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Popload na Austrália. Pegando um sol. Um balão. E um Big Day Out
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em Melbourne, terra de Federer x Nadal.

5 Nova over Melb LR

Está vendo este balãozinho acima, com Melbourne ao fundo? Tem umas pessoas ali na cestinha, consegue enxergar? Então. Eu estou ali, bem à esquerda… O de camiseta do LCD Soundsystem, para facilitar sua visualização

* Voltou a bater um sol forte em Melbourne, depois de um calor insano seguido por uns dias nublados. E me causa um certo desconforto TODO MUNDO alertar para passar protetor solar até para ficar na sombra, por causa de “uns problemas com a camada de ozônio” que o país enfrenta em algum grau faz anos já, soube aqui e agora. Você dá bom dia para o porteiro do hotel e ele emenda: “Já passou seu protetor solar”?
Tem uma premiadíssima campanha de propaganda com o slogan “There’s nothing healthy about a tan”, que rola há alguns anos nos principais meios de comunicação e causa uma discussão danada por aqui, principalmente na internet, entre os amigos e os inimigos dos raios UV. Tem os malefícios de ficar exposto ao sol, mas também tem o fato de os australianos serem um povo com algumas deficiências vitamínicas que o sol ajudaria a suprir.
Parece aquelas capas da “Veja” com pesquisa científica que em um ano diz que ovo prejudica a saúde e no ano seguinte afirma que ovo é a salvação da humanidade.
Já viu um australiano típico? Loiro, olho claro e uma pele mais morena que a de um baiano, por exemplo.
É uma questão nacional aqui. Tipo a dos tubarões.

* Orgulho da região, a garota neozelandesa Lorde, atração do Lollapalooza Brasil em abril com Disclosure e umas outras bandas aí, tem uma música escondida no meio de seus já hits mundiais que eu nunca tinha percebido que existia, até ouvi-la bastante por aqui e achar a canção uma graça. Chama “400 Lux” e está no badalado disco “Pure Heroine”. Só que, coitada da música, é a faixa que está espremida entre as arrasadoras “Tennis Court” e “Royals”. Fala sobre voltar de carro para casa de manhã, quando o sol começa a bombar (o sol, o sol). “400 Lux” é um conto sobre o nada. Sobre matar o tempo. E se sentir bem com isso. E parece que é também sobre o namorado fotógrafo da Lorde. “Lux” é uma unidade de iluminação relativo à fotografia, câmeras, essas coisas. Olha que fofura:

* Ainda sobre o show do Arcade Fire de anteontem para mim, ontem para você. Quem abriu os trabalhos foi o grande produtor e DJ americano Diplo, que está na cidade com seu Major Lazer e fez uma presença nas picapes da linda arena de shows do Jardim Botânico, parque lindão no meio de Melbourne onde o Arcade Fire tocou. O set do Diplo foi uma delícia funk-indie-hip hop-dubstep moderno, levado na manha para não assustar os arcadefireanos que chegavam ao parque no fim de tarde, começo de noite. Para ficar apenas com o fim, Diplo fechou sua apresentação com quatro músicas em especial. As duas últimas foram faixas do Major Lazer, versão sussa, para fazer uma promo de sua banda, coisa e tal. Tudo certo. As outras duas imediatamente anteriores foram mágicas, dado o ambiente envolvendo tudo (atrações musicais cool, lugar lindão, galera bonita, cidade incrível). Uma foi o absurdo remix que o próprio Diplo fez para “Will Calls”, do Grizzly Bear, que entrou para o, bem, álbum de remixes recém-lançado pela banda do Brooklyn. A outra foi uma versão para essa maravilhosa “Don’t Wait”, da cantora estáile “sueca” Mapei, destaque recente da Popload. Acho que encontrei a versão tocada (desconstruída) pelo Diplo.

* Mais ainda sobre o show do Arcade Fire em Melbourne, o da quarta para mim, quinta para você, me mandaram um vídeo mais legal para a versão que eles tocaram ao vivo de “Devil Inside”, do INXS, histórica banda local. A que o Win Butler cantou com a máscara. Ainda por cima, o vídeo tem emendada a ótima “Here Comes the Night Time”, do disco novo, que parece um axé moderno no começo. Haha.

* Num post atrás, botei aqui a programação do clube Prince Bandroom, de Melbourne, dizendo que eu tinha achado minha casa de shows preferida da cidade. Depois já descobri mais outras três casas, haha. Tem uma cool chamada The Hi-Fi Academy, onde tocou Toro Y Moy + Portugal The Man na terça (não sabia!!), Ghost na quarta e Grouplove + CSS na quinta. E Savages semana que vem.

* Daqui a pouco, a partir do meio-dia para mim e na madrugada para você, acontece aqui em Melbourne o enorme Big Day Out, festival tradicionalíssimo australiano. Onde essa galera toda citada acima vai tocar, mais Pearl Jam, Snoop Dogg, Beady Eye, Deftones, Primus, Mudhoney. Hives e 1975. Vista Chino e Lumineers. E os locais Tame Impala e Naked and Famous (Nova Zelândia). Apenas. Depois conto aqui como foi.

bdo

* Nunca foi novidade, mas a Austrália sempre teve bandas incríveis, de AC/DC a Kylie Minogue. Como essa indie The Holidays, de Sydney. O novo single deles, “All Time High”, uma trilha sonora de minha viagem de balão, é delicinha.

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* A Popload está no agito em terras australianas a convite do Tourism Victoria (Melbourne) e Tourism Australia (Sydney).

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