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Sxsw: o Twin Shadow na caçamba de lixo e o vômito-arte da Lady Gaga
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Lúcio Ribeiro

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Sim! Uma Lady Gaga tatuada | foto: Jay Janner

Para o padrão do SXSW, até que a quinta-feira nem foi tão agitada. Nos destaques, apenas Soundgarden, Tyler, The Creator e Lady Gaga. E um showzinho quase que privê do Jagwar Ma com Twin Shadow. Como era de se esperar, a Lady Gaga abafou a programação musical do festival ontem. Filas e filas de Little Monsters amontoados se espremeram para ver a cantora. Se o show foi bom ou não é uma questão de gosto, mas conseguiu ser o mais comentado. Durante a música “Swine”, um hino “anti-estupro”, ela cavalgou um porco mecânico enquanto uma artista (na verdade, uma “vomit painter” e sim, eu também não sabia que isso existia) lançava golfadas de (eeeeew) vômito-tinta na Gaga. O show continuou com ela assim, “com as marcas de sujeira que representavam as marcas deixadas por um estupro”, ou mais ou menos isso:

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A própria, coberta de vômito durante o show-art-perfomance (!!) de ontem | via Stereogum

Ah, sim, temos um gif do “vômito neon”, também presente no show de ontem:

E, why not, uma outra imagem da Gaga. Desta vez, chegando na festa da Crave Online, que teve show surpresa do Odd Future e a apresentação dos brasileiros do HELLBENDERS:

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Lady Gaga já de banho tomado e uniformizada para o metal dos Hellbenders 😉

* O Twin Shadow, que fez o tal show com o Jagwar Ma (banda que é atração Popload Gig no fim do mês), também armou uma performance diferente. Inusitada, diria. Inacreditável, na verdade. O DJ e produtor, mostrando que o Sxsw é mesmo um festival de possibilidades improváveis e infinitas, tocou em uma CAÇAMBA DE LIXO. Tudo foi registrado pelo site cool Funny or Die e a galerinha que estava por perto se divertiu um bocado. Entraram no clima, cantaram, dançaram e tiraram um monte de selfies para invejar os amigos.

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* Outras cenas legais do festival, ontem:

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Chris Cornell e seu Soundgarden | foto: Jack Plunkett

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Tyler, The Creator perseguido pelos fãs após o show de ontem | via Austin Humphreys

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Uma Janelle Monae futurista | foto: Rick Kern

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Har Mar Superstar. Contém um Macaulay Culkin | Foto: Jay Janner


A zica dos shows no Brasil 2012. Como você acha que vai ser em 2013?
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Lúcio Ribeiro

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Pelo menos nos últimos três bons anos, o mercado de shows internacionais no Brasil foi provavelmente o que mais cresceu no mundo todo. Neste meio tempo, o país deve ter recebido uma quantidade na casa do milhar de shows gringos, desde o Miike Snow ao Paul McCartney (três vezes!!!), viu o Rock In Rio voltar, o SWU aparecer e sumir (faliu neste ano), e nomes como Sónar e o Lollapalooza apostarem no nosso mercado, de gama, variedade e público tão amplos. Sem falar na “ameaça” já pública de o bombado Coachella ser realizado aqui no ano que vem.

Pode botar o Popload Gig nessa história, eu deixo. O festival foi formado em 2009 com a ideia de fazer uma edição a cada seis meses, e que, hoje, depois de quase 20 edições em três anos, tem potencial, se quiséssemos ($$$$$), de acontecer todo mês, às vezes duas vezes num mesmo mês. Dezenas de empresas trouxeram bandas gringas especialmente para seus eventos. Vieram, encararam longa viagem, tocaram em festa fechada e foram embora. Pensa.

O negócio ficou tão bom por aqui que já temos dois megafestivais de 2013 com umas 80 atrações já anunciadas, já vendendo ingressos faz tempo. Um deles é do segundo semestre do ano que vem.

Fora a história dos crowdfundings, que começou com o Queremos no Rio de Janeiro e hoje já tem até “iniciativas gringas” armando shows do tipo no Brasil.

E tudo mais.

Só que as últimas semanas definitivamente acenderam um sinal de alerta em todo mundo envolvido na organização de shows, passando por quem compra ingresso e quem gosta de analisar isso, leia-se imprensa.

