Blog POPLOAD

Arquivo : agosto 2012

Mais uma da série “música boa, clipe bizarro”. Chegou a vez da Grimes
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Lúcio Ribeiro

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Olha ela aí outra vez, Brasil. A fofura Clair Boucher, a Grimes para os “íntimos”, continua chamando a atenção do mundo pop. Depois de fazer uma turnê com o Diplo e o Skrillex, figurinha carimbada em festivais e aparecer com o A$AP Rocky em uma festinha, a cantora canadense se prepara para sua primeira turnê headliner pelos Estados Unidos nos próximos dois meses.

Ela, que recentemente fez sua estreia na TV americana se apresentando no programa do Jimmy Fallon, libertou hoje o vídeo para seu hit “Genesis”, uma das melhores músicas do ano.

Para seguir a linha música-boa-vídeo-ruim que domina a cena hoje em dia, ela conseguiu fazer uma produção bizarra no nível do Animal Collective. Meninas vestidas com roupas estranhas, espadas, armas, um jipe de guerra, uma cobra. Mas não tem briga, parece.

Bem bizarro, mas a gente até que gosta disso.


Walkmen diz “not” no Letterman
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Lúcio Ribeiro

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* Bem perto de tocar no Brasil de novo, o incrível grupo indie-romântico The Walkmen, uma das minhas bandas americanas prediletas, se apresentou “last nite” no programa do entrevistador David Letterman. O Walkmen é grupo velho de guerra. Lançou seu sétimo álbum no meio deste ano, o delicioso “Heaven”, com tudo sempre no lugar: guitarrinhas estridentes, bateria marcante e a voz arrasadora de sofrimento de Hamilton Leithauser, o cara que mais canta com o coração no planeta, hoje, sempre com a veia do pescoço saltando como se ele fosse morrer.
Sempre bem vestidos, o Walkmen executou no Letterman a absurda “Heartbreaker”.
Como disse o Letterman para a banda, no fim da apresentação: “Nice job, gentlemen. Comeback anytime”.

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Chupa, XX: leitor da Popload pede para o trio não ser levado a sério
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Lúcio Ribeiro

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Você viu aqui, ontem, que este espaço concentrou suas informações e discussões em cima do “Coexist”, badalado novo álbum do trio inglês The XX, que será lançado dia 11 de setembro, mas que já está ao alcance de todos nós em um Mediafire próximo. Acontece que, diante de toda a ansiedade e pressa para se fazer uma crítica sobre o álbum, a Popload resolveu consultar quem realmente sabe das coisas – seus leitores – e organizar um pouco a bagaça: o disco é bom ou ruim? Superou ou não as expectativas? Teve gente que classificou como “impecável”; teve gente que classificou como “muito chato”.

Acontece que outro leitor “desesperado”, o Marcel Rubio, procurou a Popload para mostrar sua resenha “polêmica”. Achamos legal e, como somos um espaço democrático, vamos reproduzi-la abaixo. Mas já adianto que ele deu nota 2.7 para o disco.

Segue abaixo a crítica do Marcel para o cultuado trio inglês.

“the xx – coexist (2012)
2.7

eu não sabia se queria entrar nos méritos de resenhar discos de 2012, tampouco se queria resenhar discos que eu não gostei, mas aqui estou eu resenhando um disco de 2012 que eu não gostei, matando dois coelhos com um único golpe de cajado.

acho que devo começar com um pouco de contextualização, certo? the xx é uma banda que fez um disco em 2009, que a) tinha um som novo e b) se tornou imensamente popular. vamos entender esses pressupostos pra podermos partir pro disco novo.

o xx, de 2009, tinha um som novo mesmo? não sei, pois desconheço essa região do mundo da música. o fato é que pouco importa, pois transformaram o som, tornando-o elegante e descomplicado o suficiente pra eventualmente virar um hit global. por isso merece créditos. e por isso esse primeiro disco é aceitável.

o fato de ser ~novo~ maqueia o songwriting verdadeiramente pavoroso de todas as canções desse álbum. torna as canções menos feias, e acrescenta estrutura a elas. a maior parte do mundo não tinha ouvido nada parecido com esse som antes e foi um som que agradou.

no final das contas, é fácil, extremamente fácil pra você e eu e todo mundo ouvir o primeiro disco do the xx, pois o nível de abrasão dele é zero. o que não é necessariamente uma coisa ruim, um disco não precisa ser abrasivo pra ser bom, tem discos 100% açúcar que eu amo, mas o xx também não tem açúcar. ele não tem nada na verdade, que não seja o fato de ser novo (em termos exclusivamente sonoros, eu devo insistir), o que é aceitável, pois novo é algo difícil de atingir. por isso o xx é um disco… tolerável.

