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* Toda vez que estou ouvindo uma rádio inglesa no último mês e começa essa “Melody Calling” (que aliás está tocando absurdamente por lá), eu levo alguns segundos mentais para perceber que é a música “nova” do Vaccines. Porque não parece com o Vaccines. Ok, tem uma guitarrinha indie saliente ali no meio, mas é mellow demais. Não que isso seja demérito, veja bem. Mas o “caso” já foi falado aqui em outro post, então vamos pular essa parte.

De todo modo, acabaram de lançar o vídeo para a canção, via Vevo, em que a banda tenta dar conselhos amorosos para o baixista Arni Arnason, o mais discreto do grupo. O cara quer chegar numa garota, mas não tem o que conversar com ela, basicamente. E chega. Sem nada a dizer. E nem se dá tão mal assim, aparentemente. Ou dá.

Veja o vídeo.

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* Haha! Oh, yes!

* Eu tinha ouvido um zunzum de bastidor, mas achei que era exagero da galera do showbis. Mas o papo de que está sendo articulada mais uma vinda ao país da banda escocesa Franz Ferdinand ainda para 2013 cresceu com recente entrevista do nosso amigo Alex Kapranos para a “Billboard” americana. A conversa, obviamente, é sobre o disco novo da banda, “Right Thoughts, Right Words, Right Action”, que foi lançado ontem nos EUA (segunda na Inglaterra).

Aí a entrevista chegou na parte de shows e do “extenso plano de turnê” já traçado. Começa nos EUA em outubro, tem shows marcados no Japão, Austrália e Europa, vão ser headliners do Bestival (Inglaterra) na semana que vem. E na sequência fazem shows na América do Sul.

E daí seria a SÉTIMA vez… A banda é o maior visitante indie ao Brasil da história. Mas estou achando que isso tem cara de 2014. Bom, eles sabem bem o caminho.

Eu cheguei a botar o histórico do Franz no Brasil aqui na Popload, já. Vamos utilizar o mesmo, só adicionando as novas turnês, haha.

1. Em 2006 vieram a SP para abrir o show do U2, mas em compensação depois fizeram solo o histórico concerto do Circo Voador, no Rio. Era fevereiro.
2. Ainda em 2006, em setembro, retornaram para tocar no festival Motomix, no Espaço das Américas, em SP.
3. Em 2009 a banda volta para um confuso show na The Week, enorme templo gay paulistano, com o guitarrista tocando em cima do balcão do bar e pessoas desmaiando de calor. Histórico.
4. Em março de 2010 teve o show “mais normal” de todos, no extinto Via Funchal. Esse eu perdi. Mas vi o incrível do Rio, na Fundição Progresso, dia do aniversário do Alex Kapranos. No bis, o FF tocou “All My Friends”, do LCD Soundsystem. F*ck it!!
Lembro de ter ido jantar na noite anterior ou no dia do show com Alex Kapranos numa pizzaria em Copacabana. Ele pediu uma pizza marguerita, acho, e quando ela veio mandou o garçom quebrar um ovo por cima. Ok?
5. O mais tumultuado show de todos foi em 2012, de graça, no Parque da Independência, no festival da Cultura Inglesa. 30 mil pessoas apareceram, apenas 18 mil entraram no parque. The Horrors abriu.
6. Neste ano, a banda veio para o Lollapalooza Brazil e ainda fez um show extra em Recife, no Baile Perfumado. Este aí embaixo.

* Vem, Kapranos!

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Amanhã, 28, o Cine Joia vai receber mais uma edição imperdível do Popload Gig. No palco, a banda/dupla dream-pop BEACH HOUSE, formada pela vocalista francesa Victoria Legrand e o guitarrista americano Alex Scally.

O Beach House faz do seu formato teclado/guitarra/bateria um dream-pop minimalista e sofisticado. A voz rouca de Legrand, presente também em colaborações com artistas como Air e Grizzly Bear, é inconfundível e marca o clima sombrio e delicado das músicas do duo. Isso fica ainda mais evidente no elogiadíssimo álbum “Bloom”, o quarto em oito anos de estrada, lançado ano passado e presente nas principais listas de melhores do ano de 2012, inclusive na da Popload.

