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Arquivo : Carl Barat

Carl Barat quase não chega a Campos de Goytacazes. Mas no fim um ‘novo Libertines’ tocou no interior do Rio
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Lúcio Ribeiro

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* Você soube por aqui, semana passada, que o libertine Carl Barat, de passagem para um DJ set em São Paulo dentro do Cultura Inglesa Festival, aproveitou para fazer um show, digamos, bastante especial. Barat foi cooptado para tocar em Campos dos Goytacazes, cidade no interior do Rio de Janeiro. Levados por fãs do Libertines, principalmente um em especial, que persegue Carl e o parça Peter Doherty por onde tocam. Conrado Muylaert, esse um, tem uma banda inspirada em Libertines, a Playmoboys, e inclusive possui um “pub inglês” na cidade, o Underground, homenagem a Londres.

Muylaert conseguiu o contato, fez o convite e Barat topou fazer um show seu improvizado. E levou ainda o baterista Gary Powell (Libertines, Dirty Pretty Things) com ele. O show aconteceu domingo passado.

Antes de mostrar registros em vídeo dessa apresentação de 1/2 Libertines em Campos dos Goytacazes, reproduzo aqui um interessante depoimento do fã Muylaert na tentativa de botar de pé um show de seu ídolo em sua cidade, que não é exatamente um lugar visitado por atrações internacionais. Muylaert escreveu o relato na terça-feira, depois de descansar da aventura de domingo.

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Hoje, terça-feira, a ficha caiu. Realmente aconteceu: Carl Barat foi a Campos, tocou no nosso pub, e se juntou a Gary Powell e à minha banda e fizemos 6 músicas. Sonho realizado: Libertines + Playmoboys. Mas foram 24 horas. E nem tudo foi sonho. Vamos lá, hora a hora.

11:00 – Chego no aeroporto de Guarulhos para pegá-los. Nosso vôo era apenas às 13:50, mas me antecipei.

12:00 – Ansiedade a mil, e nada deles. Faltando 10 minutos para às 13, tento ligar para ele que não atende. Gary entra em contato: “Vamos pegar um voo mais tarde, Carl está atrasado”.
Desesperei. Como pegar outro vôo? As passagens estavam comigo. Tentei ligar de novo. Gary não explicava bem o que ocorria. Minutos depois liga uma menina, chamada Fani: “Vou ser sincera, o Carl está apagado, não se mexe. Não sei se ele irá. Ele abusou muito ontem, e entrou numa viagem muito pesada.” Bem, o sonho virara pesadelo. Passagens trocadas para 14:40. A empresa informou que eles teriam que chegar até as 14. Fani liga novamente, por volta das 13:20. Ele abriu os olhos, e disse que vai. Pediu para comprar coca-cola e aspirina para que ele saia do quarto. Todos os sócios do Underground Pub em desespero. Eu sozinho em Guarulhos, repetia para minha amiga Marina: “Meu ídolo virou meu inimigo”.

14:20 – Eles chegam ao aeroporto. A Azul abre exceção e prorroga check-in para podermos viajar. Carl não sai do carro de imediato. E quando sai mal consegue andar. Gary ri todo o tempo, e logo se mostra uma pessoa incrível. Minha primeira foto com Carl:

Na verdade não, eu estava carregando ele, que não andava, e só se concentrava na Coca-cola lata e no pão de queijo que Marina comprou para ele. Primeira etapa cumprida. Fani e Marina vão embora, e eu entro no embarque com os dois. Porém, Carl bota a lata aberta no bolso, e por isso não pode passar no detector de metais. Senta na esteira, e só sai depois de comer o pão de queijo com o refrigerante. Pergunto para o Gary: “O problema não era o Pete?”. Gary ri e diz que os dois são quase iguais. Somos os últimos a entrar no avião, porque na última hora Carl resolve comer outro pão de queijo. Me mostra 90 reais e pergunta se dá para comprar com esse dinheiro.

15:00 – Estamos no avião. Enquanto a aeromoça passa informações em português do uso do cinto, Carl começa a dar uns gritos: “Talk in english… taaaaaaaaaalll… cof cof, ahahah…aaaaaa”. A aeromoça se aproxima de mim. Achei que era para expulsar a gente. Mas diz para eu ficar calmo, que todos iriam me ajudar. Gary me chama: não se preocupe, ele só está um pouquinho bêbado.

