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* Autor de algumas das canções mais fantásticas da história da música independente, à bordo de sua ex-banda, o Pavement, o dândi desajeitado Stephen Malkmus faz show hoje à noite no Beco 203, na Augusta, com ingressos esgotados. É o penúltimo concerto da turnê solo do cantor e guitarrista, que já passou por BH, Rio, Maringá e acaba quinta em Porto Alegre. Ontem, Malkmus também se apresentou no Beco paulistano, em data extra, aberta depois do esgotamento das entradas desta noite.

O show é basicamente formado por suas músicas solo, acompanhado da banda The Jicks, mas tem espaço sempre para uma musiquinha do Pavement. Em BH e Maringá, Malkmus tocou, no bis, a extraordinária “In the Mouth a Desert”, enquanto no Circo Voador, Rio, mandou a inesquecível “Summer Babe”. Ontem, aqui em SP, o ex-Pavement desempenhou, de sua ex-banda, a boa mas não tão marcante “Speak, See, Remember”.

Hoje à noite, casa lotadona, Malkmus poderia botar mais músicas do Pavement no setlist, não? Essas duas, seguidas, estaria bom já.

O show de Malkmus no Beco, hoje, deve começar entre 21h30 e 22h.

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O grande The Stooges lança no dia de hoje seu novo disco, “Ready To Die”, disponível para audição desde a semana passada, mostrando que a turma do Iggy Pop ainda vai muito bem, obrigado.

Considerado pela banda uma espécie de continuação do clássico “Raw Power”, vigoroso e clássico disco lançado em 1973, o novo registro marca o primeiro trabalho do grupo em estúdio em seis anos e o primeiro com o guitarrista James Williamson e o baterista Scott Asheton em quatro décadas. Mike Watt completa o line up do grupo.

Divulgando o lançamento oficial do álbum, Iggy foi o entrevistado do Colbert em seu programa, na noite de ontem. “Até que você veio com um pouco de roupa”, zoou o Colbert para o Iggy Pop, de terninho.

Por lá, além da entrevista, o Stooges mandou a ótima faixa “Job”, além do single “Burn”. Confira.

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Na estrada com aclamados e concorridos shows, o histórico Fleetwood Mac, que ano passado ganhou uma bela homenagem de bandas novas tocando faixas clássicas de seu repertório, lançou de surpresa um novo EP, como ventilou Lindsey Buckingham semanas atrás, sem avisar quando sairia esse material inédito.

Eis que, após 10 anos sem lançar alguma coisa, o grupo liberou o EP com o criativo título… “Extended Play”. Haha. Mas é bom, óbvio. São três faixas inéditas e uma demo perdida colocadas à venda no iTunes, as primeiras desde “Say You Will”, disco lançado em 2003. “It Takes Time” e “Miss Fantasy” foram escritas e produzidas por Lindsey. “Without You”, a demo perdida, é de Stevie Nicks.

A outra faixa é “Sad Angel”, carro chefe do disco destacada abaixo, que vinha sendo tocada na turnê pelos Estados Unidos.

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* Nossos amigos de Popload Gig, os psicodélicos australianos do Tame Impala, aproveitaram a viagem ao Coachella e apareceram para session maravilhosa no estúdio da prezada KCRW, em Santa Monica, área bonita de Los Angeles. As sessions da KCRW são de matar. Ainda mais com uma banda em grande momento como o Tame Impala, tocando como se estivessem na sala de casa.

Foram cinco músicas com uma entrevistinha no meio, dada ao programa “Morning Becomes Eclectic” no último dia 11. Vale meia hora de sua vida. Bota o computador no colo, dá uma relaxada e aproveita.

00:00 Apocalypse Dreams
07:13 Elephant
10:51 Keep On Lying
14:33 entrevista
24:52 Alter Ego
29:59 Feels Like We Only Go Backwards

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Pensa uma fachada dessas, em português, na frente do Studio SP, na Augusta. Então… Foi mais ou menos assim sábado em Los Angeles

* Finalmente apareceu um vídeo do show surpresa que a überbanda The Rolling Stones fez em Los Angeles, no “nightclub” Echoplex, sábado à noite. A apresentação histórica e íntima foi anunciada pela banda via Twitter no próprio sábado, quando botaram a venda 500 ingressos a 20 dólares cada. Até o Skrillex foi nesse show.

O show especial foi um aquecimento para a retomada da turnê “50 and Counting”, que se inicia no Staples Center em LA na sexta-feira agora. Essa turnê, lembrando, está “prometida” para o estádio novo do Palmeiras, em algum momento de 2014, antes da Copa.

O registro em vídeo desse “showzinho” dos Stones no pequeno “Echoplex”, uma espécie de Beco 203 ou Studio SP em Los Angeles, é da clássica “Brown Sugar”. Sirva-se.

