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A TV norte-americana, a gente sabe, é um ótimo reduto de boa música nos últimos tempos. Dando gás à divulgação de “Shulamith”, disco lançado em outubro, a sensível banda indie americana Poliça foi parar no programa do Jimmy Kimmel na noite de ontem.

Por lá, Channy Leaneagh, dona de uma das vozes mais delicadas da música na atualidade, entoou as faixas “You Don’t Own Me” e “Spilling Line”, ambas desse álbum mais recente.

Coisa fina.

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Já faz um tempinho, a TV norte-americana tem sido um bom reduto para o indie. Praticamente em todas as noites, um dos “talk show” locais levam uma banda nova mostrando novidade, uma nova tendência, ou até mesmo alguma velharia.

Na noite de ontem, por exemplo, dois nomes bons da nova safra da música marcaram presença na telinha da terra do Obama.

No Jimmy Kimmel, a banda Cage the Elephant, em divulgação do seu mais recente disco, “Melophobia”, tocou duas faixas. O grupo do Kentucky mostrou ao vivo “Come a Little Closer” e “Take It or Leave It”.

Enquanto isso, David Letterman recebia o festejado trio escocês Chvrches, mostrando seu som sofisticado na voz delicada da fofurinha Lauren Mayberry. O grupo lançou neste ano seu disco de estreia, “The Bones of What You Belive”. A faixa escolhida para mostrar no Letterman foi “We Sink”.

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Um dos bons nomes novos do indie, o sofisticado trio escocês Chvrches vem cavando cada vez mais seu espaço no mercado norte-americano. A banda, que consiste na vocalista Lauren Mayberry e na esperta dupla Iain Cook e Martin Doherty, está nos Estados Unidos divulgando seu bom disco de estreia “The Bones of What You Belive”, lançado neste ano.

A parada mais recente deles foi no programa do Jimmy Kimmel. Na noite de ontem, os escoceses tocaram as boas “The Mother We Share” e “Lies”. Essa Lauren canta como gente grande, né?

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A banda norte-americana The Killers segue divulgando sua coletânea “Direct Hits”, lançada há poucos dias, que celebra a primeira fase boa da carreira do grupo do Brandon Flowers.

Entre os grandes sucessos da carreira, o Killers soltou duas músicas inéditas. Uma delas, “Shot at the Night”, típico som pop-rock-de-estádio que a banda costuma fazer, tem tocado bastante por aí. E a música é boa. E ao vivo cheia de sons de sintetizador ficou melhor ainda, como dá pra ver na performance de ontem no palcão outdoor do programa do Jimmy Kimmel.

“Shot at the Night” foi produzida por Anthony Gonzalez, do grupo M83, mas ele não apareceu para a apresentação de ontem. Pena.

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A banda canadense (agora com um pé no Haiti) Arcade Fire foi a atração musical do programa de Jimmy Kimmel na noite de ontem. Para a TV, apresentaram duas faixas do novo disco “Reflektor”, lançado oficialmente ontem também: “Afterlife” e “Flashbulb Eyes”. Além do Kimmel, eles fizeram um “show cheio” que foi transmitido via internet e que deve ser liberado a qualquer momento.

Estamos de olho nos passos de Win, Régine e cia.

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A banda dos irmãos Followill – às vezes garagem, às vezes Jovem Pan FM – lançou há exatos 30 dias seu novo esforço sonoro. “Mechanical Bull”, para alguns, tem bons suspiros do velho Kings Of Leon do começo da década passada. Confesso que não ouvi o disco com atenção ainda. Mas como o Caleb não quer saber o que a gente pensa, ele e sua turma andam fazendo a divulgação do álbum por aí.

Ontem eles fizeram uma visita ao programa do Jimmy Kimmel e mandaram duas boas: “Temple” e o ótimo single “Supersoaker”. Quem ainda liga para o Kings of Leon?

A Popload, talvez…

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Um dos nomes mais barulhentos da música hoje, o duo Sleigh Bells, do Brooklyn para o mundo, está trabalhando a divulgação de “Bitter Rivals”, novo disco de estúdio deles que saiu semana passada.

A explosiva combinação entre o guitarrista e produtor Derek Miller com a nova musa indie louquinha Alexis Krauss faz do Sleigh Bells um dos grupos mais barulhentos por aí. E eles foram fazer seu barulho na noite de ontem no programa do Jimmy Kimmel. Por lá, mandaram a faixa que dá título ao álbum e “Tiger Kit”, com set de metais, backing vocals e tudo.

