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Muse faz show solo no centro de SP, em abril
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Lúcio Ribeiro

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* Uma das grandes atrações do festival Lollapalooza Brasil 2014, o grupo inglês Muse, frequentador de grandes arenas mundiais, faz um show ''íntimo'' para 2500 fãs no Grand Metrópole, em São Paulo, a Popload apurou. O concerto especial acontece dia 3 de abril e está dentro das Lollas Parties, os shows do festival espalhados pela cidade.

O Lollapalooza Brasil será realizado nos dias 5 e 6 de abril, em São Paulo (Autódromo de Interlagos). O Muse toca no Centrão na quinta-feira anterior. No festival, a banda de Matthew Bellamy se apresenta no sábado, 5.

O horário e informações de ingressos deste ''Muse no Centrão'' vão aparecer quando a notícia se tornar oficial, num futuro próximo.

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O forró vai até Lorde
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Lúcio Ribeiro

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* É palhaçadinha, óbvio. Mas não ficou ruim. E curti a foto. Outra versão de ''Royals'', da garota fenômeno neozelandesa Lorde. Em pegada forró. Por que, não? Se os Strokes axé ficou bom…

Outra faceta sonora, mais real e mais voltada à eletrônica, Lorde mostra na semana que vem, dia 19, no Brit Awards, a maior premiação da indústria musical inglesa. O ótimo duo Disclosure vai mostrar o caminho para ela.

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Feliz Dia dos Namorados solitário, com “Her”
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Lúcio Ribeiro

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* Estreia hoje nos cinemas brasileiros o filme de terror ''Her'', de Spike Jonze, estrelando Joaquin Phoenix, sua cara de coitado, Scarlett Johansson e sua voz gostosa.

Na verdade uma comédia dramática com forte carga de ficção científica cujo futuro é ''logo ali'', adicionei o gênero ''terror'' porque esse esperto filme do sempre esperto Spike Jonze fez da questão do ''mundo conectado'' um passo para a solidão com uma realidade assustadoramente próxima. Ou exatamente o contrário: a solidão urbana e moderna sendo aplacada por nossos gadjets. O que também é muito assustador.

her

Nesta semana jantei em um restaurante cool de São Paulo e sentei perto de uma mesa redonda com seis mulheres bonitas e cara de bem-nascidas, algumas novas, outras nem tanto. Pareciam bem felizes de encontrar umas as outras, num clima ''girls night out''. Mas, em muitos momentos da noite, notei que pelo menos quatro delas, quando não as cinco ou até as seis, gastavam minutos e minutos no celular, digitando, como que conversando virtualmente com alguém.

Eu não sei dizer se isso chegava a estragar a confraternização das moças ou tornava a coisa ainda mais especial, porque cada uma tinha a companhia das amigas da mesa e da(o)(as)(os) amiga(o)(as)(os) virtual(is), ampliando o alcance e a variedade das conversas.

O tema é contemporaneamente confuso e o filme de Jonze é lindo. Phoenix é um cara solitário amargando o fim do casamento feliz com o emprego de ''escritor de cartas de amor'' para pessoas com dificuldades em expressar seus sentimentos. Cartas falsas para amores reais.

E, como vive num futuro menos distante de nós do que era ''Blade Runner'' para os cinéfilos de 1982, quando foi lançado, o Joaquin Phoenix escritor de cartas falsas para amores reais acaba apaixonado por um sistema operacional moderno que organiza sua vida digital como um computador vivo, que o avisa de seus emails e mensagens por meio de voz. No caso a voz de Scarlett Johansson. Que organiza sua vida e vai mais além: o faz companhia. Dá boa-noite ao dormir e bom-dia ao acordar. Bate papos, acha receitas para o jantar, ouve suas lamúrias, dá conselhos. Inclusive amorosos.

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Tirando todo o encantamento que ''Her'' (''Ela'' no Brasil) carrega _ ganhou o Golden Globe de melhor roteiro e é indicado a cinco Oscars, incluindo melhor filme _, o filme vem recheado de boa música. A canção tema foi composta pelo Arcade Fire e pelo especialíssimo jovem compositor Owen Pallett, também canadense. Tem na trilha músicas de Breeders, Aphex Twin, N.A.S.A. E uma canção composta especialmente por Karen O, do Yeah Yeah Yeahs em parceria com o diretor Spike Jonze, a bonita ''Moon Song''. A música está indicada também ao Oscar, para o prêmio de Melhor Canção Original. Karen O vai cantar ''Moon Song'' na noite de cerimônia do Oscar, no dia 2 de março.

