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Arquivo : dezembro 2013

A quase reunião do Raconteurs em Nashville
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Lúcio Ribeiro

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Opa. Encontro de heróis do indie nos Estados Unidos. Brendan Benson, no gás com a divulgação de seu disco “You Were Right”, participou na noite de ontem de um show beneficente na cidade de Nashville. A apresentação foi em prol da fundação do grande David Lynch, no famoso Ryman Auditorium.

Em dado momento do show, o incansável Jack White subiu ao palco para dar uma rara canja (em 2013) ao lado do bro Benson. Juntos, tocaram três faixas, duas delas do Raconteurs, banda deles: “Steady As She Goes” e “Hands”. Sobrou um tempinho também para uma parceria em “Good To Me”, som do catálogo solo de Brendan.

Só coisa fina.

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980 mil km, 15 países, neve, lojas de discos. A viagem em DVD do Autoramas
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Lúcio Ribeiro

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* Dependendo do alcance proporcional ao som, dá para arriscar dizer que a ótima banda indie-surf-garagem carioca AUTORAMAS é a formação brasileira que mais viaja pelo mundo para tocar (mais até que o Bonde do Rolê. Talvezzzz.).
E cantando em português ainda por cima.
Em cima dessas afirmações bonitas, o trio, Gabriel+Bacalhau+Flavia, está lançando agora o interessante DVD “Autoramas Internacional”, registro simples, barato e eficiente (indie, enfim)de suas andanças para tocar em clubinhos de países como Inglaterra, Itália, Alemanha, Argentina, Chile, Portugal, Holanda. Recortes próximos de uma carreira de 15 anos enfurnados na música independente, como dá para viver.

Como a contracapa do DVD entrega, são 15 países visitados, 980 mil quilômetros percorridos, 467.843 litros de gasolina gastos na van, carregando 15 toneladas de som e luz no total.

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O DVD foi feito no esquema colaborativo e está sendo lançado pela Coqueiro Verde. Incursões em lojas de disco, museu dos Beatles em Hamburgo, divagações sobre o frio nos lugares, sobre o calor também, muitas noites mal dormidas, perrengues na estrada e uma porção de videoclipes para engrossar o conteúdo.

E o Autoramas não para. Já no começo de 2014 a banda tem show marcado no festival Vive Latino, na Cidade do México, onde costuma arrastar multidão. O último disco do trio de excelente performance ao vivo, “Música Crocante”, saiu em 2011. E no ano que vem, parece, vem aí o sexto álbum. E mais shows pela América Latina e Europa.

Em São Paulo, o DVD “Autoramas Internacional” terá festa-show de lançamento no clube Da Leoni (ex-Estúdio SP), no Baixo Augusta, neste sábado, dia 21. Semana passada, lançaram o DVD no Studio RJ, naturalmente no Rio.

*** SP:

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*** Rio:

*** Autoramas ao vivo na Dinamarca em abril deste ano:

*** O DVD

Boa viagem com o Autoramas.

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E a música de amor ao Natal do Bad Religion
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Lúcio Ribeiro

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* Bad Religion, galera! B-a-d R-e-l-i-g-i-o-n.

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Bom, a lendária banda punk californiana não tem só uma canção de Natal. Tem um disco inteiro cheio delas. Os sobreviventes do grupo liderado pelo hoje velhinho Greg Graffin, ainda com seu vocal marcante (quase) intacto, lançou no final de outubro o álbum “Christmas Song”, pela grande Epitaph Records.

O disco de Natal de uma banda com o nome de “bad religion” saiu com 8 músicas, bem, natalinas, além de, claro, meterem o hit “American Jesus” em versão remix (!!!) como bônus.

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A capa, esta acima, é demais. Fizeram em cima de uma famosa foto chamada “New Shoes”, tirada na na arrasada Áustria do pós-guerra, em 1946, que mostra a alegria de um garotinho órfão recebendo sapatos usados (novos para ele) da American Red Cross. Nada mais punk que isso.

