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Arquivo : Thom Yorke

Thom Lotus, Flying Yorke
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Lúcio Ribeiro

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* Melhores amigos da música, o radioheadico-squizo-indie britânico Thom Yorke e o genious-hi-hop-dubstep-LA-underground Flying Lotus voltam a aparecer juntos no disco do negão americano que foi atração master do último Sónar SP. O branquelo inglês vai cantar na faixa “Electric Candyman”, que estará no próximo trabalho de Lotus, “Until the Quiet Comes”, que ganhou data de lançamento fixa, agora: dia 1º (UK) e 2 (US) de outubro. Niki Randa e Erykah Badu também cantam para Lotus no álbum. O líder do Radiohead, que frequenta a festa de Lotus em Los Angeles, a Low End Theory, de hip hop + eletrônico, já apareceu no disco anterior do americano, “Cosmogramma, de 2010.

Flying Lotus foi atração no Sónar de Barcelona, também. Depois de seu set, numa tarde, ele ficou perto de onde eu tava, e um monte de garotas chegava nele, para pedir uma foto junto e tal. “Fotos não, só abraços”, ele respondia. E abraçava a mulherada. Gênio.

Logo mais “Electric Candyman” aparece por aí. E por aqui. Agora, relembre a primeira colaboração de Thom Yorke para o Flying Lotus, do disco anterior.

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Dia do Róqui aqui na Puppyload
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Lúcio Ribeiro

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* O “feriado” mais cascateiro do calendário brasileiro, o famigerado “Dia do Rock” movimenta ações de rock em todo veículo que nunca quer saber de rock (tirando hoje). É “ação” para tudo quanto é lado. Hoje ouvi numa rádio paulistana famosa uma enooorme discussão sobre rock que envolveu Beatles, lembrou Chuck Berry e no fim tocaram Dire Straits. O de sempre.

Maaaaaaas… Sensível a este dia, a Popload resolveu deixar aqui uma homenagem ao rock, claro que na facilidade de pegar carona em ação dos outros. Essa é bacana, do site/Facebook da Remix Social Ideas.

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No aniversário do “OK Computer”, palco do Radiohead desaba e mata um em Toronto
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em Barcelona, 10 horas de fuso de diferença de Toronto… Acho.

A “down view” do palco do Downsview Park, em Toronto, onde a banda Radiohead se apresentaria ontem

* Notícias tétricas vieram do Canadá ontem à noite quando explodiu a notícia de que mais um palco de show grande caiu, desta vez em Toronto e horas antes de um show da banda inglesa Radiohead. Ainda não foi divulgado o porquê de o palco ter desabado, mas a grande estrutura que segura as placas de telão e luzes mil vieram ao chão com gente trabalhando embaixo duas horas antes de os portões serem abertos ao público. Uma pessoa, provavelmente da equipe do Radiohead, foi dada como morta e parece que pelo menos mais três saíram feridos.

O show foi, obviamente, cancelado. Aconteceria no Downsview Park e fecharia a terceira partê da turnê 2012 na América do Norte. A banda Caribou ia ser a primeira a entrar no palco, pouco mais de três horas depois do desabamento, abrindo a apresentação do grupo do Thom Yorke.

O palco do Radiohead, momentos antes do desabamento

Um fã estava no local do show e botou no Twitter a notícia assim que ela aconteceu. “Stage collapsed at #downsview for #Radiohead So scary. So many ambulances”, escreveu. Logo mais, o Radiohead mandou um Twitter dizendo que o show havia sido cancelado por “causas imprevisíveis”, pedindo ao público para não ir ao parque.

O show de Toronto aconteceria bem no dia do aniversário de 15 anos do “OK Computer”, o famoso terceiro disco do Radiohead, a guinada da banda a um som “único” e um dos mais importantes álbuns lançados nos últimos, sei lá, 25 anos. “OK Computer” saiu no dia 16 de junho de 1997 e venderia 4.5 milhões de cópias.