16:00 – Carl, que dormiu a viagem toda, continua apagado mesmo após o pouso. A essa hora, todos do avião já sabem quem é ele, e riem. Sobra pra mim e Gary a missão de acordá-lo.

Quando estamos na pista andando para o aeroporto, uma moça me avisa: olha para trás, seu amigo dormiu de novo. E lá estava ele dormindo na escada do avião… Barreto, baterista do Playmoboys, nos esperava de carro no Santos Dumont. Viagem de 4 horas para Campos. Carl dorme quase todo o tempo. Acorda na hora em que tocava uma música nossa no rádio, chamada “Baby Girl”. E diz: “Que música legal, quem canta?”. Falei que era a gente, pensando que iria iniciar um papo. Falei que uma das minhas músicas preferidas ele nunca toca em shows, chamada “Come Closer”. E ele riu. Mas 10 segundos depois, ele já estava dormindo.

Quando acordou de novo, ele e Gary ficaram encantados ouvindo a coletânea de Bossa Nova que tínhamos no carro. Gary ficava tentando descobrir a batida, o compasso.

20:30 – Campos. Fomos direto para casa da minha irmã. Ao descer do carro, ele estava totalmente sóbrio, simpático. E disse: “Onde estamos? Eu viajei hoje?” Gary riu, e respondeu. Na casa da minha irmã, Gary comeu bastante e tomou whisky. Tocou bateria com meus cunhados, puxando sambão de carnaval. Carl vai para o quarto do meu sobrinho tocar violão. Quando eu e Barreto entramos, ele estava tentando tocar “Come Closer”, e me mostrou o setlist que acabara de fazer. “Come Closer” seria a música número 1. E me perguntou se estava boa a lista de músicas. Logo após, foi para o quarto do meu outro sobrinho e ficou sozinho. Fui conversar, e ele disse que estava muito nervoso com o show. Falei que não tinha motivo, que era só uma diversão para poucas pessoas. Ele agradeceu e pediu para ficar mais um pouco ali.

22:00 – Fomos para o pub. Enquanto minha banda tocava, ele ficou no camarim, e Gary foi nos assistir, no meio da galera. Quando acabou o show dos Playmoboys, fui para camarim. Um dos meus sócios me disse no caminho que Carl havia dito que estava nervoso porque achava que não seria reconhecido e achava que o público poderia não gostar do show. Fui falar com ele. Ele: “Prefiro não tocar agora, tá? Você toca com sua banda cheia de guitarras e músicas dos Beatles, ninguém vai gostar de mim com meu violãozinho”. Aí brinquei: “Ninguém veio aqui pra ver minha banda! Todos estão à\a sua espera”. Ele repete: “A primeira música é para você. E no final, vamos tocar juntos!” Minutos depois, ele vai ao palco e se transforma. Era o rockstar que conhecemos. Com atitude, carisma, e contagiando a todos, música após muúsica. Gary é chamado ao palco, e no caminho me chama. Vou para o baixo. Eles puxam “Don’t look Back into the Sun”, logo depois “Bang Bang, You’re Dead” e “Deadwood”. Nesta música, logo no início, eu errei. Ele olhou parecendo bravo. No fim da execução eu falei que não sabia tocar baixo. Ele: “Não se preocupa, é só brincadeira.”

Por fim, ele me passou a guitarra. Chamei os outros integrantes do Playmoboys, e tocamos “Can’t Stand Me Now”. Ele com a cabeça fez sinal para eu cantar junto.

Após o show, os dois se misturaram a todos. Muitas fotos e autógrafos. Às duas da manhã, fomos embora. Eles passaram na casa da minha irmã, e escreveram um bilhete para ela e meu cunhado, agradecendo por tudo.

Fomos para o Rio. No aeroporto, conversamos até a hora do embarque. Eles perguntavam da nossa banda e do meu livro (escrevi um romance que lanço no Pub próximo sábado, 29). E diziam que era chato viajar sem ter tempo para nada. Trocamos telefones e e-mail, e eles perguntaram quando eu e Barreto iríamos a Londres. E seguiram para Buenos Aires, onde ficariam apenas um dia, antes de voltar para a Inglaterra.

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Carl Barat, ex-Libertines, faz show único em… Campos dos Goytacazes, no Rio
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Lúcio Ribeiro

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Essa história é muito boa.

