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Agora muso pop, Chet Faker arrancou suspiros filosóficos ontem, em Londres
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Lúcio Ribeiro

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* Já na categoria um pouco incômoda de “muso”, o produtor e DJ cool australiano Chet Faker arregimenta menininhas para a fila da frente de seus shows FORA da Austrália. Tipo o de ontem em Londres, no Koko abarrotado, em Camden Town, parte da turnê que o barbudo lenhador, eletrônico com vocal de soul, faz pelo Reino Unido, para divulgar o recém-lançado e belíssimo “Built on Glass”, o primeiro álbum de sua lavra, como diz um amigo meu.

Chet Faker, residente na absurda Melbourne e sério concorrente à “nova estrela da música pop”, é considerado um filósofo indie apesar dos poucos 24 anos de idade. Ele diz que usa as letras de suas músicas, narradas com uma absurda voz que ao mesmo tempo acalenta e perturba, para fazer análise, discutir a vida, essas coisas.

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“Brilhante” foi a palavra que eu mais vi na repercussão das redes para o show de ontem. Isso porque alguns olhos da Popload disseram em apresentações de Faker recentes, incluindo a de Londres nesta noite, que o show é paradão, contemplativo. Um cara atrás de duas mesas. Com uns picos absurdos de envolvimento da plateia com o músico e vice-versa. O famoso show com climão.

Do concerto de ontem, achamos “No Diggity”, que não está no disco. Talvez a música mais famosa de Chet Faker, que nem é dele, mas sim de um grupo de R&B americano dos 90, o Blackstreet. A cover apareceu, APENAS, num comercial de cerveja no Super Bowl do ano passado e praticamente lançou os ouvidos todos para Chet Faker. Ontem, ela veio assim:

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Lá em Dublin. Chet Faker ao vivo
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Lúcio Ribeiro

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* Sister deste blog, a Talita Alves de repente se viu em Dublin, na Irlanda. Como de repente também o músico, produtor e DJ australiano cool as fuck CHET FAKER também estava na cidade, o feliz encontro se fez.
E a Talita conta como foi o primeiro show do electro-soul Chet Faker na turnê britânica, no Button Factory. O australiano se apresenta amanhã em Glasgow, quinta em Manchester, sexta em Leeds e depois Londres. Seu lindo álbum de estreia, “Built on Glass”, foi lançado na semana passada, oficialmente. Um dos discos do ano “so far”. E a versão ao vivo em Dublin deste Chet Faker que a Talita viu é assim:

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“Um show do Chet Faker no meio do caminho”

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Chet Faker combina com a Irlanda, ele é ruivo e tem essa cara de menino mal que fica soltinho depois de umas cervejas. Bem típico, quase um irish. Se eu o encontrasse por aí como um desconhecido, ia achar que ele mora em alguma ruazinha em Rathmines e que fecha o dia no Temple Bar.

Depois de alguns EPs, o australiano finalmente lançou o seu álbum de estreia. ‘Built On Glass’ é lindo e diz muito sobre ele. É como entrar em sua casa e ficar na sala por horas vendo os discos que ele tem, alma old-school com batidas contemporâneas e uma voz que passeia nos ouvidos. Algo que o músico vem construindo muito antes de o cover de ‘No Diggity’ sair de Melbourne e cair na rede.

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O mais curioso dessa apresentação ao vivo em Dublin é que o Chet Faker veio pra Europa bem na Páscoa, e as pessoas por aqui levam esse feriado super a sério. O show estava sold out e aconteceu no Button Factory, um local cozy (como costumam dizer por aqui), aconchegante, para ver e ouvir de qualquer canto. Pode até parecer que o cara é tímido, mas eu diria que ele é intimista. Entra quietinho e fica na dele, mais preocupado em tocar do que com qualquer outra coisa.

Chet toca sozinho o tempo todo, se dividindo entre a base e o teclado. Sua música funciona como um anestésico tanto para a plateia quanto para ele mesmo. Todo mundo parece ter entrado na mesma frequência, como se o Button fosse um barco à deriva no meio do Oceano Atlântico. Dá vontade de morar nas músicas dele. Olhando para esse barbudo com cara de bravo, fica difícil imaginar que tem alguém tão encantador e sensível por trás – alguém feito de vidro, quase como no nome do álbum.

