Blog POPLOAD

Arquivo : alt-j

Passou na TV, parte II: a esquisitice cool do Alt-J no Letterman
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

181213_altj

Banda de maior ascensão no indie em tempos recentes, a inglesa Alt-J enfim parece fechar o ciclo de trabalho em cima de “Awesome Wave” bom disco deles que venceu o Mercury Prize do ano passado, e fez o grupo, em pouco mais de um ano, evoluir de atração de abertura do Wild Beast a um dos shows mais concorridos dos últimos tempos, incluindo apresentação para 40 mil pessoas no México e turnê esgotada pela América do Norte, em locais como o Central Park de Nova York, por exemplo.

A banda de Leeds, espécie de indie-esquisito com vocal inusual, baterista insólito, som quebrado meio folk quase experimental, se apresentou no programa do David Letterman ontem. No palco do famoso Late Show, o Alt-J tocou a boa “Fitzpleasure”. A expectativa é que o grupo tire um descanso e trabalhe nas gravações do próximo disco, que deve ser lançado em algum momento de 2014.

>>


Alt-J, a banda indie que mais cresce no mundo
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* Para quem começou apagadinha abrindo a turnê do Wild Beast na Irlanda há mais ou menos um ano (pensa!), lotar show no Central Park em Nova York hoje em dia demonstra a transformação loka que aconteceu na vidinha da banda inglesa Alt-J, de Leeds. No meio desse caminho, quaaaaaase veio ao Brasil (!!) e tocou para 40 mil pessoas no México (!!!!), numa quarta-feira à noite de agosto, sozinha, sem abrir para ninguém, sem ninguém abrindo para eles (pensa 2!).

Para pontuar o meteoro musical que virou esse grupo no mínimo indie-esquisito (o vocal é inusual, o baterista é insólito, o som é quebrado, indie quase folk, quase experimental), um blog americano traçou a trajetória dos últimos 12 meses do Alt-J tocando em Nova York.
Na época em que lançaram o primeiro disco nos EUA, em setembro do ano passado (saiu em abril na Inglaterra), eles se apresentaram no Glasslands, galeria de arte que tem um palquinho tosco no Brooklyn. Depois, Bowery Ballroom. Depois Webster Hall, então Terminal 5, na sequência Governors Ball. E, na semana passada, Hammerstein Ballroom e no dia seguinte Central Park, ambos os shows esgotados. Caramba!

É difícil acreditar que todo esse barulho evolutivo veio porque o quarteto se som pouco convencional ganhou, com sua estreia “An Awesome Wave”, o Mercury Prize deste ano. Deve ter algo mais…

Em maio, quando os peguei ao vivo no Sasquatch Festival, perto de Seattle, achei estranho ter taaaaanta gente no palco 2 para vê-los. Cheguei para conferir umas três músicas, de passagem, porque estava interessado em outro show (não lembro) quase no mesmo horário e acabei ficando até o fim, vidrado. Com dificuldade para chegar razoavelmente perto, por causa do tamanho da audiência.

Hoje o Alt-J, que nos últimos meses tocou no Lollapalooza e no Reading Festival, faz o primeiro dos dois shows em Washington DC. A turnê americana só acaba dia 29, em Dallas. Os shows de DC retomam a paradinha que a banda deu para descansar. A última apresentação foi cinco dias atrás, em Boston. Foi a terceira vez que eles tocaram em Boston só nestes últimos meses. Como em Nova York, neste período foram de clubinho até o Bank of America Pavillion lotado (8 mil pessoas de pé).

** Desse show em Boston tiramos a ótima “Fitzpleasure” (sinta a gritaria). É quase um indie-dubstep.

** Da semana passada, tem a apresentação deles no programa do Jimmy Fallon, tocando o hit “Tessellate”.

>>

Tags : alt-j


Alt-J, maior que o Stone Roses, passa pelo programa do Conan
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* Outro com o Coachella como destino (toca hoje) e que fizeram um pit stop “demonstrativo” na TV americana é o grupo britânico Alt-J, uma das melhores bandas da gostosa nova safra indie do Reino Unido. Eles passaram ontem no programa do Conan O’Brien para tocar o single “Breezeblocks”, do álbum “An Awesome Wave”, lançado no ano passado e que marca a estreia da banda em disco. Mas o “esforço de divulgação” do Alt-J para a cena americana está acontecendo agora, em torno da primeira participação da banda no Coachella.

Li num artigo no “Independent” britânico, acho, que o novinho Alt-J levou mais gente para sua tenda do que o veterano Stone Roses levou ao palco principal, no primeiro final de semana do corrente festival da Califórnia. Hummmm.

O Alt-J já “balançou” de vir ao Brasil duas vezes, mas não rolou. Acho que uma hora vem. Indie britânico experimental, tá ligado?

>>


Nem Londres, nem Manchester. A obcecada banda Swim Deep e a cena cool do meio da Inglaterra
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* Ando meio relapso com bandas britânicas, porque meus olhos estacionaram há muito tempo na cena indie americana e por lá ficaram. Tanto que na semana que vem eu me mando para Los Angeles para acompanhar um festivalzinho com dezenas delas. Depois conto melhor.
Mas London está chamando. Ou, melhor dizendo, “England is mine and it owns me a living”. Pergunta por quê, pergunta.

O negócio é que, dizem, alguma coisa está acontecendo no meio da Inglaterra, no miolo abaixo de Manchester e acima de Londres, principalmente em B-Town, que é Birmingham. E é bom ficar de olho. Para começar, em três bandas em particular: Swim Deep e Peace, de Birmingham, e Alt-J, de Cambridge, mais ou menos na região.

Essas bandas já estão firme naquele burburinho de sessions na BBC, festas da “Vice”, perfis na “NME”, inclusão em festivais, “likes” de brasileiros e alguns pedidos do tipo “Lúcio, traz para a Popload Gig”.
Daí já viu, né?

Essa SWIM DEEP, da foto acima, por exemplo. Quatro moleques, dois loiros, um deles parece com o Kurt Cobain, enquanto o outro veste camisa do Nirvana. Mas as referências são: Vaccines encontra The Drums. Ou que eles são o Wavves britânico. Os tiros são para todos os lados.

Eles são brothers dos caras do Spector, uma banda do nível deles mas surfando num hype um pouco mais forte. Já fizeram excursão juntos pelo Reino Unido e ainda não acabaram o rolê, que segue em setembro e outubro, acho. A revista “Dazed & Confused” deu uma página recente para o Swim Deep puxando exatamente por uma conversa com o vocalista do Spector: “O Swim Deep quando olhei pela primeira vez parecia uma espécie de MGMT se eles fossem do meio da Inglaterra e usassem as roupas das mães deles. Mas daí os conheci, saímos para comer uns kebab e andar de skate. No fim, me pareceram os caras mais cool do mundo”.

O Swim Deep lançou um single oficial, a bem boa “King City”, e botou para circular outras músicas delícias na internet.
Três coisas me fazem sorrir quando vejo algo do Swim Deep. Uma é a camiseta do Nirvana que alguns deles não tirma em shows, no videoclipe, em fotos. Outras é que eles têm um Tumblr em postam coisa da banda, imagens de shows, em meio de fotos de garotas, bundas, peitos vários.
A terceira é a OBSESSÃO que o quarteto tem pela Jenny Lee Lindberg, baixista gata do Warpaint. Está na letra de “King City”, o single, que a garota americana é namorada deles.

Pronto, o Swim Deep já é minha terceira banda inglesa predileta.

>>


< Anterior | Voltar à página inicial | Próximo>