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Arquivo : Black Keys

Black Keys deixando tudo azul (ou tudo deprê)
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Lúcio Ribeiro

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Esquentou de vez o retorno do Black Keys. O badalado duo de Ohio prepara para maio o lançamento de seu oitavo disco de estúdio, “Turn Blue”. Este será o primeiro trabalho de Patrick Carney e Dan Auerbach pós “El Camino”, premiado álbum lançado por eles em 2011.

Do registro novo, a gente já conhecia a faixa “Fever”, lançada mês passado. Agora eles soltaram a faixa que dá título ao álbum, que terá no total 11 faixas, todas co-produzidas entre o duo e o conceituado Danger Mouse.

* Black Keys, “Turn Blue” tracklist
‘Weight of Love’
‘In Time’
‘Turn Blue’
‘Fever’
‘Year In Review’
‘Bullet in the Brain’
‘It’s Up to You Now’
‘Waiting on Words’
’10 Lovers’
‘In Our Prime’
‘Gotta Get Away’

Tags : Black Keys


A volta nada surpresa do Black Keys
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Lúcio Ribeiro

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Aos poucos vai acabando a espera que envolve a volta do Black Keys pós-“El Camino”, super disco lançado pelo duo de Ohio lá em 2011, que elevou o status deles para “banda grande”, headliner em diversos festivais pelo mundo, incluindo o Coachella e Lollapalooza Brasil (2012).

O duo lança em 13 de maio “Turn Blue”. Semana passada, eles chegaram a soltar um teaser maluco divulgado por ninguém menos que Mike Tyson.

Hoje, os norte-americanos liberaram o primeiro recorte sonoro deste novo registro. Ouça “Fever”, abaixo.

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Mais Lollapalooza: alguns shows completos, tipo Queens of the Stone Age, The Hives e Black Keys
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Lúcio Ribeiro

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Já estão dando sopa por aí algumas gravações de shows completos do Lollapalooza. O festival, que foi transmitido via web e TV pelas mãos do canal Multishow, teve aquele momento de tensão aos 45 do segundo tempo com a proibição por parte do Pearl Jam, que não deixou seu show cheio de hits ser mostrado. Conseguiram fazer um acordo depois da polêmica toda e o Multishow vai exibir o show na íntegra, no próximo sábado (6 de abril), às 21h30. Única faixa horária, sem reprises.

Os outros shows lindos rolaram beleza. Quem foi pode acompanhar melhor agora, no conforto do computador. Alguns com som melhor do que foi experimentado lá ao vivo, principalmente o Black Keys.

Enfim, tudo aqui. Queens of the Stone Age, Two Door Cinema Club, Hives, Killers, Planet Hemp, até o Deadmau5 entre outros… Tem para todo mundo.

* QOTSA

* THE HIVES

* THE KILLERS

* OF MONSTERS AND MEN

* TWO DOOR CINEMA CLUB

* PLANET HEMP

* DEADMAU5

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* BLACK KEYS

* Foto: Fabrício Vianna

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Popload no Oriente Médio. A bizarrice geográfica, o Black Keys da Jordânia e o vídeo da Suicidegirl no “Arab Idol”
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Lúcio Ribeiro

* Popload em Aqaba, Jordânia.

* Num forsquare particular rápido, a situação geográfica é a seguinte. A Jordânia, falei aqui, é um país árabe espremido entre Iraque, Arábia Saudita, Israel, o Mar Vermelho, a atualmente tensa Síria e os palestinos da Cisjordânia. Essas são as fronteiras. Já a cidade de Aqaba, onde estou escrevendo esse post, é exatamente o porto à beira do Mar Vermelho aberto por Moisés e tal. De sua praia, dá para ver o Egito e Israel, do outro lado. E, a cinco quilômetros de distância, está a fronteira com a Arábia Saudita. E a 40 minutos de carro de Aqaba, para “dentro”, chega-se ao deserto de Wadi Rum, fenomenal, com rochas que têm desenhos de povos de TRÊS MIL ANOS antes de Cristo. Popload Geographics.