Lady Gaga e o assombroso caso do público que sumiu

Tudo começou com a surpreendente baixa venda de ingressos das duas maiores e mais caras turnês da atualidade. Lady Gaga, maior e mais controversa popstar que surgiu na música nos últimos anos, fez shows para metade do público esperado em sua turnê que recém passou por Rio, São Paulo e Porto Alegre. A produtora que trouxe a turnê ao país teve que se virar com promoções de última hora para que a cantora não tocasse para “ninguém” em sua turnê “monster”.

Do mesmo problema sofre Madonna, a maior e mais controversa popstar de todos os tempos. A poucas semanas de chegar ao país, a mesma produtora precisou tomar uma medida emergencial de reajustes absurdos nos preços de seus ingressos que baixaram, por exemplo, de R$ 360 para R$ 200 (pista).

A gente soube que antes de tudo isso, o “campeão de vendas” Planeta Terra Festival, também não atingiu o público esperado. O espaço do Jockey Club, a nova casa do evento indie mais tradicional do país, teve que ser “remodelado” duas vezes para “cortar os vazios”, parece.

Mas, nos últimos dias, o bicho pegou. Uma semana do “desconforto” se iniciou na sexta passada, quando o Coldplay, que tem lotado estádios pelo mundo todo, comunicou que não poderá tocar na América do Sul na data prevista, isso apenas três dias depois de confirmar “com muita alegria” mais uma visita por aqui.

Chris Martin anunciou o cancelamento dos shows na América do Sul na internet antes de comunicar os produtores locais

No último final de semana, em São Paulo, o Cavalera Conspiracy (que a princípio tocaria no Espaço das Américas ao lado do Mastodon e do Slayer) precisou mudar seu show para a bem menor Via Marquês, chegou a cancelar essa apresentação e só remarcou o show para o Cine Joia aos 45 do segundo tempo. Os motivos podem ser outros, mais variados que apenas as tais “venda de ingressos”, mas enfim.

A louquinha e talentosa cantora Fiona Apple, um dos grandes nomes do momento, anunciou na terça que não pode vir ao país e jogou a culpa na sua pitbull que está doente e pode ficar mais doente ainda se ela viajar. Então ela decidiu não vir. O Black Label Society cancelou sua apresentação em Fortaleza alegando que não recebeu cachê e, pior, uma das produtoras envolvidas soltou um comunicado informando “se isentar do reembolso aos fãs”, jogando a responsabilidade para uma produtora local.

O Sublime With Rome, com show agendado para o HSBC Hall nesta sexta, informou na tarde de hoje que a apresentação foi adiada, sem dar maiores detalhes. Mais um para a conta.

Ontem, uma notícia que diz respeito muito a gente mas que circulou forte apenas nos cadernos e sites de economia, apontou que a gigante do entretenimento Time for Fun (T4F) teve sensível queda nos resultados da empresa por causa de cancelamentos e baixa venda de ingressos em shows nos quais eram esperadas altas vendagens (Coldplay, Lady Gaga, Madonna e Fiona Apple são/eram da T4F). Não é que a empresa não lucrou, longe disso. Mas esse arranjo de situações variadas no showbis fez a T4F diminuir seu lucro em 2012 em quase 30%. Para uma empresa grande e estruturada, isso é assimilado de certa forma. Para quase todos os restos dos montes de produtores existentes, seria a morte.

Essa “fase” macabra de cancelamentos, somada à situação esquisita da economia, juntando um certo, talvez, esgotamento de shows para um público grande que não tem tanta grana assim para gastar em shows toda hora, mais os ingressos discutivelmente caros, mais o enquadramento da política sempre controversa da “meia entrada” (que, já foi anunciado, vai mudar sua política de abocanh… de utilização em 2013), mais a prometida fiscalização do Ecad, mais o fechamento de importantes casas de shows, mais a abertura de outras importantes casas de shows e arenas e clubes que a gente sabe que vão abrir, tudo isso puxado por todos os lados, de ponta-cabeça e esticado aqui e acolá, promete para o ano que vem uma nova ordem desse “case” interessante que se tornou o assunto “shows internacionais no Brasil”.
Quem viver 2013 verá.