''Moon Song'' chegou a ser lançada em single com três versões. Uma cantada por Karen O, tendo o ''complemento masculino'' na voz de Ezra Koenig, o vocalista do Vampire Weekend. A segunda só com Karen O cantando, do jeito que aparece nos créditos finais de ''Her''. E uma cantada pelos atores Scarlett Johansson e Joaquin Phoenix, que é a versão do meio do filme.

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E ontem a rádio KCRW, de Los Angeles, emissora para indies cultos haha, postou o vídeo de uma session recente em que Karen O desempenhou ''Moon Song'' acompanhada do diretor Spike Jonze fazendo a voz masculina. Cool. O produtor e diretor de design de ''Her'', KK Barrett, dá uma força no violão.

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“Feliz Dia dos Namorados” com a Samantha Urbani cantando Smiths
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Lúcio Ribeiro

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* E um Twin Shadow também, tá?

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Vamos por partes. Primeiro: sabe o Twin Shadow, né? Ele, George Lewis Jr., espécie de pequeno herói do indie-USA nascido na República Dominicana, absorvido pela “onda do Brooklyn”, também “acusado” de ressuscitar a new wave com umas letras emocionais e brutais, iniciou ano passado um projeto cool em seu canal no YouTube.

Intitulado “UNDR THE CVRS”, Twin Shadow pega faixas famosas de outros artistas, atendendo pedidos de seus fãs, e faz suas versões um tanto sensíveis para estas canções. Ele já prestou tributo ao Bruce Springsteen, ao Lou Reed e até ao U2.

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Agora, amparado pela incrível Samantha Urbani, o DJ-músico-produtor soltou em especial para o Valentine’s Day uma versão ma-ta-do-ra de “There Is A Light That Never Goes Out”, um dos pontos sublimes da carreira dos Smiths.

Tudo bem que sabemos que ela namora o treta Dev Hynes do Blood Orange. Mas “feliz dia dos namorados” na voz da Samantha cantando o que o Morrissey canta não é pouca coisa.

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ALDO, a banda dos festivais, em show “livre” de meia hora
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Lúcio Ribeiro

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* O incrível ALDO, banda paulistana dos irmãos André e Mura Faria, que para a Popload lançou o melhor disco brasileiro em 2013 em um ano cheio de discos bons, aparece em performance de meia hora ao vivo para o site Showlivre. Cada vez melhores ao vivo, o ALDO hoje se apresenta como quarteto, com os químicos Faria Brothers muito bem acompanhados do baterista Érico Theobaldo (Téléphatiques) e do baixista Isidoro Cobra (ex-Jumbo Elektro).

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A banda, que foi atração no Popload Festival em outubro no formato ''soundsystem'', andou tocando neste ano no festivalzão paraense Se Rasgum e no belo Meca Festival, lá do Sul down-under. E já tem na agenda confirmações de apresentação no Bananada, de Goiânia, e no DoSol, em Natal.

A session live para o Showlivre aconteceu quarta-feira desta semana e teve músicas do disco de estreia, ''Is Love'', mais alguns momentos de improvisações. E uma entrevistinha no meio.

Aldo is a real band!

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Chvrches faz versão “menina” de Arctic Monkeys
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Lúcio Ribeiro

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Alex Tur…, ou melhor, Lauren Mayberry também não quer nem saber e fez uma cover de Arctic Monkeys

* Estamos fazendo a festa ultimamente com sessions e quetais feitas pela emissora australiana Triple J, uma das rádios indies mais cool do mundo, não por nada. O país sediou nas últimas semanas dois grandes festivais recheados de bandas boas que, veja você, vão fácil ao QG da Triple J fazer showzinhos exclusivos, sessions acústicas, arriscar umas covers, etc.

O ano australiano começou com os importantes eventos de música Big Day Out e Laneway Festival, amplamente falados aqui na Popload, que teve a chance de estar nos dois, thankyouverymuch.

Desta vez o ''produto'' indie bacana que vem da Triple J é uma cover que a banda escocesa Chvrches fez para a distinta ''Do I Wanna Know?'', faixa do último álbum do igualmente distinto Arctic Monkeys.

Mais nos teclados que nas guitarras, mais dramática que algo cafajeste, a música na voz da boneca Lauren Mayberry custa para engrenar, mas termina bem, quase triunfal.

Gaste uns minutos com isto:

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Um ” Feliz Dia dos Namorados”, é o que deseja o Death Grips
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Lúcio Ribeiro

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* Muito amor no coração neste feriado gringo dos <3 pombinhos <3, é o que deseja o trio maluco de hip hop experimental californiano Death Grips, uma espécie de grupo punk que errou a tribo e acabou em outro gênero, parece. E com este novo vídeo, da música "No Love", eles querem deixar umas mensagens românticas bonitas. Tipo assim:Screen Shot 2014-02-13 at 7.33.40 PM

Primeiro que a música é do discaço de 2012, o ''No Love Deep Web''.
(''Discaço'' para quem gosta, claro. o/)
E eles têm um álbum posterior a esse.

