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King Krule versão treta
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Lúcio Ribeiro

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Sabe o King Krule, né? Moleque gênio inglês, 19 anos com voz de 50, considerado por alguns como Morrissey do pós-dubstep inglês (sempre acho gozada essa definição), anda bombando seu ótimo disco de estreia, “6 Feet Beneath the Moon”, um dos melhores lançados em 2013. King Krule é responsa.

Outro nome da nova safra da música, esse do rap, o Travi$ Scott, vindo de Houston, resolveu adicionar seus elementos de hip hop e remixou a faixa “Neptune Estate”, um dos pontos altos do disco de estreia do King Krule. Na “Neptune Estate” o King Krule fala que está gamado numa mina.

A versão com elementos distorcidos e mais rap feita pelo Travi$ Scott ficou bem boa. Sempre tem um climão esquisito para o lado bom quando se ouve a voz do King Krule.

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Popload na Austrália. E o incrível Laneway Festival de Sydney foi assim…
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Lúcio Ribeiro

* Popload em Sydney. Força, Ian Thorpe.

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* Bom, tinha me esquecido de contar por aqui que, se você passa por lugares muito turísticos na maior cidade australiana, a trilha sonora é um som electro-aborígene. Assim.
Aborígene é o povo nativo original da Austrália, tipo o índio no Brasil, que sofreu na mão dos colonizadores-exploradores. Marginalizado e com população cada vez mais decrescente, o aborígene tenta hoje sobreviver ou isolado em suas terras ou, nas grandes cidades, fazendo showzinhos na rua para turistas.
Nessas entra em ação o didgeridoo, que é como se fosse um trumpete gigante feito de madeira, um tronco oco, que amplia sons vocais. Sua música é característica e com a garganta e a respiração os aborígenes imprimem sua variedade, tipo um berrante com mais alcances sonoros.
Hoje em dia, os aborígenes modernos soltam uma base eletrônica nas caixas e botam o som do didgeridoo por cima. Em algumas regiões, é o que se mais ouve em Sydney.

* A Triple J, rádio indie daqui da Austrália que eu já citei umas 1000 vezes nesta viagem, uma das mais cool do mundo, não para de tocar a banda Temples, da Inglaterra. Muitas das músicas do disco de estreia da banda, que nem saiu. Toca-se o disco todo, acho. O que me ajudou a escolher a minha predileta. Acho que é “Keep in the Dark”, mesmo.

***** LANEWAY FESTIVAL ***** SYDNEY ******

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Você chega ao Laneway Festival, que fica 15 minutos de ônibus do centro de Sydney, e é recebido na entrada com garrafas de água grátis, o programa do evento com os horários dos quatro palcos e protetor solar. O sol está de rachar.
Protetor passado, água tomada e o programa indica que a dupla whitestripiana de irmãos Drenge, guitarra e bateria, muito boa banda nova inglesa, está em ação naquele instante, naquele calor. Mais para Nirvana que para Jack & Meg, o Drenge mostra um entrosamento absurdo. E parece muito que os irmãos estão se divertindo em família. Não conversam com o público quase nunca, sob qualquer reação, trocam olhares e risadas entre si, o baterista fica jogando coisas no irmão no intervalo da música. Até que uma garrafa de água acerta a cabeça do guitarrista, que em vez de olhar puto dá um sorriso e ameaça jogar a guitarra. E o sol rachando e a porrada comendo. As letras são as de sempre. Garoto de cidade do interior inglês entediado com a vida e se metendo em problemas para ter alguma emoção. Letras essas esmagadas com uma bateria violenta e o guitarrista mais barulhento desde… o Jack White do começo. Tudo fazendo sentido naquela insolação.
O festival é montado dentro do campus de uma universidade de arte de Sydney, que fica tipo num morro no meio de um parque. Tem os prédios em cima e um gramadão que desce. Os dois palcos grandes são montados quase lado a lado bem embaixo, para que o gramado vire uma arena e dê para ver legal de qualquer lugar.

Os outros dois ficam na “parte de cima”, no cimentão: um palco “indie” (dentro do festival indie, haha) e um palco da Red Bull para atrações eletrônicas, experimentais, bandas com até três integrantes (Jamie XX, Jagwar Ma por exemplo).

