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Arquivo : novembro 2011

CSS vai ao trash. Lovefoxxx vai ao “tangerine”
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Lúcio Ribeiro

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Apareceu o novo vídeo da internacional banda paulistana CSS, para a música “City Grrrl”. O urbaníssimo grupo deixa o Minhocão, em SP, para filmar em Nova York. O vídeo é bem bom. E tem a participação do Ssion, que ainda o dirigiu.
O vídeo é algo meio Ke$ha (na música), meio Justice (no visual). “City Grrl” é faixa do disco “La Liberación”, lançado neste ano.

Em “City Grrrl”, Lovefoxxx tinge o cabelo de laranja. É a personificação indie brazuca da música mais legal da banda Flaming Lips: “She Don’t Use Jelly”.
“She likes her hair to be real orange. She uses taaaaaaaangerines”

* Obs: se a Vevo vier com história que o vídeo não está disponível para sua região, dá uns “refresh” na página que uma hora ele entra.


Oficial: Arctic Monkeys confirma Lollapalooza Chile
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Lúcio Ribeiro

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* A hora está chegando. O site da gravadora britânica Domino Records, responsável pelos discos do Arctic Monkeys, soltou em seu site, na página da banda e na lista dos “próximos shows”, que o grupo de Alex Turner toca no festival Lollapalooza Chile, no dia 31/3/2012. O Lollapalooza Chile é priminho do Lolla Brasil. E por volta do dia 20 os dois festivais anunciam toda a sua programação. E daí o…

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Semana SWU – Entrevista COURTNEY LOVE, parte 1 – O filme do Cobain, os indestrutíveis do rock e para quem Cobain fez o “Nevermind”
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Lúcio Ribeiro

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* A mulher é bafo. Confira uma versão “Bigger, Longer, Uncut” da entrevista que saiu na edição de hoje da “Folha de S.Paulo” com a cantora e atriz Courtney Love, feita por mim na semana passada, por telefone. Dá para ouvir a Courtney disparada a falar. Tem um áudio aí embaixo, também.

*** “Olá, Courtney. Tudo bem com você?”
Essa foi a primeira e única pergunta em entrevista de mais de uma hora  feita com a cantora e atriz americana Courtney Love. Uma das figuras mais polêmicas e excessivas do rock, a viúva de Kurt Cobain (Nirvana) vem com sua banda Hole ao Brasil para um show no domingo no festival SWU, evento de três dias que ocorrerá dos dias 12 a 14 em Paulínia, interior de SP.
O combinado era que Love falasse por 10-15 minutos. E as perguntas proibidas na entrevista, sob expressa orientação de seu empresário, eram sobre: drogas, Kurt Cobain, sua filha, seus filmes. Mas não tem essa de combinação com Courtney Love.

“Não, não está tudo bem comigo”, respondeu Love, para nunca mais parar de falar sobre: Kurt Cobain, o filme de Kurt Cobain, Kurt Cobain e o Nirvana, em quem Kurt Cobain estava pensando quando fez o “Nevermind”, os tempos de Love como VOCALISTA DO FAITH NO MORE, o quanto ela ganha hoje na música, os artistas do festival SWU dos quais ela gosta (e os que não)…

– Courtney, a indestrutível: “Eu li ontem essa reportagem da revista “Spin”, sobre “Os 18 astros indestrutíveis do rock”. Eu não pertenço à porra dessa lista! Sabe quem encabeça? Steven Tyler [Aerosmith]! Número 2: Ozzy! E eles falam das doenças, bizarrices, problemas neurológicos, câncer e tal. Daí, em terceiro lugar vem o Bret Michaels [Poison] e eles listam todos os absurdos médicos pelos quais o cara já passou! E eu nunca tive a porra de um resfriado!!! E lá vem eu em número 4! E vou ler o texto e está lá: ‘viciada em drogas’. É isso? ‘Luta contra o vício’. Sem nenhum problema de saúde! E me botaram em quarto lugar! Consigo pensar em pelo menos três pessoas que usam mais drogas que eu até hoje e inclusive uma delas vai tocar neste mesmo festival aí no Brasil. Eu sou um touro, nunca quebrei um osso. Tem um documentário recente sobre a Patty Schemel, que era a nossa baterista, e tem toda a parte do Hole… Eles me filmaram fazendo muita merda… Mas, OK, nunca quebrei um osso. Se tem uma coisa a que eu sobrevivi foi à morte do meu marido. E a esse monte de gente que roubou nosso dinheiro.”

