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Arquivo : Karen O

Feliz Dia dos Namorados solitário, com “Her”
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Lúcio Ribeiro

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* Estreia hoje nos cinemas brasileiros o filme de terror “Her”, de Spike Jonze, estrelando Joaquin Phoenix, sua cara de coitado, Scarlett Johansson e sua voz gostosa.

Na verdade uma comédia dramática com forte carga de ficção científica cujo futuro é “logo ali”, adicionei o gênero “terror” porque esse esperto filme do sempre esperto Spike Jonze fez da questão do “mundo conectado” um passo para a solidão com uma realidade assustadoramente próxima. Ou exatamente o contrário: a solidão urbana e moderna sendo aplacada por nossos gadjets. O que também é muito assustador.

her

Nesta semana jantei em um restaurante cool de São Paulo e sentei perto de uma mesa redonda com seis mulheres bonitas e cara de bem-nascidas, algumas novas, outras nem tanto. Pareciam bem felizes de encontrar umas as outras, num clima “girls night out”. Mas, em muitos momentos da noite, notei que pelo menos quatro delas, quando não as cinco ou até as seis, gastavam minutos e minutos no celular, digitando, como que conversando virtualmente com alguém.

Eu não sei dizer se isso chegava a estragar a confraternização das moças ou tornava a coisa ainda mais especial, porque cada uma tinha a companhia das amigas da mesa e da(o)(as)(os) amiga(o)(as)(os) virtual(is), ampliando o alcance e a variedade das conversas.

O tema é contemporaneamente confuso e o filme de Jonze é lindo. Phoenix é um cara solitário amargando o fim do casamento feliz com o emprego de “escritor de cartas de amor” para pessoas com dificuldades em expressar seus sentimentos. Cartas falsas para amores reais.

E, como vive num futuro menos distante de nós do que era “Blade Runner” para os cinéfilos de 1982, quando foi lançado, o Joaquin Phoenix escritor de cartas falsas para amores reais acaba apaixonado por um sistema operacional moderno que organiza sua vida digital como um computador vivo, que o avisa de seus emails e mensagens por meio de voz. No caso a voz de Scarlett Johansson. Que organiza sua vida e vai mais além: o faz companhia. Dá boa-noite ao dormir e bom-dia ao acordar. Bate papos, acha receitas para o jantar, ouve suas lamúrias, dá conselhos. Inclusive amorosos.

HER

Tirando todo o encantamento que “Her” (“Ela” no Brasil) carrega _ ganhou o Golden Globe de melhor roteiro e é indicado a cinco Oscars, incluindo melhor filme _, o filme vem recheado de boa música. A canção tema foi composta pelo Arcade Fire e pelo especialíssimo jovem compositor Owen Pallett, também canadense. Tem na trilha músicas de Breeders, Aphex Twin, N.A.S.A. E uma canção composta especialmente por Karen O, do Yeah Yeah Yeahs em parceria com o diretor Spike Jonze, a bonita “Moon Song”. A música está indicada também ao Oscar, para o prêmio de Melhor Canção Original. Karen O vai cantar “Moon Song” na noite de cerimônia do Oscar, no dia 2 de março.

“Moon Song” chegou a ser lançada em single com três versões. Uma cantada por Karen O, tendo o “complemento masculino” na voz de Ezra Koenig, o vocalista do Vampire Weekend. A segunda só com Karen O cantando, do jeito que aparece nos créditos finais de “Her”. E uma cantada pelos atores Scarlett Johansson e Joaquin Phoenix, que é a versão do meio do filme.

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E ontem a rádio KCRW, de Los Angeles, emissora para indies cultos haha, postou o vídeo de uma session recente em que Karen O desempenhou “Moon Song” acompanhada do diretor Spike Jonze fazendo a voz masculina. Cool. O produtor e diretor de design de “Her”, KK Barrett, dá uma força no violão.

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Todos querem a Karen O
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Lúcio Ribeiro

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A inconfundível e cool vocalista do Yeah Yeah Yeahs, Karen O, vem se misturando com algumas outras personalidades do indie e soltando sua voz rasgada – às vezes doce – em novas viagens sonoras por aí. Ela canta uma das faixas da trilha sonora de “Her”, o filme ficção-científica romântica ou alguma coisa perto disso, fruto da mente criativa e fértil do Spike Jonze, em que basicamente um escritor de cartas de amor, ele próprio um desgraçado no amor, se apaixona pela voz de um sistema operacional de um telefone celular. Joaquim Phoenix é o tal cara, Scarlett Johansson empresta sua doce voz à “secretária eletrônica do futuro”, numa Los Angeles não muito distante assim. Rooney Mara, Amy Adams e Olivia Wilde também estão na trama. O filme estreia no Brasil sexta agora, 14 de fevereiro.

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Karen O canta “The Moon Song” e concorre ao Oscar de Melhor Canção Original. A gente até já conhece a música faz tempo. Mas, agora, saiu uma nova versão em que a Karen O faz um dueto com o Ezra Koenig, do Vampire Weekend. Ficou assim.