O músico inglês Carl Barat é atração neste final de semana em São Paulo do Cultura Inglesa Festival, evento grande e de várias plataformas de sotaque britânico que culmina em um domingo de shows gratuitos no Memorial da América Latina. Se apresentarão Kate Nash, Magic Numbers, Bonde do Rolê “decompondo” o The Cure, entre outras atrações.

Carl Barat, importante figura do rock britânico recente por sua parceria e bromance com Pete Doherty, toca antes e de modo pouco usual no Cultura Inglesa Festival. Ele faz no sábado uma performance como DJ de rock na famosa festa Green Velvet, balada diurna e eletrônica que acontece no Museu da Imagem e do Som paulistano.

POIS BEM.

Acontece que um cara de Campo dos Goytacazes, no interior do Rio de Janeiro, mais de três horas de carro da capital, oito horas de SP, sete horas de Belo Horizonte, é louco por Libertines.

Conrado Muylaert gosta tanto que tem uma banda, a Playmoboys, inspirada no famoso grupo de Carl e Pete. No mês passado, para dar uma ideia, Conrado foi até Londres só para ver um show de Pete Doherty. Fora que ele abriu um bar em sua cidade chamado The Underground Pub, todo trabalhado na britanicidade libertínica.

POIS BEM 2.

Quando soube que Carl Barat tocaria em São Paulo no sábado e teria uma folga no domingo, resolveu agir. Mandou um email contando sua história para o empresário do cantor inglês, que se comoveu e resolveu negociar com o rapaz fluminense.

Acontece que, então, Carl Barat vai fazer um show acústico em Campos dos Goytacazes no domingo agora, para 100 pessoas. Somente 88 ingressos estão a venda.

Sente: acompanhando Carl Barat, na bateria, estará Gary Powell, que acompanha o libertine no Brasil e ele próprio é baterista original do lendário grupo, além de tocar com Carl no Dirty Pretty Things.

A abertura do MEIO LIBERTINES em Campos dos Goytacazes, ÓBVIO, é da Playmoboys.

O Underground Pub abrirá às 17h. Às 21, toca o Playmoboys. Depois entra Carl Barat (e Gary Powell) acústico

Os ingressos desse show especialíssimo estão sendo vendidos através do telefone (22) 9267-2169 e pelo email playmoboys2000@hotmail.com.

PROMOÇÃO POPLOADA popload sorteará UM ingresso para a apresentação 1/2 Libertines em Campos dos Goytacazes. Carl Barat no Underground Pub, interior do Rio de Janeiro. Se você for da região ou ainda de qualquer lugar e não quer perder esse show imperdível, pede aqui que sorteio até quinta-feira, para o ganhador se organizar.

Carl Barat. E Gary Powell. Canções do Libertines acústicas. Em Campos dos Goytacazes, RJ. Num pub. Num domingo. Que viagem!

Olha a entrada do underground Pub:

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É oficial: Os Strypes, os novos Beatles, são também os novos… Stones?
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Lúcio Ribeiro

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* A coisa é assim. Quatro moleques irlandeses de 16 anos em média (alguns têm 15), que se vestem como homens grandes, fazem referências descaradas a Chuck Berry, fazem cover de Diddley, são tratados como “novos Beatles” e viraram “o futuro do rock”.
Segura os Strypes.

A gente já falou deles aqui. E o mundo inteiro (leia-se Inglaterra) não para de falar neles mais e mais. O sério jornalzão britânico “The Guardian” foi ver o show deles em Manchester e só não deu cinco estrelas (deu quatro) para não tirarem o diário de “empolgado”. Sem falar mais falando, ele compara o show dos moleques de Cavan, Irlanda, com a experiência de… “TESTEMUNHAR OS ROLLING STONES TOCANDO NO MARQUEE EM 1962”. Hahaha.

Acabaram de anunciar shows dos Strypes em quatro grandes festivais de verão. Um é o incrível T in the Park, na Escócia. Outro é o famoso Bestival, na Ilha de Wight. Tem um na Alemanha, até. E os próximos três show deles na Inglaterra, em março, Londres, Sheffield e Liverpool, estão esgotados.

Carl Barat, do Libertines, quis dar seu carimbo no Twitter sobre os moleques irlandeses que usam terninho:

No início do mês, os Strypes participaram do 6 Music Live da BBC Radio 6. A Popload destaca a ótima “Blue Collar Jane”.