• Segue o mistério da iraquiana Raghad Al Jaber, reportado aqui na Popload, na semana passada. A menina teria se matado depois de ter sido eliminada da etapa do Iraque do programa “Arab Idol”, o “American Idol” deles, ou o “Ídolos” muçulmano. Nas redes sociais, me conta o nosso guia de viagem jordaniano, os amigos delas insistem em dizer que a menina cometeu o suicídio sim, como prometeu em vídeo do próprio programa, na apresentação dela ao “Arab Idol” que passou nas TVs da região. Agora consegui o vídeo que mostra trechos da apresentação dela no programa, com os jurados tirando um pelo da menina, ruinzinha no palco, tadinha. Confira.

* Popload Desert Session – Na verdade, se for rolar um Popload Gig Árabe, vou convidar essa dupla (não sei o nome deles) para tocar. Tal qual um Black Keys das Arábias, fizeram uma session na tenda do acampamento beduíno em que jantei no deserto de Wadi Rum, famoso lugar paradisíaco aqui na Jordânia com “pichações” em rochas que aconteceram uns 3 mil anos antes de Cristo. Há pouquinho tempo. Wadi Rum é o lugar onde foi filmado o épico “Lawrence das Arábias”e, mais recentemente, um dos filmes “Transformers”. Também é usado em locação quando querem simular o solo de Marte. Bom, a música é contagiante, confira essa dupla “guitarra” e “bateria”. O vídeo está escuro, enfim, porque é uma tenda beduína no meio do deserto, né?

E o camelo cantor, na foto linda da Cris Berger?


* A Popload está no Oriente Médio a convite do Jordan Tourism Board.

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Popload entrevista: Dan Auerbach, do Black Keys
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Lúcio Ribeiro

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* Uma das principais atrações de um festival no Brasil no ano inteiro, pode escrever, a banda americana Black Keys se apresenta neste mês em São Paulo, como um dos imperdíveis destaques do megafestival Lollapalooza. Na verdade uma dupla formada pelo guitarrista Dan Auerbach e seu chapa baterista Patrick Carney, o Black Keys faz um dos shows mais famosos do planeta hoje no sábado, dia 30. A Popload conversou com o vocalista e guitarrista Auerbach na sexta-feira passada, para matéria que saiu publicada na Ilustrada, da “Folha de S.Paulo”, no sábado. Agora, abaixo, reproduzimos na íntegra o que no jornal saiu editado.

Fala, Dan. Conta para nós que sucesso todo é esse agora? 🙂

Talvez a “banda nova” de rock mais importante do mundo hoje, pelo menos uma das mais tocadas nas rádios (rock), em propagandas s e seriados de TV e com os shows de grandes arenas ou festivais mais disputados, o duo americano Black Keys é atração top do Lollapalooza Brasil, megaevento musical que toma por três dias o Jockey Club de São Paulo, no final do mês.
Pela primeira vez no Brasil, o Black Keys (Dan Auerbach no vocal/guitarra e Patrick Carney na bateria), dois amigos tocadores de blues-rock saídos dos rincões de Akron, Ohio, meio-oeste americano, chega ao país com status de “headliner” e lidera a programação do sábado, dia 30, com outras 20 atrações abaixo dele no dia.

O “banda nova” atribuído à dupla no começo do texto, entre aspas, é provocativo. O Black Keys é contemporâneo de Strokes e White Stripes dos início dos anos 2000 e já lançou sete discos. Lá pelo quinto e sexto álbuns, falamos de 2008 e 2010 respectivamente, ganhou forte reconhecimento indie. Com o sétimo, “El Camino”, lançado em 2011, virou “A Banda”.
Em uma era em que, por exemplo, uma artista como a rapper Azealia Banks tem certa fama, já estampou capas e capas de revistas, tocou em festival no Brasil, mas não se sabe ainda quando exatamente ela vai lançar o PRIMEIRO disco, por que levou tanto tempo para o Black Keys “explodir”?
“Realmente somos um enigma. Acho que antigamente era mesmo normal uma banda ficar mais popular depois que as pessoas acostumassem com vários álbuns. Hoje todo mundo vira hit no primeiro disco, antes até. Eu não sei explicar o que aconteceu, mas eu gosto de saber que, hoje, nós somos uma banda muito muito muito anormal”, disse o vocalista e guitarrista do duo, Dan Auerbach, em entrevista por telefone desde Nashville, Tennessee.