* A cantora sul-coreana também está em outra frente. Ela faz parte de um time de convidados responsa que participam do novo disco solo do Walter Martin, ex-Walkmen. Karen O canta na faixa “Sing to Me”. Além dela, seu parceiro de YYY’s Nick Zinner, o Matt Berninger do National, o Alec Ounsworth do Clap Your Hands Say Yeah e outros parceiros de Walkmen tipo o Hamilton Leithauser também marcaram presença nas gravações de “We’re All Young Together”, o disco do Martin, que será lançado dia 13 de maio.

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E o Yeah Yeah Yeahs voltou a SP, de presente para os fãs do Chili Peppers
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Lúcio Ribeiro

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* Foi do jeito que deu. Banda de abertura de showzão de outrem gigante é sempre roubada. Menos para a banda em si do que para seus fãs, claro. Afinal, eles estão faturando o $$$ deles e beleza. Isso tudo já era sabido. Mas, ainda assim, Karen O e o seu Yeah Yeah Yeahs, em retorno ao Brasil, fez um show bem digno ontem à noite no Anhembi. A banda é muito boa e aplicada, qualquer que seja a situação. Nunca vi um showzinho ruim deles. O palco não tava tão acanhado, mas o som superbaixo, como sempre nessas ocasiões. Hits de sempre e algumas do recente álbum “Mosquito” compuseram quase uma hora de espetáculo. Pensei que seria um show mais curto. Não foi.

Yeah Yeah Yeahs 5 cred Stephan Solon

É quase um crime não deixar a guitarra de Nick Zinner zumbir nos ouvidos. E “Maps”, apesar de parecer saída de um radinho de pilha, sem quase em nenhum momento vencer o falatório indiferente dos fãs do Chili Peppers, a atração principal, mantém-se como emocionante, apesar do tempo e do blablablá alheio.

O destaque, óbvio, foi Karen O, sempre incrível. Por baixo das jaquetas megaestáiles, usava uma camiseta com várias caras de Michael Jackson. Gênia.

Fiz um vídeo de “Zero”. Saiu assim, assim, mas, enfim, é um registro da segunda passagem do YYYs pelo Brasil.

PS: o show do Red Hot Chili Peppers, com telão estúpido de bom, Flea mais doido ever e o novo guitarrista novo bom demais (não tinha visto ao vivo), foi ótimo. Quer dizer, foi Chili Peppers.

Foto ótima de Karen O é de Stephan Solon/Divulgação.

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Karen O intimista, especialmente para o Spike Jonze
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Lúcio Ribeiro

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Se preparando para visitar o Brasil como atração luxuosa de abertura do Red Hot Chili Peppers com seu Yeah Yeah Yeahs, Mrs. Karen O está envolvida em um projeto bacana ligado ao bamba Spike Jonze.

“Her”, filme com estreia prevista para 18 de dezembro nos cinemas norte-americanos, é uma espécie de ficção-científica misturada com romance, e que basicamente conta a história de um escritor que se apaixona pela voz de um sistema operacional de um telefone celular, em papéis interpretados por Joaquim Phoenix e Scarlett Johansson (a voz), respectivamente. Ainda estão no longa nomes como Rooney Mara, Amy Adams, Olivia Wilde e Samantha Morton.

A trilha sonora tem curadoria do Arcade Fire e uma das faixas é “The Moon Song”, canção acústica e bem intimista interpretada pela Karen O, que fez a gravação em sua própria casa.

A faixa foi liberada de forma gratuita, limitada a 10 mil downloads.

* O Yeah Yeah Yeahs se apresenta junto com o RHCP no Brasil em novembro, dias 2 (em BH), 7 (em São Paulo) e 9 (Rio).


Me abraça, Karen O. Yeah Yeah Yeahs no Fallon
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Lúcio Ribeiro

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Uma das bandas preferidas deste espaço, o grande Yeah Yeah Yeahs foi a atração musical do programa do não menos adorado Jimmy Fallon, na noite de ontem. A turma da Karen O lançou neste ano o disco “Mosquito”.

Para o Fallon, o YYY’s mandou a ótima “Despair”, uma das faixas mais legais do álbum. E a Karen O, mesclando sua voz em tons baixos e agudos cortantes, apareceu com um look como se estivesse em 1983.

O grupo está em turnê pelos Estados Unidos e vai visitar algumas cidades da Europa no mês que vem.


Oba. O Yeah Yeah Yeahs está de volta!
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Lúcio Ribeiro

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A incrível banda nova-iorquina Yeah Yeah Yeahs, da musa indie Karen O., vem com novidades boas. O grupo bota no mercado, dia 15 de abril, seu aguardado quarto disco de estúdio, “Mosquito”, o primeiro trabalho deles em quatro anos, desde o ótimo “It’s Blitz!”. A produção é do badalado Dave Sitek (TV on the Radio) e tem a participação mais que especial do gênio James Murphy produzindo uma faixa.

A primeira amostra sonora de “Mosquito” é “Sacrilege”, single ótimo que conta com a participação de um coral com 20 pessoas. Música do ano?