ÁUDIO: Courtney Love indignada com sua posição no “ranking dos sobreviventes do rock” da revista americana “SPIN” deste mês. Ouça os comentários dela, abaixo, principalmente a hora em que ela fala do Scott Weiland, do Stone Temple Pilots:

* Courtney e o novo filme sobre Kurt Cobain: “Estou fazendo a produção executiva desse filme sobre o Kurt e sobre mim. É um filme que pega toda a essência, a podridão e toda essa merda que a gente lê por aí. Me encontrei algumas vezes com Dave [Grohl, do Foo Fighters, ex-baterista do Nirvana] para lembrarmos histórias de Kurt para o filme. Antes de namorarmos, Kurt tinha essa paixão pela Tobi Vail [ex-baterista do grupo Bikini Kill, também de Olympia, perto de Seattle, de onde saiu o Nirvana]. A maior parte das músicas do Nirvana é sobre ela. Você já namorou esse tipo de gente que não importa o que você faça nunca vai conseguir impressioná-la? Bem, era tipo isso. O Kurt era quase suicida pela porra da menina. Estou com o roteiro nas mãos, tirado do ‘Heavier than Heaven’ [‘Mais Pesado Que o Céu’, biografia de Kurt Cobain lançada em 2001, por Charles R. Cross]. Dave ficou tentando me agradar, aliviar as coisas o tempo todo. E eu disse: ‘Fala a verdade, porra’.

“Dave e Kurt se divertiam muito, se davam muito bem. E o Dave Ghrol foi o responsável por afastar o Kurt daquela gorda estúpida — aliás, Bikini Kill era ok, mas a banda era retardada. E o Dave disse pro Kurt uma vez que aquelas meninas todas eram umas gordas e chamou o Kurt pra ir a um strip club pegar umas strippers. E Kurt: ‘O que você quer dizer com isso?’.

“E daí o Dave começou a sair com a Hanna… ok, ela [Kathleen Hanna, do Bikini Kill e depois líder do Le Tigre] realmente escreveu ‘Kurt smells like teen spirit’ na parede dele. Mas ela fez isso no apartamento dele sem permissão e isto não é legal! E ela era maldosa com ele. E a Tobi também era. E a Tobi não suportava o Kurt e estava namorando o Calvin Johnson. Mas o único motivo para ela andar com a turma é porque o Dave estava transando com a Kathleen! E daí, eu vejo esse vídeo da Kathleen Hanna, que o Kurt odiava, tocando Smells Like Teen Spirit. É deste ano e ela fala ‘My friend Kurt’. FUCK YOU!!! O Kurt não te suportava! Mas ele estava apaixonado por Tobi, e Dave foi fundamental para tirá-lo dessa. Kurt era doidão, louco, suicida, muito sensível, cla-ra-men-te sensível. E daí, anos depois, Kurt conquista o mundo e Tobi vem rastejando pra ele. E eu já estava lá e já cheguei dando um “Dá o fora daqui porra”. Sério!”   
** Amanhã, a parte 2 da entrevista, em versão longa.


Florence and The Machine no Brasil em janeiro
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Lúcio Ribeiro

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* Acalma a mulherada aê. Os “dog days” acabaram.

A banda Florence and The Machine vem ao Brasil em janeiro para a segunda edição do Summer Soul Festival, que acontece em São Paulo, Rio de Janeiro e Florianópolis. O elenco, além da Florence Welch e banda, terá ainda Bruno Mars e Seu Jorge.

Florence and The Machine, sempre cotada a vir ao Brasil, desta vez vai ser headline de um festival de soul. Quem diria!

* O Summer Soul Festival, que no ano passado trouxe a Amy Winehouse, desta vez abrigará a Florence and the Machine + Bruno Mars + Seu Jorge + Rox + Dionne Bromfield no terrível Complexo Anhembi, em SP, no dia 24 de janeiro. No Rio, acontece no dia seguinte no HSBC Arena. Em Florianópolis será dia 28, no Stage Music Park.

* Bruno Mars ainda se apresenta em BH, no Mineirinho, no dia 26 de janeiro.

* Os ingressos para o Summer Soul Festival estarão à venda a partir do dia 17 de novembro, em São Paulo; 21 de novembro, no Rio de Janeiro; e dia 23 de novembro, em Florianopolis, pela LivePass.