** Queria ouvir o que você acha de tudo isso, para um possível post-continuação. O espaço dos comentários é sua tribuna livre. Use-o.

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Lady Gaga chega ao Brasil. Prefeitura do Rio sorteia ingressos a servidores inativos (!). Promoção de ingresso na internet perde para venda de quadro e de HD externo
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Lúcio Ribeiro

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* Lady Gaga está no meio de nós. A cantora fenômeno pop chegou ao Rio há poucas horas (veja abaixo, em imagem do FotoRioNews). Na cidade carioca, Gaga faz show na sexta-feira, no Parque dos Atletas. Depois toca em São Paulo, domingo, e Porto Alegre, terça.

Mas, quando o assunto é a passagem da esperadíssima turnê Born This Way Ball no Brasil, só se fala da baixíssima venda de ingressos no país (e em toda América Latina).

O post que a Popload fez sobre o tema do fiasco, anteontem, guardadas as proporções e levando-se em conta as recomendações do Facebook e os comentários no blog, é tipo a foto da reeleição do Obama como presidente dos EUA: recorde.

E, desde ontem, surgiu mais indícios de que as vendas para as apresentações de Gaga estranhamente não estão rolando. Foi noticiado que no Rio de Janeiro a Prefeitura local vai sortear 500 convites duplos para a apresentação da cantora entre servidores ativos e inativos. Hein?

Em São Paulo, o site da revista “Veja” publicou levantamento de que a coisa vai ainda mal nos saldões de ingressos, a venda em promoções nos sites de compra coletiva. O GroupOn, que está vendendo as entradas para a Lady Gaga pela metade do preço, teria comercializado 523 tickets para o show de São Paulo. Segundo a “Veja”, embora não revele a quantidade de ingressos colocados à venda, “o número é menor do que o de unidades vendidas de um quadro do artista Romero Britto, que já foi comprado por 660 pessoas no mesmo site, por 159,90 reais”. E vai além: “No mesmo período, também tiveram número expressivo de compradores produtos mais caros do que o ingresso para o show, como um HD externo de 249,90, que foi vendido a 882 pessoas”.

* Embora os problemas de preço, a questão sempre zoada e insolúvel da meia-entrada no Brasil e tudo mais, ainda acho bem esquisito o que está acontecendo com a demanda para a Lady Gaga. Tudo bem que no geral do showbis nacional a coisa não pareça boa. Madonna que o diga. Mas se o suprassumo dos megashows atuais sofre esse “abandono”…

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Lady Gaga: o público sumiu – O fiasco de vendas na Am. Latina, as liquidações de ingressos, a zoeira da internet e umas perguntas importantes
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Lúcio Ribeiro

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* Maior fenômeno pop recente, a extravagante cantora americana Lady Gaga chega com sua monumental turnê The Born This Way Tour ao Brasil nesta semana, sua primeira visita ao país. O grande circo de Gaga, que será acompanhado pelos seus famosos e visualmente barulhentos Little Monsters, como ela chama seus fãs mais ardorosos, aporta no Rio sexta dia 9, passa por SP no domingo e acaba em Porto Alegre, na terça 13. Uma turnê gigante dessa, de uma artista popular dessa, a esta hora deve estar com todos os ingressos esgotados, certo?
Errado. E muito pelo contrário.

Lady Gaga: cadê o público?

Há um certo “Lady Gaga Fiasco” para definir a performance em vendas das entradas para o superaguardado show da Lady Gaga tanto no Brasil como em toda a América Latina. Difícil arrancar palavras oficiais nesse sentido, mas uns números curiosíssimos das vendas de ingressos para as apresentações em estádios da cantora nova-iorquina circulam pela internet e são espantosos, se forem verdade.

