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Austrália urgente: Lana Del Rey hardcore, Vance Joy e tubarões que twittam
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em Sydney, Austrália. Bom dia, boa noite.

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* A gente mencionou aqui em post recente, a rádio australiana Triple J, que a gente gosta bastante, e que fez um especial domingo passado mostrando o Triple J Hottest 100, o ranking das 100 músicas mais importantes de 2013 votadas por 1,5 milhão de pessoas, incluindo povo da música, ouvintes e jornalistas. Transformaram isso num megaevento, fazendo 100 festas da rádio em diferentes lugares na Austrália, onde se ouvia a transmissão do Top 100 da emissora em clubes, pubs, praças, parques. E, claro, foi criado um suspense gigante em torno dos dez primeiros lugares. Foi o evento do ano promovido por uma rádio da região, falam. No fim, o que deu foi o seguinte:

1. Vance Joy — “Riptide”
2. Lorde – “Royals”
3. Daft Punk – “Get Lucky (Ft. Pharrell Williams & Nile Rodgers)”
4. Arctic Monkeys – “Do I Wanna Know?”
5. Flume & Chet Faker – “Drop The Game”
6. Arctic Monkeys – “Why’d You Only Call Me When You’re High?”
7. Lana Del Rey – “Young And Beautiful”
8. Matt Corby – “Resolution”
9. The Preatures – “Is This How You Feel?”
10. London Grammar – “Strong”

Em partes: a cantora vizinha Lorde, da Nova Zelândia, tem três músicas no Top 20. O grupo inglês Arctic Monkeys também. Em primeiro lugar está um artista local, Vance Joy, músico de 25 anos de Melbourne, que surpreendeu a lista, embora sua música tenha mesmo tocado sem parar em 2013. “Riptide” é canção romântica e Vance Joy toca ukelele como instrumento principal. Ela é bem bonita, mesmo. Outra coisa que surpreendeu pelo seu primeiro lugar é que a música nem é de álbum. Joy só tem um EP. O que ajudou foi que a canção foi tema de um famoso (aqui) comercial de um banco. E o cara desde agosto já ganhou um contrato com uma major nos EUA, a que tem como “clientes” o Bruno Mars e o Skrillex, por exemplo. Ouça (e veja) “Riptide” no vídeo oficial e ao vivo, com Vance Joy.


* BICHOS –
Que a Austrália é o lugar com os bichos mais bizarros e perversos do planeta, todo mundo sabe. Está aí abaixo o Diabo da Tasmânia que não me deixa mentir, a famosa fofurinha carniceira que é um urso de um tamanho de um cãozinho e tem a mordida mais forte entre os mamíferos (pelo que li) e não pode nem viver com outro de sua espécie pois acabam lutando até a morte por um pedaço de carniça. Enfim.

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Mas o negócio é que aqui na Austrália a coisa animal não fica restrita às matas, ao interior, às florestas do país. O país é um Animal Planet 24 horas por dia mesmo dentro das cidades. O convívio urbano das pessoas com os animais estranhésimos e “corriqueiros”, o equivalente para nós de cães, gatos, pombas, é assustadoramente bonito. Haha.
Você está sentado num banco qualquer dos lindos parques de Sydney e pousa do seu lado uns pássaros com os bicos mais esquisitos da espécie. Daí você resolve ir embora e, ao passar por uma árvore, fica se perguntando que frutos pretos enormes são aqueles. Aí percebe que são morcegos, aqui chamados de “Flying Foxes”. O nome, “raposas que voam”, diz muita coisa do tamanho deles. Esses morcegos de asas abertas são capazes de nos abraçar, acho. Mesmo pelas ruas, à noite, dá para ver uns vultos voadores passando. São eles.

