Blog POPLOAD

E se o Talking Heads voltasse em 2013?

Lúcio Ribeiro

>>

* Os maiores sonhos declarados do megafestival Coachella, da Califórnia, é, nessa onda de reunir bandas acabadas para tocar no deserto, promover as voltas de duas bandas em especial: os ingleses dos Smiths e o americano Talking Heads. O primeiro Morrissey já disse que não volta nem em um milhão de anos, mesmo com ele marcando hoje show no México e sua ex-cara-metade, o guitarrista Johnny Marr, soltando também hoje uma música nova.

Segundo David Byrne, o líder do Talking Heads, banda cultuadíssima que ocupou o CBGB antes do punk e os porões do Brooklyn antes do hype, eles também jamais retornarão. Mas uns rumorezinhos de que o mítico grupo volta ao Coachella circula cada vez mais forte no underground americano. Pistas não faltam. Byrne, amigão do Caetano, lançou elogiado disco novo neste ano em parceria com a bela cantora St Vincent, ex-Polyphonic Spree e ex-Sufjan Stevens, numa aproximação sua da ''modernidade''.

Byrne está super na ativa. Também neste ano, lançou o elogiadíssimo livro ''How Music Works'', um lado antropológico de enxergar como a tecnologia de gravação discos e a modernidade mudou e vem mudando nossa maneira de escutar música.

Os parceiros de Talking Heads de Byrne, os importantes Chris Frantz e Tina Weymouth, depois de 12 anos longe da cena musical soltaram agora em setembro um disco novo, para a banda deles, o Tom Tom Club, importante banda da new wave americana dos anos 80. Em suma, todo mundo alive and kicking.

Talking Heads é uma banda onipresente. Vira e mexe tem remix seu para a música eletrônica. Recentemente, ouvi uma versão nu-disco de ''Psycho Killer'', tocada pelo produtor e DJ bamba Lindstrom, em uma festa em São Paulo. Uma versão flamenco da música também aparece na trilha sonora do filme deste ano do diretor Oliver Stone, ''Selvagens''. O filme deste ano do Sean Penn, ''This Must Be the Place'', que estreou agora em novembro nos EUA e já tinha passado em cinemas brasileiros em julho, tem o título inspirado em música do Talking Heads. Sean Penn é um veterano roqueiro que vive em NYC. O próprio David Byrne aparece no filme.

E pela primeira vez eu vi um vídeo no Youtube recentemente que traz uma apresentação raríssima do Talking Heads no histórico CBGB, casa de shows tosca de Nova York que abriou a grande cena local dos anos 70, todo o punk rock e além, talvez o clube de concertos mais famoso do mundo em todos os tempos, junto com o Marquee, em Londres, e o Cine Joia em São Paulo. Cóf.

Pensa: 1975. Há quase 40 anos. Byrne, Frantz e Weymouth tocando ''Psycho Killer'' no CBGB. Umas oito pessoas aplaudindo no fim da performance.

>>

  1. oxfordprivategp.com

    21/04/2013 09:39:55

    Good scan, good points, a number of which I have learned along the manner additionally (humility, grace, layoff the controversial stuff). Can share with my colleagues at work as we begin blogging from a company perspective.

  2. brand

    23/12/2012 19:42:46

    Hello, I found your website @ google and i have read allot of your other posts. I love what u post! I just added you to my Google News Reader . Keep up the good job. Look forward to see more from you in the future.

  3. Monica Mccalvin

    22/12/2012 06:35:43

    There is apparently a lot to identify about this. I believe you made some good points in features also.

  4. Camila

    05/12/2012 14:06:39

    forçou a amizade colocar o Joia junto com o CBGB e o Marquee, so pq é sócio hein? nem engraçado foi

Os comentários não representam a opinião do portal; a responsabilidade é do autor da mensagem.
Leia os termos de uso