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É chover no molhado ficar falando todas as qualidades da banda australiana Tame Impala, uma das mais incríveis surgidas nos últimos tempos, dona de dois discos ótimos, singles excelentes, shows históricos e tudo mais. O grupo do pequeno gênio Kevin Parker, você sabe, é atração (de novo) do Popload Gig, dia 16 de outubro, no Cine Joia, com venda de ingressos em ritmo bem acelerado.

A banda australiana foi uma das atrações imperdíveis do Reading Festival neste final de semana que passou, destacamos aqui. Agora, apareceu o show quase completo deles. Falta apenas uma faixa, “Be Above It”, mas o restante já está ao nosso alcance. Nunca é demais ver o Tame Impala mandando ver ao vivo.

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O gigante Reading Festival terminou ontem na cidade de mesmo nome, localizada na região sudeste da Inglaterra. Mais de 250 mil pessoas compareceram ao festival que mostrou a volta do Eminem, o “até qualquer dia” do Green Day, elevou o Biffy Clyro ao nível de banda grande e batizou de vez o Disclosure e o Parquet Courts como novas “coisas sérias” da música.

Algumas fotos e vídeos do fim de semana em Reading.

++ FOTOS ++

Público atento aos shows em Reading. Cerca de 90 mil pessoas passaram por dia pelo festival

Até o Hulk Indie apareceu

OOs manos e as minas também

Mesmo que com um visual…

Me abraça, A$AP Rocky…

Vem cá, truta

Green Day em um dos “últimos shows em muito tempo”

O rapper treta Eminem voltou no gás e anunciou disco novo para novembro

Aluna George mostrando como é que se faz

O trio de bonecas HAIM, o mais fofura da música hoje

Trent Reznor é coisa séria e seu Nine Inch Nails está voltando à velha forma

O Biffy Clyro, alcançando status de nova banda grande, encerrou o festival na noite de ontem

Ano que vem tem mais!

++ VÍDEOS ++

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* Ok, maaaaaaais Disclosure no monumental Reading Festival. Vc viu o post de hoje mais cedo, com mais de 50 min do set de ontem dos irmãos Lawrence, os caras que botaram a eletrônica de ponta-cabeça. Observou que a ótima Aluna Francis (do AlunaGeorge) apareceu para, como no disco, cantar a fantástica “White Noise” com eles. E que o Ed Macfarlane (Friendly Fires) também surgiu com seu rebolado master para interpretar ao vivo “Defeated No More”, outra pedrada do álbum de estreia do Disclosure. Fora o Sam Smith comparecendo para interpretar “Latch”. Se não viu ainda, veja já!

Mas daí que eu segui lendo sobre a apresentação da dupla no Reading. E quase todo relato falou do mar de gente que se aproximou do palco da tenda 2 do Reading, a que tem os nomes da BBC/NME. Muita gente ficou para fora. Ouvi gente mencionar que lembrou o Foo Fighters no Reading 1995. Eu estava nesse dia e não sei como estou aqui vivo para contar nessa história. Se bem que o clima para a apresentação do Disclosure foi mais “astral”, menos guerra do que o primeiro concerto do Dave Grohl na Inglaterra.

Daí que tem um vídeo de uns 12 minutos do palco do Disclosure, mostrando no começo a chegada da galera, os irmãos entrando em cena, uma colagem das músicas, num ângulo mais íntimo e diferente do mostrado na BBC. Vamos ver?

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O trio de babes HAIM, nova sensação que vem da Califórnia, tocou bonito na tarde de ontem no Reading, para público bem considerável. As três irmãs Este, Alana e Danielle botam no mercado no final de setembro seu aguardadíssimo disco de estreia. “Days Are Gone” será lançado dia 30 de setembro na Europa. “Falling”, em destaque no vídeo abaixo, deve entrar no álbum.

O HAIM tem turnê agendada para os Estados Unidos na próxima semana. Depois elas retornam à Europa como atração de abertura da turnê do Phoenix. Os franceses, inclusive, andaram dando umas aulinhas de sua língua para as meninas neste fim de semana no backstage em Leeds, festival espelho do Reading.

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Um dos nomes mais bombados do ano e espécie de novo suspiro da música eletrônica que vem da Inglaterra, o duo de moleques irmãos Disclosure tem conquistado o mundo aos poucos, com sua mistureba sonora cool que vai de house a indie a disco inglesa de rádio dos anos 90, “novo Chemical Brothers”, como diz muita gente.