Daí que, então, ontem à noite, o Bad Religion foi cantar a natalina “O Come, O Come, Emmanuel” no programa do Conan O’Brien. Assim:

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A música de ódio ao Natal da Kate Nash
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Lúcio Ribeiro

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A fofura Kate Nash, da Escola Lily Allen de Cantoras Britânicas, resolveu entrar no clima de Natal e soltar um EP especial para a data. “Have Faith With Kate Nash” é o registro natalino da cantora de voz deliciosa, cheia de “charme inglês” em letras sarcásticas, com certa aversão à canalhice masculina.

Diferentemente das músicas que 90% dos artistas soltam nessa época festejando o fim de ano, tipo o The Killers, a Kate anda meio p… da vida: ela pegou o namorado com outra. No Natal.

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Tags : kate nash


Franz Ferdinand, de “berma”, tocando “Right Action” pra nação alternativa
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Lúcio Ribeiro

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* Olha quem está aí. Subiu ontem na internet o vídeo de uma performance em session da banda escocesa Franz Ferdinand para o canal Alt Nation, uma das emissoras indies dentro do sistema de rádios de satélite SiriusXM, que me arranca feliz uns dólares todo mês de assinatura. Não que eu escute necessariamente a Alt Nation, mas enfim. Tem seu valor.

Voltando, o Franz Ferdinand mandou para a nação alternativa da Alt Nation, desplugado, o hit “Right Action”, do quarto disco deles, “Right Thoughts, Right Words, Right Action”, lançado neste ano.

Vai lá, Franz!

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As Haim fecham o ano na TV
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Lúcio Ribeiro

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* As bonecas californianas do Haim, três irmãs de um quarteto de Los Angeles que podem falar que 2013 foi delas, foram fechar o ano ontem à noite no programa do Jimmy Kimmel, na TV americana. Ao vivo, no show do Kimmel, as Haim cantaram dois de seus já grandes hits, ambas do irregular-mas-bom-quando-é-bom álbum de estreia, o “Days Are Gone”, lançado no final de setembro.

Da performance das meninas no Sony Outdoor Stage destacaram as delícias “The Wire” e “Forever”. Foi um concerto completo, com venda de ingresso. E só essas duas canções foram mostradas na TV. Deve pintar outros vídeos dele logo mais.

Veja “The Wire”, cantada quase em jogral pelas três, e as caras e bocas que a baixista sempre faz em “Forever”.
E, a propósito, Feliz Ano Novo, Haim!

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Lykke Li e o indie no filme polêmico “Azul É a Cor Mais Quente”
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Lúcio Ribeiro

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* Um dos grandes filmes do ano, o encantador “Azul É a Cor Mais Quente” (“Blue Is the Warmest Color”, ou, no original, “La Vie D’Adèle”), produção francesa em cartaz no Brasil faz uns 10 dias, vai muito além dos famoooooooooooooosos e épicos nove minutos da cena de amor explícito e REAL entre as duas garotas protagonistas da história.

O filme, que ganhou a Palma de Ouro no festival de Cannes neste ano e tem três horas de duração, é costurado por citações filosóficas sem ser chato e por uma devastadora história de amor sublime seguida de desilusão trágica. Céu e inferno na cabeça de uma garota normal de 17 anos, estudante normal de uma cidade normal (Lille) da França. E “Azul É a Cor Mais Quente” é tudo, menos um filme normal.

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Quando a personagem principal, Adèle Exarchopoulos (Adèle também no filme), faz 18 anos, o filme presta um serviço à música independente. “Azul É a Cor Mais Quente” desencavou uma música da cantora sueca Lykke Li de 2010, “I Follow Rivers”, em uma versão remix lado B que ficou mais famosa que a original, quando foi lançada. “I Follow Rivers (The Magician Remix)”, eletronicamente mais suingada e pontuada por um piano delicioso, deixou a original de Lykke Li, bonita também, “devagar demais”, mais dramática, menos festa.

