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Peace finaliza música pela manhã e lança logo depois
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Lúcio Ribeiro

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O Peace, esperto quarteto de Worcester, tem sido cada vez mais comentado entre a galera indie britânica. O grupo, que começou a criar certo burburinho na cena em 2012 com o single “Follow Baby”, lançado de forma independente, chamou a atenção da major Columbia, que soltou em seguida o primeiro EP, “Delicious”, e o disco de estreia da banda, “In Love”, ano passado.

“In Love” fez o Peace excursionar pelos principais festivais da Europa em 2013 e a banda quer aproveitar o gás do primeiro disco e soltar logo o segundo. Nesta sexta, eles liberaram o primeiro recorte sonoro do que está por vir.
A faixa “World Pleasure” foi masterizada na manhã de hoje, de acordo com o próprio grupo. Viajada, a canção dura pouco mais de seis minutos e dá uma noção do que a turma liberada pelos irmãos Harry e Samuel Koisser está planejando.

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Tags : peace


Por um mundo melhor. Morrissey cantando Lou Reed no prêmio Nobel da Paz
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Lúcio Ribeiro

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* O mais nobre inglês no mais nobre dos Nobel.

Screen shot 2013-12-12 at 7.40.34 AM

O ser humano incrível e cantor inglês Morrissey se apresentou ontem à noite em Oslo, na Noruega, durante a entrega do Prêmio Nobel da Paz. Morrissey cantou duas de suas músicas, “People Are the Same Everywhere” e “Irish Blood, English Heart”, e recheou seu miniconcerto com “Satellite of Love”, de Lou Reed, músico morto recentemente.

Morrissey foi saudado ao palco com bastante animação pela Carrie, de “Homeland”, a atriz Claire Danes. Sua banda toda se apresentou na premiação com uma mesma camiseta escrita “Hustler”, que entre os significados nem sempre nobre como o Nobel está o de uma pessoa obcecada por dinheiro e sucesso nem que para isso use métodos inescrupulosos para obtê-los.

A Opaq, uma organização que luta para eliminar as armas de destruição em massa no planeta, recebeu o Nobel da Paz.

O menino Jake Bugg, entre vários outros, também foi convidado a tocar na cerimônia.

Eis Morrissey interpretando suas duas músicas e fazendo a homenagem a Lou Reed.

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Das bandinhas novas: Peace fazendo o Disclosure
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Lúcio Ribeiro

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A turminha da nova música britânica anda se entendendo bem e trocando figurinhas. Banda indie esperta vinda de Worcester, o quarteto Peace é apontado como uma das revelações do ano pela imprensa inglesa. Liderado pelos irmãos Harry e Samuel Koisser, o grupo vem sendo comentado desde o ano passado em publicações como The Guardian e New Musical Express, parece um Vampire Weekend, mas também parece um filho bastardo do Foals.

No início deste ano, lançaram o bom disco de estreia “In Love”, tocaram no NME Tour e estão bombando com a turnê de verão em festivais. Nos próximos meses, o Peace toca em eventos como o Southside (Alemanda), Glastonbury, T in the Park, Reading, Leeds, Pentaport (Coréia) e Summersonic (Japão).

Ontem, o Peace fez uma aparição na BBC Radio One e mandaram uma cover de uma banda mais nova que eles. “White Noise”, do badalado duo Disclosure, ganhou uma versão bem indie do indie, malemolente, toda quebrada.

Eles também tocaram a ótima “Lovesick”, faixa que está no álbum de estreia do grupo.


Nem Londres, nem Manchester. A obcecada banda Swim Deep e a cena cool do meio da Inglaterra
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Lúcio Ribeiro

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* Ando meio relapso com bandas britânicas, porque meus olhos estacionaram há muito tempo na cena indie americana e por lá ficaram. Tanto que na semana que vem eu me mando para Los Angeles para acompanhar um festivalzinho com dezenas delas. Depois conto melhor.
Mas London está chamando. Ou, melhor dizendo, “England is mine and it owns me a living”. Pergunta por quê, pergunta.

O negócio é que, dizem, alguma coisa está acontecendo no meio da Inglaterra, no miolo abaixo de Manchester e acima de Londres, principalmente em B-Town, que é Birmingham. E é bom ficar de olho. Para começar, em três bandas em particular: Swim Deep e Peace, de Birmingham, e Alt-J, de Cambridge, mais ou menos na região.

Essas bandas já estão firme naquele burburinho de sessions na BBC, festas da “Vice”, perfis na “NME”, inclusão em festivais, “likes” de brasileiros e alguns pedidos do tipo “Lúcio, traz para a Popload Gig”.
Daí já viu, né?

Essa SWIM DEEP, da foto acima, por exemplo. Quatro moleques, dois loiros, um deles parece com o Kurt Cobain, enquanto o outro veste camisa do Nirvana. Mas as referências são: Vaccines encontra The Drums. Ou que eles são o Wavves britânico. Os tiros são para todos os lados.

Eles são brothers dos caras do Spector, uma banda do nível deles mas surfando num hype um pouco mais forte. Já fizeram excursão juntos pelo Reino Unido e ainda não acabaram o rolê, que segue em setembro e outubro, acho. A revista “Dazed & Confused” deu uma página recente para o Swim Deep puxando exatamente por uma conversa com o vocalista do Spector: “O Swim Deep quando olhei pela primeira vez parecia uma espécie de MGMT se eles fossem do meio da Inglaterra e usassem as roupas das mães deles. Mas daí os conheci, saímos para comer uns kebab e andar de skate. No fim, me pareceram os caras mais cool do mundo”.

O Swim Deep lançou um single oficial, a bem boa “King City”, e botou para circular outras músicas delícias na internet.
Três coisas me fazem sorrir quando vejo algo do Swim Deep. Uma é a camiseta do Nirvana que alguns deles não tirma em shows, no videoclipe, em fotos. Outras é que eles têm um Tumblr em postam coisa da banda, imagens de shows, em meio de fotos de garotas, bundas, peitos vários.
A terceira é a OBSESSÃO que o quarteto tem pela Jenny Lee Lindberg, baixista gata do Warpaint. Está na letra de “King City”, o single, que a garota americana é namorada deles.

Pronto, o Swim Deep já é minha terceira banda inglesa predileta.

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