O simples fato de você ter um jardim em casa pede para você nunca andar descalço nele ou o faz criar um hábito muito comum por aqui. Bater o sapato de manhã todos os dias antes de calçá-lo. Porque pode ter um aranhinha preta de costas vermelhas, bem comum por aqui e que, dizem, pode matar em um dia. Ela é tão normal mesmo em grandes cidades como Sydney ou Melbourne que seu antídoto vende comercialmente em farmácia. Dizem que em supermercado também, mas acho que é exagero. Ou não.
Então sem sustos. Se você começar a passar mal forte e se contorcer de dor, foi só uma picada da aranha. E você tem um dia inteiro para tomar o antídoto, que daí sobrevive. Tranquilo.
Só sei que até o carpete do meu quarto no hotel me deixa cismado. O Brasil, parece, tem as aranhas mais perigosas do mundo. Mas tipo lááá no meio da Floresta Amazônica ou coisa do tipo. Uma dessas assim frequentando o quintal de casa é meio demais.
Não vou nem entrar no mérito da existência aqui dos coalas. Coisas mais lindas, mas que dormem até 18 horas por dia. Nas que estão acordados, comem e fazem cocô. E depois dormem.

* Bom. Aqui na Austrália os tubarões twittam. A guarda-costeira botou em 338 tubarões um sensor que, quando eles estão a um quilômetro de distância, dispara uma onda de rádio que automaticamente twitta sua localização na conta da SLSWA (Surf Life Saving Western Australia), avisando os surfistas. (Ainda) É proibido na Austrália sair matando tubarão, então os cientistas foram atrás dos “sujeitos” que mais se aproximam da costa, para identificá-los com esse sensor. A briga com ambientalistas é ferrenha. Dizem que isso do Twitter não funciona, ou não é efetivo. Porque um número muito maior de tubarões brancos chega perto da costa. De 2012 para cá foram registrados 14 ataques de tubarões brancos a banhistas/surfistas. Seis mortes. Um tubarão, usando a conta da SLSWA, twitta assim:

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* LANA DEL REY DO METALCORE –
Toca até que bastante por aqui aqui uma cover de “Born to Die”, da boneca Lana Del Rey, executada pela banda de metalcore australiana Amity Affliction. É muito boa de tão bizarra. Tem duas vozes substituindo a Lana. Uma gutural dos infernos e uma calma, mas masculina. Não sei nem como descrever. Só ouvindo. Pensando na “estética metal”, ficou bem resolvida. Haha.

* Ontem, no clube Hi-Fi, aqui em Sydney, a deliciosa banda americana Toro y Moi fez um showzinho solo. Abertura do Portugal The Man. As duas bandas estão percorrendo a região como atrações do festival Big Day Out e deram uma “escapada” para um clube, que estava lotado (calculo tipo um Joia cheio). Peguei em vídeo o Toro y Moi mandando a “Rose Quartz”, faixa do disco fofo deles do ano passado, o “Anything em Return”.

** A Popload está em Sydney a convite do Tourism Australia.

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Atenção: Chromeo na área. E com o Toro Y Moi ainda por cima
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Lúcio Ribeiro

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O incrível duo electro-funk Chromeo, dobradinha cool que mistura Nova York e Montreal, vai lançar neste ano seu aguardado novo álbum. “White Women” ainda não tem data certa para sair, mas desponta como um dos registros marcantes da música para 2014.

No final do ano passado, a dupla P-Thugg e Dave 1 já havia liberado as bem boas “Over Your Shoulder” e “Sexy Socialite”. Agora soltaram mais uma faixa do disco: “Come Alive”, som delícia com vocal de Chaz Bundick, melhor conhecido como Toro Y Moi.

2014 chegou chegando, não?

* O Chromeo faz um DJ set nesta semana em Miami e se prepara para iniciar sua turnê no início de abril, em Houston.

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A nova música do Toro Y Moi (que não é do Toro Y Moi)
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Lúcio Ribeiro

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* Atenção, não é o Djavan na capa (acho).

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Chaz Bundick, esperto músico e produtor norte-americano, é um dos caras mais inquietos da música atualmente. Ele, conhecido especialmente como Toro Y Moi, vira e mexe lança coisas novas, seja com esse “nome” ou não.

