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Charlie Sheen é Charlie Sheen em nova série. E isso é bacana, não?
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Lúcio Ribeiro

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* Nessas você vê se vai encarar ele ou não.

A “Folha de S.Paulo” me encomendou um texto, que saiu hoje, sobre a estreia de “Anger Management”, nova empreitada serial do maluco Charlie Sheen, nosso velho conhecido, o atual ator mais rock’n’roll do planeta. Mais que o Johnny Depp.

“Anger Management” foi exibida na TV americana pela primeira vez nesta quinta-feira, logo em dois episódios. O segundo bem melhor que o primeiro. Me chamou atenção no começo da semana as críticas dos jornais e revistas americanos descendo a lenha na série e no Sheen, escrita pela galera que teve o seriado “in advance” para ver. Não achei das piores, não. Fora que tem a Selma Blair.

“Anger Management” bateu “apenas” o recorde de audiência nos EUA de estreia de uma série de comédia em TV a cabo: 5.74 milhões de espectadores. E, o melhor de tudo, assim que o primeiro episódio acabou e o povo começou a comentá-lo no Twitter, Charlie Sheen apareceu ele-mesmo para bater papo com a galera na rede social. Gênio.

Enfim, o que eu escrevi para a “Ilustrada”, apenas em relação ao primeiro episódio, sem nenhuma edição e corte etc, está aqui embaixo.

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Na nova série, Sheen é um terapeuta que tenta controlar a raiva de presidiários completamente enraivecidos, entende?

“Anger Management”, a série de TV que marca o retorno do polêmico ator Charlie Sheen a seu papel de Charlie Sheen e teve estreia na noite de quinta nos EUA, começou antes disso no Twitter. E lá também terminou.
A volta de quem na verdade nem chegou a ir embora, Charlie Sheen agora é Charlie em nova série, para nos fazer esquecer o Charlie que ele era em “Two and a Half Men”, seu antigo personagem sexólatra e engraçado.

Em “Anger Management”, Sheen é um sexólatra, engraçado e um descontrolado terapeuta especializado em controle da raiva, de seu comportamento agressivo. Ex-jogador de beisebol que arruinou a carreira por causa do temperamento intempestivo, tentou manejar seu ódio na terapia, até largar o esporte e virar ele mesmo um terapeuta.
Para “ajudar”, Charlie precisa estar calmo para lidar com sua filha adolescente hiper-influenciável e cheia de toques, com o namorado de sua ex-mulher, que é boa praça e tem duas Ferraris, e com sua relação com sua própria terapeuta gata, a atriz Selma Blair. Relação sexual, bem entendido. Tudo ok no “mundo de Charlie”.

“Anger Management”, uma adaptação “autoral” do filme “Tratamento de Choque” (Jack Nicholson/Adam Sandler, 2003), estreou na TV americana com episódio duplo. A série já foi adquirida no Brasil pelo novo canal pago TBS, do grupo Turner, mas ainda sem data para ir ao ar. Provavelmente, dublada em português, perfil da emissora.

No Twitter, a série já iniciou polêmica dia antes da estreia, com os fãs do ator expressando ansiedade por sua reestreia na TV e os críticos americanos que já tinham visto o episódio número 1 e não ficaram muito entusiasmados com o “mais do mesmo” em se tratando de Charlie Sheen. No final do episódio, Sheen reapareceu “em pessoa” no Twitter, agradecendo os elogios de parte dos seus 7,5 milhões de seguidores.

Talvez “Anger Management” não possa ser julgado pelo primeiro programa, um atropelado “quem é quem” na apresentação dos personagens e suas manias, em meio ao festival de maneirismos de Sheen.
Mas, se você acha que isso é a graça do ator e por você tudo bem, vai fácil discordar dos críticos americanos. Resumindo: para o bem ou para o mal, Charlie Sheen “is back”.

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