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Tudo “okay” com o Holy Ghost!
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Lúcio Ribeiro

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Sai no próximo dia 17 de setembro o aguardado segundo disco do duo de synthpop Holy Ghost!, uma das pedras preciosas do selo DFA Records, de um certo James Murphy. A dupla norte-americana que vem do Brooklyn fez sua estreia em 2011, com um álbum homônimo.

Faz pouco tempo, o Holy Ghost! soltou a ótima “Teenagers in Heat”, com vídeo vintage mostrando as ruas de Nova York, produção fina do Murphy. Mas a música não está em “Dynamics”, esse álbum novo.

Hoje, o duo liberou “It’s Okay”, novo single que abre o álbum. O sintetizador marcante faz a gente pensar que estamos em 1986 ouvindo o novo single do New Order tocando no radinho sintonizado na FM como “música do dia”.

* “Dynamics”, o tracklist.
01. It’s Okay
02. Dumb Disco Ideas
03. Changing of the Guard
04. Dance a Little Closer
05. It Must Be the Weather
06. 1 for Edgar
07. I Wanna Be Your Hand
08. Bridge and Tunnel
09. Don’t Look Down
10. In the Red
11. Cheap Shots


Muito velho para ser novo, muito novo para ser clássico: a festança da DFA no Brooklyn
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Lúcio Ribeiro

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Instituição sonora de grande relevância da história da música, mesmo completando agora só 12 anos de fundação, a DFA Records, gravadora que o gênio James Murphy resolveu inventar em Nova York em 2001 – icônico ano do calendário Indie – ganhou um show especial no último sábado, no Grand Prospect Hall, no Brooklyn.

Em parceria com a marca Red Bull, o evento celebrou estes 12 anos riquíssimos de bandas novas, música boa e “revolução” no jeito de se organizar festinhas bombásticas em apartamentos (!), por exemplo. Responsável por levar o novo rock para as pistas, a DFA ganhou uma festa do jeito que manda o protocolo: com muita música.

A festa serviu para contar a história do importante selo que juntou disco-punk, rock novo, dance music, hipsters, geeks, Brooklyn, Manhattan, Londres em torno de nomes-guia como LCD Soundsystem, Rapture, “House of Jealous Lovers”, “Losing My Edge”, Hot Chip, Erol Alkan, Trash, The End, 2manyDJs e “All My Friends”.

O responsável por essa coisa toda, Mr. James Murphy, espécie de padrinho distante do nosso Popload Gig, foi quem encerrou a noite com um DJ set que botou todos os indie kids para dançar. Como fã da DFA, a Popload destaca aqui cinco sets de bandas que se apresentaram na festa do selo, entre eles o do Murphy. Tem Yacht, The Crystal Ark, Prinzhorn Dance School e Planningtorock também. E algumas fotos legais.


Muito velho para ser novo, muito novo para ser clássico: os 12 anos da DFA Records
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Lúcio Ribeiro

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* Talvez a entidade sonora mais importante dos últimos 12 anos, a DFA Records, gravadora que o genial James Murphy ergueu em Nova York em 2001 para “botar os indie kids para dançar” e fazer a galera do novo rock ir para as pistas, organizar mais festinhas bombásticas em apartamentos e quebrar a cintura dura das guitarras de garagem, comemora esse aniversário bizarro de 12 anos no final do mês agora, em Nova York, no Red Bull Music Academy.

Para promover essa festança que vai ter e contar a história do importante selo que juntou disco-punk, rock novo, dance music, hipsters, geeks, Brooklyn, Manhattan, Londres em torno de nomes-guia como LCD Soundsystem, Rapture, “House of Jealous Lovers”, “Losing My Edge”, Hot Chip, Erol Alkan, Trash, The End, 2manyDJs, a Red Bull produziu um vídeo incrível sobre os 12 anos da DFA.

De alguma forma, permita-me dizer aqui, no calor da emoção do vídeo (haha), que dá para contar a história da minha vida musical recente com o James Murphy e a DFA nestes 12 anos da DFA. Desde festinhas em NYC em 2001 a que eu fui para dançar “House of Jealous Lovers” e achar que quem estava errada era a música esquisita (e não os meus passos); até ter trazido o LCD Soundsystem (e o Rapture) para tocar em Popload Gig dois meses antes de a banda acabar; sem contar os shows especialíssimos em Seattle, Londres e Espanha, DJset no mar do Caribe em festival ambulante; ver Murphy estourar o joelho na minha frente em um tombo imbecil num festival na Inglaterra; um after-hours em São Paulo no Vegas com ele tocando para 30 pessoas se muito; os caras do Rapture discotecando em minha festa, a Popfellas, no mesmo clube, na mesma Augusta; e algumas outras coisas. Acho que, nesse envolvimento profissional e pessoal com música, eu seria outra pessoa se a DFA e o James Murphy não tivessem existido. Longa vida à DFA. Porque eu já estou losing my edge. But I was there.

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