Alex Turner, você (U) é (R) nosso!
Lúcio Ribeiro
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* A melhor banda britânica mastercard do Brit Awards foi o Arctic Monkeys, a gente aprendeu pela premiação de ontem. Haha. Alex Turner fez os melhores discursos da noite, entre a ironia e o saco cheio, um quando a banda faturou o prêmio mastercard de melhor álbum e outro com prêmio de melhor banda britânica. Desculpa a encheção, mastercard, eu uso você. Ou você me usa, haha.
Deu uma zoada no One Direction e uma indireta ao Justin Bieber, tipo. E brilhou na filosofia zoeira do “Rock’n’Roll nunca vai morrer”.
Com recados naaada zoeiros. Mais ou menos assim:
“O rock, né? O rock nunca vai embora. Pode estar hibernando às vezes, afundado na lama musical… Acho que é a natureza cíclica do universo que faz engolir essas regras. Mas o rock está sempre ali, esperando, na esquina, prontinho para voltar como uma pedra estraçalhando um telhado de vidro, com a aparência mais bonita como nunca teve. Yeah, rock’n’roll, que parece fraquinho às vezes, mas que nunca vai morrer. E não há nada que vocês podem fazer sobre isso. Manda a conta desse microfone, se quiserem”.
E jogou o microfone no chão e saiu. Jogou, não. Só soltou. Sem raiva, só desdém.
Alex… Ele não acredita no hype, SINCE o vídeo de “I Bet You Look Good on the Dancefloor”, de 2005.
Antes dos discursos e pataquadas gerais do Brit Awards, o Arctic Monkeys abriu a premiação com a fantástica “R U Mine”, botando “fogo” no palco. Mesmo.
Tudo aí embaixo.
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