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Arquivo : killers

The Killers enquanto Journey
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Lúcio Ribeiro

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* Agora o vídeo. Saiu o visual sonoro para “Runaways”, que vai estar no quarto disco do Killers, “Battle Born”, a sair ainda neste ano. A gente já tinha falado aqui sobre a música. Não achei ruim, mas agora, re-ouvindo ela no vídeo, começo a perceber nela um toque característico de Journey, Asia, manja? Aqueles grupos anos 80 que participavam de propagandas lindas (para a época) de cigarro, com aquela pegada grandiosa de aventura, na publicidade ou na música, que era tão exagerado que soava farofa.
Bom, o Killers é de Las Vegas, não?
E, se o Brandon Flowers fosse cabeludão, linha hair-rock, aí a definição seria perfeita.
Enfim, nós gostávamos tanto do Killers no começo, bem antes dessa coldplaytização também conhecida como “orkutizada”, que ainda nos prestamos a falar da banda.
Fora que eu adoro teorizar em cima do Brandon Flowers.
Posso, Brandon?

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Alá o Killers vindo com música nova
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Lúcio Ribeiro

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O grupo californiano The Killers, que no início dos 2000 apareceu como uma banda muito interessante, mas ao longo dos anos foi se tornando uma espécie de Coldplay que se leva a sério até demais, lança ainda neste ano “Battle Born”, quarto álbum de estúdio do grupo que um dia levou a new wave inglesa para o deserto de Las Vegas.

“Runaways”, o primeiro single, começa a tocar nas principais rádios do mundo hoje. A levada é um pouco Brandon Flowers em fase solo, o que seria uma boa solução para essas fases “temáticas” recentes do Killers. Começa calminha, depois aumenta o tom. Gostei, viu. Quer dizer, não achei ruim, haha. Repara que tem umas horas que parece U2.


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O indie no poder
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Lúcio Ribeiro

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* Político, no Brasil, costuma ter um gosto musical bem caído. E os que fogem um pouco à regra, como o senador Eduardo Suplicy, ficam citando a mesma música dos Racionais pelo resto da vida. O ex-governador de São Paulo, José Serra, adora colocar no twitter sua paixão pelos Beatles. Os nomes das músicas estão sempre errados, mas vá lá,

* Político indie mesmo, só fora do país. Aqui do lado, a Argentina elegeu ontem Amado Boudou seu novo vice-presidente. E o cara é uma figura: tem 48 anos, é solteiro, fã de carros e motos esportivas e, antes de virar mestre em Economia e entrar pro governo, o cara foi… organizador de festival. Pois é: no currículo dele, além de vários shows individuais que produzia em Mar del Plata, consta o festival Rock in Bali, em 1989, com 12 bandas tocando para 15 mil pessoas em um final de semana. Durante sua campanha, ele até pegou na guitarra para tocar para seus potenciais eleitores. Confira abaixo.

* Mas a conexão do indie com a política foi ainda mais longe no Reino Unido, mês passado, durante as convenções dos partidos. O primeiro-ministro conservador David Cameron chegou para fazer seu discurso na convenção dos Tories ao som de “All These Things That I’ve Done”, do Killers. Cameron, que também é fã de Radiohead, REM e Smiths, chegou a ser “desautorizado” por Morrissey e Johnny Marr a gostar da banda, anos atrás.

* “You Got the Love”, da Florence & The Machine, embalou o discurso do rival Ed Miliband, líder dos trabalhistas da oposição, enquanto Theresa May, conservadora que ocupa a Secretaria para Assuntos Internos, foi introduzida no evento dos Tories com “Bohemian Like You”, do Dandy Warhols.

Courtney Taylor-Taylor, líder da banda americana, ficou possesso com essa escolha, e soltou uma nota na página dos Dandies:

“Why don’t these assholes have right-wing bands make them some right-wing music for their right-wing jerkoff politics? Oh, because right wing people aren’t creative, visionary or any fun to be around. Nor are they productive or even introspective about it. Wait, I live in Portland, Oregon….neither are left-wingers come to think of it. Fuck, now I’m pissed off”.

O pior é que rolou um boato de que Theresa May entraria com “Rocks”, do Primal Scream, o que deixou a banda, anarquista até a medula, a reclamar no Twitter, mas não rolou nada de Bobby Gillespie e sua turma na festa dos conservadores.

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