Que dia: Arctic Monkeys disco e show no iTunes. Arcade Fire e o single-mistério e as capas-mistério. E tem o Drenge, também
Lúcio Ribeiro
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* Segunda-feira brava hoje na música. Sai hoje na Inglaterra o disco da banda inglesa Arctic Monkeys, “AM”, o quinto dessa molecada “veterana” de Sheffield, um disco melhor um atrás do outro, um show melhor um atrás do outro. O álbum ganhou nota 10, do “New Music Express”. Ganhou 9.65 da Popload. Quero saber da sua nota, pode se manifestar, já que o disco está vazado há uma semana. E a nota do Pitchfork, claro, haha.
E, para saudar a chegada de “AM”, o Arctic Monkeys se apresenta hoje no show-streaming do iTunes Festival, ao vivo para o planeta. O concerto acontece no Roundhouse, em Londres, e será transmitido pela internet às 17h (nosso horário) por app, iPhone, iPad, AppleTV e computador. Vamos acompanhar, óbvio.
** Estou ouvindo aqui a rádio australiana Triple J na espera da primeira veiculação oficial de “Reflektor”, a nova música do Arcade Fire, mais cercada de misterinhos do que quando “Get Lucky”, do Daft Punk, foi lançada. Lá em Sydney seria mostrada às 9pm do dia 9/9. Mas ainda não entendi se passou e eu perdi ou ainda vai rolar, porque 21h dos australianos já era. Lembrei de conectar na rádio às 9:02pm e não sei ainda o que aconteceu. Está tocando a nova do Miami Horrors e do Avalanche.
A canção do Arcade Fire, enfim, apareceu sábado na internet, a gente deu aqui. Vai saber se é ela mesmo. Mas de todo modo a que está circulando como tal é boa. De todo modo também, já foi até parar em pista de clube de São Paulo no próprio sábado. Durante a semana passada o que seria a capa do álbum novo, “Reflektor” (a sair dia 29 de outubro), teria vazado. Mas parece que ela é só uma pista que dava trechos da letra de “Reflektor”, o single. Tudo embaçado. É o Bowie que canta no finalzinho? Ele aparece no álbum? Vamos acompanhar, óbvio.
Parece que essas são, de verdade, e na sequência, as capas do single e do disco.
*** Voltando ao Arctic Monkeys e ao iTunes Festival, queria chamar atenção para a atração de abertura, que toca às 15h45. É uma dupla punk-garage, bateria-guitarra, tipo White Stripes e Black Keys, tipo as atuais Deap Vally, chamada Drenge. Eles são de Sheffield também, olha o complô. Dois adolescentes com toda a raiva inerente descarregada na forma de blues-rock. Os nomes dos carinhas: Eoin Loveless (vocalista e guitarrista) e Rory Loveless (bateria). São irmãos, tipo o Disclosure. Tipo os Cavalera. Gosto bem dessa sujeira chamada “Bloodsports”, procura ouvir.
E tem esse vídeo estranho para “Backwaters” em que o vocalista quebra carro, bebe todas e apanha de duas amiguinhas de infância, só por não terem coisa melhor para fazer nesses condados monótonos no interior da Inglaterra.
Dizem que o Drenge pode não ir a lugar nenhum. Mas só de lembrar aos britânicos que tem uma música de rock de garagem pulsando em algum lugar no Reino Unido, que não seja o folkzinho grandioso na linha Mumford & Sons, já está valendo a existência dos brothers Loveless.
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