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Kings of Convenience – Popload Gig – Cine Joia: o pôster e a carga extra de ingressos
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Lúcio Ribeiro

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* Então: O esgotado show da banda norueguesa KINGS OF CONVENIENCE, grande atração da edição 9 do Popload Gig, o ingresso mais procurado dos últimos tempos e um dos primeiros shows da nova casa Cine Joia, não está mais esgotado. Uma nova carga de ingressos deve ser colocada a venda a partir da semana que vem. A quantidade ainda está sendo estudada. Confira por aqui para saber quando e quantos. Stay tuned!

Pôster: Rafael Urenha

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A sacola do Noel
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Lúcio Ribeiro

Não, não estamos falando do Papai Noel, apesar que o assunto em pauta é um presentão. Na semana do lançamento nacional do álbum de Noel Gallagher’s High Flying Birds, a Popload oferece um kit exclusivo contendo um CD, buttons, uma camiseta e uma ecobag.

Para participar, é só ir pelo caminho da felicidade de sempre, os comentários deste espaço.

Vai querer?


Semana SWU: Matt & Kim e a “booty dance”
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Lúcio Ribeiro

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* Mais no caso da Kim do que do Matt, ok? E um contraponto do vídeo miliardário do Duran Duran, que acabamos de postar.

A cara-metade feminina da ótima dupla Matt & Kim, delicioso grupo indie-dance-pop do Brooklyn, foi pega em vídeo brilhando na performance da “booty dance”, que no Brasil costuma ser saudada com gritos de “Até o chão”. Está no site oficial da banda. Vários flagras no backstage durante a recente tour que o Matt & Kim fez com o Blink 182 e o My Chemical Romance. O Matt & Kim, atração de sábado do SWU (Palco New Stage, 17h15), foi uma das atrações do primeiro Popload Gig, em 2009.


Semana SWU: O tal vídeo trilionário do Duran Duran
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Lúcio Ribeiro

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* Supermodelos old-school, Londres extravagante, fotos, festas e glamour, mulherada se pegando, Dolce e Gabbana fazendo uma ponta, limusines. A velhusca banda inglesa Duran Duran, ainda em plena forma, juntou as deusas Naomi Campbell, Cindy Crawrofd, Eva Herzigova e Helena Christensen para montar uma “nova banda”, a Duran Duran de mulheres, para promover em vídeo a música “Girl Panic”. O diretor é o concorrido Jonas Ackerlund, recentemente envolvido com Lady Gaga. Tudo à velha moda dos vídeos zilionários, das bandas milionárias, das top models ultramilionárias, da época de quando a indústria da música ainda estava de pé. Soa tudo “out of time”, mas é divertido de se ver.

** O Duran Duran é atração no próximo domingo do ecofestival SWU, em Paulínia, interior de SP. A banda toca às 19h35.

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Beady Eye no Rio, ontem: “No indies tonight”
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Lúcio Ribeiro

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A banda Beady Eye, do Liam Gallagher, tocou ontem à noite no Rio de Janeiro, dois dias depois do morno show no festival Planeta Terra, em São Paulo. A história era que em SP Liam fez uma apresentação de mau-humor (jura?) com tudo e todos.

Depois do show no Rio, que aconteceu no Circo Voador dentro do Eu Quero Festival, evento ligado à galera do Queremos, dá quase para chegar à conclusão de que quem tirou o Liam do sério, no sábado, foram os indies fãs de Strokes.

Ontem, jogando com “sua torcida”, ele não fez feio com o Beady Eye em show lotado. Para começar, o concerto teve quase o dobro de duração do de São Paulo, com 1h20 (contra menos de 50 minutos no Terra). A empolgação da banda não ficou só no dobro, foi bem além. Durante 17 músicas, todas do álbum “Different Gear, Still Speeding” + algumas b-sides e uma cover, Liam interagiu muito com a galera. Reclamou apenas do som. “O som tá uma merda, mas ano que vem voltarei aqui”, informou.

Na entrada do Circo Voador, a produção do show disponibilizou gratuitamente centenas de pôsteres do evento. O público, com seu jeitinho brasileiro, resolveu pegar os pôsteres e escrever no verso recadinhos para a banda, do tipo “Liam, me dá uma camisa da sua grife” e (a melhor) “No Indies Tonight”. Esse último cartaz foi reverenciado pelo Liam no palco.

À exemplo do Interpol no domingo no Clash Club, o Beady Eye em seu habitat natural (uma casa de shows, não um festival) conseguiu apagar a má impressão do show sonolento de sábado passado. A atmosfera mágica do Circo Voador, que um dia fisgou o Franz Ferdinand, fez bem ao Liam, que até esboçou sorrisos. Prometendo voltar.