Se você quer testar sua sorte, a Popload bota para sorteio UM PAR DE INGRESSOS para o Popload Gig de amanhã. Basta deixar nome, e-mail e cidade nos comentários deste post. O resultado aparece por aqui por volta das 11h da manhã desta quarta.

Os ingressos restantes com preços variando entre R$ 90 e R$ 180 podem ser adquiridos no site do Cine Joia. Se eu fosse você…

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Sai na próxima semana o “volume 2” da trilha sonora de “Boardwalk Empire”, um dos grandes sucessos do canal de TV HBO, que venceu até um Grammy com o “volume 1”. A série se passa na década de 1920 e aborda o período de recessão nos Estados Unidos. Inspirada no livro de Nelson Johnson de mesmo título, foi escrita por Terence Winter, conhecido produtor e roteirista de “Os Sopranos”.

A música tema da trilha é “Straight Up and Down”, da banda alternativa The Brian Jonestown Massacre. O EP01 da série foi dirigido por ninguém menos que Martin Scorsese.

Outras duas boas curiosidades sobre a série são sua música tema, é “Straight Up and Down” de grande The Brian Jonestown Massacre, e a direção do primeiro episódio, que tem a assinatura de Martin Scorsese.

Essa nova trilha, a ser lançada na semana que vem, tem gente do calibre de Patti Smith, St. Vincent, Elvis Costello, Neko Case e Matt Berninger, do National. O álbum já está disponível para audição na íntegra, cortesia da revista americana Billboard.

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* Uma hora e 15 de sua atenção, por favor. Uma das bandas mais importantes do rock alternativo americano nos anos 80, que influenciou boa parte do rock dos 90 e até hoje e talvez até tenha dado sentido ao termo “alternativo”, armou volta e fez seu primeiro show em 22 anos no último domingo. O grupo Replacements, de Minneapolis, tumultuada e cultuada armada sonora capitaneada pelo grande guitarrista e compositor Paul Westerberg, se apresentou anteontem no Riot Fest, em Toronto, no Canadá. O Replacements, hoje com o baixista original Tommy Stinson, o baterista Josh Freese e o guitarrista David Minehan, tocou por 1h15 entre as seminais canções que marcaram a trajetória da banda, mais covers de Sham 69 e Chuck Berry.

O Replacements, na verdade Westerberg e Stinson, pretendem lançar um EP de covers chamado “Songs for Slim”, para ajudar na recuperação e despesas médicas do antigo guitarrista da banda Slim Dunlap, que sobreu um grave infarto no ano passado.

O show do Replacements no Riot Festival pode ser ouvido na íntegra aqui embaixo. Tem dois vídeos (“Alex Chilton”, “Left of the Dial”) e o setlist, thanks ao Brooklyn Vegan.

The Replacements @ Riot Fest 2013 setlist
Takin’ a Ride
I’m in Trouble
Favorite Thing
Hangin’ Downtown
Color Me Impressed
Tommy Gets His Tonsils Out / Third Stone From the Sun
Kiss Me on the Bus
Androgynous
Achin’ to Be
I Will Dare
Love You Till Friday
Maybellene (Chuck Berry)
Merry Go Round
Wake Up
Borstal Breakout (Sham 69)
Little Mascara
Left of the Dial
Alex Chilton
Swingin Party
Can’t Hardly Wait
Bastards of Young

Bis:
Everything’s Coming Up Roses
I.O.U.

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Está iniciada a nova fase de “cover do Daft Punk”. O primeiro single do “Randon Access Memories” – “Get Lucky” – ganhou mil versões. Das cabras ao CSS. Agora, na iminência de soltar o single “Lose Yourself to Dance” no mês que vem, o duo francês vai ter que conviver com muita gente diferente cantando sua nova aposta comercial.

A primeira versão esquisita vem do Kentucky, Estados Unidos. Por lá, o cantor e compositor Ben Sollee (o da foto que abre o post), que também toca diversos instrumentos, resolveu colocar aplicar sua identidade musical em cima da eletronice francesa com vibe verão da Califórnia.