Banda nova, velha ou de “meia idade”, nesses tempos relativos da internet, o Black Keys segue deixando a música confusa, porque demorou para bombar, mas foram muito rápido de “atração mediana de festival graças a bons discos indies” até “principal atração” de festivais como Coachella e Lollapalooza (a matriz, de Chicago), capa da “Rolling Stone” americana, dois shows no Madison Square Garden (Nova York) lotados, batismo de “salvadores do rock’n’roll” dado pelo jornal inglês “The Independent” e vários troféus de um prêmio tão mainstream como o Grammy. Mas que, como em caso de rádios rock brasileiras, ainda são tocados depois da vinheta “Novidade”.

“Eu vejo a música hoje em dia um estilo muito fácil para quem tem alguma sorte de aparecer nos locais certos. Para a gente, foi tudo muito difícil. Cruzamos e cruzamos os EUA inúmeras vezes tocando em lugares pequenos, viajando de van, se alimentando mal. Mas não me arrependo. A dureza de banda pequena fez a gente ser que é hoje.”

O show que São Paulo verá do Black Keys, se completo com os aparatos de bolas de espelho no palco que acompanham a produção em apresentações gringas, é bonito de se ver, porque a banda é bonita. Dois caras na composição baterista-guitarrista lado a lado em um palcão enchendo de indie rock calcado no blues típico americano transformando o ambiente banda-plateia em algo bem sedutor, porque a música deles é sedutora.
A dupla, segundo o líder do Black Keys, deve vir ao país acompanhada do grupo-suporte que entra em cena em algumas músicas da apresentação, as que Dan Auerbach acha que precisam ser encorpadas por uma “banda de verdade” .
“Sim, vai todo mundo. Vai ser o show cheio do Black Keys. Vamos levar o outro guitarrista, baixista, o tecladista”, adiantou.

Ainda sobre o Brasil, Auerbach revela que nunca veio ao Brasil porque nunca chegou uma oferta para eles aparecerem por aqui para tocar. “Somos uma banda há 12 anos e nunca nos convidaram para ir à América do Sul”, afirmou.
O próximo álbum do Black Keys, o sucessor do importante “El Camino”, deve sair no final deste ano. O guitarrista do Black Keys adiantou que já tem algumas músicas ensaiadas para o novo disco. “Acho que já alcançamos metade do próximo álbum. Temos que entregar as demos para nosso produtor em um mês. Talvez ele saia ainda neste ano.”

Sobre essa polêmica virtual recente que envolveu a banda, que de uma certa explicita essa história de o Black Keys agora ter oficialmente entrado no primeiro time da música popular, pelo menos num mundo muito além da indie music, Dan Auerbach ri.
Para resumir bem, seu companheiro, o baterista Patrick Carney, arrumou confusão depois do último Grammy com Justin Bieber, via Twitter, depois da última premiação do Grammy. A repercussão foi enorme, no Twitter e nos noticiários pop. Claro, envolveu os fãs do cantor mirim canadense, que tomou as dores dele contra o baterista.
“Oh, man, isso é muito coisa do Patrick. Ele é assim, gozador. Foi arrumar confusões com fãs do Justin Bieber. Como eu não ligo para o Bieber e para Twitter, ele que se vire”, se diverte Auerbach.
O Black Keys, dois jecas de Ohio que tocam blues, veeeeeeja você, chegou ao conhecimento das Beliebers.
A banda está famosa ou não?

