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Lana Del Rey solta single novo amanhã, faz show ao vivo na internet e “imortaliza” Nirvana
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Lúcio Ribeiro

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É muita informação. Lana Del Rey, morena, a da novela das 9, teve divulgada no final de semana a capa de seu novo single, “Ride”. Esta capa aí embaixo, ela balançando, numa “ride”, sentada em um pneu pendurado numa corda. “Ride” é o single, ou o “primeiro single”, a estar no disco bônus da versão luxo de seu álbum “Born to Die”, que será (re-)lançado no final de novembro, sob o nome de “Born to Die: Paradise Edition”. Estrela da Jaguar e da megaloja internacional H&M, Lana Del Rey solta vídeo e single de “Ride” amanhã, 25 de setembro, é o que circula. O vídeo foi filmado em Las Vegas e envolve deserto e motocicletas.

“Ride”, o single, parece ser uma versão extendida, melhorada e remasterizada de uma faixa meio dance-Britney-Spears que circulou há tempos na internet, chamada “Ride or Die (She’s Not Me)” e pode ser ouvida aqui. A faixa a ser apresentada amanhã terá quase CINCO MINUTOS. E tem na letra uma narração de Lana sobre o rolê por Los Angeles que o cara dela está dando com “a outra”, por Santa Monica Boulevard, Chateau Marmont… Tenso.

“Ride” vai ser lançado hoje no iTunes, extamante no dia em que, em Londres, Del Rey faz o show ao vivo no iTunes Festival, que vai passar no nosso horário, no nosso computador, às 5 da tarde. Stay tuned.

A nova edição do primeiro disco da cantora americana, a luxuosa, a de novembro, vai carregar um CD extra cujo tracklist vazou nos últimos dias. E vai ter a versão de estúdio de “Heart-Shapaed Box”, do Nirvana, que Del Rey andou cantando ao vivo. Tem também “Blue Velvet” (a antiga canção usada no filme de David Lynch e comercial da H&M) e mais: “Paradise”, “Ride”, “Young and Beautiful”, “I Sing The Body Electric”, “Blue Velvet”, “In the Land of Gods and Angels” e “JFK”.

Courtney Love vai espumar quando souber que a versão do Nirvana vai entrar “de estúdio” no disco de Lana Del Rey. Quando a jovem cantora polêmica mostrou a cover ao vivo, Love soltou seu veneno ao dizer que Kurt Cobain fez “Heart-Shaped Box” por causa da “caixinha em formato de coração” dela. Bem, você sabe a história…

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Cover nº 8.764: Patrick Wolf refaz Lana Del Rey
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Lúcio Ribeiro

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* “Feet don’t fail me now
Take me to the finish line
Oh my heart it breaks every step that I take”

Dentre o meio milhão de covers ou remixes eletrônicos, roqueiros e de hip hop que todo mundo fez das músicas da cantora “polêêêêmica” Lana Del Rey, o Homem do Ano, surgiu recentemente essa releitura sonora do cantor inglês romântico de mil cabelos Patrick Wolf. Dramática, orquestral, feita especialmente para uma performance em programa de rádio da BBC, a cover é da fantástica “Born to Die”. Castiga na Lana, Patrick. Castiga.

Born To Die (Lana Del Rey Cover) by Patrick Wolf

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Vazaram a Lana. Quatro novas. O que é essa “Ooh Baby”?
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Lúcio Ribeiro

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* A revista americana “Spin”, parece, furou as surpresas que estarão na versão “Paradise” do álbum da pouco polêmica cantora americana Lana Del Rey, artista do ano (e do ano passado tbm). Na verdade a “Spin” está propagando o vazamento do site “Oh No They Didn’t”.
O disco “Born to Die”, álbum de estreia de Lana Del Rey lançado no começo deste ano, vai sair engordado de inéditas em edição especial em novembro. E quatro dessas músicas apareceram. Três estão aqui embaixo. Ouça antes que tirem. A “Spin” dá o título de “Born to Leak”, haha.

Repare no sampler de “Sexual Healing” (Marvin Gaye) da funkeada “Ooh Baby”. Na ótima “Summer of Sam”, Lana diz “I am the baddest girl in N.Y.C”, e aconselha os boys rimando: “Stay far away from me”. Música do ano, desde já.