Enfim, depois do Drenge fui para o palco indie lá de cima para ver algo do show do Cass McCombs, tocando sua “americana”, que dava para ouvir à distância. Botei o olho no cara a tempo de ele falar “Thank you, Sydney” e deixar o palco. Fui direto para o Autre Ne Veut, cantor americano de R&B indie de voz realmente impressionante. Pulei o Youth Lagoon para ir direto para o estranhíssimo King Krule, ruivo de voz cavernosa e som meio free jazz, meio guiado por guitarras, vocal mais para hip hop do que para cantorias. A banda é boa demais e Krule rege tudo com uma experiência que ele não tem idade para ter. Esse menino é coisa séria, não só pelo lindo álbum. Ao vivo segura a onda. Uma espiada no Vance Joy, um indie-folk linha Mumford & Sons às vezes ou um jovem Bob Dylan em outras. O cara já tem carreira firme na Austrália. Galera enlouquecida, numerosa e cantando tudo. Mas em um certo momento fui ver a traquinagem eletrônica do XXYYXX, moleque de 18 anos da Flórida que também faz transpirar jazz e hip hop em seu som. Intenso.

Algum infeliz do festival programou para o mesmo horário Kurt Vile, Parquet Courts e Jagwar Ma. O primeiro descartei de cara, porque não tinha jeito. E fui ver meio Parquet Courts para depois pegar meio Jagwar Ma.
O Parquet Courts é maravilhoso da música um que tocam até a última. Energia pura de rock college americano que lembra Pavement e Pixies com uma contemporaneidade deles e só deles, de moleque que frequenta o circuito Austin-Brooklyn. Melodias espertas, baixista rock star, guitarras que dialogam perfeitas, vocais alternados, às vezes juntos.
Misturaram músicas do EP novo e do primeiro disco campeão, do começo do ano passado. E o Jagwar Ma ia sendo esquecido.
Mas, como os americanos tocaram no meio do show (em vez do fim) o hit longo “Stoned & Starving”, fui ver a banda australiana.
Cheguei ao palco eletrônico e o bicho estava pegando. Nunca consegui chegar perto do palco, de tão entupido. E galera dançando como se não houvesse amanhã. O Jagwar Ma é uma espécie de atualização anos 2010 para o Happy Mondays, de Manchester. Com o frontman que parece o Ian Brown, do Stone Roses. Delícia de show. Está fraco de vendagem de ingressos para os shows do Brasil em março, parece. Como assim?

Fui passar um tempo nos palcos maiores do gramado porque iam tocar Haim e Lorde. As californianas, pelo que eu tinha visto em internet, têm um tradicional show insosso. Gatas, tal, mas… As Haim têm três músicas muito boas e para compensar várias chatinhas. Ou quase isso. Mais pose que performance era a fama. Mas, talvez pela conjuntura astral de Sydney, fim de tarde bonito, público muito animado, o show decolou. Acabou bem agradável. As irmãs parecem estar melhorando muito com a estrada. Já não sei se aqui na Austrália foi um show de “exceção” ou se já se pode botar bastante fé nelas ao vivo.

Lorde é realmente uma estrela que brilha. Antes de seu show, o prefeito de Sydney entrou para saldar o público, falar o quanto esse festival é importante na “cidade dos festivais e dos shows em qualquer canto”e saldar a estrela neozelandesa que não tem uns seis meses só tocava em rádio indie americana e agora tem até Grammy e vende absurdo (“It’s not a big deal, is it?”, disse ela para Triple J).
Seu belo disco, “Pure Heroine”, recém-lançado, é uma beleza e funciona muito ao vivo. Com Lorde no palco acompanham um baterista cool, dividido entre a orgânica e a eletrônica conforme rege o vocal da sensação teen, e um faz tudo que hora toca teclados, ora guitarra, ora baixo.
Som quase minimalista, mas intenso e sem brechas. Lorde e sua dança Crepúsculo-macumba, gótico-candomblé é hipnótica de um jeito que a dondoca cool Lana Del Rey não consegue ser no palco. Fala demais entre as músicas: comenta sobre tudo, sobre política e clima. É adolescente, enfim.
Lorde, apesar da popularidade em progressão geométrica, tem o teen spirit. Ou o indie spirit. Está na cara que, quando o festival foi montado, tipo setembro do ano passado, ela cabia no line-up como foi lhe oferecido. Mas em poucos meses ela viraria fácil uma atração grande do Big Day Out, festival de dimensões bem mais longo-alcance. Mas ela não deixou o Laneway Festival na mão. E nem exigiu tocar no “melhor horário”, como uma headliner.
O delicioso live do electro-viajante Mount Kimbie, de Londres, e o também britânico Jamie XX, menino-prodígio que arquiteta o XX sonoramente, foram momentos clube delicioso para o começo de noite na faculdade de arte de Sydney.