São Paulo, 12 de abril de 2012 – Carl Barat no Beco
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Lúcio Ribeiro

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* Teve o Carl Barat ontem, na cidade. The boy was back in town. O ex-parceiro de Pete Doherty no Libertines, outrora líder do Dirty Pretty Things e agora em franca carreira solo, Barat emocionou no Beco 203, com show revisitando toda sua obra. Com o suporte musical da banda goiana Black Drawing Chalks e em alguns momentos tocando sozinho, o inglês arrastou um público bem participativo para ajudá-lo a cantar, na hora dos hits, que não foram poucos ali no clube da rua Augusta.

* Fotos de Instagram
1. movethatjukebox
2. denis_dec

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Dá para ver Kurt Vile + Thurston Moore + Carl Barat tudo hoje, em SP
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Lúcio Ribeiro

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Thurston Moore, o primeiro à dir., no almoção com Kurt Vile e bandas, hoje

* Quanto aos horários parece que vai dar. Não sei quanto ao $$$…

* Se nada fugir do programado, dá para ver os shows do Cine Joia e o do Beco 203 em São Paulo, hoje, e completar com galhardia a inspirada noite indie que a cidade tem a oferecer. A Popload conversou com os produtores dos concertos desta noite e conseguiu fazer o seguinte arranjo.

– O Cine Joia, na Liberdade, abre suas portas às 21h, com o músico Guizado recebendo o público com um DJ set.
– Às 22h, o guitarrista americano Kurt Vile entra no palco com sua banda, Violators.
– Thurston Moore, em show que deve durar 1h15, está esperado no palco do Joia às 23h15.
– Enquanto isso, no Beco, no “pé” da Augusta no lado do Centro, a banda goiana Black Drawing Chalks entra em ação perto da 0h.
– Carl Barat, o libertino, começa sua apresentação por volta da 0h30.

E aí? Vai arriscar?


Carl Barat, à direita, batendo um pebolim no bar da Puma, na Augusta, ontem à noite

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Popload entrevista: CARL BARAT
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Lúcio Ribeiro

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* Cara-metade de uma das principais bandas do rock britânico dos últimos anos, o músico Carl Barat, ex-Libertines (a banda importante), ex-Dirty Pretty Things (nem tão importante) e de posse de um bom disco solo, toca hoje à noite no clube Beco 203, na rua Augusta.
É a terceira vez que Barat, guitarrista e vocalista, aparece no Brasil para shows. A primeira foi em 2004 com o Libertines, desfalcado de sua alma gêmea, o cantor-problema Pete Doherty. A outra foi no final do ano passado, em um show único e incomum no país, quando tocou num festival de Pirenópolis, em Goiás, e de lá foi embora.
E agora, quatro meses depois de sua “aventura goiana”, onde tocou até no meio da rua, o libertino Carl Barat está de volta. Gostou do Brasil, Carl?

“Eu amo este país. Estou adorando esse sol e essas tempestades diárias”, afirmou Barat, em entrevista à POPLOAD, ontem. “Estou viciado em cachaça e nas frutas brasileiras. Como não amar isso?”, revelou.
Barat disse que, tanto esta noite em São Paulo como amanhã em Porto Alegre, fará nos palcos do Beco 203 daqui e de lá um show-retrospectiva da carreira em suas três fases: solo e das duas bandas das quais integrou. Sim, algumas músicas como “Can’t Stand Me Now”, hit radiofônico do Libertines em rádios rock brasileiras (quando elas existiam), vão estar presente ao vivo em SP e no Sul.

“Não tenho vito o Pete [Doherty] recentemente, porque estamos ocupados cada um com suas coisas, mas, sempre que dá, conversamos. Está tudo OK entre nós dois”, falou Barat sobre o amigo e parceiro do Libertines. Os dois rapazes, de personalidades fortíssimas, mantêm uma relação de amor e ódio desde os tempos do Libertines que virou famosa no rock. Quando se odeiam, parecem os irmãos Gallagher do Oasis, na fase do amor, são como namorados. Nestes dias, Pete, parece, volta a um rehab para mais uma turn… quer dizer, temporada.

“Talvez o Libertines volte um dia. Eu espero estar disposto a fazer com que isso aconteça. Mas não vai ser no futuro próximo, não. Agora não dá”, explicou Barat, que está em volta com dois projetos solos no momento.

