Blog POPLOAD

Arquivo : rapture

Muito velho para ser novo, muito novo para ser clássico: os 12 anos da DFA Records
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* Talvez a entidade sonora mais importante dos últimos 12 anos, a DFA Records, gravadora que o genial James Murphy ergueu em Nova York em 2001 para “botar os indie kids para dançar” e fazer a galera do novo rock ir para as pistas, organizar mais festinhas bombásticas em apartamentos e quebrar a cintura dura das guitarras de garagem, comemora esse aniversário bizarro de 12 anos no final do mês agora, em Nova York, no Red Bull Music Academy.

Para promover essa festança que vai ter e contar a história do importante selo que juntou disco-punk, rock novo, dance music, hipsters, geeks, Brooklyn, Manhattan, Londres em torno de nomes-guia como LCD Soundsystem, Rapture, “House of Jealous Lovers”, “Losing My Edge”, Hot Chip, Erol Alkan, Trash, The End, 2manyDJs, a Red Bull produziu um vídeo incrível sobre os 12 anos da DFA.

De alguma forma, permita-me dizer aqui, no calor da emoção do vídeo (haha), que dá para contar a história da minha vida musical recente com o James Murphy e a DFA nestes 12 anos da DFA. Desde festinhas em NYC em 2001 a que eu fui para dançar “House of Jealous Lovers” e achar que quem estava errada era a música esquisita (e não os meus passos); até ter trazido o LCD Soundsystem (e o Rapture) para tocar em Popload Gig dois meses antes de a banda acabar; sem contar os shows especialíssimos em Seattle, Londres e Espanha, DJset no mar do Caribe em festival ambulante; ver Murphy estourar o joelho na minha frente em um tombo imbecil num festival na Inglaterra; um after-hours em São Paulo no Vegas com ele tocando para 30 pessoas se muito; os caras do Rapture discotecando em minha festa, a Popfellas, no mesmo clube, na mesma Augusta; e algumas outras coisas. Acho que, nesse envolvimento profissional e pessoal com música, eu seria outra pessoa se a DFA e o James Murphy não tivessem existido. Longa vida à DFA. Porque eu já estou losing my edge. But I was there.

>>


Os Melhores de 2012 da Popload – Shows no Brasil
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* Sei que já devia ter deixado 2012 em 2012, mas faltou o ranking das melhores apresentações ao vivo do ano passado.

* Num espetacular ano para shows gringos no Brasil, ainda que dois mil e doze tenha acabado meio sinistro, com uma certa crise de “ajustes de mercado” misturada a um já movimentadíssimo calendário para 2013, a gente viu tanta coisa ao vivo em solo tupi que eu nem lembro de tudo direito.

2012 teve o nascimento de dois outros megafestivais (Lollapalooza, Sónar), um outro “dando um tempo” (SWU), um outro querido evento indie acabando “as we know it” (Planeta T…). Uma pancada de shows pequenos acontecendo seja em casas novas (Cine Joia, cof cof), seja em porta de cemitério. Teve a maturação das festas com DJs gringos bons nas tardes, teve o Franz Ferdinand causando tumulto no Ipiranga, o Horrors tocando em loja de azulejo em Sorocaba, banda francesa tocando em navio, banda do Texas se apresentando 7 da manhã no meio da rua do Centrão, teve o Carl Barat excursionando e cantando Libertines com banda brasileira “de fundo” e um beatle fazendo concerto no Nordeste, no mangue.
Não vou nem me alongar muito dizendo que 2012 foi o ano mais movimentado do Popload Gig.

Falando em Popload Gig, peco desculpas por votar nos shows que eu mesmo provoco, na casa em que eu faço parte. Faz parte. Um perdão ainda especial a Jarvis Cocker, Morrissey e Noel Gallagher. Vocês me entendem…

Então, o Tame Impala levou essa, nem vou explicar muito. Tocaram duas vezes no Cine Joia, em dias seguidos. O primeiro, numa festa fechada em que 80% dos presentes nem aí para quem estava no palco. E já foi muito bom. Na noite seguinte, público todo dela, a banda ainda só “experimentou” tocar ao vivo duas músicas do fantástico disco novo. Foi mágico.

O Arctic Monkeys foi gigante no gigantesco Lollapalooza. Nossos meninos de Sheffield agora são banda de homens. Visual de motoqueiro, baterista fantástico, mais à vontade em tocar as músicas que não são hits. Monsters of rock. Os srs. do Kraftwerk fizeram seu “musical” no estreante (agora para valer) Sonar SP. Show de interpretação de um tempo em que as máquinas nos davam medo. Parece filme antigo daqueles que nunca cansamos de ver.

