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Arquivo : dezembro 2013

Placebo volta ao Brasil em abril
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Lúcio Ribeiro

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Brian Molko na área. Banda com certa relevância no rock alternativo inglês dos anos 90, o Placebo volta ao Brasil para divulgar seu novo disco, “Loud Like Love”, lançado em setembro passado. Este é o sétimo registro da carreira do trio. O grupo se apresenta em São Paulo dia 14 de abril, no Credicard Hall.

A pré-venda dos ingressos tem início amanhã e vai até dia 19 para clientes Citi, Credicard e Diners. No dia 20/12 começa a venda geral pela Tickets For Fun. Os ingressos variam de R$ 90 a R$ 450.

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Quase na saideira de 2013, Mayer Hawthorne se apresenta em SP hoje
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Lúcio Ribeiro

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O ano está quase acabando, mas ainda tem balada, Brasil. O Cine Joia recebe nesta noite o cantor, compositor e instrumentista Mayer Hawthorne. Esta é a terceira passagem do norte-americano pelo país, desta vez para apresentar seu disco mais recente, “Where Does This Door Go”, que saiu em julho, com produção assinada pelo bamba Pharrell Willians. O show é uma ação da galera carioca esperta do Queremos.

Com voz suave e marcante e uma sonoridade que lembra e muito a turma setentista da soul music tipo Barry White e Curtis Manfield, Mayer se apresentou no Rio sábado passado e ontem em Porto Alegre.

Em suas turnês anteriores, o cantor fez duas apresentações famosas no famoso Circo Voador, no Rio de Janeiro. Em São Paulo, realizou uma apresentação com ingressos esgotados no Cine Joia, na turnê de seu segundo disco, o “How Do You Do”.

Os ingressos para o show no Cine Joia nesta quinta-feira saem por R$ 90 (meia) e R$ 180 (inteira). A apresentação está marcada para ter início por volta das 23h.

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Kim Kardashian não é um “hobbit”, desmente Kanye West. No “South Park”
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Lúcio Ribeiro

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* A-ham yeah right!!!

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Depois de ter a honra de aparecer no episódio dos peixes gays em “Fishsticks”, de 2009, o rapper Kanye West foi novamente “homenageado” no aloprado desenho “South Park”, do Comedy Central, na noite passaa, na TV americana. O polêmico rapper foi a estrela do episódio final de encerramento da 17ª temporada do animado seriado animado.

Kanye West, que lançou um dos álbuns do ano (“Yeezus”) em vários sentidos, “teve que” ir ao “South Park” para acabar com os rumores de que sua noiva, Kim Kardashian, não é um hobbit.

pausa… (hahaha)

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Hobbit, você sabe, são aqueles pequenos seres de 1 metro que vivem em buracos (ref. J.R.R. Tolkien).
O episódio final, que inclusive se chama “The Hobbit”, passa uma linda e digna mensagem sobre pessoas superficiais que cultuam o próprio corpo. Do jeito que só o “South Park” sabe passar.

Kanye tem zoado seu famooooooso vídeo para “Bound 2”. E é mostrado invadindo uma cerimônia do “Homem do Ano” da revista “Time” que elegeu o Papa Francisco. O rapper toma o microfone da mão da santidade para explicar ao mundo que Kim Kardashian NÃO É um hobbit. Ok?

Toda a passagem de Kanye West no “South Park” de ontem está aí embaixo, bitch!

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Por um mundo melhor. Morrissey cantando Lou Reed no prêmio Nobel da Paz
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Lúcio Ribeiro

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* O mais nobre inglês no mais nobre dos Nobel.

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O ser humano incrível e cantor inglês Morrissey se apresentou ontem à noite em Oslo, na Noruega, durante a entrega do Prêmio Nobel da Paz. Morrissey cantou duas de suas músicas, “People Are the Same Everywhere” e “Irish Blood, English Heart”, e recheou seu miniconcerto com “Satellite of Love”, de Lou Reed, músico morto recentemente.

Morrissey foi saudado ao palco com bastante animação pela Carrie, de “Homeland”, a atriz Claire Danes. Sua banda toda se apresentou na premiação com uma mesma camiseta escrita “Hustler”, que entre os significados nem sempre nobre como o Nobel está o de uma pessoa obcecada por dinheiro e sucesso nem que para isso use métodos inescrupulosos para obtê-los.

