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“Boardwalk Empire” ganha volume 2 de sua trilha sonora indie-clássica
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Lúcio Ribeiro

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Sai na próxima semana o “volume 2” da trilha sonora de “Boardwalk Empire”, um dos grandes sucessos do canal de TV HBO, que venceu até um Grammy com o “volume 1”. A série se passa na década de 1920 e aborda o período de recessão nos Estados Unidos. Inspirada no livro de Nelson Johnson de mesmo título, foi escrita por Terence Winter, conhecido produtor e roteirista de “Os Sopranos”.

A música tema da trilha é “Straight Up and Down”, da banda alternativa The Brian Jonestown Massacre. O EP01 da série foi dirigido por ninguém menos que Martin Scorsese.

Outras duas boas curiosidades sobre a série são sua música tema, é “Straight Up and Down” de grande The Brian Jonestown Massacre, e a direção do primeiro episódio, que tem a assinatura de Martin Scorsese.

Essa nova trilha, a ser lançada na semana que vem, tem gente do calibre de Patti Smith, St. Vincent, Elvis Costello, Neko Case e Matt Berninger, do National. O álbum já está disponível para audição na íntegra, cortesia da revista americana Billboard.


O indie em 1920: ouça faixas do volume 2 da trilha de “Boardwalk Empire”
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Lúcio Ribeiro

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Um dos grandes sucessos do canal de TV HBO, “Boardwalk Empire” vai ganhar um “volume 2” de sua trilha sonora, vencedora de um Grammy com o “volume 1”. A série, que se passa na década de 1920 e aborda o período de recessão nos Estados Unidos, é uma adaptação do livro de Nelson Johnson de mesmo título e foi escrita por Terence Winter, aclamado produtor e roteirista de “Os Sopranos”.

Outras duas boas curiosidades sobre a série são sua música tema, é “Straight Up and Down” de grande The Brian Jonestown Massacre, e a direção do primeiro episódio, que tem a assinatura de Martin Scorsese.

“Boardwalk Empire Volume 2” conta com um time de peso cantando músicas dos anos 20. Algumas figurinhas carimbadas da “nossa” música fazem parte do projeto, entre elas Patti Smith, Annie Clark-St. Vincent, Elvis Costello e Matt Berninger, do National.

A trilha será lançada dia 3 de setembro, mas já dá para ouvir algumas versões, tipo as da Annie Clark e do Matt National Berninger, abaixo.

* O tracklist completo.
1. David Johansen – Strut Miss Lizzie
2. Stephen DeRosa – Old King Tut
3. Elvis Costello – It Had To Be You
4. Vince Giordano & the Nighthawks – Everybody Loves My Baby
5. Liza Minnelli – You’ve Got To See Mama Ev’ry Night (Or You Can’t See Mama At All)
6. Leon Redbone – Baby Won’t You Please Come Home
7. St. Vincent – Make Believe
8. Pokey LaFarge – Lovesick Blues
9. Neko Case – Nobody Knows You When You’re Down And Out
10. Karen Elson – Who’s Sorry Now
11. Stephan DeRosa – You’d Be Surprised
12. Margot Bingham – I’m Going South
13. Vince Giordano & the Nighthawks – Sugarfoot Stomp
14. Rufus Wainwright – Jimbo Jambo
15. Kathy Brier – There’ll Be Some Changes Made
16. Margot Bingham – Somebody Loves Me
17. Chaim Tannenbaum – All Alone
18. Loudon Wainwright III – The Prisoner’s Song
19. Patti Smith – I Ain’t Got Nobody
20. Matt Berninger – I’ll See You In My Dreams


Show “chato” ontem em Nova York: Neil Young com abertura da Patti Smith
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Lúcio Ribeiro

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* Hey hey, my my.

* Aconteceu ontem no Brooklyn, em Nova York, mais um show da The Alchemy Tour, a turnê do músico canadense Neil Young. A abertura do show coube apenas à outra lenda viva do rock: Patti Smith.

Lenda vivas, ambos, claro, porque senão os shows de ontem não rolariam, a não ser em holograma. Bom deixar claro.
E adoro os horários das apresentações nos EUA. Em plena segunda-feira nova-iorquina, a Patti Smith começou a tocar 19h30. Neil Young, a atração principal, começou às 21h. Pensa esses horários no Brasil…

Essa de ontem foi a sétima apresentação seguida da dobradinha. Patti Smith mesclou seu set de abertura com clássicas como “Dance Barefoot” e “April Fool”. Houve espaço para homenagear Neil com a cover de “It’s a Dream”.

