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Lorde, em versão reggae, fumacenta, vocal de negão e letra para Jah
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Lúcio Ribeiro

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''Jah protect mi and mi friend them, and mi family.''

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Fuçando as coisas do Diplo para o post de hoje do Major Lazer cheguei a essa versão do megahit da neozelandesinha Lorde, ''Royals'', mas com letra mudada, jamaicana, quase dialeto, voz masculina, citando Jah e os perversos que abusam dos pobres na rua. A polícia que fica no pé dos caras que fumam um e bebem entre amigos. Coisa do tipo. Ou nada disso, no que tange não entendermos lá muita coisa do inglês de galera das ruas de Kingston, na Jamaica.

A versão, dub, chamada algumas vezes de ''Busy Dub Royals'' e outras de ''Well Prepared'', é do artista e produtor local de dancehall Busy Signal, parceiro de longa data de Diplo e de seu Major Lazer.

O refrão ficou assim, em ''jamaicano''

And mi seh blaze up every lighters
Mi seh when wi a lock street
Mi haffi big up the hot head tugs
Am gonna show the girls them love

E a ''Royals'' dub é esta aqui:

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Black Lips, em fase mistureba, lança outra música boa
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Lúcio Ribeiro

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Sai dia 17 de março o novo ''filho'' da festejada banda de ''rock bêbado'' de garagem Black Lips. Eles, molecada arruaceira de Atlanta, não lançam um disco de inéditas desde 2011. Agora, esse ''Underneath the Rainbow'' promete.

Primeiro, soltaram a ótima ''Boys in the Wood'' não faz muito tempo. A faixa é uma espécie de tributo ao famoso grupo setentista Lynyrd Skynyrd e inspirada também na infância e adolescência do Black Lips eles mesmos, nas ruas de Atlanta bebendo uma banheira de gin e tomando uma banheira de drogas. Foi o que eles disseram ''oficialmente''.

Hoje, o grupo soltou mais uma amostra do que vai ser este sucessor do bacana ''Arabia Mountain''. De levada bem boa e com ar retrô, a faixa ''Justice After All'' dá uma noção de como esse trabalho novo deve mostrar o Black Lips explorando outras nuances. Lembra um pouquinho country com blues e rockinho de garagem, mesmo. O álbum tem produção do Patrick Carney, do Black Keys, e conta com a participação do Brent Hinds, do Mastodon.

E essa ''Boys in the Wood'' é assim:

* ''Underneath The Rainbow'', tracklist
1 Drive By Buddy
2 Smiling
3 Make You Mine
4 Funny
5 Dorner Party
6 Justice After All
7 Boys in the Wood
8 Waiting
9 Do the Vibrate
10 I Don’t Wanna Go Home
11 Dandelion Dust
12 Dog Years

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Tags : Black Lips


Lá vem o Diplo com sua mais nova bagunça sonora: “Lose Yourself”
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Lúcio Ribeiro

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Clima ''devagar e comportado'' de show recente do Major Lazer, na Austrália, no festival Big Day Out

* Nada fica tão simples quando o produtor bamba Diplo liga seu liquidificador de estilos para extrair um suculento caldo próprio e catalogar o resultado como ''uma música nova do Major Lazer''.

Aqui ele bate reggae, dancehall, funk e eletrônico para fazer a faixa ''Lose Yourself'', com participações da dupla RDX e do colombiano Moska, tudo galera da pesada sonora, tipo ele. ''Lose Yourself'' é outra música que vai fazer parte do EP que o ML lança daqui a duas semanas, chamado ''Apocalypse Soon''. O EP traz ainda aquela bombástica e bumbum ''Aerosol Can'', que a gente soltou por aqui em janeiro e tem parceria, apenas, com Pharrell Williams.

Acho que essa ''Lose Yourself'' fechou o set de Diplo que a Popload pegou em Melbourne, Austrália, na abertura do show do Arcade Fire. Deixando a vibe meio zoada para os amigos canadenses.

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Outra session-agito do Disclosure na BBC. Agora eles levaram umas meninas
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Lúcio Ribeiro

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Atração de ''última hora'' do Lollapalooza Brasil e hot act em qualquer parte do mundo hoje, o duo inglês Disclosure segue por aí divulgando seu discão ''Settle'', fazendo altas baladas, aparecendo em capas de revistas, esgotando shows, sendo ''objeto de estudo'' enquanto salvação da música eletrônica da Inglaterra e tudo mais.

Na manhã de hoje, os moleques irmãos Guy e Howard Lawrence fizeram mais um pit stop no Live Lounge da BBC Radio One. Dessa vez, apareçam por lá com duas convidadas especiais. Primeiro, a cantora Aluna Francis, uma das metades do bom AlunaGeorge, outro duo londrino de música eletrônica que ela forma ao lado do… George.