“Estou escrevendo um novo álbum, que vai ser um pouco mais rápido e pesado que o primeiro disco solo. E vou trabalhar como ator numa ópera em Paris”, contou.
Barat, acredite, fará o papel do imperador Nero em um montagem moderna inspirada em ópera do século 17 do compositor italiano Claudio Monteverdi. “Pop’pea”, puxando o nome de Pompéia para o pop, terá a participação de Carl Barat de 29 de maio a 12 de junho no Théâtre du Châtelet, em Paris. A electrorapper Ebony Bones e o grande Marc Almond (Soft Cell) estão no elenco.
“Mas eu não vou cantar na peça no estilo clássico de ópera, veja bem”, tranquilizou os fãs o roqueiro. E a ele mesmo.

*** TODAS AS FASES DE CARL BARAT

1. No Libertines, na época do “bromance” com Pete Doherty.
2. À frente do Dirty Pretty Things, que tinha umas músicas boas mas não decolou.
3. Com um bom primeiro disco solo nas lojas.
4. A peça na França em que é ator. Quando tivermos fotos dele como Nero, a gente publica.

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São Paulo enquanto Londres. Cinco shows gringos e umas garotas suecas hoje à noite
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Lúcio Ribeiro

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* Hellooooo, Sao Paoloooooo!!!

* Descansado do Lollapalooza? Então toma mais.

* São Paulo é agitada hoje por cinco nomes internacionais tocando na cidade, tudo nesta noite.

1. A banda punk inglesa anciã The Damned se apresenta hoje à noite no Clash Club, na Barra Funda. O Damned promete show de duas horas, o que na escala tempora punk 77 equivale a 180 músicas. Engraçado o Damned tocar no Clash!

2. O grupo americano 3 Doors Down, de um certo pós-grunge comercial, best seller nos anos 2000, tem performance marcada para logo mais no Credicard Hall. É show de divulgação do quinto álbum deles, “Time of My Life”.

3. Carl Ashley Raphael Barât (foto abaixo), que um dia co-liderou o grande The Libertines, toca material novo, músicas do Dirty Pretty Things, e claro do Libertines hoje à noite no Beco 203, em seu terceiro retorno ao Brasil, o segundo em poucos meses (tocou em dezembro em Pirenópolis, Goiás, exclusivo). A banda indie goiana Black Drawing Chalks, que se apresentou domingo no Lollapalooza, faz as honras de abertura para Carl Barat, que tem um belo disco solo para tocar.

4. Rodada dupla de incríveis guitarras americanas hoje à noite no Cine Joia, na Liberdade. O grande Thurston Moore (foto acima), ex-líder do Sonic Youth, apresenta sua turnê “Demolished Thoughts”, nome de seu mais recente álbum solo, de pegada acústica. Tal qual a turnê lá fora, Moore traz ao país, para abrir, o ótimo Kurt Vile, um dos destaques do indie americano de perfil psicodélico, mas com uma “viagem” mais delicada. Vile, que lançou um dos melhores discos do ano passado, o intenso “Smoke Ring for My Halo”, se apresenta acompanhado da banda The Violators.

5. Para completar o agito, mas gringo só no nome mas com um público razoável para vê-la, a banda Garotas Suecas se apresenta nesta movimentada noite paulistana no Studio SP, também na Augusta, colado no Beco.

E aí, em qual você vai? Ou iria, se fosse sair? Ou iria, se estivesse em São Paulo?

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Pensa: Libertines ao vivo nas ruas do interior de Goiás
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Lúcio Ribeiro

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* Carl Barat, em turnê em Pirenópolis (GO), toca Libertines (“Can’t Stand Me Now”) ontem à noite no meio da rua, durante a semana do Festival Canto da Primavera. O cantor, amigo ex-amigo amigo de Pete Doherty, não vai nem passar por SP ou Rio. Nem por Goiânia.

Depois, foto de Barat tocando no palco do festival.

E agora, com as bandas goianas Black Drawing Chalks e Gloom, tocando “Bang Bang You’re Dead”, do Dirty Pretty Things. Histórico.

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O tamanho do indie no Brasil: a “breja” do Carl Barat em Goiânia e o Com Truise no Rio
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Lúcio Ribeiro

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Carl Barat em Goiânia, com seu agente e o “reverendo” John McClure, já em Goiás

* Diz se o indie não é o novo mainstream no Brasil quando… (1) o Death From Above 1979 faz seu show punk ser o melhor em um festival de música eletrônica, (2) o Planeta Terra, evento “só” de indie, vende seus 20 mil ingressos em poucas horas, com apenas 30% do seu line up divulgado, (3) o Popload Gig esgota sua carga de ingressos também em poucas horas para um show de uma banda que vem da Noruega ou precisa marcar um show extra para o Kills num meio de semana em São Paulo, numa época em que era normal reservar uma “graninha a mais” para se gastar com os big festivais como Rock In Rio e SWU.