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Reflexão Popload: os headliners de festivais e as novas “grandes bandas” do rock
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Lúcio Ribeiro

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* Vamos refletir, pessoal. Haha.


Uma das principais atrações do Coachella ano passado, o Black Keys é um dos headliners do Lolla Brasil

Quando começou o novo século, uma espécie de “nova ordem” se instalou na música. Novas bandas em profusão, diversos sucessos repentinos, nomes interessantes citados a todo momento como “salvação do rock” e crítica da velha guarda de grandes bandas dizendo que essa molecada da geração internet só quer saber de se divertir, sem se importar se irão se apresentar para 50 mil ou para 200 pessoas. Essa ideia de megabandas, parece, tinha ficado lá nos anos 90, década do Nirvana, Pearl Jam, Red Hot Chili Peppers, Oasis e Radiohead. Tanto que as consideradas bandas grandes ainda na ativa sempre são convocadas para encabeçarem os principais festivais de música ao redor do mundo. Até que…

O ano de 2013 está só no começo, mas uma espécie de nova ideia começa a ser arquitetada em alguns dos principais festivais do mundo. Eventos consolidados ou que estão caminhando para isso, ao que tudo indica, estão querendo dar uma renovada no quesito “headliner” de seus eventos, tentando fugir um pouco do usual. Fugir do Radiohead, do Pearl Jam e do Red Hot Chili Peppers, por exemplo.

Começando pelo Brasil, onde teremos já no mês que vem o gigante Lollapalooza em sua segunda edição verde e amarela, é até meio engraçado pensar que o Black Keys, duo de Ohio que até bem pouco tempo atrás seria ótima atração para o tamanho do Cine Joia, será o headliner do sábado, para um público esperado de 50 mil pessoas ou mais, e que nomes que alcançaram certo sucesso antes deles, como Queens of the Stone Age e Franz Ferdinand, toquem mais cedo.

O hipongo Mumford & Sons, que eu vi tocando em um bar de Londres em 2006  tem feito barulho com seu indie-folk “libertador”. O papo de que eles eram até ontem uma tradicional banda de bar não é exagero, já que vi esse show deles na capital inglesa após uma balada-show do Bonde do Rolê (!), tipo fim de noite mesmo. Eles no palco 2 desse bar, porque na “sala principal” estava tendo show do nosso Bonde. Com o disco “Babel” no topo das paradas, vendendo meio milhão de cópias logo em semana de estreia nos Estados Unidos, é fichinha saber que eles foram apresentados hoje como uma das principais atrações do incrível Sasquatch Festival, deixando bem ofuscados nomes fortes como o Arctic Monkeys, para citar um.


O sumidão Phoenix vai voltar aos palcos como headliner do Coachella e do Primavera Sound de Barcelona

Nessa linha de raciocínio, creio que não exista melhor exemplo que o Phoenix. A boa banda francesa, liderada pelo Thomas Mars e que infectou o mundo com a música “Lisztomania” há apenas três ou quatro anos, prepara o lançamento de “Bankrupt!”, seu novo disco, para abril. Junto com o lançamento, o Phoenix, sumido estrategicamente há uns dois anos, vai ser headliner “só” do seminal Coachella e do cada vez mais gigante Primavera Sound de Barcelona.

Para não deixar passar batido, o tradicional Reading Festival inglês tem soltado aos poucos suas atrações da edição 2013. O evento, que tradicionalmente é puxado por headliners pesados como o Metallica, anunciou que uma de suas principais atrações deste ano será o Biffly Clyro, comentado aqui na Popload ontem, que aparece no mercado agora embalado pelo seu sexto disco “Opposites”, atual #1 nas paradas inglesas. Além do Reading, o grupo escocês – o mais veterano das bandas até pouco tempo atrás “pequenas” citadas neste post – finalmente fará turnês em grandes arenas pelo Reino Unido e Estados Unidos nos próximos meses.