O acidente no Canadá teria sido praga do Billy Corgan?

Abaixo, performance do Radiohead no programa do inglês Jools Holland, da TV britânica, para a música “Paranoid Android”, o maior hit do ontem duas vezes histórico “OK Computer”, em 1997, no calor do lançamento do disco.

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Lá em LA. A principal balada hoje do planeta
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Lúcio Ribeiro

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* Não, não é a Lucioland…

* Hoje é quarta-feira. E às quartas rola em Los Angeles, Califórnia, a festa Low End Theory, no clube Airliner, uma biboca de uma quebrada qualquer de La-La Land, quando Los Angeles lembra mais mesmo seu apelido de Cidade Perdida. Enfim. Desde o ano passado tinha ouvido muito falar que o que rola de interessante-novo-inventivo na música anda saindo de lá, dessa balada. O Tyler the Creator e sua tropa são frequentadores assíduos, o dubstep “american-way” pegou força ali, um certo renascimento do drum’n’bass ganhou espaço no clube, o lugar é frequentado por muitos indies. Perceba o leque de estilos que a Low End Theory agrega. Imagina o que virou essa balada depois que, por TRÊS vezes, o Thom Yorke, do Radiohead, apareceu no clube. A primeira para dançar, como um curioso frequentador, as outras para tocar como DJ.

A Low End Theory realmente é f*da. O flyer virtual indica que a festa é feita de “Psychedelic, glitch, avant-rap, IDM, dubstep & YOU!!!”. E, chic, acontece todas as quartas em Los Angeles desde tipo 2007/2008, e agora nas primeiras sextas do mês em San Francisco e de quatro em quatro meses no Japão (em Tokyo, Osaka, Sapporo e Himeji). Os caras não são fracos.

O espertíssimo Flying Lotus, em quem o Thom Yorke é encanado, foi parar no Coachella deste ano, no South by Southwest de 2010 e de 2011, tocou no Sesc Belenzinho não faz muito tempo e é atração das boas do Sónar SP agora em junho, é residente do lugar. Quando não está em turnê, agora que é famosão. O Gaslamp Killer, que mistura drum’n’bass, Odd Future, dubstep e Nirvana na mesma música, fazendo total sentido, é outro que se apresentou no Coachella 2012, com a tenda cheia. Outro que é residente no Airliner às quartas é o DJ Nobody, também famosinho na cena, com um fã-clube em Singapura (!?), que lança discos e já foi considerado “geniosinho” tanto pelo jornal “LA Times” quanto pelo guia “LA Weekly”, que sempre recomenda obrigatoriamente suas baladas.

Enfim, tentei ir ao Low End Theory em 2010 e fracassei. O mesmo em 2011. Neste ano, pós-Coachella, rolou. O clube, de dois andares, é o mais tosco possível. No térreo, um retângulo compridaço, tem o bar, tinha um negão pintando uma tela, uns chicanos vendendo discos de DJ locais e de grupos novos de rap, tudo muito esprimido. Sobe-se uma escada e chega a pista, escuraça, tirando a parte do palquinho com DJs, que é iluminada incessantemente por azul e laranja, predominando em rajadas de luzes bem fortes. Bar e fumódromo que dá para uma rua feia nos fundos.

Um dos cartazes da Low End Theory, com o anão de “Twin Peaks” (David Lynch) enfeitando

Me chamou a atenção uma coisa. A Low End Theory é uma balada, tem DJs como atração na maioria das noites, mas ninguém dança na pista. Fica todo mundo de frente para o palco, olhando para quem está tocando, tipo prestando super atenção. Acho que isso é o que dá o sinal da importância da festa. Todo mundo vai lá para garimpar, saber o que está acontecendo.

Não lembro quem estava tocando na noite, direito. Preciso verificar, vai que é um futuro famoso da música, haha. Sei que tinha os residentes Nocando e Nobody, uma garota eletrônica cool, um grupo de hip hop um pouco chato, dois moleques fazendo umas colagens de indie-hip hop e eletrônico bem legais e, no fim, foi anunciado que, por acaso, o Flying Lotus estava na casa. O primeiro set dele depois do Coachella. Foi lindo.