Já Neil Young, na estrada com a formação original da Crazy Horse pela primeira vez em 15 anos, tocou por cerca de duas horas, bombando a divulgação de seu mais recente álbum, “The Psychedelic Pill”. O canadense tem só mais dois compromissos para fechar a agenda de 2012 nas cidades de Bridgeport e Atlantic City. Depois, só volta a tocar na Austrália, em março.

No final do show de ontem, no Brooklyn, Neil mandou um abraço para o Jay-Z. “Thank you Jay-Z… Crazy Horse!”.


Semana Planeta Terra – Shirley Manson fazendo a Patti Smith
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Lúcio Ribeiro

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Uma das atrações mais aguardadas do Planeta Terra, próximo sábado no Jockey Club, o Garbage tem feito shows elogiados pela crítica em seu retorno aos palcos após um hiato de sete anos.

O grupo 90’s lançou no primeiro semestre “Not Your Kind of People”, disco produzido por Butch Vig. Na estrada pelos Estados Unidos nos últimos dias, o Garbage convidou a banda Screaming Females para abrir seus shows.

Em uma dessas apresentações, em Houston, semana passada, a musa Shirley Manson convocou Marissa Paternoster, do SF, para juntas mandarem uma cover cool de “Because The Night”, da Patti Smith.

* O Garbage toca no Main Stage do Planeta Terra, às 20h15.


NME, 60. Semanário britânico lança edição histórica de aniversário e oferece cópia da edição #1
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Lúcio Ribeiro

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Uma das principais bíblias da música desde que a música passou a ser notícia, o semanário inglês New Musical Express completa 60 anos de publicação neste ano e vem, com frequência, trabalhando pautas especiais que destacam sua vasta e rica história.

Suas famosas listas ganham conotação especial com o “60”. Recentemente, a publicação fez enquetes e listou, por exemplo, as 60 melhores músicas dos últimos 60 anos, além dos 60 maiores ícones da música em seis décadas, também, edição que rendeu capa a John Lennon na semana passada.

Nesta semana, a NME bolou um esquema todo especial de capas alternativas. No total, são 8 capas diferentes para a edição “histórica”, termo que está sendo divulgado pela própria publicação. Estrelam as capas nomes importantes da música ao longo das últimas décadas, segurando edições em que foram destaques. Estão lá os veteranos Paul Weller, John Lydon e Patti Smith, os 90’s Manic Street Preachers, Liam e Noel Gallagher (separados) e os “recentes” The Killers e Arctic Monkeys. Fora isso, a NME diz que preparou essa edição durante meses e que histórias internas da revista serão contadas.

Em anexo à edição, será oferecida uma cópia da issue #1 da revista, publicada em março de 1952!

A NME é uma das poucas publicações que conseguiu migrar com sucesso seu “nome” do conteúdo impresso para a internet na década passada. O NME.com é o site mais visitado no mundo quando o assunto é cultura pop (7 milhões de views/mês). Já a revista, em tempos de internet, circula em numeração bem menor se comparada a quatro décadas atrás, quando vendia cerca de 300 mil exemplares por semana. A tiragem atual é de mais ou menos 30 mil.

Vamos falar mais da NME nos próximos dias.


Bastidores do rock: seu ídolo em momento íntimo
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Lúcio Ribeiro

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* Haha, que título mais VH1.

* Vou só replicar aqui um assunto sempre interessante que vi num blog americano, o Flavorwire. Pelo que entendi, decidiram postar isso porque “sim”, sem nenhum acontecimento em especial. Fotos de bandas e cantores e guitarristas, antigos e novos, no camarim. Momentos antes de “subir” para um show ou instantes depois de sair do palco. “A gente sabe como nossos músicos favoritos são no palco, mas ali na solidão do backstage a coisa é bem diferente, especialmente quando as fotos não são posadas”, fala o site.