Com o Disclosure, ela cantou a ótima ''White Noise''.

* A outra special guest do Disclosure foi a cantora-rapper Ms Dynamite. Ela cantou uma faixa própria, ''Booo!'', mas com roupagem dance-balada-retro dos meninos prodígios. Ficou bom também.

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Atenção para a nova onda do momento: indie espacial
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Lúcio Ribeiro

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* Haha.

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O Record Store Day está marcado para 19 de abril, mas o agito em torno de lançamentos cool e improváveis já começou. Um dos projetos mais inusitados que será lançado na data comemorativa é o ''Space Project'', que consiste em exemplares em vinil e CDs com bandas que a gente curte – tipo Beach House, The Antlers, Mutual Benefit e Spiritualized – fazendo canções utilizando samples de sons espaciais!!!

Apegado a viagens cósmicas em suas músicas transcendentais e incríveis, o bamba Jason Pierce já liberou a faixa trabalhada pelo seu cultuado Spiritualized. O som em questão é ''Always Forgetting With You (The Bridge Song)''.

* O lançamento inclui uma caixa de vinis 7″ e cada um com uma temática ligada a um planeta, com sons captados deles. O tracklist provisório anunciado dias atrás é este.

Jupiter:
A Porcelain Raft: “Giove”
B The Antlers: “Jupiter”

Miranda (moon of Uranus):
A Mutual Benefit: “Terraform”
B Anna Meredith: “Miranda”

Neptune:
A The Spiritualized Mississippi Space Program: “Always Forgetting With You (The Bridge Song)”
B The Holydrug Couple: “Amphitrites Lost”

Uranus:
A Youth Lagoon: “Worms”
B Blues Control: “Blues Danube”

Saturn:
A Beach House: “Saturn Song”
B Zomes: “Moonlet”

Earth:
A Absolutely Free: “EARTH I”
B Jesu: “Song of Earth”

Io (moon of Jupiter):
A Benoit & Sergio: “Long Neglected Words”
B Larry Gus: “Sphere of Io (For Georg Cantor)”

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Josh Homme contra o mundo
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Lúcio Ribeiro

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* O ''fera'' Josh Homme, líder do poderoso Queens of the Stone Age, anda uma fera. O cara carrega uma das tours mais bombadas do mundo, divulgando o disco ''…Like Clockwork'', lançado ano passado. Atualmente, o QOTSA está em excursão pelos Estados Unidos. E foi lá que, no último final de semana, Homme saiu atirando para todos os lados.

No sábado, em show na cidade de São Peterburgo, o vocalista expulsou um fã do palco, coisa que não é novidade em sua carreira. Durante a canção ''The Vampyre of Time and Memory'', Homme ficou irritado com um rapaz que invadiu o palco, o expulsou e esbravejou, dizendo que o cara tinha sorte de ele Homme não ter acabado com ele, o fã. ''Estou aqui para tocar para você, seu idiota''.

* No dia seguinte, durante uma apresentação em Houston, Josh atacou a nova banda praga-sensação Imagine Dragons. O chapa do Dave Grohl dedicou ''I Appear Missing'' para a banda que venceu o QOTSA no Grammy de ''melhor performance rock''. A galera vaiou, claro. Mas, na verdade, Homme estava era atacando os caras: ''Que se foda tudo. Que se foda 'o homem'. Que se fodam os Imagine Dragons e que se foda o Grammy''.

Calma, Josh.

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A volta country do Conor Oberst
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Lúcio Ribeiro

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O cultuado músico e compositor norte-americano Conor Oberst, mente brilhante por trás do Bright Eyes, anunciou para maio o lançamento de seu novo disco solo. ''Upside Down Mountain'' está programado para ser lançado dia 20 do mês citado e conta com produção de Jonathan Wilson, que tem seu trabalho relacionado com o grande Father John Misty. O First Aid Kit também gravou alguns vocais no álbum.

O primeiro single do registro já pode ser conferido. Trata-se de ''Hundreds Of Ways'', som com influências do country americano de vanguarda. Não por acaso, Oberst gravou o disco em Nashville.

O single será lançado em vinil dia 19 de abril, data do Record Story Day, com uma b-side, ''Fast Friends''.

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A incrível série “True Detective” e sua trilha do mal
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Lúcio Ribeiro

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* Uma das novas séries mais bacanas das últimas temporadas, a cavernosa ''True Detective'' capricha ainda na trilha sonora bem especial, digamos.