* O Yeah Yeah Yeahs vai sair em turnê extensa por aí. A banda é atração dos imperdíveis SXSW e Coachella. A Popload está de olho na Karen O.


Lá vem o Yeah Yeah Yeahs: o novo teaser de “Mosquito”
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Lúcio Ribeiro

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* Muito tendência na música nova, os teasers aparecem soltos por aí para revelar os mistérios de um disco ou música novos. Até que alguém vaza o álbum todo antes do lançamento e acaba esse mistério todo e tals.

O teaser daora é o da banda nova-iorquina Yeah Yeah Yeahs, da musa indie Karen O. “Mosquito”, o quarto álbum do trio, sai dia 15 (UK)/16 (US) de abril. Entre os feras que estão produzindo o disco do YYYs estão o badalado Dave Sitek (TV on the Radio) e o genious James Murphy (uma faixa só).

Essa é a segunda amostragem em forma de vídeo. Tem algo de grunge psicodélico nesse “sample”, se é que você me entende. Algo etéreo e sujo. O primeiro teaser era “só” sujo. Esse já deve apontar uma outra faceta de “Mosquito” e do rumo que a banda está tomando.

Vai logo, Karen. Mostra tudo para nós.

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Mais Yeah Yeah Yeahs. A história de “Mosquito”, o tenso novo álbum. E o trailer do disco
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Lúcio Ribeiro

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* Agora está falado. No final de semana surgiram as músicas inéditas novas, em vídeo de show. Fora a loirice da Karen O. Agora há pouco, mais detalhes sobre o disco novo. “Mosquito” é o nome. A capa está abaixo. Sai em um dia de abril (o que deve indicar que o YYYs vá tocar no Coachella). É o primeiro álbum da banda americana em quatro anos. O disputado Dave Sitek, do TV on the Radio, é um dos produtores. James Fucking Murphy assina uma das músicas como produtor. A capa algo perturbadora e um trailer do disco, estão abaixo. As duas músicas novas, versão ao vivo, estão no primeiro post de hoje deste blog.

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Sim sim sins! A volta do Yeah Yeah Yeahs
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Lúcio Ribeiro

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* Olha ela aí de novo. Linda e… loira.

* A banda nova-iorquina Yeah Yeah Yeahs voltou das catacumbas indies na última sexta-feira com show na Califórnia, Karen O. loira e avisando que vai chupar o seu sangue e Nick Zinner tocando guitarra como se estivesse no Led Zeppelin nos anos 70. Yeahs!

* A apresentação foi em Pomona, cidadezinha no caminho entre Los Angeles e o Coachella onde bandas “afastadas” ou “re-reunidas” costumam fazer shows-ensaios como espécie de aquecimento “real” antes de tocar no festival do deserto. Mas, neste caso, Pomona foi o laboratório de palco do Yeah Yeah Yeahs no caminho entre Nova York e Austrália, onde a banda tem uma série de concertos marcados, antes de encarar de novo os palcos americanos.

No show de sexta, o YYYs tocou duas músicas novas, do álbum que deve ser lançado até o meio deste 2013, mais de quatro anos depois de o último disco, “It’s Blitz!”, ter saído. Uma das músicas parece que se chama “Suck Young Blood”. A outra é “Earth”.

Em dezembro, a banda já havia feito um show fechado em lugar tipo apartamento e tocado uma nova, batizada de “Despair”, segundo informes de galera, nada oficial. Segundo relato da “Rolling Stone”, nada muito detalhado do álbum novo foi falado pela banda. Inclusive, em Pomona, o merchandising que o YYYs botou para vender era camisetas da época do “It’s Blitz!”.

Eis as novas do Yeah Yeah Yeahs:

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A cover dark de Frank Sinatra que o Robert Smith fez
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Lúcio Ribeiro

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* Tem estreia sexta da outra semana nos EUA, 5/10, o novo filme do maluco Tim Burton, o aguardado “Frankenweenie”, história de um jovem cientista que, desconsolado com a morte de seu cãozinho Sparky, atropelado. Vitor, o cientistinha, óbvio, vai tentar trazer Sparky de volta à vida. E, óbvio, vai dar um pouco errado. “Frankenweenie” é o primeiro filme 3D stop-motion em preto-e-branco. Estreia no Brasil no começo de novembro. E sua trilha sonora, chamada “Frankenweenie Unleashed”, daaark, chegou ontem às lojas nos EUA, iTunes incluído.

A gente já falou um pouco do filme e da trilha aqui, quando apareceu a música que a Karen O, do Yeah Yeah Yeahs, fez para o Tim Burton. O disco tem, além da yyys, Neon Trees, Kimbra, Grouplove, Plain White T’s fazendo “Pet Sematary”, dos Ramones, participação dos Flaming Lips em música da Grace Potter e, siiiiim, Robert Smith, do Cure, que não só tem o cabelo igual ao do Tim Burton quanto não iria ficar de fora de uma trilha sombria dessas.

Smith canta em “Frankenweenie Unleashed” uma cover de Frank Sinatra, pensa. É para a música “Witchcraft”, standard famosão na voz do The Voice. Ficou assim:

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