Nos últimos anos eu tive dois medos nesta vida. Um foi a primeira temporada de ''American Horror Story''. Outro foi de ter visto o show do Death Grips em Chicago no ano passado. De perto do palco.

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Savages fazendo Suicide: vamos ouvir isso
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Lúcio Ribeiro

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Ainda no gás com o ótimo disco “Silence Yourself”, a banda dark de meninas Savages vai lançar um novo EP em breve. Quem entregou foi a vocalista Jehnny Beth em entrevista para a rádio australiana Triple J. Diz a Jehnny que a faixa “Fuckers”, que o grupo toca ao vivo na turnê, estará incluída, assim como uma releitura de “Dream Baby Dream”, do duo norte-americano Suicide.

A gravação de “Fuckers” foi feita em um show na cidade de Londres. Ela não citou a data de lançamento, mas não duvido que seja algo para o Record Store Day, em 19 de abril.
As Savages estão entre as atrações do Lollapalooza Brasil, que acontece dias 5 e 6 de abril em São Paulo.

* No fim de 2013, o grande Bruce Springsteen também fez sua versão para a mesma faixa do Suicide que o Savages vai lançar. Ficou classe.

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E os velhos do Foster the People?
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Lúcio Ribeiro

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* A molecada californiana sarada do Foster the People, depois de ter estourado master nos últimos dois, três anos a ponto de fazer badalados shows em São Paulo já, vem sentindo a responsabilidade de envelhecer com esse disco novo, ''Supermodel'', o segundo deles, que sai agora em meados de março.

A julgar pelo primeiro single do novo álbum, que bem a propósito tem o nome de ''Coming of Age'' e já toca bastante em rádios (gringas), a parada vai ser difícil. Tudo culpa deles mesmos, já que a banda ''ousou'' ter acertado em cheio ao construir pelo menos três hits poderosos no primeiro disco. O que fez a expectativa pelo ''second coming'' do people do Foster the People (hummm) estar bem alta.

Porque essa ''Coming of Age'' é radiofônica, tem seu ritmo pop gostosinho, mas parece ser só isso.

Então vejamos uma versão acústica de ''Coming of Age'', gravada ao vivo em session para a rádio francesa Oui FM, faz a música atingir outro patamar:

Ou vejamos o Foster the People fazendo uma cover cool de ''Under Control'', do Calvin Harris, para a Radio 1, da BBC.

Ou então fazendo cover de Tame Impala, da linda ''Feels Like We Only Go Backwards'', para Radio 2, da BBC.

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E a “nova” do Johnny Cash?
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Lúcio Ribeiro

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* A gente sempre desconfia de coisas como ''achados de material inédito do artista/banda tal e posterior lançamento anos depois de sua morte'', mas no caso de mister Johnny Cash (Ca$$$h), vá lá.

Tem essa história de que no comecinho dos anos 80, em uma certa crise de identidade do músico, Cash não sabia se queria se manter como cantor country ou atingir outros públicos. Daí foi para Nashville fazer um álbum com alguns duetos para a gravadora Columbia. E, depois de uma briga, Cash abandonou o selo e o disco foi para a gaveta.

Agora, o filho do homem de preto do Arkansas, John Carter Cash, encontrou o álbum engavetado e resolveu lançá-lo pela mesma Columbia, no mês que vem.

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Duas músicas desse tal disco perdido achado, batizado de ''Out among the Stars'', apareceram recentemente e esquentam o lançamento do ícone do country-blues-folk-gospel americano, que morreu em 2013.

''I'm Moving On'' e ''She Uses to Love Me a Lot''.

A primeira das músicas, ''I'm Moving On'', surgiu nas últimas horas e tem parceria com outro nome histórico do country americano, Waylon Jennings, garoto prodígio que aos 12 anos de idade já fazia sucesso em rádios americanas tocando guitarra. Jennings é famoso também por ter desistido no último minuto de embarcar no avião que estavam Buddy Holly, Ritchie Vallens e outros músicos conhecidos e que caiu em 1959 no Iwoa, matando todo mundo, em episódio conhecido como ''The Day the Music Died''.

A segunda, baladaça de desesperança, ''She Uses to Love Me a Lot'', foi mostrada em janeiro e a gente bota aqui no pacote.

Ei-las.

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