A música toca quase inteira em “Azul É a Cor Mais Quente”. Participa do filme muito mais que apenas como uma trilha sonora e já li resenhas dizendo que elas, música e cena em si, resumem o filme. Na festinha de aniversário de Adèle, a menina canta e dança a música de Lykke Li como um rito de passagem. Dela para a maioridade. E do filme para sua parte mais tensa. Maravilhoso.

“I Follow Rivers”, no remix desse tal The Magician, depois lançada como single solo no final de 2011, foi mais longe nas paradas francesas e italianas mais até que a do álbum de Lykke Li. Agora, com o sucesso do filme ganhador de Cannes em maio, voltou aos charts de lugares como Bélgica e Holanda.

Agora eu entendi melhor a discussão em blogs ingleses e americanos por volta de setembro/outubro quando o filme estava estreando no Reino Unido e nos EUA. O trailer americano trazia a versão remixada. O britânico, a original. Virou uma disputa de gosto-não gosto das duas partes.

Abaixo, parte da emocionante cena protagonizada por “I Follow Rivers” em “Azul É a Cor Mais Quente”. Dançada pela linda Adèle. Depois, a versão toda da música no remix do Magician.

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A viagem espacial do Metronomy
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Lúcio Ribeiro

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Grupo com selo Popload Gig de qualidade, o Metronomy prepara seu novo e aguardado disco. “Love Letters” será lançado em março cercado de expectativa, já que será o primeiro trabalho do grupo pós “The English Riviera”, álbum premiado e aclamado pela crítica, lançado em 2011.

O primeiro single do quarteto inglês de electroindie refinado é a lo-fi “I’m Aquarius”, já destacada aqui na Popload, mas que agora ganha vídeo com uma viagem pelo espaço, todo modernoso.

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Tags : metronomy


A música de Natal da banda The National
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Lúcio Ribeiro

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* A parada foi no programa do Stephen Colbert, no Comedy Central. O Colber tem umas encanações de Natal que não é de hoje e já fez até DVD natalino com o Elvis Costello e a Feist cantando que vendeu milhões.

Daí que, nesta semana, ele está fazendo a “Christmas Carol Week”, em que ele leva uma galera para tocar e cantar canções do Papai Noel, não importando aqui se é banda, ator, político. Até ele canta.

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Anteontem quem começou a série deste ano e fez uma performance natalina no “The Colbert Report” foi a prestigiosa banda The National, que mandou bem na canção “Silver Bells”, que virou popular em cinema e foi gravada por Bing Crosby e Carol Richards nos idos de 1950.

Muito bem acompanhando o National na canção está o grande Gregg Allman, cantor e guitarrista fundador do famoso grupo de blues rock The Allman Brothers. E, claro, o Colbert cantou junto. E legal.

The Colbert Report
Get More: Colbert Report Full Episodes,Video Archive

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Antes que tu lance outra: Apanhador Só e o vídeo ao vivo de “Mordido”
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Lúcio Ribeiro

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* Uma espécie de Alt-J da música indie nacional, na questão de trazer sonoridades diferentes e quebradas dentro de uma melodia pop, ou algo como se o Chico Buarque cantasse no Arcade Fire, o decentíssimo grupo gaúcho Apanhador Só lançou agora um vídeo ao vivo da faixa “Mordido”, que abre o disco “Antes Que Tu Conte Outra”, um dos grandes álbuns brasileiros de 2013.

O vídeo em questão é tirado de show em Porto Alegre, no Theatro São Pedro, em maio deste ano, a apresentação de lançamento do álbum. “Mordido” é, na minha opinião só, a melhor do disco.

O Apanhador Só estará no Lollapalooza 2014, em São Paulo, tocando no dia 6 de abril, o domingo, lááááá no Autódromo de Interlagos.

* A foto que abre este post é de Nicolas Collar e foi clicada no encerramento de show da banda em Porto Alegre, no começo deste mês, durante programação da Noite Senhor F, 12 anos.

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