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* Stop me… Oh oh oh. Stop me…
Ok, vou parar de botar trecho de música do Morrissey TODA vez que tiver notícia dele.

Ontem à noite saiu na internet um rascunho de turnê do astro inglês ex-Smiths pela América Latina, com “fechas” no México, Brasil, Peru, Chile e Argentina. Mas tudo em lugar bizarro. Em São Paulo, o show dele aconteceria no Parque Villa-Lobos, em julho, dia 6. Três dias depois, no Metropolitan, no Rio de Janeiro. A casa de shows da Barra da Tijuca não chama mais Metropolitan faz uns 12 anos. Hoje é Citybank Hall, um espaço para 8.500 pessoas, lugar meio “posh” e grande demais para levarem o Morrissey para cantar. No ano passado, no RJ, Morrissey se apresentou na Fundição Progresso (+- 4500 pessoas), na Lapa.

Nos outros países listados, os shows parecem estar em lugares também “inapropriados” para Morrissey.

O negócio é que, se os locais das apresentações parecem non-sense (em Lima, no Peru, o tal Teatro Britânico tem capacidade de 300 seres humanos pagantes), as datas que estão sendo trabalhadas para a turnê do cantor são estas mesmas. Vamos acompanhar.

MÉXICO
Tijuana, BC – June 18 : Foro arena
Monterrey – June 21 : Arena Monterrey
Guadalajara – June 24 : Diana
México City – June 27 : National Auditorium
México City – June 28 : Auditorio Blackberry
Merida – July 30 : Nosfera Club

BRASIL
São Paulo – July 6 : Park Villa-Lobos
Rio de Janeiro- July 9 : Metropolitan

PERÚ
Lima – July 13 : Auditorio El Británico

CHILE
Santiago – July 17 : La Capula Theatre

ARGENTINA
Buenos Aires – July 22 : Teatro Flores
Buenos Aires – July 24 : Teatro Flores

* That joke isn’t funny anymore. It’s too close to home…

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Liam Gallagher levou seu Beady Eye para um planetário em Londres. A ideia rendeu bela capa da Q, que chega às bancas amanhã

Liam Gallagher está disposto a dar uma resposta positiva em cima do sucesso de seu big bro Noel, que nos últimos dois anos viajou o mundo divulgando seu primeiro disco solo, High Flying Birds, bem aceito pelos antigos fãs de Oasis, por novos fãs e pela crítica. O disco de Noel foi primeiro lugar em alguns países, incluindo os charts do Reino Unido, onde Liam com seu Beady Eye alcançou apenas o 3º lugar com o primeiro álbum do projeto, “Different Gear, Still Speeding”.

Aliás, o disco de estreia do Beady Eye, lançado em 2011, “não pegou”. O próprio Liam, em recentes entrevistas, reconheceu isso. E, se o Liam reconheceu que algo feito por ele não ficou tão bom, é porque alguma coisa deu errado mesmo.

Para apagar a má impressão de seu disco meia-boca e ofuscar um pouco a imagem de que o Noel funciona sem ele, o Beady Eye do Liam procura um novo foco. Primeiro, buscou um produtor bamba, antenado e moderno, Dave Sitek, responsável pelos discos do seu TV On The Radio e do Yeah Yeah Yeahs, por exemplo. Sitek, hoje, é um dos caras mais requisitados no mundo da música, não só do rock. O grupo também tem um novo baixista: Jay Mehler, que até então era guitarrista do Kasabian.

Neste segundo disco, “BE”, com lançamento marcado para 10 de junho, Liam disse que a banda resolveu dar um passo diferente, focou em um novo estilo de música e que as pessoas que esperam algo clichê como Oasis ou “a merda dos anos 90” vão torcer o nariz. Com 11 faixas (15, na versão deluxe), “BE” é um disco que vai cair bem para quem usa drogas, disse o ex-vocalista do Oasis.

No início deste mês, vazou a primeira canção da obra. “Flick of the Finger” mostrou sim uma diferença de sonoridade da banda em comparação ao primeiro álbum. A reação foi positiva, do tipo “melhor música deles”. Fizeram até um videozinho zoado com um tubarão comendo um ‘high flying bird’. A segunda faixa divulgada, “Second Bite of the Apple”, começou a ser tocada nas rádios hoje. Liam Gallagher, Gem Archer e Andy Bell (ex-Ride), talvez principal força criativa do grupo, visitaram as rádios XFM e BBC Radio One, onde deram uma entrevista para o Zane Lowe falando do direcionamento do disco.