Fiz um videozinho tosco de iPhone, rapidinho, para tentar transmitir o clima da balada. Vai que você vai estar em Los Angeles numa quarta-feira dessas próximas.

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Radiohead: uma banda de… rock
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em Los Angeles. Vim para aquele programa de Índio. Fiquei muito agradecido pelo Coachella visto muito bem no Youtube , no primeiro final de semana, o passado. Mas tinha que vir para ver de perto a segunda parte, neste finde.

Peraí que um amigo nosso vai passar, agora.

* A capa da “Rolling Stone” que está nas bancas daqui é o Radiohead, atração master do Coachella. A pegada da revista é engraçada, mas não deixa de ter seu ponto: “Como a banda mais experimental do mundo voltou a ser uma banda de rock”. Ou, nas exatas palavras da revista, “aprendeu a ser banda de rock novamente”.

O texto fala de uma certa reinvenção do Radiohead. Um novo começo, não uma continuação. De como eles estavam meio acomodados e começaram a se meter em encrencas logísticas. E que disso saiu um espírito “vamos nos virar” mais roqueiro. De como o “The King of Limbs” é incrível ao vivo para uma banda (eles) tocar, mas que não imaginaram que seriam tanto. Estavam com medo. E que o disco não é “final”. Ele é só um rito de passagem para o “novo Radiohead” que vem aí. Vige.

A conversa da revista (David Fricke) com Thom Yorke discute os preparativos da mais extensa turnê do Radiohead desde 2008. Serão no total 58 shows em 10 meses, percorrendo América do Norte, Europa, Ásia e Oceania. Pô. Tirando a África, que não necessariamente tem o hábito de ter muitos shows de bandas de rock dos EUA e da Europa, ficou faltando SÓ UM continente nesta lista, não?

* O Radiohead toca neste sábado no Coachella 2012.


A volta do Radiohead: as músicas novas, os telões que mudam de lugar e o rabinho de cavalo do Thom Yorke
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Lúcio Ribeiro

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O Radiohead começou ontem, em Miami, sua extensa turnê mundial de divulgação do “The King Of Limbs”, que já tem shows marcados para a América do Norte (incluindo o Coachella), Europa e Austrália.

Em um show que durou mais de duas horas, Thom Yorke & Co. apresentaram duas canções inéditas: “Identikit” e “Cut a Hole”. Outro destaque no setlist foi “Meeting In The Aisle”, uma das b-sides preferidas dos fãs, da era “Ok Computer”, que foi executada pela primeira vez ao vivo.

Com um aparato tecnológico de última geração, show incessante de luzes e telões que mudam de lugar, a novidade visual mesmo ficou com Thom, que agora resolveu adotar um… rabo de cavalo.

* Confira o setlist do Radiohead, ontem, em Miami:
Bloom
The Daily Mail
Morning Mr. Magpie
Staircase
The National Anthem
Meeting In the Aisle
Kid A
The Gloaming
Codex
You And Whose Army?
Nude
Identikit
Lotus Flower
There There
Feral
Idioteque
Separator
Airbag
Bodysnatchers
Cut a Hole
Weird Fishes/Arpeggi
Give Up the Ghost
Reckoner
Karma Police


Duas músicas novas do Radiohead. De 1986…
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Lúcio Ribeiro

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* Ou então “As duas músicas mais velhas do Radiohead”, seria um título melhor.

* Apareceu na internet duas canções de uma fita demo de 1986 da hoje megauber banda inglesa Radiohead. “Fat Girl” e “Fragile Friend” são tão velhas que a banda parece grupo indie brasileiro tentando emular The Smiths. Mas a voz característica de Thom Yorke está lá, dá para perceber bem.