Ooh, Lana.

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Os remixes da Lana del Rey e a CAPA dos remixes da Lana del Rey
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Lúcio Ribeiro

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* Circula faz uns dias os dois remixes classe da Lana del Rey, para as músicas “Blue Jeans” (Gesaffelstein Remix) e “Born to Die” (GVump Remix), ambas do disco da Bromance Records. Electrolana. E dá uma olhada na capa que fizeram para os remixes. Curte?

Lana Del Rey – Blue Jeans (Gesaffelstein Remix) by BromanceRecords

Lana Del Rey – Born To Die (G.Vump Remix) by BromanceRecords

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Lana Del Rey e a bagunça que ela causa
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Lúcio Ribeiro

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Está chovendo “cats and dogs” (mesmo) na cabeça da Lana del Rey, há meses. Foto ilustra a capa da revista “Complex” deste mês

Com uma semana de disco lançado. Com um semestre sendo mencionada todos os dias, por todos os lados. Com o crítico da “New Yorker” falando que é preciso ser surdo para não entender a maravilha pop que ela é. E com o crítico do “Estadão” dizendo que ela é uma “versão gringa de Vanusa cantando o hino”.
Lana Del Rey vem bagunçando a música pop de um modo passional. Ela é deusa para uns, ela é “evil” para outros, quase sem meio termo.

Repare em muitas das críticas. Quase todas são iguais em sua construção, mas no fim dizem: odiei. Ou amei.

Mas o engraçado e bizarro dessa história toda é como ela divide a “nova mídia” e a “velha mídia”. A massa online (blogs, twitter, comentaristas de blog, “especialistas musicais de twitter” e a “patrulha”) parece ter odiado a Lana desde que ela surgiu, passando a execrá-la mais a cada aparição, entrevista, programa de TV e, por fim, depois do CD. Mas jornais, revistas e sites especializados sempre mostraram simpatia por ela. Talvez porque, para esses veículos, a música -e não o beiço dela- sempre esteve em primeiro plano. Ou porque o “mistério” ao redor da chanteuse boneca, fabricado ou não, rendia boas histórias e repercussão. Boa parte dessa mídia recebeu muito bem o disco, indo contra o certo apedrejamento online que ela recebeu.

A maior parte das resenhas segue mesmo o mesmo roteirinho: explicam o buzz, tentam entender o comportamento dela, depois o comportamento do público online, a reação negativa quase que unânime, a preocupação excessiva com a aparência e com o dinheiro dela, os memes todos etc. Daí, partem para a análise do disco, que claro, nem é tão ruim quanto todo mundo queria que fosse.

É um disco bom de uma artista nova. Muito acima da média de qualquer artista nova. Abaixo, resenhas poisitivas e negativas de veículos de destaque, no estilo “good cop” x “bad cop”. =)))

** GUARDIAN: 4/5 >> CURTIU ISSO
“Talvez a chegada de ‘Born to Die’ cale a controvérsia e transfira a atenção às suas músicas. Talvez não. A única coisa realmente decepcionante neste disco não é a música em si nem a voz, mas as letras, que tentam te convencer o tempo todo de que Lana Del Rey é a amante condenada mas dedicada de um bad boy, usando gírias hip-hop e muitos clichés. Lana Del Rey não sustenta, através das letras, esse personagem. O melhor a fazer é ignorar essa parte, o que é muito fácil, já que as melodias são esplendidamente construídas. ‘Video Games’ já parecia um single sem igual. E, no fim, não era único: o disco está cheio de músicas tão bonitas quanto. O que ‘Born to Die’ não é é o que a Lana Del Rey parece achar que ele seja: uma jornada pelo coração sombrio de uma alma perturbada. Se você se concentrar muito nisso, vai soar meio bobo. O que ele é é música pop bem feita e isso é suficiente.”