o que determinaria se the xx é uma banda séria ou não seria o segundo disco. se eles transformassem o som característico deles e o aplicassem a composições no mínimo aceitáveis, olha só, temos uma banda a ser levada a sério. mas não. o coexist, disco de 2012, é uma catástrofe musical.

composicionalmente (melodia, estrutura, letra) falando, é tão ridículo quanto o primeiro, senão mais. parece que o processo de criação artística dessa banda envolve tentar elaborar as canções mais esquecíveis e soníferas já criadas. não existe nada que se salve, exatamente como o xx.

sonoramente (arranjos, texturas, camadas) falando, o disco bate na exata mesma tecla que o primeiro. as canções do coexist são livremente interpermutáveis com as do xx, com nenhuma perda de significado na(s) obra(s). basicamente, o de 2012 é o mesmo disco que o de 2009, mas sem a tal ‘carta na manga’ de ser algo desconhecido. trágico.

em linhas gerais, o the xx demonstrou que não é um grupo de artistas para ser levado a sério, pois falta não só talento e vocação, mas também qualquer traço de finalidade artística. é um conjunto meramente financeiro, que lançou um produto com as mesmas qualidades do primeiro (disco 2.0! agora com 2 músicas a mais!). não passa de um nickelback com maquiagem indie.

um disco vazio de qualquer significado ou propósito artístico, envolto numa redoma de melodias baratas e descartáveis. um disco que, em última instância, não diz nada, não traz nada de novo, não transmite sensação ou emoção alguma e não tem sequer uma novidadezinha sonora pra entreter, como o primeiro tinha. esse álbum é um casco fino e oco de papelão molhado.”

* Tá?


Se liga, Jack White: agora o Diplo tem um vídeo com pole dance também
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Lúcio Ribeiro

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Um dos caras mais inquietos do mundo da música – ao lado do Jack White – o Diplo tirou um tempinho para lançar um EP só dele. Nome constante em remixes e produções de outras bandas, como do nosso Bonde do Rolê, em que ele assina a produção do ótimo “Tropical/Bacanal”, Diplo trabalha a divulgação de seu EP “Express Yourself”, lançado há dois meses. Este é o primeiro EP lançado por ele em quase oito anos (!!!), desde o “Florida”.

Uma das faixas do disco, “Set It Off” ganhou vídeo que mostra modelos se revezando em performances de pole dance. Aí dá para ver que a semelhança entre o Diplo e o Jack White não fica só na inquietação. Não tem a Kate Moss, mas tudo bem.

“Set It Off” conta com a participação do duo Lazerdisk Party Sex e segue aquela linha electro-indie-dancehall-jamaicano do Diplo.


“Impecável”, “sexy”, “mais do mesmo”: leitores da Popload dão seu veredicto para o novo disco do XX
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Lúcio Ribeiro

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Hoje pela manhã, a Popload convocou seu adorável leitorado para opinar, em pouco mais de 100 caracteres, sobre “Coexist”, novo álbum do cultuado trio inglês The XX, previsto para ser lançado dia 11 de setembro, mas que vazou na madrugada de hoje causando uma verdadeira corrida de gato e rato dos fãs atrás de links para saber “qual é” a do sucessor do incrível álbum de estreia do grupo.

Com a correria, saíram diversas críticas apressadas sobre o álbum, 8 ou 80. Como a Popload confia em seu leitor, resolveu “organizar” a parada para saber a recepção do público nas audições primeiras do álbum via Twitter.

A coisa ficou mais ou menos assim:

@luansantos Superou as expectativas! A banda amadureceu, as letras estão melhor construídas e a batida do Jamie xx continua lá.

@PUNKBURKE otima trilha para meu livro do Sidney Sheldon pena que não percebi quando o acabava uma musica e começava outra

@alysoncst tuntstunts em slow motion.

@thiagocurtis sexmusic

@talitas coexist: músicas pra tirar a roupa em câmera lenta.

@Re_Sousa O 1º ainda é melhor, sem gdes mudanças. De qq forma é um bom disco.

@Re_Sousa Depois da 1ª audição achei muito bom, porém o 1º é melhor, foi uma coisa de ouvir e já ficar admirado. Ouvirei mais.

@vinimzo Coexist é o que Luã & Vanessa teriam feito se o ProTools e o GarageBand existissem nos 80’s

@OJoaoPinheiro ZzZzZzZzzzZZZZZZZzzz

@BrainsAreYummy acho que manteve o nível do debut, principalmente nas faixas Angels e Sunset. Não me decepcionou nem um pouco.

@MaiorDoBR XX É BEM CHATO .

@nubiateixeira “De fudê”, literalmente.

@juliana_pinto impecável. O Jamie sabe balancear complexidade e acessibilidade muito bem, disco sólido.