** A foto do Chet Faker no show é do instagram do @davidpfitz.

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Chet Faker lança vídeo classudo para música mais classuda ainda
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Lúcio Ribeiro

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* O produtor eletro-soul-brother Chet Faker, que pode aparecer no Brasil neste ano (ou não!) dado o desejo ardente da galera da vanguarda sonora de São Paulo, segue trabalhando o seu disco de estreia, o lindão “Built on Glass”, que acabou de sair. O álbum foi lançado ontem nos EUA e anteontem na Inglaterra. Tinha vazado havia alguns dias. Neste final de semana ele começa uma razoável tour europeia e americana.

Chet Faker é Nicholas James Murphy, tem 25 anos, é da incrível Melbourne e, segundo o “Guardian” inglês, possui um incrível senso para saber o que vai ser bom para ouvir às 3 da manhã. Sente o quanto consideram o cara?

Para jogar mais agito neste “momento lançamento”, ele acaba de soltar o vídeo-ilustração para a deliciosa “1998”, uma das grandes faixas de “Built on Glass”, o segundo single do disco cheio.

Quando a gente aqui falou do álbum, escolhemos exatamente “1998” para deixar rolando no blog, para quem quisesse ouvir. Agora, com uma ajuda de Faker, temos “1998” também para ver. Musicão, videozaço.

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Chet Faker lança hoje um dos discos do ano. E deve vir para o Brasil
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Lúcio Ribeiro

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* A maravilhosa boa onda da música nova australiana vai muito além das grandes bandas de rock da estirpe do Tame Impala e do Violent Soho, entre muitas outras. A cena eletrônica mistureba, que dá nomes tão dançantes quanto diferentes entre si, na linha Jagwar Ma, Cut Copy ou Miami Horror, reluz empolgante na mão de dois caras em especial.

O primeiro a gente conseguiu ver aqui em ação (quer dizer, pelo menos ele esteve aqui tocando), no último sábado, dentro da tenda eletrônica do Lollapalooza Brasil, em São Paulo: o ótimo DJ e produtor Flume.

O segundo é um certo parceiro dele, o figuraça Chet Faker, nome ótimo para um cara que se chama Nicholas James Murphy. Haha. Vamos de Chet Faker para não confundir geral.

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Chet Faker pode ter o mesmo destino de Flume. No caso, vir tocar em São Paulo. Existe bastante agito de bastidor para trazê-lo ao Brasil no segundo semestre. Isso se seu passe não escapar, já que o mercado internacional começa a receber hoje seu disco novo, “Built on Glass”. O álbum é lançado hoje na Austrália, segunda na Inglaterra e terça que vem nos EUA.

“Builty on Glass”, que já vazou há algumas semanas, é composto de 12 faixas, puxadas pelos singles “Talk Is Cheap” e “Melt”. Uma mais bonita que a outra. “Melt” tem a participação vocal cool da cantora americana Kilo Kish. Sou viciado em “1998” e em “To Me”.

Chet Faker é demais. Sua música é eletrônica downtempo linda, em que ele bota seu vozeirão soul por cima. Fica tudo incrível. Seu tipão é de barbudo lenhador americano. Ou tipo hipster do Brooklyn. Às vezes acho ele irmão gêmeo do Father John Misty.

O australiano, habitante de Melbourne, uma das cidades mais legais deste planeta, começa semana que vem turnê britânica. Depois toca pela Europa, vai aos EUA, volta à Europa… Está ocupadão até agosto. Espero que sobre tempo para o Brasil antes do final do ano.

No mês passado Chet Faker fez uma apresentação para aquela série mundial chamada “Boiler Room”, que transmite ao vivo pela internet um DJ tocando e uma galera curtindo em volta com drinks na mão. Haha. Essa apresentação de Faker foi de dia, num rooftop de Melbourne que é um bar badaladão, onde rola sessões de cinema no verão. Dá uma olhada nisso, nesse cara, nesse rooftop, em Melbourne, nessa voz, nessa session, nessas músicas.

Essa session toda está em áudio aqui:

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Tracklist
01. Release Your Problems
02. Talk Is Cheap
03. No Advice (Airport Version)
04. Melt (Feat. Kilo Kish)
05. Gold
06. To Me
07. /
08. Blush
09. 1998
10. Cigarettes & Loneliness
11. Lesson In Patience
12. Dead Body
Read more at http://www.getrockmusic.com/16004-chet-faker-built-on-glass.html#8EFdr2xV8k3sQ85J.99


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