“Bitter Rivals” foi tem sido descrito pela dupla como o trabalho mais limpo e surpreendente deles. O duo está em turnê extensa pela América do Norte, que vai ter fim só no mês que vem.

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* Parece que a gente aqui não deixa o Arctic Monkeys respirar sem abrir um post novo, mas… é isso mesmo, haha.

Beleza, Alex?

A banda inglesa Arctic Monkeys se apresentou ontem na parte musical ao vivo e com plateia do programa do apresentador Jimmy Kimmel. O grupo de Sheffield, talvez o melhor do planeta (me corrija se eu estiver errado), fez um show inteiro, parece. Mas o que foi ao ar são “apenas” as espetaculares “Do I Wanna Know?” e “R U Mine?”, as duas perguntas-título que abrem o disco “AM”, um dos dois melhores do ano, de um ano cheio de melhores.

Acho que o resto das músicas tocadas no palco do Kimmel devem aparecer em breve na internet. Vamos esperar.

A parada com o Kanye West remete à “ocorrência” da semana passada. Os Monkeys já estavam no programa para tocar suas músicas, no fim, mas antes tinha uma polêmica entrevista com o rapper-jesus, considerado o “biggest rock star” do planeta (!!). Mas a apresentação da banda foi abortada graças à pataquada de Kanye, que estourou o tempo do programa descrevendo como é gênio e coisas do tipo. O programa serviu para apaziguar a celeuma entre Kimmel-Kanye, por causa da paródia que o primeiro fez com o segundo usando criancinhas e tal. Você deve lembrar.

Mas aí o Kanye tomou o programa todo para ele e o Arctic Monkeys foi embora sem tocar.
Mas voltaram ontem. E deu nisso.

O grupo inglês terminou por esses dias a primeira perna da turnê pela América do Norte. Na próxima semana, iniciam turnê por arenas no Reino Unido e Europa, incluindo dois shows no tradicional e famoso Earls Court de Londres. Eles voltam aos Estados Unidos e Canadá em dezembro. Depois, em 2014, pode ser que apareçam em algum festival brasileiro no começo do ano, dizem.

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* Juro que acho que perdi alguma coisa na vida internética musical. O Myspace ainda existe?

* Não só existe como, parece, o Myspace transmitiu hoje uma performance ao vivo de mister-sir Paul McCartney ao vivo de Los Angeles, mostrando as músicas do novo álbum, misturadas a clássicas dos Beatles e de sua carreira solo. O show foi dentro do programa do entrevistador Jimmy Kimmel e aconteceu direto do Hollywood Boulevard já à 1h38 da nossa terça-feira, ainda segunda na Califórnia.

* Paul McCartney lança “New”, seu décimo-sexto disco de estúdio (capa acima), dia 15 de outubro. O ex-beatle, que tem tocado no Brasil mais que o Franz Ferdinand, se apresentou também no festival iHeartRadio, em Las Vegas, neste final de semana e tocou duas canções inéditas, do “New”.

Do show de ontem (hoje) temos ele tocando “New”, o single. E “Lady Madonna”, daquela outra banda dele.

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Grupo bem especial vindo do Brooklyn, o tocante The National anda on fire esses dias. Responsável por um dos bons lançamentos do ano, “Trouble Will Find Me”, quinto álbum de estúdio da carreira, o National anda divulgando o disco em diferentes frentes.

Eles, que se apresentaram no festival Outside Lands em San Francisco no último final de semana (voltamos a falar disso no final do post), foram também atração musical do programa do Jimmy Kimmel na segunda-feira. Por lá, tocaram as boas “Graceless” e “This is the Last Time”. Foi assim.

Não bastasse a boa aparição no Kimmel, a turma do Brooklyn foi convidada do bombado “Morning Becomes Electric”, principal faixa da programação da gigante rádio indie KCRW, de Los Angeles. O programa foi ao ar na manhã de ontem e o National tocou outras faixas do “Trouble Will Find Me”, tipo a lindaça “I Should Live In Salt”, melhor do disco. A session foi acústica porque o baterista Bryan Devendrof não pode participar. E ficou linda.

Fora toda essa correria de divulgação do álbum, Matt Berninger está capitaneando um projeto de um disco tributo ao Greatful Dead. Gente do Vampire Weekend, The Walkmen, Bon Iver e o Kurt Vile são alguns dos nomes envolvidos. No show do National no Outside Lands, a banda recebeu no palco Bob Weir, cantor, compositor, guitarrista e um dos fundadores do Greatful Dead. Weir é de San Francisco e tocou a clássica “Terrible Love” com os meninos do Brooklyn.

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