A Opaq, uma organização que luta para eliminar as armas de destruição em massa no planeta, recebeu o Nobel da Paz.

O menino Jake Bugg, entre vários outros, também foi convidado a tocar na cerimônia.

Eis Morrissey interpretando suas duas músicas e fazendo a homenagem a Lou Reed.

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A volta do LCD Soundsystem
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Lúcio Ribeiro

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* Haha. Calma. Só em disco.

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Nosso amigo James Murphy, que acabou a banda LCD Soundsystem, destruindo parte de nossa alma em 2011, deixou escapar em entrevista à “Rolling Stone” americana que está produzindo um CD com o histórico último show do LCD Soundsystem, o de adeus, que aconteceu no gigantesco Madison Square Garden lotaaaado.

Murphy, que virou multi-homem de multitarefas, disse estar tendo trabalho em remixar o material para um disco: “I mixed it significantly differently than the film [Shut Up and Play the Hits], because the film is mixed for your eye and the record is mixed for your ears”, revelou para a RS gringa.

O dono da banda (ok, uma das) mais significativa deste século disse que está trabalhando nessa mixagem em particular desde o final do ano passado. Mas não deu pistas de quando o disco será lançado.

Murphy, que vai produzir a versão White Stripes dos irmãos Cavalera (li no “Guardian”) assim que seu próprio estúdio em Nova York ficar pronto, descartou qualquer volta de sua banda, ou mesmo “um único showzinho especial”. Vai preparar, ou está já preparando, um disco solo agora, tipo “diferente”.

Depois de dez anos de carreira, o LCD Soundsystem acabou em abril de 2011, na terra da banda, Nova York. Dois meses antes, em fevereiro, o grupo veio ao país, trazido pelo Popload Gig.

De nada, Brasil. Foi um prazer. 🙂

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Giorgio Moroder remixa ele mesmo
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Lúcio Ribeiro

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Olha o Giorgio aí outra vez. O aclamado produtor italiano resolveu mexer em suas próprias gavetas e retrabalhou a faixa “Tony’s Theme”, que ele mesmo produziu em 1983 para o clássico “Scarface”, filme dirigido por Brian de Palma e estrelado por Al Pacino.

Moroder diz que nesta nova versão ele quis dar um toque mais misterioso, já que o personagem (Tony Montana) é bocado complexo. Além de todo seu vasto currículo ligado diretamente às estrelas da música e da disco, Giorgio produziu diversas faixas em trilhas sonoras de produções como “Flashdance” e “Top Gun”.

Gênio.

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Heroína do indie nacional e carioca ainda por cima, a PELVs toca hoje em SP
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Lúcio Ribeiro

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* Banda independente de rock no Brasil precisa ter uma boa dose de heroismo para vir ao mundo, isso a gente sabe. Mas veja o caso da grande PELVs, formada no começo dos anos 90 e até hoje na ativa, inclusive com shows históricos (no sentido de história, mesmo) marcados PARA HOJE EM SÃO PAULO e dia 20 na casa deles, o Rio, mais planejamento de disco novo para 2014.

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Primeiro que fazer banda indie perdurar no Rio de Janeiro não é fácil. E eu diria que nos anos 90 e começo dos 00, ao contrário de todos os outros lugares no Brasil, era até mais fácil do que é hoje.

A Pelvs vem de uma era do indie nacional que, quando formada, ficou conterrânea ativa de duas bandas de São Paulo, uma de Piracicaba, outra de Santos, outra da Bahia, uma de Curitiba, outra mais do Sul. E o conterrâneo Second Come, também no Rio. E só. Era o que tinhamos de “cena”no Brasil. Lugar para tocar? No chão improvisado de algum bar.

O que é incrível é que o grupo nunca acabou. Nos últimos três anos fizeram DOIS shows. Mas nunca decretaram um “fim”. A banda foi formada em 1991. Você sabe, o ano em que o “punk broke”. E pelos poucos anos que antecederam a 1991 e por alguns que se seguiram a Pelvs nasceria então no período mais significativo da história dos “sons alternativos”, para bandas, selos, gravadoras, lojas de discos, rádios, iniciativas outras, revistas, jornais etc. Isso cria um legado.