As músicas se juntam a “Everybody Knows” e “Girl (In the Purple Dress)”, duas canções “liberadas” no ano passado como os primeiros registros de gravação do Radiohead, da mesma demo tape. O grupo foi formado em 1985, sob o nome de On a Friday. O primeiro single oficial, já como Radiohead, é “Creep”, de 1992. Essa demo é de 1986. E o grupo ainda não tinha o guitarrista Jonny Greenwood. E Thom Yorke era um mocinho de 17 anos. Arqueologia indie das boas:

Se uma banda comemora aniversário mesmo a partir de seu primeiro lançamento, o Radiohead faz 20 anos este ano. Aqui, uma foto do grupo no começo:

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Tem Que Ver Isso Aí: a semana na Popload
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Lúcio Ribeiro

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>>ENTÃO É NATAL…
– Thom Yorke, Lady Gaga, Justin Bieber, Kanye West e M.I.A cantam com o Michael Bublé no Natal do “Saturday Night Live”. É sério.
– O “Feliz Natal” da Popload Inc. (Popload, Popload Gig, Cine Joia, Beltrano Musical) aos queridos leitores.
– Canções natalinas do Subburbia (nossa banda indie fav…) e do Kills. Por quem os sinos indies dobram?
– O indie em 10x sem juros no Natal das Casas Bahia. E baixe o app Meu Bahianinho.

>>O MELHOR DE 2011…
– A música do ano, o show do ano, o disco do ano, a banda do ano, segundo a Popload.
– O Melhor de 1991 em 2011, pela “Spin”.

>>Vem, TWENTY-TWELVE!
– 2012: Mogway no Sonar Brasil. The Naked and Famous e Atari Teenage Riot em SP
– Indie ao mar, indie ao mar. Em março, o CRUZEIRO INDIE BRASILEIRO. Banda francesa de bonecas punks Plastiscines está confirmada.
– O Feliz 2012 da Popload Inc. O mesmo do “Feliz Natal” lá em cima, mas agora para enxergar o post com os “olhos de 2012”. 🙂

>>MOMENTO LANA DEL REY
– Nem chegamos em 2012. Outra música oficial dela. E, atenção, Lana Del Rey dubstep!!

>>E MAIS:
Franz Soundsystem.
– O DJ é o novo Zumbi!
– Arctic Monkeys fazendo a macarena em Sheffield.

>>SÓ NA POPLOAD
– Popload Session apresenta… CÂMERA, de BH!
O Melhor do Twitter, edição “Kim Kong Jong, o Mito”

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Sério: Kanye West, M.I.A, Thom Yorke, Lady Gaga e Justin Bieber cantam com o Michael Bublé no Natal do SNL
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Lúcio Ribeiro

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* Mais ou menos isso…

Atual detentor do #1 das paradas nos Estados Unidos com seu álbum especial de natal, o cantor Michael Bublé foi a atração musical do último episódio do Saturday Night Live.

Em uma apresentação mais do que especial, ele recebeu no palco do programa gente como Thom Yorke, Kanye West, M.I.A, Ke$ha, Justin Bieber e muito mais. Todo mundo junto e misturado, com duetos imperdíveis, para mostrar que existe sim uma confraternização geral que vai além dos gêneros e rótulos.

Na minha opinião, a M.I.A e o Thom Yorke foram os melhores. Concorda?

* Falando em SNL, cabe informar que a estreia da Lana Del Rey na TV norte americana será dia 14 de janeiro, no programa que terá como convidado o ator Daniel Radcliffe, tá?


Occupy Radiohead
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Lúcio Ribeiro

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Thom Yorke deu as caras ontem nas ruas de Londres para apoiar o Occupy London, protesto popular que vai contra o sistema financeiro e que surgiu como “apoio” ao movimento do gênero feito na Wall Street de Nova York.

Ao lado de Tim Goldsworthy (UNKLE) e Robert Del Naja (o 3D do Massive Attack), Thom fez um DJ set para mais ou menos 100 sortudos em um prédio abandonado, onde antes funcionava uma agência do banco suíço UBS.