O tatuado e descamisado grupo escocês Biffly Clyro é um dos grandes nomes do Reading deste ano

Como último exemplo dessa nossa “tese”, tem a velha Stone Roses, banda gigantesca (ainda) na Inglaterra, mas que nunca gozou de representatividade nos EUA. Grupo que teve auge na virada dos 80 para os 90, quando chacoalhou a música britânica e pautou a “revolução britpop”, para depois cair em desgraça pessoal e sumir total, os Stone Roses voltaram pelo nome no ano passado, com certo barulho. Barulho na Inglaterra e Europa, menos nos EUA. Daí que há poucas semanas foram apresentados como headliner do Coachella Festival, um dos principais festivais do planeta hoje, se não for o principal.

Há alguns anos, o figura Noel Gallagher contou em uma rádio americana que foi certa vez a uma festa em Las Vegas. Numa certa hora, ele botando o som, colocou para tocar o hino “I Am the Resurrection”, dos Stone Roses. Na hora ligou para o amigo Mani, na Inglaterra, para zoar porque tinha botado a música lá, mas ninguém conhecia.

Assim que saiu os nomes dos esperadaços headliners do Coachella e constava dele os Stone Roses, surgiu um Tumblr americano na linha “Who the Fuck Are Stone Roses”, de alguém coletando nas redes sociais a bronca da galera que não tava entendendo porque esse tal de Stone Roses, que eles nem sabem quem é, surge logo no topo do festival.

Eles tipo começaram a banda em 2012. Galera americana pergunta quem é Stone Roses, veterana banda inglesa que reformou no ano passado e neste é um dos headliners do colossal Coachella Festival

* Palpite meu: Tame Impala vai ser headliner do Lollapalooza Brasil no ano que vem.

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Black Keys e o zumbi que tinha o corpo gelado, mas o coração quente
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Lúcio Ribeiro

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* Uma coisa está levando a outra… Falei aqui do Black Keys bombando (de novo) na Europa e me lembrei de que eles estão na trilha desse simpatissíssimo filme de zumbi que vai estrear em fevereiro nos EUA e no Brasil, chamado “Warm Bodies”, que no Brasil vai se chamar “Meu Namorado é Um Zumbi”.

A história parece ser cool e tem o John Malkovich no elenco, haha. “Meu Namorado é Um Zumbi” não é um filme de zumbi qualquer. É um filme romântico de zumbi. Um Romeu e Julieta de “outro mundo”, entende?
O filme é estrelado por Nicholas Hoult, o moleque casca-grossa da série “Skins” inglesa. Ele é R, um morto-vivo que leva sua vida-morta com um zumbi qualquer: anda todo torto, tem amigos zumbis com quais conversa coisas que não dá pra entender, porque zumbi não fala, é pálido podre etc. Ao atacar humanos com seu bando, fica apaixonado pela namorada de um cara que ele comeu. Comeu mesmo.
A menina é Juliet, que é salva por R da zumbilândia depois que R a protege, e inclusive a ensina a ser uma zumbi fake para escapar de ataques, quando encurralada.
R e Juliet, sacou?

A trilha tem Black Keys, The Troggs etc. O trailer é ótimo, confira:

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Black Keys volta à Europa duas vezes maior que no começo do ano
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Lúcio Ribeiro

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* A banda americana Black Keys, bombadíssima dupla de dois de Ohio estrelada por Dan Auerbach e Pat Carney, iniciou ontem nova etapa da turnê européia. O Black Keys, que se apresenta em março do ano que vem em São Paulo (Lollapalooza Brasil), tocou nesta terça em Lisboa e faz show hoje em Madrid, a caminho das arenas da Inglaterra. Para você ver onde se meteu os tímidos rapazes indiezinhos de Akron, eles têm duas datas em dezembro no gigantesco O2 Arena, em Londres. No começo deste ano, acho que em fevereiro, vi debaixo de neve o Black Keys tocando no Alexandra Palace, uma das três noites esgotadas. Este palácio de shows está longe de ser pequeno (7.000 pessoas), mas está ainda longe do tamanho do O2 Arena (20.000). Quando falo debaixo de neve foi o caminho e a fila para chegar ao Palace, ok? Dentro do show não nevou…

Cascata à parte, pelos vídeos deu para perceber que os portugueses estavam bem “hot” com a presença do Black Keys em Lisboa. Veja a banda (e o público) nas performances das maravilhosas “Your Touch” e “Run Right Back”, e ainda no novo single, “Little Black Submarines”.