Numa compilação Popload das imagens postadas no Flavorwire, pegando carona na pesquisa dos caras, saiu isto aqui:

quem: David Bowie ajeitando a juba antes de entrar no palco em Londres, 1972
foto de: Kevin Cann

quem: Lady Gaga emocionada ao saber que ganhou o Grammy em 2010, pouco antes de performance no prêmio. “Todas as centenas de músicas que eu escrevi, os milhares de shows que eu fiz, os fãs, o suor e a lágrimas, representados num flash”, disse Gaga
foto de: Dada Williams

quem: Wayne Coyne, do Flaming Lips, esperando para entrar em cena no Noise Pop Festival, em San Francisco, neste ano
foto de: Misha Vladimirskiy

quem: imagem de série famosa de Kurt Cobain chorando em um pós-show marcante do Nirvana em Seattle, em 1990, no Sports International Garage.
foto de: Ian Tilton

quem: O duo Sleigh Bells esperando para entrar em cena no mesmo Noise Pop Festival, em San Francisco, agora em 2012
foto de: Misha Vladimirskiy

quem: Madonna em famosa série de “fotos no espelho”, pouco antes de apresentação em Nova York, 1979
foto de: Michael McDonnell

quem: A roqueira Patti Smith sendo ajeitada como pirata pela famosa Annie Leibovitz em sessão de fotos em Londres, no ano passado
foto de: Gavin Haubelt

quem: a cantora Rihanna se preparando para ir ao palco de festival em Zurique, na Suíça, em 2011
foto de: Facebook da Rihanna

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F*cking e rocking em Barcelona. E a banda da Patti Smith latindo no Letterman
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em Barcelona.

* Bom nome para uma noite indie-rock esse da festa das segundas-feiras do City Hall, de Barcelona, um clube de música eletrônica. Tipo as noites rock de segunda no D-Edge, mas mais electroindie e menos “I Love Rock’n’Roll”. Dizem que a Fuck & Rock é lotaaaada. Wild Tuesdays também não é um nome ruim para uma noite de terça-feira.

* A poeta, cantora e guitarrista Patti Smith, 65 anos e ainda com uma carreira relevante tanto na poesia, na cantoria e nas guitarras vibrantes e altas, foi ao programa do apresentador David Letterman ontem à noite mostrar “Banga”, faixa-título de seu 11º álbum, recém-lançado. “Banga”, a música, é sobre um cachorro bíblico, o animal de estimação e “confidente” de Pôncio Pilatos, que segundo Patti Smith mostra uma lealdade canina de mais de 2000 anos. A música tem forte colaboração do ator Johnny Depp em sua demo. E o baterista de Smith, na performance no Letterman, faz os uivos e latidos caninos que aparecem na música.

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Olha o Johnny Depp colando na Patti Smith
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Lúcio Ribeiro

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* De repente ele virou o maior indie do rock. O ator pirata mãos-de-tesoura Johnny Depp está em todas. Na música.

Depois dos 200 vídeos de bandas que ele aparece, da brodagem com o Marilyn Manson, de tocar em disco do Oasis, do recente clipe do Paul McCartney, de ter tocado no final de semana com o Black Keys na festa da MTV, dos preparativos da filmagem da biografia do Keith Richards… ufa… a gente descobre que o Johnny Depp colaborou muito com a faixa título do novo disco da grande Patti Smith, “Banga”, que foi lançado semana passada.

Estou quase achando que a MTV deu o prêmio errado ao Depp, haha.

Smith revelou que teve ideia de chamar o ator para fazer o backing vocal para a música, mandou um trecho dela gravado só com a voz e ele retornou a música com guitarras, baixo e bateria que ELE tocou, como rascunho da canção. E ela terminou de gravar e botou como veio no álbum. Parece que o primeiro minuto da música é inteirinho Patti Smith & Johnny Depp.

* Como se não bastasse, “Banga”, que é sobre um cachorro bíblico, tem uns latidos ao fundo. Grande música.

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Achtung, baby. O rock homenageia o U2, parte 1
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Lúcio Ribeiro

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Não são apenas os tais “Nevermind” e “Screamadelica” que resumem a loucura pop que foi o ano de 1991.

“Achtung Baby”, obra de destaque da carreira de três décadas do U2, também foi lançado naquele ano, no mês de novembro. Ou seja, no próximo mês, Bono & Cia. comemoram 20 anos do lançamento da obra prima.

De olho na data, a revista inglesa Q, que também vai comemorar 25 anos agora em novembro, bota amanhã nas bancas uma edição comemorativa da publicação e dos 20 anos do álbum.

Além de diversas matérias e entrevistas com os integrantes do U2, a Q compilou o disco “AHK-toong BAY-bi Covered”, uma edição que revisita o álbum da banda irlandesa com versões de gente de pso como Nine Inch Nails, Depeche Mode, Snow Patrol, Killer, Jack White, Patti Smith e outros.

Na tarde de hoje, a Popload vai destacar algumas destas faixas do álbum tributo. Começamos aqui com “Until The End Of The World”, em versão arrastada na voz marcante de Patti Smith. Ouve só o resultado.

* Já já tem mais.

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