Junto com as músicas, o Beady Eye aposta em uma identidade visual polêmica. A banda tem colocado fotos de mulheres (semi)nuas nas capas do disco e dos singles, todas do veterano fotógrafo Harry Peccinotti, o único responsável por dois calendários Pirelli consecutivos, nos anos 60. Todo o buzz em cima de “BE” tem sido mais receptivo do que o primeiro disco, tanto que a banda do Liam foi confirmada como um dos headliners do delicioso e importante Festival Internacional de Benicàssim, na Espanha. Uma das faixas mais esperadas do álbum é “Don’t Brother Me”, que como o próprio nome diz… Liam contou que a canção tem até cítara e sintetizadores, e despistou sobre o significado do título. “Tenho dois irmãos e os dois são idiotas”.

Sobre uma sempre comentada reunião do Oasis, o Gallagher mais novo disse à revista “Q”, nas lojas amanhã com a banda “no espaço” na capa, que voltaria só se recebesse 30 milhões de libras. Noel rebateu e disse estar muito ocupado no momento, gastando seu tempo falando de Jagwar Ma e Temples. Haha.

Os dois primeiros recortes sonoros do novo Beady Eye e as capas NSFW vêm abaixo.

As capas do disco “BE” e do teaser “Flick of the Finger”

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* Haha. Adoro o timing da internet…

Hoje pela manhã, a Popload destacou que o disco de estreia da banda Savages, , mulherada de Londres atualíssima que acha que está na banda da Siouxsie em 1983, com uma vocalista que acha que é o Ian Curtis na primeira quinzena de maio de 1980, vai ser lançado na próxima segunda-feira, 6 de maio.

Eis que “Silence Yourself” foi divulgado poucas horas depois do post da Popload, no qual a gente destacou a faixa “No Face”. Vamos ver se esse disco é “visceral” mesmo, como a indieland inglesa e este espaço estão imaginando ser. Hehe.

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* Acho que nunca comecei um post pelo vídeo, mas este merece. Foi especialíssima a noite de sexta-feira na Augusta, quando o super-herói independente, o combalido músico americano Daniel Johnston, enfim se apresentou em São Paulo, para marcar com emoção a 20ª edição do Popload Gig, festival realizatório deste blog que terá a presença da banda Beach House em agosto e deve anunciar mais uma atração nesta semana.

O Daniel Johnston, tadinho, chegou cansado ao Beco 203 na sexta, vindo de uma maratona de shows e eventos por Chile e Argentina desde o final de semana interior. Deu um rolê por São Paulo, comprou discos e HQ, não quis jantar e foi para a Augusta cantar. Chegou carrancudo. Nas duas primeiras músicas, quando estava sozinho, parecia incomodado, triste. Cheguei a pensar que não ia rolar. Depois, acompanhado da banda brasileira armada pela Stela Campos e diante de um público cheio de gritinhos emocionados, vendo seu esforço em estar ali, tomou gosto pela noite e fez um show lindo, histórico como não podia ser de outro modo.

Maravilhas indies que pautaram nomes como Flaming Lips, Yeah Yeah Yeahs, Kurt Cobain, Beck e vários outros, tipo “Casper the Friendly Ghost”, “Don’t Let the Sun Go Down on Your Grievances” e “Life in Vain”, tornaram a noite mais linda. E pesada. E o final, com “True Love Will Find You in the End”, foi arrebatador.

Eu não sei como Daniel Johnston ainda consegue subir num palco e encarar uma plateia. Mas sou muito agradecido por ele conseguir.

Confira imagens do show de Daniel Johnston no Popload Gig, todas de autoria de Fabrício Vianna, fotógrafo poploader.

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* Saído fresquinho do forno, o grupo Vitrolas, rodada formação indie mineira, mostra seu novo vídeo, para a música “Não É Só Eu Que Sinto Assim”. A banda vem há tempos discutindo a “Felicidade” em suas músicas, na forma de EPs. O belo vídeo e o som são bem mineiros. Por baixo tem uma guitarra esperta que, se fosse eu, aumentaria e sujava ela bem para parecer REM tipo “What’s The Frequency, Kenneth”, do REM. Haha.
Em turnê sobre a “busca da felicidade” pelo sul do país (Curitiba, Floripa, Porto Alegre), no começo do ano, o Vitrolas teria um show marcado na cidade de Santa Maria bem na época da tragédia da boate Kiss. Uma semana antes, no entanto, a turnê foi alterada, jogando a banda mineira para a cidade de Montenegro. A parte gaúcha da turnê do Vitrolas foi bem prejudicada.
Eis o novo e belo vídeo deles:

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* O rock de garagem paulistano está começando a receber shows, músicas e em breve disco da nova formação Shoot Me, quarteto que tem na cabeça Tito Ficarelli, que era do grande grupo punk paulistano Holly Tree, e Ricardo Athayde, ex-baixista da electrofashion Stop Play Moon. A banda fez uma apresentação gratuito sábado, numa casa em Pinheiros. E tem duas músicas no Soundcloud. Uma delas é esta aqui:

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