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Queens of the Stone Age original aparece em Portland, onde Josh Homme é gay
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Lúcio Ribeiro

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* É muita informação para um título só, haha.

A banda Queens of the Stone Age, que vem ao Brasil para dois/três shows (SP e POA já anunciados) em setembro, andou por esta semana tocando em Portland, Oregon. O show (Josh Homme atuando abaixo), acomodado entre as aparições da banda no Coachella, foi anteontem no Keller Auditorium lotado: 3000 pessoas, sold-out havia tempos. E teve um convidado especialíssimo principalmente para quem é fã da grupo.

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O baixista doido Nick Oliveri, que fez parte da formação original do QOTSA e era parceiro de Josh Homme desde os tempos da banda stoner Kyuss, foi chamado ao palco para cantar a clássica “You Think I Ain’t Worth a Dollar But I Fell Like a Millionaire”, que tem vocal dele mesmo no terceiro disco da banda, “Songs for the Deaf”. O álbum, de 2002, seria o último de Oliveri no Queens of the Stone Age, porque logo depois ele seria chutado para fora da banda por Josh Homme por causa de mau comportamento, principalmente com a mulher do dono do QOTSA, Brody Dalle, na época ainda namorada de Homme.

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Olivieri, que foi preso no Rio de Janeiro em 2001 depois de tocar pelado no famoso show da banda no Rock in Rio, participou assim de uma apresentação do Queens of the Stone Age dez anos depois de ser demitido do grupo. O vídeo abaixo capta o momento apropriadamente. A câmera não para quieta, haha.

Nesta semana, mais precisamente HOJE À NOITE, vai ao ar a participação de Josh Homme no incrível “Portlandia”, seriado de TV que basicamente e a grosso moda foi feito para zoar os hispters na cidade com maior concentração de hipsters nos EUA: Portland (toma essa, Brooklyn).

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Nele, Homme faz o irmão gay da Carrie Brownstein (atriz engraçadíssima que já foi vocalista e guitarrista do grande Sleater-Kinney, trio de garotas de Olympia, cidade podrinha próxima a Portland e Seattle que foi a terra do movimento riot-grrrl americano, templo da cena lésbica do rock nos anos 90, lugar onde Kurt Cobain viveu e escreveu boa parte do “Nevermind” e que apareceu em nome de música do primeiro disco do Hole, da Courtney Love, entre outras “façanhas musicais”).

O líder do Queens of the Stone age traz o novo namo (os dois, na foto acima) para morar na casa da irmã. Os dois são basicamente comedores de pizza e tomadores de Jagermeister. E se conheceram num bar de esportes da ESPN e chocaram o lugar na pegação inicial. Tipo isso é o que dá para descrever de mais importante da participacção de Homme em “Portlandia”, haha.

Quer ver isso?

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Parece Portlandia, mas não é. Beth Ditto é presa em Portland e pede ajuda ao Obama
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Lúcio Ribeiro

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Talvez nem em seus maiores momentos de inspiração a dupla Carrie Brownstein e Fred Armisen teria pensado em roteiro tão gênio para “Portlandia”, nosso seriado hipster favorito, tendo como estrela a diva indie Beth Ditto, aquela, que sempre adora dar o toco no Brasil.

Na madrugada de sexta para sábado, a vocalista do ótimo The Gossip foi presa em um bar na cidade de Portland. Segundo relatos, a cantora estava bêbada e caçou confusão, primeiro, com um funcionário do Bungalo Bar. Este, revoltado, não quis atendê-la. Em seguida, parece, Beth tentou agredi-lo.

A polícia local foi acionada. Ainda no bar, a cantora teria desacatado as autoridades. Não deixando de lado seu espírito diva, já na rua, Beth teria jogado fora seus sapatos e sua bolsa e começou a gritar pelo nome do presidente Obama.

Não adiantou. Ditto foi conduzida ao departamento de polícia local onde prestou esclarecimentos iniciais. Em seguida, a cantora foi liberada. No entanto, o processo vai correr na Justiça e, em breve, ela terá que comparecer ao tribunal. Caso seja condenada por “perturbação da ordem”, Beth Ditto pode pegar até seis meses de prisão.

Eis a “mug shot” e a ficha da Beth.


Dirty Projectors e J. Mascis dando um rolê em “Portlandia”
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Lúcio Ribeiro

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Não sei como a “Portlandia”, nossa série hispter preferida (achou que era “Girls”?), ainda acha tanto assunto para cutucar/homenagear (depende do ponto de vista) os vegans, yuppies, os neo-indies, os hipsters naturebas e todas as outras vertentes dos moradores esquisitões da cool cidade de Portland.
Mas que bem poderiam ser gente daqui também, você tem que concordar comigo.

E o quanto eles se envolvem com a cena musical esperta?

A série, escrita e estrelada pela ex-amiga da Courtney Love Carrie Brownstein e por Fred Armisen, está na no início de sua inacreditável terceira temporada. Depois de botarem um Jack White como fada madrinha, chegou a vez do J. Mascis, guitarrista e vocalista do Dinosaur Jr, fazer uma pontinha. Ele aparece com seus longos cabelos brancos em tranças, claro, e acompanhado da banda Dirty Projectors e da própria Brownstein. Eles formam uma banda silenciosa, que se apresenta do jeito mais acústico possível e sem microfones, para não prejudicar a natureza. Isso mesmo. O episódio vai ao ar amanhã, sexta-feira, nos EUA.