Sollee fez a versão em um violoncelo. Depois misturou um monte de coisas. Daft Punk bluegrass, jazz ou o que quer que seja. No final das contas, até que funcionou mais ou menos. Haha.

Para ouvir a música é só clicar na imagem abaixo.

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* Já que a banda onipresente do momento é a Nine Inch Nails, nada mais justo que botarmos aqui para rodar uma cover esperta que o guitarrista indie Kurt Vile, da Filadélfia, fez para o grupo do intenso Trent Reznor. O tributo é session para o famoso site “A.V. Club”, parte cultural do jornal zoeira “The Onion”, que circula geral nos EUA e Canadá sem deixar pedra sobre pedra da política e sociedade americana. E esse “A.V. Club” entrega uma lista sugestiva de covers de bandas para outras bandas, que escolhem uma e tocam. São 25 covers por ano. Quanto mais uma banda fica para o fim, menos canções ele tem para escolher. E o Kurt Vile, tipo que sobrou para ele, pegou uma antiga do Nine Inch Nails, a clássica “Down In It”, que está no primeiro disco do NIN, de 1989, o “Pretty Hate Machine”, que é aberto pela overclássica “Head Like a Hole”.

Todas as explicações dadas, vamos à versão indie-Vile suavizando a pancada industrial do Nine Inch Nails.

Kurt Vile covers Nine Inch Nails

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* Não ia postar mais um lançamento de vídeo hoje, mas esse é classe demais. A banda americana The National soltou o vídeo de “Graceless”, todo em preto-e-branco chic, que mostra “uma tarde no sítio” dos integrantes do grupo, cheio de brincadeiras, banhos de piscina com bóias envolvidas, eles escorregando num slide molhado (tá certo falar assim?), zoando num castelo de plástico, mandando um beisebol com lata de cerveja em vez de bola. Basebeer. Todos vestidos de terno e camisa branca sem gravata, e óculos escuros, porque o National é cool. Que vídeo lindão. Que música lindona.

“Graceless” está no novo álbum do National, “Trouble Will Find Me”, lançado em maio. O clima total alto astral do vídeo fica engraçado à medida que você vai ouvindo o Matt Berninger cantar coisas do tipo: “Estou tentando, mas eu sou sem graça/ Não tem o lado ensolarado para enfrentar isto/ Eu sou invisível e imponderável/ Você não pode imaginar como eu odeio isso/ Sem graça”. O National não costuma aliviar.

O “sítio” do vídeo é na verdade a casa dos pais de Berninger, em um subúrbio qualquer no estado de Ohio. E o gracioso vídeo dos sem-graça é este aqui:

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É chover no molhado ficar falando todas as qualidades da banda australiana Tame Impala, uma das mais incríveis surgidas nos últimos tempos, dona de dois discos ótimos, singles excelentes, shows históricos e tudo mais. O grupo do pequeno gênio Kevin Parker, você sabe, é atração (de novo) do Popload Gig, dia 16 de outubro, no Cine Joia, com venda de ingressos em ritmo bem acelerado.

A banda australiana foi uma das atrações imperdíveis do Reading Festival neste final de semana que passou, destacamos aqui. Agora, apareceu o show quase completo deles. Falta apenas uma faixa, “Be Above It”, mas o restante já está ao nosso alcance. Nunca é demais ver o Tame Impala mandando ver ao vivo.

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* A banda escocesa dada a fofurices musicais e videoclípticas, como diria o brother Fabio Massari, liberou pelo jornal inglês “The Guardian” o visual encenado da música “Your Cover’s Blown”, em remix do brother eletrônico deles, de Glasgow, o incensado Miaoux Miaoux. A música está na coletânea “The Third Eye Centre”, de raridades e de lados B de um certo período entre 2003 e 2010, que foi às lojas reais e virtuais de modo oficial nesta terça-feira.

O vídeo da (kind of) ópera pop “Your Cover’s Blown” traz como atores o cantor Stuard Murdoch e a loirinha Hannah Murray, que fazia a perturbada e frágil Cassie, da série “Skins”. Lembra a Cassie? Ela também está em “Game of Thrones”.

Pelo que eu entendi, a mensagem do vídeo é “Ficar em casa pode enlouquecer”. Vê se eu entendi certo?

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