@mgmteea PIRANDO, TENDO ATAQUES DO CORAÇÃO DE TANTA EMOÇÃO <3

@gabrielcaetano mais do mesmo.

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#PoploadXX: novo disco do XX já está na área. O que você achou do “Coexist”?
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Lúcio Ribeiro

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O venerado e cultuado trio The XX lançará oficialmente seu segundo álbum, “Coexist”, na marcante data de 11 de setembro. Só que, graças à tal da internet, o disco já está nas mãos da galera desde as primeiras horas desta terça-feira, fato que causou um grande rebuliço na rede.

A espera pelo “Coexist” é tanta que já é possível ver por aí as mais variadas e apressadas críticas sobre o álbum, o que pode indicar o disco como genial ou mais ou menos, com a galera no desespero de dizer o que achou do álbum. Então a Popload vai organizar a bagaça…

Sem querer passar o carro na frente dos bois diante deste lançamento tão importante, a Popload quer saber o que você, caro leitor, achou do álbum. É só mandar suas impressões no twitter @lucioribeiro com a hashtag #PoploadXX dizendo quais são suas músicas favoritas, se o disco superou sua expectativa, se é bom, se é ruim, se é o disco do ano ou só mais um.

O cast da Popload vai selecionar algumas mensagens e montar um post posterior, hoje ou amanhã, numa espécie de termômetro da recepção do álbum em relação à galera.

Vamos?

Abaixo, a Popload destaca algumas de suas favoritas: “Swept Away”, “Chained” e “Fiction”.


I’m on fire: Planeta Terra reforça line up com The Drums, Kasabian, Suede, Little Boots e atrações nacionais
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Lúcio Ribeiro

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O festival Planeta Terra anunciou as atrações “complementares” de seu line up, agora pela manhã, em uma coletiva. Depois de anunciar Kings Of Leon, Gossip, Best Coast, Azealia Banks, Garbage e Maccabees, o festival ex-Playcenter agora Jockey Club oficializou atrações que a Popload comentou nas últimas semanas.

Kasabian, Suede, Little Boots e The Drums chegam para encorpar de vez a programação imperdível do evento, que será realizado dia 20 de outubro.

O Terra anunciou também atrações nacionais. Estão na lista nomes como Banda Uó, Mallu Magalhães e Madrid.

Pela primeira vez em sua curta e boa história, o Terra vai ganhar edições no Peru e na Colômbia.

* O line up completo, então: Kings Of Leon / Garbage / Gossip / Best Coast / Kasabian / Suede / The Drums / Azealia Banks / Little Boots / The Maccabees / Mallu Magalhães / Banda Uó / Madrid.


Popload Gig: ingressos para os shows da Feist começam a ser vendidos amanhã, às 8h
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Lúcio Ribeiro

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* A cantora canadense bombator Feist toca no Cine Joia nos dias 22 e 23 de outubro, dentro do POPLOAD GIG RESIDÊNCIAS, projeto que basicamente vai trazer showzões para clubes, para dividi-los em mais de um dia de apresentação, proporcionando uma série de shows intimistas com grandes artistas internacionais, cultuados e em turnês mundiais. Leslie Feist vem dar a largada no projeto.

Os ingressos para ambos os shows de Feist no Cine Joia começam a ser vendidos AMANHÃ, a partir das 8h, no site do Cine Joia. Antecipados: R$ 120,00 (meia entrada) / R$ 240,00 (inteira).

É bom você assegurar o seu, porque se depender da repercussão do anúncio da vinda dela, que aconteceu na semana passada, a parada vai ser forte.

Vem, Leslie!


DJ Shadow tem show confirmado no Cine Joia, em SP
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Lúcio Ribeiro

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* Esta notícia é coisa fina. Até eu vou colar nos donos do Joia e pedir ingresso, para não perder de jeito nenhum, haha.

* O veterano DJ e produtor californiano DJ Shadow se apresenta no dia 19 de outubro no Cine Joia, em São Paulo. Ótima balada pré-Planeta Terra, que acontece no dia seguinte. Os ingressos entraram a venda agora há pouco. Mais atrações da noite devem ser anunciadas.

O DJ Shadow lançou em 2011 o álbum “The Less You Know, the Better”, que marcou sua volta à produção de disco próprios, o que não ocorria desde 2006.

Shadow fez performance no Brasil em 2006, em São Paulo, Rio e Curitiba, pelo que me lembro, junto com os Beastie Boys. O DJ andou excursionando pelos EUA neste ano. Já falado e mostrado aqui, Shadow se apresentou em Los Angeles há alguns meses na edição especial da festa Low End Theory, o templo do novo hip hop (e eletrônico e afins), onde toca o Flying Lotus e o Thom Yorke costuma ir “buscar referências”.

Agora a parada vai ser na Liberdade.

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