Eles se apresentaram ontem no Reading Festival e nem precisa dizer que a tenda estava abarrotada. Eles, que além de tudo tocam instrumentos de verdade no show ao vivo, estão divulgando o explosivo “Settle”, disco de estreia deles.

Os melhores momentos da apresentação, cerca de 50 minutos, passaram na TV inglesa.

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Menino prodígio do novo rockinho inglês, o ótimo Jake Bugg está com uma carreira absurda para quem ainda nem chegou aos 20 anos. Ele, que se diz influenciado por Johnny Cash, puxou a marra dos Gallagher, parece filho bastardo e britânico do Jack White e diz que qualquer hora vai gravar as músicas que compôs aos 12 anos.

Jake Bugg tem sido uma das principais atrações novas dos festivais de verão da Europa. Tocou no Glastonbury, no escocês T in the Park, abriu para os Rolling Stones no Hyde Park (atendendo convite pessoal de Mick Jagger) e ontem foi parar no Reading, óbvio.

Repara só como ele fica “nervoso” diante de uma arena cheia, só com um violão na mão. Jake é coisa séria.

SETLIST
Fire
Trouble Town
Seen It All
Simple As This
Ballad Of Mr Jones
Country Song
Broken
Me And You
Two Fingers
Kingpin
Slumville Sunrise
Taste It
Hey Hey My My
Lightning Bolt

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A adorada banda australiana, atração imperdível do Popload Gig em 16 de outubro com ingressos já no finalzinho, fez seu show concorrido de sempre na tarde/noite de ontem, em Reading. Dizem que a tenda deles, na hora do show, foi o melhor astral do festival. As meninas aí embaixo não diriam o contrário. Dá para ver tudo no vídeo. A turma do Kevin Parker está rodando o mundo com a turnê do incrível “Lonerism”, um dos melhores discos do ano passado, ainda reverberando bastante em 2013.

SETLIST
Why Won’t You Make Your Mind Up?
Mind Mischief
Half-full Glass of Wine
Elephant
Be Above It
Feels Like We Only Go Backwards
Apocalypse Dreams

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Um dos mais significantes suspiros juvenis do rock inglês neste ano, a molecada do Palma Violets vai desfrutando o sucesso de seu aclamado disco de estreia, “180”, lançado no início deste ano. “Best of Friends”, o pequeno hino da banda, foi cantado a plenos pulmões por milhares de pessoas numa tenda abarrotada, ontem, no Reading Festival, como se aquilo fosse a volta do Kinks com os irmãos Davies se abraçando no palco. Intenso, foi o tom dos relatos.

Parece que em seu show também no Reading, o grande guitarrista Johnny Marr, ex-Smiths, dedicou diretamente ao Palma Violets a música “There Is a Light That Never Goes Out”. Entendeu a mensagem?

SETLIST
Rattlesnake Highway
Sad Dark Eyes
All The Garden Birds
Tom The Drum
Chicken Dippers
Best of Friends
We Found Love
Johnny Bagga Donuts
Step Up For The Cool Cats
Invisible Of The Tribbles
14

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Nome de guerra do compositor Dan Smith quando ele apenas tocava suas músicas por pura diversão, o Bastille é hoje um dos bons sopros modernos do indie inglês, voltado para um synthpop bem agradável.
Depois de um bom barulho na internet, Dan resolveu montar a banda, continuou utilizando o nome Bastille, lançou o disco de estreia neste ano – “Bad Blood” – e tem captado cada vez mais fãs nos festivais europeus.

A apresentação dele no Reading, ontem, dizem ter sido bem observada.

* Mais cedo, eles se apresentaram de surpresa no Introducing Stage da BBC.

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O furacão Major Lazer fez sua festinha privada ontem no Reading, naquele esquema de sempre. O projeto é capitaneado pelo festejado produtor Diplo, aquele, importante DJ há anos, padrinho gringo do funk carioca, tio do Bonde do Rolê, fã do Caetano, dono do selo-balada-agito Mad Decent, mano do hip hop americano, queridinho do indie-electro, com um pé no reggae e nome constante em todo tipo de álbuns, músicas, remixes e mixtapes lançadas nos últimos anos.

O Major Lazer, como sempre costumo dizer, é uma espécie de bagunça organizada dancehall hip hop reggae. Eles soltaram “Free The Universe” em abril passado. No Reading, a faixa “Get Free” foi assim.