Um showzinho de novidades das meninas do Warpaint, de Los Angeles, disco novo debaixo do braço, comigo deitado no gramadão do Laneway Festival, foi um bom jeito de acabar um dia bacana de shows. Acho que comecei a ir embora do Laneway quase às 23h. Perto das 23h30 estava comendo em um restaurante tailandês no centro de Sydney, depois de pegar ônibus de graça oferecido pelo festival.

Assim é fácil ser feliz em um evento assim.


** A Popload viaja pela Australia a convite do Tourism Australia.

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Popload na Austrália. Com a Lorde e as Haim. E Parque Courts e Jagwar Ma
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em Sydney.

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Acabei de saber que nesta semana vou ter duas terças-feiras, uma aqui, outra em Los Angeles. Para compensar a sexta-feira que eu perdi vindo para cá, que eu não registrei a passagem. Você está entendendo? Eu também não.

Me contaram aqui, eu ri e tal, mas tive que ver com os próprios olhos para botar uma fé. Sydney é uma cidade tipo Rio de Janeiro, com praias bonitas, relação cidade-natureza forte e uma galera que curte o culto ao corpo. Malha, corre, faz exercícios. Nos parques, à beira-mar. Daí que…
Nem sei se é tão novidade assim, mas a moda aqui entre as mulheres, nessa onda saúde, é ir para a academia vestida de… Flashdance. O filme dos anos 80. Moletom dois ou três números maior, recortado. E as polainas, claro. Mas não usadas em cima. Colocadas mais para baixo, amassadas, quase como um meião. Quando me contaram achei que isso era uma coisa na linha indoor, dentro de academia e tudo mais. Mas boa parte da “academia” dos australianos é em meio a parque público mesmo. Maniac. No próximo rolê em parque vou tentar uma foto.

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* LANEWAY FESTIVAL – O line-up chega a ser espetacular de tão indie. Pelo que eu estou entendendo, quando o festival foi armado e divulgado, no ano passado, a atração principal era a banda Warpaint. Hoje em dia, é Lorde e Haim, fácil.
O festival também é itinerante, tipo o Big Day Out. Tem quatro palcos. As edições de Melbourne (foi sexta) e Sydney (é agora, no domingo) estão esgotadíssimas faz tempo.
Além de Lorde, Haim e Warpaint, o festival traz QUATRO coisas lindas de se ver:
1. minha banda nova predileta, o Parquet Courts, de Nova York;
2. o incrível rapper inglês ruivo King Krule, que escreve tipo como o Morrissey, canta como se o Joe Strummer (Clash) fosse do hip hop e em sua música há ainda algo de jazz e dubstep. ninguém é tão futuro na música jovem e urbana hoje como o King Krule.
3. o delicioso Jagwar Ma, aqui mesmo de Sydney, mas acha que é de Manchester começo dos 90, amiga dos Happy Mondays e tal. Indie dance viciante, eles vão a SP e Rio em março. Lançaram o disco de estreia no ano passado, sem nenhuma música ruim e sem nenhum remix ruim para cada música não ruim que eles têm.
4. o Jamie XX, a cabeça sonora do The XX, quase tão importante atuando solo produzindo e discotecando do que sua banda principal.
Tirando tudo isso o Laneway Festival tem Chvrches, Kurt Vile, Autre Ne Veut, Drenge, Mount Kimbie, Savages, Cass McCombs, Four Tet, Youth Lagoon e outros.
A parte “down-under” das atrações, muito bem encabeçada por Lorde (neozelandesa) e Jagwar Ma, tem também Vince Joy (da ótima canção “sing-a-long” e pra cima “Riptide”, a música número 1 do Top 100 de 2013 da rádio Triple J), Cloud Control e Jezabels, para citar os mais bombados por aqui.

A única coisa MUITO CHATA a respeito do Laneway Festival é ter feito o crime de botar o Parquet Courts e o Jagwar Ma para o mesmo horário. O MESMO HORÁRIO. Ainda não sei como proceder.

A rádio Triple J transmitiu ontem ao vivo o Laneway Festival de Melbourne. E postaram um vídeo que reproduz um pouco o clima desse evento indie daqui. Com a música do Vince Joy como personagem principal. Olha que demais.