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A Pelvs, hoje

O lance é que agora a Pelvs está a toda, mesmo com a dificuldade inerente de seus integrantes se encontrarem (porque, afinal, a banda nunca foi atividade principal deles). Em agosto lançaram a “Caixa 1991-2012”, coletânea digital em 4 volumes de demos, sobras de estudio, covers que varrem toda a existência da banda. E, agora, fazem em São Paulo (nesta quarta) e no Rio (dia 20) o agito comemorativo de duas décadas do álbum de estreia: “Peter Greenaway’s Surf”.

(Quem é indie meeeeeeeeeeesmo tem essa fita cassete).
(…”Alguém aí conhece o Lariú?”…)

Os quatro pelvs originais vão tocar hoje à noite no Da Leoni (Baixo Augusta) e semana que vem no Solar de Botafogo. Gustavo Seabra (guitarra e vocal), Rafael Genu (baixo), Dodô (bateria) e VRS Marcos (guitarra). Gustavo e Genu tinham 17 anos quando formaram a Pelvs. Hoje em dia o Pelvs é um septeto.

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A Pelvs, em 1993

Parças de longa data discotecam nos shows comemorativos da Pelvs. O jornalista brother Alexandre Matias (Trabalho Sujo) e Rodrigo Lariú (dono do lendário selo indie Midsummer Madness, que lançou os quatro discos e coletâneas da Pelvs desde o princípio e ainda hoje é superativo).

Todas as info para os shows de SP e Rio estão aqui.

* INGRESSOS POPLOAD – O blog, em sorteio relâmpago, oferece DOIS PARES de ingressos para quem quiser ir ver a Pelvs hoje à noite no Da Leoni. Basta dizer que quer as entradas nos comentários abaixo para concorrer. Lá pelas 17 horas aviso os vencedores.

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E o EP novo do Burial?
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Lúcio Ribeiro

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O festejado produtor e músico inglês William Bevan, melhor conhecido pelo alter ego Burial, soltou para audição gratuita seu novo esforço sonoro. O EP “Rival Dealer” tem três faixas, mas dura quase meia hora. O som que mescla dubstep, 2-step de garagem e uma certa house music aparece agora misturado a pequenas doses de R&B, slow-jam e hip hop.

O registro será lançado em formato físico dia 16 de dezembro. A distribuição é responsabilidade do selo cool Hyperdub.

* Burial, “Rival Dealer” – tracklist
1. Rival Dealer
2. Hiders
3. Come Down To Us

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Tags : Burial


As ideias rascunhadas do Flying Lotus
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Lúcio Ribeiro

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Flying Lotus (ou Steven Ellison), produtor bombado americano, rapper e amigão que o Thom Yorke admira pacas, foi ao Twitter revelar que seu novo disco está em fase final de produção, quase pronto para mixar. Ele aproveitou também para divulgar um arquivo repleto de material inédito, que ele resumiu como “Ideias+Drafts+Loops”.

No meio disso tudo tem Earl Sweatshirt, Shabazz Palaces e uma remix poderosa de “Black Skinhead”, a faixa triunfante do Kanye West em 2013.

Para baixar gratuitamente (mesmo) a mistureba do Flying Lotus, basta clicar aqui.

* Tracklist
About That Time
Adventure Sound feat. The Underachievers
An XBOX Killed My Dog
Aqua Teen 24
Between Villains
Chasing Apples
Colemans Groove feat. Andreya Triana and Niki Randa
Coswered draft
Flotus
DJ Mehdi – Mapei Ideas 1 Mix
Hide Me feat. Shabazz Palaces
Little Hours feat. Baths
Meadow Man 2
Oatmeal Face
Osaka Trade
Puppet Talk
Stonecutters
Such a Square
The Diddler
The In Between
The Kill feat. Niki Randa
Black Skinhead Remix feat. Thundercat
Tree Tunnels
Wake Me


Pixies em desenho animado. Por que não?
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Lúcio Ribeiro

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* Para uma banda de sua idade, o seminal Pixies tem mostrado um fôlego juvenil ultimamente. Mexe duas vezes na formação, lança pacotes musicais na internet, anuncia várias dobradinhas com o Arcade Fire para 2014 (inclusive no Brasil) e ainda por cima mostra músicas e vídeos novos.

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Do EP1 que lançaram em setembro, com quatro músicas inéditas, só faltava vídeo para “Another Toe in the Ocean”, a quase-balada do modo Pixies de fazer quase-baladas. E ele veio em versão desenho animado, mostrando as peripécias muito loucas do personagem cara-de-ovo Frank Black num mundo hostil e cheio de intrigas. Tipo isso, abaixo. Rock me, Joe.

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