Enquanto o vídeo desse episódio não cai na nossa mão, podemos ver uma outra participação mais antiga do Mascis no mesmo seriado, sendo entrevistado pela Candance, a vendedora mais feminista da livraria mais feminista do mundo, a Women & Women First. Ah, ela é ele, o Fred Armisen:

Portlandia já foi assunto na Popload outras vezes. Quando o casal central fez uma participação no Simpsons e acabou com a tranquilidade de Springfield, e quando eles fizeram o sketch genial sobre a epidemia do “Todo-Mundo-Ataca-de-DJ”. Além de Mascis, Jack White, Dirty Projectors e Decemberists, já participaram da série Joanna Newsom, Johnny Marr, St. Vincent, Isaac Brock, Corin Tucker, Eddie Vedder e Colin Meloy, entre outros.

Durma com esse barulho, Lena Dunham.

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Jack White enquanto Fada Madrinha
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Lúcio Ribeiro

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* Popload no cruzeiro do Coachella. Jack White em Portlandia.

* Adoro quando os dois assuntos que a Popload mais ama se misturam: música e seriados. Ainda mais se a série for a descolada-atrapalhada Portlandia e a música for personificada na figura do… Jack White.

* É só um trechinho de três minutos e pouco, sendo que o Jack White aparece só no finzinho dele, mas é tudo tão surreal que o que vale a pena mesmo é passar por todo o diálogo entre o amigo bêbado chapado e o amigo visionário, que acaba de montar um estúdio ultra power pronto para receber os próximos Beach Boys ou os próximos Beatles.

* O cara equipou a casa toda: desde a cadeira com rodinhas para ‘girar e fala com as bandas’ até os microfones que reverberam como nas músicas da fase psicodélica dos Beatles até uma câmara de eco (!). Para lançar o próximo Pet Sounds que vai (re)revolucionar a indústria da música, é moleza: ele só precisa de um… artista. Só isso. E é aí que o Jack White entra, ou melhor, se materializa, completamente mudo e como uma fada madrinha do além, para fazer com que esses desejos do maluco se tornem realidade. Óon.


O Dia Em Que Springfield Ficou Cool
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em Nova York, de olho em Springfield.

* Eu já tinha lido alguma coisa sobre a colaboração “bombástica” da dupla Fred Armisen & Carrie Brownstein, responsáveis pelo ótimo seriado Portlandia, para a temporada 24 (!!!) dos Simpsons. Ninguém tocou mais no assunto e, quase um ano depois, chego ao país do Homer e tchanaaam: todo mundo (hipster) falando do tal episódio.

O “Portlandia encontra Springfield” foi ao ar no último domingo, 9, batizado de “The Day The Earth Stood Cool”, zoando com o título do filme “O Dia Em Que a Terra Parou”. Assim como na série mais hispter de todos os tempos (sempre no bom sentido, ok?), a pequena cidade de Springfield começa a sentir os efeitos de um novo casal hipster na cidade. Vindo de onde? Portland. Morando onde? Ao lado de Homer, claro.


Homer versão hispter, com cachecol e suspensórios

O casal-hipster, Terrence & Emily, tem as vozes da dupla principal do seriado e um filho que foi criado com tanta modernidade que nada é cool o bastante para ele. Homer vê ali uma oportunidade de se tornar mais moderno e antenado, mas depois de uma briga envolvendo Bart (quem mais?), os vizinhos decidem se vingar e chamam todos os hipsters de Portland para invadir a pacata e nada descolada Springfield.

Mas vamos ao que interessa, nesses dois trechos abaixo. Em um, um novo morador de Springfield desfila vestido de Daft Punk. No outro, a transformação-hipster da cidade: a chegada da American Apparel, do mercado de orgânicos, da lojinha de maconha para uso medicinal e… dos novos professores de música da escola, os DECEMBERISTS (que são de Portland haha). Sério.


“Todo-Mundo-Ataca-De-DJ”, a Epidemia
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Lúcio Ribeiro

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>> DJ É O NOVO ZUMBI

* Um casal de uma pequena cidade americana sobrevive a uma doença altamente contagiosa. Juntos, vagam por um mundo infestado de… DJs. Os contaminados pipocam por todos os lados: entre os amigos, família, balconistas, lixeiros, mendigos, não tem para onde fugir! Está TUDO dominado.

* Tudo mesmo. Praticamente um Walking Dead hispter. Até “Aquele” que poderia ser a salvação acaba…, OK, sem spoilers, veja:

>> O “teaser” acima é para a série independente de TV Portlandia, centrada com o próprio nome sugere, em Portland, nos EUA. Apesar das sátiras de lugares e indie-celebridades locais, as histórias valem para qualquer cidade (incluindo a “cena” hipster-baixo-augusta-e-agregados de São Paulo). Os seis primeiros episódios fizeram tanto sucesso que a segunda temporada já está pronta e começa no dia 06 de janeiro (no canal gringo IFC, mas também online).

>> Talvez você não tenha reconhecido ou não seja da sua época (cóf), mas uma metade do Portlandia é a Carrie Brownstein (acima), ex-guitarrista da banda de riot grrrls Sleater-Kinney — amiguinhas do Kurt Cobain e (arqui)inimigas da Courtney Love.

>> Em setembro deste ano, ela lançou um álbum com a sua nova banda, a Wild Flag, que não é ruim, não viu? Na semana passada, postamos Ms Brownstein & banda em ação, tocando “ROMANCE” ao vivo no programa do David Letterman. Abaixo, o vídeo beeem legal para a mesma música:


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