Entre suas viagens musicais, ele tem um oooooutro projeto chamado Les Sins, tanto que andou lançando algumas faixas no início deste ano. Agora, soltou mais uma. Mas com um terceiro nome artístico. Haha.

“Sweet Tea” é a nova faixa do Sides of Chaz e será lançada como single na próxima semana, dia 10. Ele descreve o som como “Sweet ass weirdo pop jam”. Seria um pop cu-doce esquisito? Na real, a música tem um certo ar de psicodelia que domina o indie no momento.

* Com sua identidade Toro Y Moi, Chaz foi atração musical do programa do Jimmy Kimmel ontem. Por lá, mostrou uma das melhores músicas do ano, “Say That”, do disco “Anything In Return”, lançado em janeiro. Esta música não é demais?

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Indie chic: Toro Y Moi solta nova música
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Lúcio Ribeiro

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O produtor e músico Chazwick Bundick, também conhecido como Toro Y Moi, seu queridinho grupo-projeto electroindie de um homem só, vai lançar em breve um novo single no formato 7”. A música de trabalho é “Campo”, que vem acompanhada da b-side “Outside With You”.

O lançamento marca o início da extensa turnê que o Toro Y Moi fará pelos Estados Unidos a partir do fim deste mês. Um dos nomes mais requisitados do mercado, Chaz se apresentou no Brasil no início do ano no festival Lollapalooza e quatro dias depois no Beco, em São Paulo. Ele tem a agenda lotada até o final de novembro e shows marcados para o ano que vem.

A classuda “Campo” já está disponível para audição.


Isto é chic. Toro y Moi toca solo em São Paulo em abril
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Lúcio Ribeiro

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* As informações estão um pouco desencontradas, mas parece que a queridinha banda-projeto electroindie americana Toro Y Moi toca em São Paulo no dia 3 de abril, na rua Augusta, na sequência de sua aparição no Lollapalooza. O grupo de um cara só, o produtor Chazwick Bundick, volta ao Brasil para se apresentar também íntimo no Beco 203. O Toro Y Moi, biscoito fino da música independente, desfilou sua chillwave classuda no Planeta Terra de 2011.

Tanto o Songkick quanto a página que vende ingressos para o Beco, a TicketJam, anunciam o show, este último com cartaz e tudo. Os ingressos, inteira, sairão por R$ 70, no primeiro lote. Parece que já estão a venda e inclui um open bar de cerveja e vodka. O site do Beco ainda não diz nada sobre Toro Y Moi em abril. Mas que vai um showzinho bom de ver no Baixo Augusta, se rolar, isso vai.

Saca a vibe pelo vídeo do Matias do show do Planeta Terra, mais de um ano atrás.

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Tyler the Creator, Toro Y Moi, Frank Ocean. Tudo junto e misturado
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Lúcio Ribeiro

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Tyler the Creator ataca novamente. Por agora, nenhuma polêmica. O problemático líder do combo Odd Future apareceu na internet, hoje, para divulgar uma canção feita em parceria com Chaz Bundick, do Toro Y Moi. É uma mistura bizarra, mas incrível.

“Hey You” apareceu em versão não finalizada. Ouça.

O selo Odd Future Records confirmou para o segundo semestre lançamentos de artistas de seu cast. Dia 1º de agosto chega às lojas “No Idols”, álbum do Domo Genesis. MellowHype lançará “Numbers” dia 2 de outubro. Trash Talk lança seu “119” na semana de seguinte. Por fim, em novembro, Tyler bota no mercado seu álbum “Wolf”.

Enquanto isso, Frank Ocean, que divulga seu polêeeemico álbum “Channel Orange” (#2 na Billboard), fez show ontem em Los Angeles, no famoso teatro Wiltern, e mandou uma cover de “When You Were Mine” do Prince, lançada no álbum “Dirty Mind” (1980).


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