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Arquivo : Blur

A grande volta do Blur. Damon Albarn se sentindo heavy metal
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Lúcio Ribeiro

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* O inesgotável Damon Albarn, que só perde em projetos musicais para Jack White na história do rock, ataca forte novamente. O cara, líder do Blur e do Gorillaz, é de repente o grande nome do pop dos últimos dias.

1. Londres está forrada com cartazes do novo single do Gorillaz, “DoYaThing”, que tem lançamento amanhã na Inglaterra (e no mundo virtual). A canção tem “só” a participação no refrão do gênio James Murphy (o inaugurador do Cine Joia e líder do LCD Soundsystem, em ordem de importância) e ainda traz o convidado Andre 3000, do Outkast, fazendo um rap.
2. O supergrupo de afrobeat Rocket Juice and The Moon, formado por Damon, Flea (Chilli Peppers) e o veterano Tony Allen (Fela Kuti), lança seu primeiro álbum no dia 26 de março.
3. E, óbvio, o Blur. A banda que já foi a maior do mundo e teve rivalidade de sangue com o Oasis voltou a bombar. Nesta semana o Blur foi anunciado como uma das grandes atrações do encerramento dos Jogos Olímpicos em Londres, em agosto, no imenso Hyde Park, junto com New Order e The Specials. Domingo passado, Damon Albarn e o guitarrista Grahan Coxon apresentaram ao vivo uma nova música da banda, que, é o que se diz, lançará disco novo em 2012: “Under the Westway”, baladinha chorosa normal. Por fim, ontem à noite, o Blur fez um show de cinco músicas no Brit Awards, um desses prêmios xaropes e “arranjados” tipo Grammy, com a diferença que na Inglaterra eles fazem a coisa melhor. O Blur tocou os megahits “Girls & Boys”, “Song 2”, “Parklife”, “Tender” e “This Is a Low”. Tudo cheirando a velharia, tadinhos. Mas “Tender” foi matadora. No Brit Awards, a banda ganhou o prêmio pela “contribuição histórica à música britânica”. E, por tudo isso, é capa da “New Musical Express” desta semana, que começa a circular hoje.

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Oasis e Blur juntos. Oasis e Blur JUNTOS?
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Lúcio Ribeiro

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* Ou mais ou menos isso.

A última guerra de verdade na música britânica que valeu a pena aconteceu há exatos quinze anos, quando Oasis e Blur rivalizavam single nas paradas, capas de revistas, entrevistas em jornais e tudo mais. A ponto de Noel Gallagher desejar que os integrantes do Blur pegassem AIDS e morressem e a mãe dos Gallagher aparecer na capa do The Sun falando que curtia Blur.

Passou-se o tempo e, no final do ano passado, Noel declarou em entrevistas que a guerra havia oficialmente acabado, depois que ele e Damon Albarn se encontraram casualmente em um clube de Londres e beberam cervejas juntos. “Eu literalmente não via o cara há 15 anos e esbarrei com ele em um clube. Foi tipo: ‘ei, puta merda’ e ele: ‘chega aí, vamos beber uma cerveja’”, disse o Noel.

Também em algumas entrevistas, Noel sempre destacou que o Oasis é melhor que o Blur, mas chegou a dizer que considera Damon Albarn um artista mais completo e ousado que ele e que, no futuro, talvez pudesse até rolar uma parceria entre os dois. Isso sempre acompanhado da frase “nunca se sabe”.

Eis que chegou uma primeira ótima oportunidade. No dia 21 de fevereiro, acontece em Londres o Brit Awards, premiação musical mais importante do Reino Unido, que tem Noel entre os candidatos ao prêmio de Melhor Artista Solo e o Blur indicado para receber o prêmio de “contribuição à música”, o mesmo que o Oasis recebeu em 2007.

Tanto Noel quanto o Blur estão escalados para performances ao vivo e já é grande o movimento nas casas de apostas inglesas que pode haver um encontro no palco, o que poderia ofuscar a dobradinha Coldplay & Rihanna ou a volta oficial da Adele.

Já pensou?

 

* Em 1994, antes da guerra entre as bandas, o Damon Albarn chegou a apresentar o Oasis em uma das edições do Top Of The Pops.


Semana Noel Gallagher – Episódio 4: “O nome High Flying Birds” e o fim oficial da guerra do Britpop
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Lúcio Ribeiro

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A Popload continua com sua semana Noel Gallagher, que lança seu primeiro álbum esses dias na Europa (Brasil, 8 de novembro), com uma notícia para quem quer ver o mundo exalando paz e amizade.

Em entrevista para a revista Shortlist, Noel confessou que fez as pazes com Damon Albarn após 15 anos. Ou seja, a guerra Oasis x Blur, uma das maiores e mais badaladas da história da música, acabou oficialmente.

Noel confessou que não via Damon desde a briga ferrenha dos anos 90, mas casualmente o encontrou em um bar de Londres recentemente. “É até engraçado, eu havia saído outra noite e acabei me encontrando com ele. Eu literalmente não via o cara há 15 anos e esbarrei com ele em um clube. Foi tipo: ‘ei, puta merda’ e ele: ‘chega aí, vamos beber uma cerveja’. Então, sentamos lá, tomamos uma cerveja e batemos papo do tipo: ‘então, o que foi aquilo 15 anos atrás? Foi foda’, enquanto ele dizia: ‘foi uma ótima época’”.

No episódio de hoje do making of exclusivo que a Popload vem divulgando, Noel Gallagher comenta passo a passo como surgiu a ideia do nome “High Flying Birds”, que dá título ao seu grupo e também ao seu primeiro álbum solo.

* A música do dia tem nome ótimo: “I Wanna Live In A Dream In My Record Machine” e é uma das que Noel havia reservado para o Oasis anos atrás. Noel, aliás, confessa que está é a música mais “Oasis” do seu álbum. Go!


Libertines e Blur no Brasil
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Lúcio Ribeiro

Ou mais ou menos isso…

Uma das mentes brilhantes do Libertines, Carl Barat avisou via Twitter que tem show marcado para o Brasil. Não especificou datas nem locais. Só informou que, com ele, vem também Dave Rowntree, baterista do Blur.

 

 

Após o fim do Libertines, Carl lançou projetos solo e com a banda Dirty Pretty Things.

Semana passada, o cantor finalizou sua turnê (solo) de verão pela Europa e agora ele vai se focar nos ensaios de “Pop’pea”, uma ópera rock inspirada na obra de Claudio Monteverdi (L’Incoronazion Di Poppea) que entrará em cartaz no verão do ano que vem em Paris, no Grand Theatre Du Châtelet. Carl interpretará Nero, Imperador de Roma.

Além da ópera, Carl gravou participação no filme “The Man Inside”, que conta a história de um jovem boxeador perseguido pelo legado de seu pai, um gangster brutal. A obra, que está em fase final de produção, será estrelada por Peter Mullan e Ryan Michelle e tem a direção de Dan Turner.

Em entrevista para um jornal de Whitehaven (UK) semana passada, Carl indicou que o Libertines pode voltar a se reunir. “Claro que eu gostaria de voltar a reunir a banda. Temos que ver o que os caras estarão fazendo ano que vem. Os shows de reunião funcionaram bem”, comentou, se referindo às apresentações nos festivais de Reading e Ledds, ano passado.