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O seriado estreou em janeiro nos EUA e está no quarto episódio. Passa no Brasil, já, via HBO, às segundas. Tem um título-apêndice: ''O Homem Pode Ser Muito Cruel''.

A trama é zoada e bem construída, com um mistério sobre uma morte de uma garota já de cara, na linha ''Twin Peaks'', só que menos ''suave''. Dois detetives investigam o assassinato com requintes de ritual satânico de uma loira jovem que vem a ser uma ex-prostituta. Logo no começo do primeiro episódio ela aparece, APENAS, com um símbolo esquisito pintado nas costas, usando uma coroa de chifres, com os olhos vendados e colocada em pose de reza amarrada a uma árvore no meio de uma floresta. E cheios de objetos esquisitos feitos com gravetos. Imagine o cenário sendo essa floresta num rincão da Louisiana, no sulzão dos Estados Unidos, com referência a lugares, pessoas, sotaques, estilo de vida.

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A história é contada tipo a novela nova da Globo, com mudança temporal. Só que no seriado ela FAZ SENTIDO, haha. Começa com os detetives prestando depoimentos um sobre o outro e sobre o caso punk do assassinato, no presente (na série, em 2012). Porque alguma coisa deu errada e eles não são mais parceiros. Não se falam tem anos. Esses depoimentos a outros detetives são intercalados com uma volta ao passado, mais exatamente a 1995, quando o crime do início da série aconteceu.

Tudo porque, agora, 17 anos depois (lembre-se, estamos em 2012), uma outra jovem foi encontrada morta em circunstâncias parecidas. Só que os detetives, a gente acaba deduzindo pelos depoimentos, pegaram o assassino de 1995. Então…

E, levando em consideração que o duo de investigadores amigos pero-no-mucho é formada por Woody Harrelson e Matthew McConaughey, já bote esse seriado como um dos grandes destaques da TV no ano.

Mas tudo isso SÓ para falar que a trilha sonora de encerramento é demais. Só psicodelia de malditos. Bem, estou dizendo baseado nos primeiros episódios. Trilha cool tipo ''Girls''. Só que ''pra macho''.

O primeiro episódio desenterrou sob os créditos finais a música ''Young Men Dead'', dos incríveis Black Angels, do Texas. Nos outros até agora teve 13th Floor Elevators, veteranos da psicodelia clássica texana, também de Austin como os Black Angels; e Grinderman, grupo criado por Nick Cave em Londres.

A tema oficial de abertura de ''True Detective'', outra viagem sonora, é do grupo The Handsome Family, indie country de Chicago. Uma série boa para ver e ouvir.

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O cool e esquisito mundo do Radiohead
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Lúcio Ribeiro

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Enquanto o Radiohead nem sabe se volta, eles resolveram soltar um novo app maluco, gratuito, para os fãs matarem saudade do último disco deles, “The King of Limbs”.

“PolyFauna” é o nome do aplicativo que, claro, não está deixando nenhum hipster trabalhar na tarde de hoje. Se entendi bem, consiste basicamente em uma transição subconsciente de ambientes que vão mudando a partir do movimento do celular. Se você anda pela casa, vão aparecendo ambientes geométricos esquisitos. Se você clica em um pontinho vermelho que vai seguindo, você é transportado para outro ambiente. Transcendental tipo show do Radiohead, mesmo. Tipo assim:

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O Thom Yorke deu três dicas para uma experiência melhor: (1) Move around to look around; (2) You can follow the red dot e (3) You can wear headphones. Sério. E ele disse também que a viagem visual foi inspirada na canção ''Bloom''.

O app está disponível em sistemas iOS e Android.

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* Como se o app fosse a notícia mais esquisita do Radiohead “hoje”, o Indie da Deprê achou um vídeo de “Lotus Flower” bem brasileiro, mas postado um ano atrás. Vem de um canal maluco do YouTube em que pegam vídeos do cotidiano nacional e misturam com Tame Impala, Arctic Monkeys e outras bandas. Depois falamos mais disso.

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Metronomy + Gondry = vídeo cool
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Lúcio Ribeiro

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* A sempre deliciosa banda inglesa Metronomy pegou o diretor francês Michel Gondry e seu ''jeito diferente'' para produzir o vídeo para a música ''Love Letters'', faixa-título do próximo álbum do grupo, a sair 10 de março no Reino Unido.

No vídeo, Gondry, que já meteu suas mãos no visual de músicas de White Stripes e Daft Punk, filmou tudo numa tomada só, botando a banda para girar num ''carrossel de painéis''. Me entende? A identidade visual é típica do trabalho do diretor: parece tudo feito a mão.

O novo uniforme do Metronomy, banda popload-gig, está style, também.

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