Na cara de pau, fazer o quê, outro do Popload Gig: o Rapture. Comecinho do ano, o som do Cine Joia ainda zoado, o ar-condicionado do Cine Joia ainda zoado, o grupo nova-iorquino despejou dance-punk de uma maneira tão tocante e intenso que a adversidade jogou a favor. O que o Mogwai fez no teatrinho escondido do Anhembi foi avassalador. O Suede, no PT, ocupou um lugar de destaque no ranking que eu daria facilmente a algum herói veterano tipo Morrissey, tipo Noel. Mas o grupo do Brett Anderson conseguiu ser genial, atual.

Bom, como pincelada geral rápida, é mais ou menos isso. Os nomes desta particular lista de melhores falam por si só. E ela acabou assim:

1. Tame Impala, Popload Gig / Cine Joia

2. Arctic Monkeys, Lollapalooza Br

3. Kraftwerk, Sonar SP

4. Rapture, Popload Gig / Cine Joia

5. Mogwai, Sonar SP

6. Suede, Planeta Terra

7. Howler, Beco

8. Foo Fighters, Lollapalooza

9. Totally Enormous Distinct Dinosaurs, Sonar SP

10. Skrillex, Lollapalooza Br

>>


Popload em Nova York
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* Don’t sleep till Brooklyn.

* Juro que eu não fugi do Brasil para escapar da festa corinthiana durante esta semaninha “cheia”. Não SÓ por isso, digamos.

* Popload se mandou para os EUA na missão de conferir de perto, sob as águas, a primeira edição do Coachella Cruise, o S.S. Coachella, uma versão do festival do deserto da california desta vez em cima de um navio que dará um rolê musical pelas Bahamas, partindo de Miami. Sobre o cruzeiro do Coachella, que acontece no próximo fim de semana e terá Pulp, Hot Chip, James Murphy, Simian Mobile Disco, Sleigh Bells, Grimes, Rapture, Father John Misty, Black Lips, Warpaint e mais uma galera “on board”, a gente fala mais depois.

É que, antes da zueira marítima, este blogueiro passará um frio louco em semana agitada de Nova York. Nunca vi tanto show junto em um lugar como esses dos próximos dias na mais famosa cidade do planeta. Nem em Londres dos “bons tempos”, acho. Tem pelo menos uns quatro shows imperdíveis por dia na região de Manhattan, Brooklyn e até New Jersey.

A grande turnê comemorativa dos Rolling Stones (Jagger moving like Jagger no Brooklyn, sábado, em foto do “NYTimes”. A legendária banda toca quinta em Newark com Black Keys e Lady Gaga de convidados); o absurdo show do Madison Square Garden em benefício às vítimas do furacão Sandy (Paul McCartney, Bruce Springsteen, os próprios Stones, The Who, Dave Grohl, Eddie Vedder, Jay-Z etc.); a volta do Yo La Tengo; Smashing Pumpkins; The Killers; Of Montreal com o Foxygen abrindo; Andrew Bird; Totally Enormous Distinct Dinosaurs; Paul Banks; James Blake; e, ufa, outro show beneficente provocado pelo Sandy, desta vez indie, que terá Grizzly Bear, Sleigh Bells, Cults e The Antlers.

Tudo isso nas próximas seis noites. New York I love you but you bring me crazy!

Vamos ver o que conseguimos fazer por aqui. Stay tuned!

>>


Aeroplane aterrissa em São Paulo, Porto Alegre e Recife
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

* O cara é um dos mais cool da cena eletrônica cool. É o verdadeiro coolzaço.

* O produtor e DJ Aeroplane, nome do projeto delícia do belga-italiano Vito de Luca, vem para sets finos no Brasil agora em agosto. Se quer uma baladinha disco-feliz, anota: o Aeroplane toca dia 16 no Beco 203 (Porto Alegre), dia 17 na festa Damn Fridays, do Club Yacht, São Paulo, e dia 18 na balada Boulevard Gang, na casa de recepções, casamentos e confraternizações Barrozo, em Recife. Nice.

* Aeroplane, fora ter os remixes mais legais do planeta (Friendly Fires e Rapture não me deixam mentir) tocou sua nu-disco psicodélica, com uma guitarrinha pop aqui, uma melancolia carregada de baixo pulsante ali, no festival SWU, de 2010.

* Music is my aeroplane.

Perde o cara não!

>>


Começa o Primavera Sound, em Barcelona. Tem Wilco ao vivo, daqui a pouco
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* Na verdade começou ontem. Mas pega fogo a partir de agora. E vai até domingo.

