sua escalação, pelo que corre nos bastidores. Vamos acompanhar.

Fim de semana no campo. O SWU procura outra “sede” no interior paulista: nem Itu (acima), nem Paulínia. Foto kibada do Tenho Mais Discos Que Amigos 


“Amei o Arctic Monkeys”, “O Arctic Monkeys decepcionou”. O Lollapalooza Brasil, na opinião da galera
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Lúcio Ribeiro

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* Quem é esse ser humano que vai a festivais aqui no Brasil? Da onde vêm, o que comem? O que eles acham de um megaevento como foi esse Lollapalooza Brasil que aconteceu na semana passada? A Popload foi à campo investigar e sai agora com esse vídeo aqui, que contém coisas como “O Arctic Monkeys não empolgou o público”, “O Skrillex envolveu a galera numa fumaça de alegria”, “O palco podia ser mais alto e vir mais para a frente”, “Minha única decepção foi com o elevador da Heineken”.

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