* Até sexta-feira passada, para o show de São Paulo, a maior cidade do país e a que mais compra ingressos, tinham sido vendidos apenas pouco mais de 33.000 ingressos dos 65.552 disponíveis. Praticamente a metade da carga apenas. E dizem que em Porto Alegre a porcentagem é menor.
** O show deste sábado passado na Costa Rica, o último antes da entrada da turnê da cantora pela América do Sul (ela toca em Bogotá, Colômbia, amanhã), vendeu de ingressos cerca de 21.000. Para uma capacidade de 38.000 pessoas.
*** Em Lima, Peru, a performance de vendas é ainda pior. Tudo bem que o show é “só” no dia 23, mas até neste sábado, para um estádio onde cabem 52 mil pessoas (Estádio San Marcos), apenas 13 mil entradas foram adquiridas.
**** Sem desembocar em números, falam que as vendas para os shows de Colômbia e Argentina (nesta, imediatamente depois do Brasil) estão bem fracas, com menos da metade dos ingressos vendidos.

Tal numeralha preocupante para os produtores latinos que arriscaram trazer um dos mais bombásticos shows para a região deve ser verdadeira, dada a correria atrás de aliviar o prejuízo, que deu na grande “liquidação” dos ingressos:

Em apenas uma rápida coletânea das ações mercadológicas para vender os ingressos para a turnê da Lady Gaga vemos que:
1. Para o show de São Paulo, compre um e leve outro grátis. A campanha está nos jornais. Leve um ingresso e as lojas Riachuelo, patrocinadora do show, te dá outro. Até outubro, principalmente para Lady Gaga e Madonna (dezembro), a produtora de shows Time4Fun estava vendendo ingressos em até 10 vezes sem juros no cartão de crédito. O parcelamento era estendido a outros concertos trazidos pela empresa, como Linkin Park (outubro) e Joss Stone (novembro). No site Peixe Urbano, estão vendendo ingressos de inteira (R$ 350) pelo preço de meia (R$ 175).

2. Nas últimas semanas de outubro, os tickets para a apresentação de Lady Gaga amanhã em Bogotá tiveram seus preços rebaixados a menos que a metade do valor, pela produtora local do concerto, a Ocesa Colômbia. De 382 pesos colombianos, as entradas passaram a custar 147. Quase 240 pesos colombianos a menos que o preço inicial. A redução causou grande protesto para os que tinha pago preço cheio, que no fim além de serem reembolsados por uma quantia em dinheiro vai poder, com seu ingresso cheio, levar grátis um acompanhante no mesmo setor que assistirá ao show.
3. Em Lima, no Peru, no momento a promo de ingressos para Lady Gaga está na base de um ingresso grátis para quem compra três com o cartão de crédito oficial do show (Ripley).

* Imprensa: não sei no caso brasileiro, mas pelo menos na Costa Rica (sábado) e na Colômbia (amanhã) os jornalistas credenciados não poderão entrar com câmeras fotográficas profissionais nem de vídeo. Nem para registrar o palco, nem para clicar nenhuma foto das dependências do estádio onde Lady Gaga vai cantar. Imagens, só as providas por celulares da galera.

* Internet: E, CLARO, essas promoções para os ingressos da Lady Gaga no Brasil caíram na graça do povo do Twitter/Facebook. Até um Tumblr-zoeira já apareceu, o Achei o Ingresso da Gaga

Comprei uma carteira de Derby e ganhei um ingresso pro show da Gaga

Comprei O Diário de um Mago no sebo e ganhei ingresso pro show da Gaga

* PARA ENTENDER:
Lady Gaga é o maior fenômeno recente do showbis mundial, mas experimenta um baixíssimo número de ingressos vendidos no Brasil em particular e na América Latina no geral. Em um perfil dela que li numa grande revista de moda atual, a cantora nos últimos POUCOS anos deu sobrevida à MTV chacoalhando a estética dos videoclipes e é numa só pessoa (1) um catálogo de moda ambulante, (2) uma revolução em padrões estéticos, (3) a bagunceira dos conceitos de beleza, das unhas dos pés ao cabelo, e (4) o ser que surgiu para inovar e chocar numa época que a figura mais “ousada” da música era a Christina Aguilera. Sem contar que sua presença pode ser sentida de alguma forma, em alguma perspectiva, na definição de carreira da nova ou nem tão nova geração de cantoras atuais da música pop, tipo Rihanna, tipo Lana Del Rey. Então qual a razão desse destacável baixo público para seus shows na América Latina, em países em que ela visita pela primeira vez?