Abaixo, são os belos pôsteres-artsy dos shows de Lisboa e de Madrid, assinados pela galera da Error! Design, de Barcelona. Não é por nada, mas o Black Keys está copiando um pouco a Popload Gig, hein? Ok, ok…

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Tags : Black Keys


Black Keys vai ao hip hop em filme sobre Kung Fu produzido pelo Tarantino. Com o RZA. E tudo mais
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Lúcio Ribeiro

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O maior nome do indie, hoje, se misturou com as artes marciais e o hip hop. O duo americano Black Keys, de Akron, Ohio, é um dos nomes marcantes da trilha sonora de “The Man With The Iron Fists”, filme produzido pelo gênio Quentin Tarantino e com direção do rapper RZA, que não só estrela o longa, mas também a faixa musical carro-chefe do filme, essa ao lado da dupla atração do próximo Lollapalooza Brasil. O filme em si é baseado em contos orientais de Kung Fu e tem no elenco nomes de peso como Russell Crowe e Lucy Liu.

RZA é o cara. Além de “badass” do rap, mente brilhante do Wu-Tang Clan, ele participou muito da última temporada de “Californication”, o seriado de TV mais legal de todos os tempos. Além de ser o ator principal neste novo filme, RZA ajudou no roteiro e produziu a trilha sonora. Gênio.

Na trilha, estão nomes como o próprio Wu-Tang Clan, Kanye West, Wiz Khalifa, Corrine Bailey Rae e Freddie Gibbs. O pesado som com o Black Keys, “The Baddest Man Alive”, ganhou um vídeo bizarro. Rola uma treta nervosa entre os três num sushi. RZA vs. the world.

* “The Man with the Iron Fists” tem previsão de estreia no Brasil para 2 de novembro. A trilha sonora já pode ser ouvida na íntegra.

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A superbanda Black Keys lança EP novo com versões de ensaio de antes de virar superbanda
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Lúcio Ribeiro

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* Se você tem a conta do iTunes americano, dá para comprar já o “Tour Rehearsal Tapes”, seis faixas para download que registram um ensaio em estúdio da banda americana Black Keys para sair em longa turnê mundial, essa que passará ano que vem no Brasil. O Black Keys toca em São Paulo em março de 2013 dentro da segunda edição nacional do monstruoso Lollapalooza Br.

As músicas do EP foram gravadas pelo duo de Ohio em dezembro de 2011, na época de lançamento do grande “El Camino”, um dos discos mais comentados do ano passado e com fortes reflexos ainda em 2012. O disco virtual fica como lançamento exclusivo do iTunes por duas semanas depois chega em vinil às lojas. Dentre as faixas de “Tour Rehearsal Tapes” estão as ótimas “Tighten Up” e “Next Girl”, do álbum “Brothers”, de 2010.

Óbvio, já comprei o EP. As versões, mais cruas e numa pegada algo diferente da dos álbuns (“Gold on the Ceiling” e “Lonely Boy” estão bem mais blues, devagar), pelo que eu entendi ouvindo as faixas pegam apenas Dan Auerbach e Patrick Carney no estúdio, tocando, sem o reforço de músicos de palco. Direto e reto. É o Black Keys poucos momentos antes de virar banda supermegablaster.
No iTunes, dá para ouvir um preview das músicas.

Grande atração do Coachella e Lollapalooza neste ano, o Black Keys aparece aqui embaixo tocando a linda “Run Right Back”, uma de minhas preferidas de “El Camino”, ao vivo no Lolla de Chicago agora no meio do ano. Quando aparecerem online as músicas mesmo do EP, a gente bota para rodar aqui na Popload.

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