Repara agora. Genuinamente conhecida como a terra da música sertaneja, o estado de Goiás será palco nesta semana do Festival Canto da Primavera, na pequena cidade turística Pirenópolis. O evento, que funciona como simpósio, terá seu highlight na quarta, dia 7, quando Carl Barat – um dos “cabeças” do Libertines e do Dirty Pretty Things – fará show gratuito no Cine Pirineus.

Além do Carl, outro nome forte que vai aparecer no festival é Jon McClure, amigo pessoal do Alex Turner e que abriu os últimos shows gigantes da carreira do Oasis com sua banda Reverend & The Makers. Ele vai participar de um seminário que tem como mote principal discutir eventos e ações coletivas. Fora isso, tem shows do Black Drawing Chalks, Os Mutantes e Banda Uó. Infos do festival circulam no Facebook do evento, aqui.

Saindo de Goiás e indo para o Rio de Janeiro, onde até havia pouco tempo a palavra “indie” era termo estranho entre parte dos cariocas antes das ações coletivas do Queremos (só restrita à velha-guarda graças às segundas da Matriz, às ações do selo Midsummer Madness ou às páginas do “Rio Fanzine”, de “O Globo”, às sextas), vai rolar o ótimo festival Novas Frequências, entre os dias 7 e 11 de dezembro no Oi Futuro Ipanema (Visconde do Pirajá, 54). A programação indie-vanguarda voltada à calminha “chillwave” traz ao país o esperto Com Truise, com seu som forte 80’s de sintetizadores, Sun Araw, Murcof e Andy Stott, com o reforço “local” do Pazes e Psilosamples. Os ingressos (R$15) estão à venda (começaram a ser vendidos na sexta passada) somente nas bilheterias do lugar.

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Tem Que Ver Isso Aí: a semana na Popload
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Lúcio Ribeiro

>> LOLLAPALOOZA ESTÁ NU, BRAZIL:
– Mas o poster vazou antes da hora, vocês sabem… Oops.
– E foi o Chile que “oficialmente” revelou que: Arctic Monkeys, Bjork, Joan Jett & Foo Fighters estavam confirmados!
Line-up (didaticamente) revelado, agora vai. Perdemos a Bjork. \o/
Conheça as principais atrações do festival
– Perry Farrell, o BIG BOSS, destaca o…: SKRILLEX. o_O
– Enquanto isso…: o Lobão está MUITO chateado. Muito mesmo.

>> LOLLAPALOOZA-GATE:
DENÚÚNCIA: Lolla vende ingressos para jogos do Figueirense !!?!
Réplica: Lolla se defende e diz que site foi alterado.
– Ingressos do Lolla viram meme de internet.

>> A Cláudia Leitte do indie-rococó: Florence and the Machine @ Saturday Night Live

>> RRRRRROAAAAAR: a semana do TIGRE
VACCINES & O TIGRE
Aaaaah LANA & O TIGRE

>> Joan Jett vem na cola dos Foo Fighters!
>> Mas ela não dá a mínima: a boa Reputação de BAD REPUTATION

>> O RAP É O NOVO ROCK:
PARTE I: você conhece a rapper Azealia? É a pessoa mais cool do mun-dô!
– PARTE II: AS MINA! YO!
Dominique Young Unique, a nova mina do rap (foto acima), curtiu o post da Popload.

>>CROWDSOURCING-BR: fãs criam DVD colaborativo dos shows do MUSE no Brasil

>> Um SAD HIPSTER já na espera pelo… adivinha.
>> AULA 1: CLIQUE AQUI se você não entende o SKRILLEX.

>> Apenas que…: RAGINHA AGAINST THE MACHININHA

>> POPLOAD SESSIONS apresenta…: QUARTO NEGRO. O grupo paulista tocou exclusivamente para o blog “Nosso Primeiro Divórcio” -música própria- e uma versão para “There Is A Light That Never Goes Out”, dos Smiths.

>> Ex-Libertines de GRAÇA(?!?) em Goiás!?!! Em terra de sertanejo, Carl Barat é REI!

>> O MELHOR DO TWITTER: edição BLACK FRIDAY NEGADIS