* Neste momento o veterano grupo americano Afghan Whigs está se apresentando no Primavera Sound, hoje um dos principais festivais do verão europeu, realizado anualmente em Barcelona, na Espanha. A Espanha tem há tempos três grandes festivais de verão. O primeiro é o Sónar, mais voltado à eletrônica independente, mas que neste ano tem New Order e Lana del Rey, por exemplo. O segundo é o de Benicassim, não tão longe assim de Barcelona, na praia e a caminho de Valência (na praia, não na areia).

O Primavera é o terceiro deles, fez seu nome em meados dos anos 2000 e virou gigante a partir de 2008. Hoje em dia é o que mais público atrai de todos os eventos espanhóis citados.

O grupo inglês Field Music se apresentando no Primavera agora há pouco, em foto de Instagram do @diegomaia

Com uma veia mais independente (para todos os gêneros), neste ano o Primavera traz The Cure, Bjork e Franz Ferdinand. Promove um dos primeiros shows da volta do XX. Escala os sempre bacanas Rapture, Rufus Wainwright, Wilco, Melvins, Spiritualized, The Drums, Mudhoney. E abre importante espaço “europeu” para importantes novos nomes norte-americanos, na linha Dirty Beaches, Father John Misty, Friends, Japandroids, Lower Dens, Real State etc.

O Primavera tem um vídeo bem simpático de apresentação do evento neste ano. E vai, via site oficial, ter transmitido até domingo mais de 20 shows de seu evento. A Popload tem uma brodagem forte no Primavera. Vamos ficar de olho neles para trazer as coisas aqui. Vamos ficar de olho em Barcelona bastante em junho.

As transmissões ao vivo do Primavera de hoje:

18h – Wilco
19h30 – Refused
21h15 – Spiritualized

>>


Nas graças do seu amor. O centésimo (e talvez o melhor) remix para o Rapture
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* Talvez sim, talvez não, não teve disco mais lindo no ano passado que o “In the Grace of Your Love”, da banda americana Rapture, que tocou por aqui no circuito conhecido Popload Gig-Cine Joia. Acho que, das 11 músicas do álbum, umas oito são maravilhosas. As outras três, “apenas” muito boas.

Daí que, não bastassem suas músicas “puras”, os remixes de várias delas continuam saindo, um melhor que o outro. Ontem a DFA Records, a gravadora mais cool do mundo, de Nova York, propriedade do gênio James Murphy (ex-LCD Soundsystem), botou um disco para rodar em vídeo que tem o remix de “In the Grace of Your Love” faixa-título especular do álbum do Rapture. O remix é do Pional e vai estar à venda em vinil pela DFA em junho agora. Esse Pional é um moleque espanhol produtor e DJ cuja fama vem crescendo muito no circuito europeu de eletro-rock. Agora que o cara tem o dedo afirmador da DFA americana, então… Vi ele tocar no palco-balada do Benicassim, em 2011, agito total.
Se tem alguma coisa para você ouvir nesta sexta-feira, é essa “Grace” do Rapture remixado pelo Pional em lançamento da DFA. Melhor combinação de nomes impossível para o momento.

>>


Coachella, parte 2, dia 1 – Black Fucking Keys, Arctic Monkeys no calorzão, Pulp, a água, os vídeos
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* Popload em Indio, no deserto da Califórnia, no Vale do Coachella, terra entre as falhas geológicas de San Andreas e San Jacinto, onde, dizem, uma hora pode ter o terremoto que vai fazer Los Angeles (e a região) sumir do mapa. Toc toc toc.

* A Popload está no Coachella em parceria com o site “Vírgula”, que também recebe cobertura em texto/fotos/vídeos do festival.

* Ontem, entre as atrações principais do festival, estavam Black Keys, Pulp, Arctic Monkeys, M83 e a… água.

* Dia que entrou no top 5 dos mais quentes da história do Coachella Festival, ontem o calor batia nos 41º durante, por exemplo, o show da banda britânica James e, no outro palco, dos indie kids americanos do Neon Indian. Tim Booth, o vocalista do James, tocou sem camisa o show inteiro.
O Black Keys arrasou. Embora venha tocando em arenas nos últimos tempos, o do megaestrelato indie, a dupla de Ohio segurou de uma maneira até fácil a onda de tocar num palco do tamanho deste principal do Coachella, que não é mesmo para “iniciantes”. Coeso, brutal quando preciso, tranquilo às vezes para balancear, o duo (com uma banda de apoio por trás, no reforço) fez uso do ótimo telão (que falhou perto do fim), de globo disco gigante e contou com participação especial em uma música do cantor e guitarrista John Fogerty, do Creedence Clearwater Revival, numa homenagem para algum influente (para eles) músico recém-morto, que eu não consegui entender quem. Showzão.