** PITCHFORK: 5,5/10 >> NAO CURTIU ISSO
“Pela sequência de hype e backlash nos últimos ssei meses, é fácil esquecer que chegamos até aqui por causa de uma música. (…) ‘Video Games’ era marcante e parecia sincera. Lana Del Rey pode ter feito seu nome com um vídeo caseiro, mas letras de músicas como “Radio” colocam o álbum entre os discos pop de orçamento alto. A lista de colaboradores (que inclui de Eminem a Lil Wayne e Kid Cudi) e o clima suntuoso do disco é o que vai unir os detratores aos defensores da Lana. O ponto-de-vista do disco soa estranho e datado nos temas que aborda (sexo, dinheiro, drogas) e o mundo de sonhos de Lana se baseia em clichés. É um mundo fantástico que faz você almejar pela realidade. Toda a conversa envolvendo a Lana Del Rey trouxe à tona um machismo deprimente à música. Ela foi questionada em relação a sua aparência e ao seu passado, atitude reservada às mulheres somente. Mas, ao mesmo tempo, não há uma letra sequer no disco que a projete além da figura de objeto de desejo. O disco não permite nenhuma tensão ou complexidade e a sua porção de sexualidade feminina acaba sendo subjugada. O álbum é o equivalente a um orgasmo fingido — uma coleção de tochas, mas sem fogo.”

** BBC MUSIC: “Inteligente, ambicioso e brilhantemente executado, ‘Born To Die’ desafia qualquer backlash” >> CURTIU MUITO ISSO
“Se você está procurando uma explicação para a improvável ascensão da Lana Del Rey, isso não é difícil de achar. Ignore as acusações de puro marketing e falta de autenticidade, ou especulações sobre cirurgias plásticas e grana do papai, nada disso importa. E também não se distraia com as estatísticas do YouTube ou o buzz online, isso não tem nada a ver com a nova mídia. Tem a ver com algo muito mais antigo e misterioso que tudo isso: o poder extraordinário da música pop. Se ela não tivesse aparecido no verão passado com uma música tão bonita quanto ‘Video Games/, nada disso teria acontecido. Então, a única pergunta a se fazer sobre o disco é se ele tem mais exemplos como esse. A resposta é um “SIM” enfático. (…) O disco é mais interessante que qualquer coisa que a Adele venha a escrever até mesmo quando a sua coleção 72 chegar às lojas no futuro. É o lançamento mais distinto e confiante desde o do Glasvegas em 2008 e nos deixa ansiosos para saber o caminho que ela vai seguir.”




** MTV USA >> ATÉ QUE CURTIU ISSO
“É um álbum que parece ter custado um milhão de dólares – principalmente porque provavelmente custou isso mesmo. Isso não significa que ‘Born To Die’ seja um álbum ruim. Longe disso. Na verdade, é muuuuito melhor que muitos esperavam (ou gostariam de admitir). Não importa a maneira como você a vê, mas você tem que dar crédito a ela e ao seu time por criarem um álbum que preenche os cômodos e os fones de ouvido.”

** STEREOGUM >> ODIOU ISSO
“Born To Die é ruim. É muito ruim. É ruim de um jeito que ‘Video Games’ e ‘Blue Jeans’ e até mesmo a ‘Born To Die’ não previam. As músicas são terrivelmente mal escritas, sem pegada, as batidas parecem electrobeat dos baratos ou dos caros demais. As cordas orquestrais estão em TODAS as músicas. As músicas parecem 15 variações de uma mina bêbada no bar tentando arrastar alguém para casa. Uma bagunca. Minha hipótese é que ela precisava de mais tempo para trabalhar a voz. É senso comum que a Lana Del Rey é uma personagem inventada por Lizzy Grant, que ela inventou quando a sua própria música parecia não chegar a lugar algum. Mas quando ‘Video Games’ estourou cedo demais, ela não teve tempo de bolar as direções que esse personagem tomaria. Talvez ela descubra isso ainda, mas depois desse disco, não tenho esperanças.”