* PERGUNTAS PERTINENTES:
– É uma reação do público ao valor do ingresso?
– A construção do “mito Lady Gaga” foi supervalorizada na América Latina ou é a cantora certa em seu momento errado a aparecer no Brasil, ou na região?
– Há uma excessiva demanda de shows por aqui, grandes concertos já não são tão novidades na área e de alguma forma estamos cansados (e sem dinheiro) para acompanhar tudo o que aparece?
– É um problema econômico geral (dizem que a Madonna também está vendendo bem abaixo do esperado)?
– Tudo isso junto e misturado?

Qualquer que seja a resposta, desconfio que a Lady Gaga vai ter mais uma importância na cena pop atual. A de redefinir tamanhos e política de ingressos para grandes shows internacionais em países emergentes como o Brasil. Vamos acompanhar 2013.

PS: Última coisa sobre os ingressos em 10x. Mário Henrique Simonsen, ministro da Fazenda do governo Geisel, certa vez disse “quando a população compra até cebola a prestações, alguma coisa vai mal”.

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O pop chapou!
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Lúcio Ribeiro

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* Começando este post informativo às 4:20, para dizer que hoje tem show do Planet Hemp na festa do VMB, no Espaço das Américas, a Lady Gaga fumou a erva danada em show da Holanda, dada por um fã durante o concerto, e a Fiona Apple foi presa no Texas ontem com um carregamentinho de haxixe achado no seu ônibus de turnê, na entrada da cidade de, atenção, Sierra Blanca? Está presa, a Fionna. Será que isso pode atrapalhar a…

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Bastidores do rock: seu ídolo em momento íntimo
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Lúcio Ribeiro

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* Haha, que título mais VH1.

* Vou só replicar aqui um assunto sempre interessante que vi num blog americano, o Flavorwire. Pelo que entendi, decidiram postar isso porque “sim”, sem nenhum acontecimento em especial. Fotos de bandas e cantores e guitarristas, antigos e novos, no camarim. Momentos antes de “subir” para um show ou instantes depois de sair do palco. “A gente sabe como nossos músicos favoritos são no palco, mas ali na solidão do backstage a coisa é bem diferente, especialmente quando as fotos não são posadas”, fala o site.

Numa compilação Popload das imagens postadas no Flavorwire, pegando carona na pesquisa dos caras, saiu isto aqui:

quem: David Bowie ajeitando a juba antes de entrar no palco em Londres, 1972
foto de: Kevin Cann

quem: Lady Gaga emocionada ao saber que ganhou o Grammy em 2010, pouco antes de performance no prêmio. “Todas as centenas de músicas que eu escrevi, os milhares de shows que eu fiz, os fãs, o suor e a lágrimas, representados num flash”, disse Gaga
foto de: Dada Williams

quem: Wayne Coyne, do Flaming Lips, esperando para entrar em cena no Noise Pop Festival, em San Francisco, neste ano
foto de: Misha Vladimirskiy

quem: imagem de série famosa de Kurt Cobain chorando em um pós-show marcante do Nirvana em Seattle, em 1990, no Sports International Garage.
foto de: Ian Tilton

quem: O duo Sleigh Bells esperando para entrar em cena no mesmo Noise Pop Festival, em San Francisco, agora em 2012
foto de: Misha Vladimirskiy

quem: Madonna em famosa série de “fotos no espelho”, pouco antes de apresentação em Nova York, 1979
foto de: Michael McDonnell

quem: A roqueira Patti Smith sendo ajeitada como pirata pela famosa Annie Leibovitz em sessão de fotos em Londres, no ano passado
foto de: Gavin Haubelt

quem: a cantora Rihanna se preparando para ir ao palco de festival em Zurique, na Suíça, em 2011
foto de: Facebook da Rihanna

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Previsões para um 2012 bem hipster
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Lúcio Ribeiro

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* 2012 começando, tempo para reflexões da vida, resoluções novas e, o mais legal, para dar uns chutes de adivinhação sobre o que pode/deve ocorrer neste ano “na nossa área”: a da música independente. Para poupar nosso trabalho, o site gaúcho MYCOOL visitou uma macumbeira indie, juntou com as previsões do impagável site americano Hispter Runoff e revelou que, em 2012, vai acontecer o seguinte:

– 80% das bandas promissoras que lançaram um bom disco de estreia vão produzir um segundo disco irrelevante.