Garotas tuitando na grama, esperando o show do Nirvana. Ops, acho que não é bem isso…

“Parceiros” do Black Keys na tour americana, a banda inglesa The Arctic Monkeys fez outro de seus costumeiros concertos lindos. Mais curto que no Lollapalooza BR, músicas bem escolhidas em seu já vaaaasto repertório, entre novas, muito novas e clássicos, Alex Turner de camiseta preta no sol (pelo menos não tava com a jaqueta de couro), uma guitarra em alta velocidade sem concessões. Foi mais ou menos isso de que constituiu o show dos garotos de Sheffield ontem, no lindo final de tarde do Coachella.
O indie pop teatral do Pulp, liderado no palco pelo contador de histórias Jarvis Cocker, é outro que faz muito sentido quando apresentado em começo de noite acalorada num festival paradisíaco como o Coachella. Óbvio que o showzão está ali, para seus olhos, mas é uma grande opção só ouvir Jarvis cantar (ou falar) quando se deita na grama e fica olhando para os balões coloridos enfeitando o céu da Califórnia.
Muito bom o WU LYF, banda indie britânica que tocou numa das tendas. Não combinava nada com o lugar e o momento, mas ainda assim o indie-drama deles se fez bonito no Coachella.
O Rapture foi lindo e dançante, como sempre. Desse não precisamos falar muito. O Grouplove, outro da linha indie pop de Los Angeles parente do Foster the People, também fez um show agradabilíssimo. A banda tem músicas bem boas para segurar o tranco em um festival destes. E a tenda estava lotada por um público bem atuante ali diante do Grouplove. Foi o momento perfeito na curta carreira da banda (“Sonho que virou realidade”, não cansavam de agradecer por estar ali) para exercer seu estilo neo hippie seja nas canções, nos pedidos de “Love” para o mundo ou na vocalista pintando um quadro enquanto a banda tocava. Fofos de um modo que o MGMT não consegue ser mais.
Peguei o grupo franco-espanhol-americano M83 nas últimas três, quatro músicas e estava intenso. No palco e na plateia. A banda electro-ambient de um homem só, o francês Anthony Gonzalez, estava com “ajudantes” no palco, fazendo do show mais um “ao vivo” que programado. Gonzalez tocando tudo o que dava, de bateria a guitarra a teclados. E ficando bem incomodado, pelo menos pareceu no discurso, que a tenda estava lotadaaaaaça porque todo mundo estava ali para ouvir só uma música, “Midnight City”. Quando tocou essa, quase no finalzinho, a tenda veio abaixo. Ele tem bastante razão.

>>


Rapture no Rio. Rapture no Sul
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* E lá se foi a banda americana The Rapture. Depois de estrelar o festival Popload Gig 10, no Cine Jóia, o grupo de dance punk nova-iorquino se apresentou no Rio, na sexta-feira, e no sábado, no Meca Festival (Rio Grande do Sul). Relatos dizem que foram outros dois shows espetaculares, como foi aqui em SP. Peguei dois momentos. Um do Circo Voador, um de Atlântida. Um novo, outro mais antigo. “Sail Away” e “House of Jealous Lovers”. De chorar.

>>


Aquecimento Rapture – O show na Colômbia
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* Amanhã, feriadão gostoso em SP, no Cine Joia, é o dia da décima edição do festival POPLOAD GIG, evento indie com ligação sangüínea com este blog, que já botou no Brasil, entre outras, bandas como LCD Soundsystem, Primal Scream, Metronomy, The Kills, Friendly Fires, fora um punhado de grupos de destaque da cena indie nacional.

Pois chegou a hora de botar o incrível grupo disco punk americano The Rapture para tocar, suportado pelo hypado produtor e DJ francês BREAKBOT e do sacolejante componente curitibano DRUNK DISCO, dupla de elementos da avalanche tropical indie-brazuca. A farra começa às 21h (Drunk Disco no agito).

O Rapture, que vem com excelente disco novo, um dos melhores do ano passado, toca nesta noite em Santiago, parte dessa turnê sul-americana que leva eles ainda para o Rio (26, Queremos, Circo) e Praia de Atlântida (28, Meca Festival, Rio Grande do Sul). Há poucos dias, tocaram em Bogotá, Colômbia, na simpática loja/venue Armando Records. De lá, trazemos uma amostra em vídeo do que veremos amanhã ao vivo.

* Antes mais duas coisinhas: os ingressos para o Rapture/Popload Gig estão acabando. Como assim você vai perder? O Rapture, amanhã também, fazem DJ set antes de ir tocar no Cine Joia. A discotecagem será às 19h no Centro de SP, no Centro Cultural Banco do Brasil. A banda é atração também da abertura do evento artsy URBE – Mostra de Arte Pública.

– Rapture na Colômbia, uma nova

– Rapture na Colômbia, uma velha

– Rapture na Colômbia, a clássica

– Rapture na Colômbia, outra nova

>>