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Arquivo : pink floyd

Uma segunda-feira muito doida, com a colaboração dos Flaming Lips
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Lúcio Ribeiro

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* Não existe banda mais maluca que o Flaming Lips, isso não é surpresa para ninguém. Também, os caras são do Oklahoma e têm como band leader um sujeito como Wayne Coyne.

Eu poderia aqui enumerar as doideiras do Flaming Lips, mas não ia ter tempo de gastar a segunda toda aqui fazendo isso. Então antes de irmos à loucura da vez queria apenas lembrar do disco que eles lançaram em 1997, o “Zaireeka”.

“Zaireeka” consistia em quatro CDs, com oito pedaços de música, cada. Mas os quatro CDs tinham formavam um álbum só com oito músicas. Para você ouvir uma música inteira, era preciso tocar os quatro CDs ao mesmo tempo, de quatro aparelhos diferentes. Cada uma das oito músicas só faziam sentido se tocadas dessa maneira, vinda de quatro lugares diferentes. E para ter quatro “devices” ao mesmo tempo. Eu tinha três. Nunca ouvi o “Zaireeka” de um modo, digamos, certo.

Corta para hoje.

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O Flaming Lips acaba de liberar a audição em streaming do disco “The Flaming Side of the Moon”, um disco feito para ACOMPANHAR uma audição do clássico “The Dark Side of the Moon”, o épico disco do grupo inglês Pink Floyd, de 1973.

A ideia é a seguinte. Bote para rodar o disco do Pink Floyd e esse do Flaming Lips ao mesmo tempo, para você “entender” a obra nova do grupo do Wayne Coyne. De preferência a versão original do vinil, para captar melhor as nuances quadrifônicas que o engenheiro de som Alan Parsons deu ao “TDSOTM”. Ok?

O “The Flaming Side of the Moon” sai agora apenas no formato digital. O disco vai ser rodado também em apenas 100 cópias em vinil, que os Lips distribuirão entre família e amigos.

Esse disco-acompanhamento do Flaming Lips também “cabe direitinho” como “trilha significativa” no filme “O Mágico de Oz”, tal qual dizem sobre o “The Dark Side of the Moon”, do Pink Floyd. Lembrando que o filme é de 1939.

É só botar o disco-acompanhamento do Flaming Lips no som ao mesmo tempo que “O Mágico de Oz” com a TV muda e a viagem está armada.

Ouça então “The Flaming Side of the Moon” em streaming aqui embaixo. De preferência no trabalho, enquanto faz algum relatório ou uma planilha de Excel. E boa viagem!


The Dark Side of the Grohl
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Lúcio Ribeiro

* The Grohl.

* No vapor de toda essa comemoração dos 20 anos do “Nevermind”, o disco seminal do Nirvana, o ex-baterista da mitológica banda e atual rock planetário Dave Grohl, importante nos processos todos, também é supernotícia.

Amanhã é lançado nos EUA e na Inglaterra o livro “This Is a Call: The Life and Times of Dave Grohl”, biografia do líder do Foo Fighters, um dos principais grupos do mundo hoje, um dos shows mais bombados e a caminho de tocar no Brasil em abril de 2012.

Na biografia, escrita por Paul Brannigan, ex-editor da famosa revista de rock pauleira (com licensa, Globo) “Kerrang”, Grohl conta a história que emergiu forte nos últimos dias sobre uma quase saída do então baterista do Nirvana, isso em 1993, porque ele teria ouvido conversas de Kurt Cobain insatisfeito com seu trabalho.
Grohl revela ainda, parece, que não era muito satisfeito no Nirvana, porque aparentava não sentia muito fazer parte da banda, por ter entrado depois de sua formação e no meio do processo de feitura do “Nevermind”.
O agora guitarrista conta ainda que o Nirvana teve dois momentos, duas fases enquanto estava sentado à bateria da banda. Um em que ele se sentia isolado porque Cobain e o baixista Krist Novoselic tinham mais afinidades e a banda era realmente deles. E outra quando pintou a Courtney Love na história, casando-se com Kurt e dividindo o Nirvana em dois grupos: Grohl e Novoselic vs. Cobain e Love.
“Kurt era foda de lidar. E eu ouvi ele falando o quanto meu trabalho de baterista na banda era uma merda”
Grohl lembra ainda no livro, com um resquício de ódio, o episódio em que Novoselic teria dado “um recado de Cobain” para ele tocar bateria tipo o Dan Peters, do Mudhoney.
Depois dessa, Grohl ficou com a decisão tomada de sair do Nirvana, mas foi convencido a ficar pelo tour manager do Nirvana, Alex McLeod, e encarar a banda apenas como um “trabalho”, sem muitas expectativas.
“Eu só queria tocar minha fucking bateria. Não queria fazer parte daquela loucura em que se transformou a banda.”

Por isso que eu achei o Dave Grohl pouco à vontade em todos esses atos recentes de comemoração do “Nevermind”. Inclusive no show “Nevermind Live”, em Seattle, em que Novoselic foi o mestre de cerimônias e o outro Nirvana vivo nem deu sinal de participar por causa de um show do Foo Fighters, Grohl gravou um vídeo sem nenhuma empolgação para passar na festa.

Vamos ver o que mais sai dessa biografia de um dos caras mais gente-fina da história do rock.

E ONTEM, no programa do entrevistador americano Jimmy Fallon, Dave e a galera do Foo Fighters participou como “banda de apoio” de Roger Waters, ex-baixista e um dos vocalista da histórica banda inglesa Pink Floyd, tocando a ultrafamosa “In the Flesh”, faixa do mais ultrafamoso ainda disco “The Wall”. Jimmy Fallon está promovendo em seu programa a “Pink Floyd Week”, nesta semana em que uma das mais famosas bandas do rock vê relançados os 14 discos de sua carreira seja em CD, DVD e no iTunes.

Na segunda-feira, o grupo indie americano The Shins foi ao programa tocar “Breathe”. Hoje, quarta, é a vez do MGMT aparecer para representar “Lucifer Sam”. Amanhã um cantor country, Dierks Bentley”, executa “Wish You Were Here” e na sexta o Pearl Jam desempenha a lendária “Mother”.


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