– Uma banda com inúmeros fãs xiitas vai receber uma nota medíocre no Pitchfork e eles vão xingar muito no twitter.

– Algum casal indie-fofura vai se separar e os fãs vão lamentar, enquanto os outros vão comemorar que ele/ela está solteiro(a).

– Os hipsters vão defender o Michel Teló dos críticos até outro hit medíocre viralizar e ninguém mais lembrar do Michel Teló.

– Alguma banda coxinha vai lançar um vídeo muito bem trabalhado pra uma canção insuportável e desembocar no Faustão.

– Lana Del Rey vai lançar o disco mais amado e odiado do ano.

– Lana Del Rey vai fazer o disco do ano segundo a Rolling Stone, o terceiro melhor disco do ano segundo na NME e tirar uma nota medíocre no Pitchfork.

– Lana Del Rey morre por 15 minutos, até as pessoas descobrirem que é um boato.

– Lana Del Rey vai namorar um ator canastrão europeu que tem o dobro da idade dela.

– Lana Del Rey vai tirar fotos conceituais pagando peitinho clicadas por Terry Richardson.

– Lana Del Rey vai fazer qualquer coisa irrelevante e virar notícia.

– Lana Del Rey vai atacar de DJ nas baladas mundo afora.

– Michel Teló vai atacar de DJ nas baladas mundo afora.

– As piadas de “atacar de DJ” vão atacar de DJ nas baladas mundo afora.

– Bon Iver vai ganhar o Grammy.

– Banksy vai ser desmascarado.

– Lúcio Ribeiro vai continuar sendo alvo de hipsters que leem tudo que ele escreve no Popload só para xingar nos comentários.

– Lúcio Ribeiro vai confirmar shows que não vão rolar.

– Skrillex vai lançar um single em parceria com o David Guetta.

– Skrillex vai lançar um disco medíocre que vai ser sucesso de vendas.

– Vai surgir uma “nova joia” na MPB-indie que todos os críticos vão chamar de coxinha.

– Todo mundo vai eleger qualquer nova banda indie que não use sintetizadores como “a salvação do rock”.

– Todo mundo vai se decepcionar porque não vai encontrar a salvação do rock em 2012.

– Todo mundo vai começar a prestar atenção em um rapaz de 14 anos que constrói os próprios samplers e sintetizadores para fazer música de vanguarda.

– A NME vai apostar em outra banda que quer ser o Oasis, até eles lançarem o disco e todo mundo esquecer que eles existem.

– O festival Planeta Terra vai anunciar nomes supervalorizados como headliners que vão lotar o main stage, enquanto os melhores shows do festival vão rolar no indie stage para 47 pessoas.

– O Lollapallooza BR vai ser conturbado.

– Todo mundo vai reclamar no twitter da fila, estrutura e transportes do Lolla pelo iPhone na hora de assistir os shows.

– Todo mundo vai dizer que o Foo Fighters fez “o show do ano”.

– Todos os hipsters vão largar o Facebook e migrar pro Google +.

– Vão começar as reclamações da “orkutização do Google +”.

– O Google vai inventar uma nova rede social falhada.

– O Brasil vai ter o ano mais rico em atrações estrangeiras da história, mas os gaúchos vão continuar reclamando dos preços dos ingressos.

– Lady Gaga vai virar atriz.

– Florence vai virar a nova Cher.

– O CSS vai acabar.

– Vão surgir 37 novos “mistura de Passion Pit com MGMT”.

– O The Killers vai lançar um disco novo que todo mundo vai detonar, mas secretamente ouvir todo dia.

– Kanye West e Jay-Z vão confirmar shows no Brasil, mas cancelar posteriormente.

– Alguma banda pedante de britpop que todo mundo ama incondicionalmente vai voltar e lançar um disco fracassado.

– O XX vai lançar um novo disco melhor que o debut, mas os fãs xiitas não vão gostar.

– Alguns críticos vão ficar de olho em uma nova cena e apostar que dela vai sair “o novo Strokes”, mas vão esquecer disso depois de dois meses.

– Os Strokes vão acabar (de novo).

– O Indie Rock vai morrer de vez.