** THE NEW YORKER (por Sasha Frere Jones): >> AMOU ISSO
“Lana Del Rey conseguiu, como um carro lento andando na faixa da esquerda, deixar todos a sua volta com raiva. A internet, como sempre, é uma faca de dois gumes. Mas ‘Born To Die’ é uma mistura habilidosa de nostalgia e emoções adolescentes. Qualquer um empenhado em derrubar Del Rey no momento teria que ser surdo em relação às maravilhas que seu pop proporciona. Há pouca sabedoria no álbum, mas há prazer de sobra. Talvez Del Rey não seja boa ao vivo, mas isso a coloca ao lado de mais ou menos 50% de outros artistas. As críticas mais bizarras são aquelas referentes a sua autenticidade. Detratores citam conspirações, algumas envolvendo seu pai, seus compositores, sobre quem tem bancado seus vídeos e até sobre como seus lábios ficaram tão grandes. Nenhum homem na mesma situação teria sido alvo de uma interrogatório nesse nível. Por que a música pop é a única forma de arte que incita essa discussão ridícula? ‘Born to Die’ é um modelo de branding consistente. A seção de cordas se repete exaustivamente, o número de batidas por minuto remete aos anos 80, e sua voz dócil e enfumaçada sugere que nada é um problema. Incluindo as contradições narrativas que ela planta pelo álbum.”

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* LANA UPDATE – Reino Unido, França, Portugal, Alemanha, Áustria, Bélgica, Finlândia, Grécia, Suíça são alguns dos 11 países em que “Born to Die” ficou em 1º lugar em vendas no iTunes.

** Quais dos TRÊS convites oficiais para tocar no Brasil em 2012 Lana del Rey vai aceitar?

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Lana Del Rey, a gostosinha do Nordeste. Sangrando na capa da revista. E vazando mais uma lindaça do disco
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Lúcio Ribeiro

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* Vige. Não vai dar para evitar. Aguente que 2012 só vão falar por aí dessa tal de Lana Del Rey. Por aí.

* A garota mais falada do planeta depois da lésbica do BBB 12, Lana vai lançar seu primeiro disco agora em janeiro, se prepare: “Born to Die”, o single, sai dia 23. “Born to Die”, o álbum, chega dia 30 (na Europa. Dia 31 nos EUA).

* Para você ver onde Lana está chegando, o jornal popular “aQui”, edição de Pernambuco, R$ 0,25, botou ela na capa. Sem nome, só a foto dela de shortinho, mostrando o umbigo. Com uma legenda-manchetinha ao lado: “Não conheço o som, mas já vou comprar o teu CD, gostosinha…”. Coisa de gênio
(Valeu, Salem)

* Um caso agora “mais sério”, Lana é capa da revista britânica “Q”, edição de fevereiro indo já às bancas. Ela aparece lindaça, com uma coroa e o rosto sangrando. E a manchetaça: “LANA DEL REY – So What’s So Bloody Good”, que promete explicar por que todo mundo está fissurado nela. E, claro, fazendo a sacada visual do “bloody” do título com o sangue da foto.

* VAZOU OUTRA – A música que encerrará o primeiro disco de Lana Del Rey, “National Anthem”, vazou geral hoje na internet. Outra canção linda de morrer, quase um rap e com letra incrível, para variar, a música se junta a “Born to Die”, “Blue Jeans”, “Video Games” e pode ser ouvida em sua suposta versão final aqui embaixo.

Pensa nesta letra, em trecho:

“It’s a love story for the new age,
For the six page
Want a quick sick rampage?
Winin’ and dinin’,
Drinkin’ and drivin’,
Excessive buyin’,
Overdose and dyin’
I’m in drugs and in love
In my dreams and a rage,
Blurrin’ the lines between real and the fake
God can only, I need somebody to hold me
We will do very well,
I can tell, I can tell”

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“Yayo. Yeah, you” – Del Rey, Lana
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Lúcio Ribeiro

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* Sabe a Lana del Rey, né?
Não?
Desconfio que vamos ouvir falar bastante dela em 2012…

* Enquanto 2012 não chega, Lana vai soltando suas perolazinhas. Ontem, em seu canal do Youtube, ela lançou a baladaça “Yayo”, sem muitas explicações. Galera diz que é música nova de seu primeiro disco, “Born to Die”, que sai agora no final de janeiro. Mas “Yayo”, que começa meio Cat Power, se transforma em algo meio Marilyn Monroe e volta a Cat Power, não consta do tracklist de seu primeiro disco, se nada mudou. Na música, Lana só quer que o cara leve ela em sua moto preta para Las Vegas, para casar com ela.

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