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Galera no show da Lorde ontem, sábado, no Laneway Festival de Melbourne

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E a própria…

* Duas musiquinhas da galera local que vai estar no Laneway Festival aqui de Sydney: a primeira é um remix incrível para a bela “The Love Club”, que está no primeiro EP que ela lançou, no ano passado, e ficou de fora do álbum de estreia, também do ano passado, haha. A menina é mesmo um estouro. A segunda música é do Jagwar Ma, um remix que eles fizeram deles mesmo para “Let Her Go”, single do álbum “Howlin'”, a estreia da banda, lançado no fim de 2013.

E amanhã um descanso na região da Bondi Beach…

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*** A Popload está em Sydney a convite do Tourism Australia


King Krule solta novo vídeo apresentado por… Alfred Hitchcock
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Lúcio Ribeiro

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O moleque gênio inglês King Krule, 19 anos com voz de 50, considerado por alguns como Morrissey do pós-dubstep inglês (!), anda bombando seu ótimo disco de estreia, “6 Feet Beneath the Moon”, um dos melhores lançados ano passado.

O novo single, “A Lizard State”, que ele já até tocou em programas de TV nos Estados Unidos, ganhou um vídeo um tanto atípico. Krule se inspirou no conceito do filme “Dial M for Murder”, de Alfred Hitchcock, e aparece cantando em pé de forma horizontal. O vídeo começa com um “Hitchcock Presents”, pensa…

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King Krule querendo conquistar a América, parte 2
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Lúcio Ribeiro

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King Krule bombando nos Estados Unidos. O moleque inglês de 19 anos com voz de 45, cujo nome verdadeiro é Archy Marshall, recém fez sua estreia na TV norte-americana, no programa do Letterman. Ele, que botou no mercado em agosto seu disco ótimo de estreia com o sugestivo título “6 Feet Beneath the Moon”, canta estilo o Billy Brag e é chamado de Morrissey do pós-dubstep inglês (!!!), fez outra aparição na TV ontem, desta vez no programa de Conan O’Brien.

Por lá, King Krule tocou a bem boa “A Lizard State” acompanhado por uma banda responsa, a Jimmy Vivino and the Basic Cable Band. A música ficou mais encorpada, como se fosse um baile nos anos 20.

“6 Feet Beneath the Moon” está ganhando seu lançamento americano neste mês.


King Krule, o Morrissey do dubstep inglês, querendo conquistar a América
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Lúcio Ribeiro

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Numa época em que a Inglaterra vê novos talentos como James Blake, Jake Bugg e os brothers do Disclosure brilharem, outro moleque começa a pedir passagem. O moleque ferrugem Archy Marshall, melhor conhecido como King Krule, que nem chegou aos 20 ainda, lançou há dois meses o ótimo “6 Feet Beneath the Moon”, seu álbum de estreia que está saindo por esses dias nos Estados Unidos.

Como falei outro dia, o King Krule tem 19 anos, mas com voz de 45, e parece que canta tipo o Billy Bragg. Sua inspiração como letrista vem do Morrissey. A Rolling Stone americana diz, inclusive, que ele é tipo um “Moz do dubstep inglês”, pensa. E a mesma publicação descreveu esse seu disco de estreia como “at once tired, sad, tough and drunk”.

Justamente para bombar o lançamento de “6 Feet Beneath the Moon” em solo norte-americano, King Krule fez sua estreia na TV dos Estados Unidos no programa do Letterman nesta semana. Por lá, mandou a faixa “Easy, Easy”, meio indie rock, meio pós-dubstep, inteira boa.

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O “bloke” King Krule na era dos musicais da Broadway
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Lúcio Ribeiro

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* Uma das obras-primas do ano, “6 Feet Beneath the Moon”, o primeiro disco do moleque ferrugem inglês que tem 19 anos, voz de 45, parece que canta como o Billy Bragg (menos ativista) e faz letras tipo Morrissey (menos menos), tem uma segunda faixa, “Border Line”, que não pode ser mais linda. Aí pegam a essa música e montam um vídeo não-oficial com dançarinos de musicais clássicos para enfeitá-la. Ah, como a internet é incrível. Ah, como King Krule e sua “Border Line” são incríveis.

“6 Feet Beneath the Moon” saiu em agosto na Inglaterra e agora nos EUA. Na última viagem peguei o meu vinil lindão, thankyouverymuch.

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