– Os blogs vão morrer.

** Peguei apenas algumas das previsões. Para saber t-u-d-o que vai acontecer em 2012, segundo o MyCool, tem que ir até o site deles.

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Tem Que Ver Isso Aí: a semana na Popload
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Lúcio Ribeiro

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>>ENTÃO É NATAL…
– Thom Yorke, Lady Gaga, Justin Bieber, Kanye West e M.I.A cantam com o Michael Bublé no Natal do “Saturday Night Live”. É sério.
– O “Feliz Natal” da Popload Inc. (Popload, Popload Gig, Cine Joia, Beltrano Musical) aos queridos leitores.
– Canções natalinas do Subburbia (nossa banda indie fav…) e do Kills. Por quem os sinos indies dobram?
– O indie em 10x sem juros no Natal das Casas Bahia. E baixe o app Meu Bahianinho.

>>O MELHOR DE 2011…
– A música do ano, o show do ano, o disco do ano, a banda do ano, segundo a Popload.
– O Melhor de 1991 em 2011, pela “Spin”.

>>Vem, TWENTY-TWELVE!
– 2012: Mogway no Sonar Brasil. The Naked and Famous e Atari Teenage Riot em SP
– Indie ao mar, indie ao mar. Em março, o CRUZEIRO INDIE BRASILEIRO. Banda francesa de bonecas punks Plastiscines está confirmada.
– O Feliz 2012 da Popload Inc. O mesmo do “Feliz Natal” lá em cima, mas agora para enxergar o post com os “olhos de 2012”. 🙂

>>MOMENTO LANA DEL REY
– Nem chegamos em 2012. Outra música oficial dela. E, atenção, Lana Del Rey dubstep!!

>>E MAIS:
Franz Soundsystem.
– O DJ é o novo Zumbi!
– Arctic Monkeys fazendo a macarena em Sheffield.

>>SÓ NA POPLOAD
– Popload Session apresenta… CÂMERA, de BH!
O Melhor do Twitter, edição “Kim Kong Jong, o Mito”

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Sério: Kanye West, M.I.A, Thom Yorke, Lady Gaga e Justin Bieber cantam com o Michael Bublé no Natal do SNL
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Lúcio Ribeiro

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* Mais ou menos isso…

Atual detentor do #1 das paradas nos Estados Unidos com seu álbum especial de natal, o cantor Michael Bublé foi a atração musical do último episódio do Saturday Night Live.

Em uma apresentação mais do que especial, ele recebeu no palco do programa gente como Thom Yorke, Kanye West, M.I.A, Ke$ha, Justin Bieber e muito mais. Todo mundo junto e misturado, com duetos imperdíveis, para mostrar que existe sim uma confraternização geral que vai além dos gêneros e rótulos.

Na minha opinião, a M.I.A e o Thom Yorke foram os melhores. Concorda?

* Falando em SNL, cabe informar que a estreia da Lana Del Rey na TV norte americana será dia 14 de janeiro, no programa que terá como convidado o ator Daniel Radcliffe, tá?


Courtney F*king Love
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Lúcio Ribeiro

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O show avacalhado e bom do Hole foi um dos grandes destaques do SWU no domingo. Do SWU até agora, incluindo o sábado. Fale o que quiser de Courtney Love, mas ela ainda encara as coisas como se ainda fosse o último show da vida. Ou seja: ela não dá a mínima haha. Igualzinho ao show porco e ótimo que ela fez em 91, abrindo para o Mudhoney no Astoria. Igualzinho ao que ela fez no palco principal do Reading Festival em 1994, poucos meses após a morte do marido famoso. Igualzinho ao do Sxsw de 2009, na “volta do Hole”. Craze shit!

No show do Hole de ontem, que teve até música do Hole, Courtney pagou peitinho e tentou mostrar para o mundo que o Dave Grohl não é tão legal assim, como o planeta acha. Foi vaiada no discurso ressentido, aplaudida no show bagaceira, quando botava sua voz rouca para cantar. E ela fez também sua versão para “Bad Romance”, da Lady Gaga. A letra foi um “pouquinho” trocada, hehe.

A Popload separou alguns momentos da Courtney F*king Love no Brasil.

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