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PT Argentina no sofá: tem Beck, Lana e Él Mató A Un Policía Motorizado!
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Lúcio Ribeiro

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Foi ao Planeta Terra no último sábado e já está com saudades? Hoje rola a versão argentina do evento, um tanto quanto compacta, puxada pelos shows de Beck, Lana Del Rey, Travis e Palma Violets. Tem também bandas locais como Onda Vaga e a de ótimo nome Él Mató A Un Policía Motorizado. Haha.

A transmissão já começou.

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PALCO A
– BECK
– LANA DEL REY
– ONDA VAGA
– UN

PALCO B
– TRAVIS
– PALMA VIOLETS
– ÉL MATÓ A UN POLICÍA MOTORIZADO
– BALTASAR COMOTTO


Os “hummms” e os “o//////” do Planeta Terra Festival
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Lúcio Ribeiro

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* Fãs da Lana, fiquem, vai ter Blur.

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Lana Del Rey “twerking” em seu belo show no Planeta Terra no Campo de Marte. Laninha é de Vênus

Aconteceram três festivais em um só, sábado, em São Paulo, no Campo de Marte.

1. O Planeta Terra no cimentão e só com um tobogã feio e uma roda gigante mais roda que gigante. O PT virou um “festival normal”. A aura de “diferente” que construiu por anos e que deu fama ao evento sumiu. A gente entende a rebolada que o PT precisou fazer para se manter vivo para este ano, depois de quase ter sido descontinuado. Mas desse jeito vamos ter que ir ao PT pelas bandas, mesmo. Não, também, pelo festival-pelo-festival. Entende aqui, não? Não que a gente vá a um festival pela montanha-russa, mas um clima “evento” se perdeu. Agora vamos (só) pelas bandas, mesmo. O que para nós não é esforço algum, claro, mas… Tem um gramadão ali para ser usado no próximo. E contrata a Monga, a Mulher Macaca, ex Playcenter, para ficar dando uns rolês pelo lugar. Pelo menos acabou 23h. E dava para ir embora de metrô.

2. O Planeta Terra da Lana Del Rey, a não-headliner mais headliner dos últimos tempos. Acabou a Lana, parte considerável das 27 mil pessoas foram embora. Chegaram para a Lana, foram embora depois da Lana. Que bizarro esse culto juvenil para uma menina de música melancólica em estilo cabaré.

3. E o Planeta Terra do Blur, emocionante, cheio de hits, banda no gás. Mas isso para a galera anos 90. Beleza. Na segunda música, acho, tocaram uma das músicas mais legais da história, “There’s No Other Way”. Uma que tem a parte “All that you can do is watch them play”. Disse tudo.

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Damn Damon, no show do Blur: “Oh my babeeeeeeeeeeeeee, Oh my babeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee”

Mas vamos logo aos Hummms e o///// que a equipe da Popload achou do Planeta Terra 2013. O saldo foi bem positivo. Sábado lindo. Mas…

HUMMM…

* faltou internet por um bom tempo na sala de imprensa e na bilheteria, que não tinha como imprimir os ingressos porque também não tinha… papel
* portal de internet… Poderiam investir em um wifi para o público, que como todo festival ainda teve problemas com os celulares. Normal, enquanto os organizadores não investirem em uma célula móvel para que todo mundo possa tuitar, instagramar e divulgar o festival ~avonts~. É problema muita gente concentrada no mesmo espaço usando celular em qualquer lugar do mundo, mas festivais como Coachella e Sasquatch já apresentam boas soluções para isso. Todo mundo sairia ganhando, não?
* estrutura árida e sem charme. Boa para chuva, mas, no sol da tarde de sábado, aquela imensidão de cimento e pedregulho deixou a gente com saudade do Playcenter, que pelo menos era divertido
* o som dos dois palcos se embolava e vazava entre uma música e outra. Na pista VIP, mais alta e na parte de trás do evento, de frente ao palco principal, dava para ouvir as duas performances ao mesmo tempo. Ou nenhuma delas, dependendo do ponto de vista
* Travis no meio da tarde, aqui com o som baixo, engolido pelo Roots e praticamente ignorado no line-up. Tadinhos. Mas a banda não ajudou na performance datada também. Os hits velhos soaram só como… hits velhos. Pergunta que rolou no sábado e ainda não demos uma conferida no Google: Como está, hoje, o ex-baterista estiloso do Travis, que se acidentou feio anos atrás? No mais, era um belo show de fim de tarde que aconteceu aqui no fim de tarde. Mas as coisas não saíram tão bacanas…
* Beck só autorizando os fotógrafos fazerem imagens dele nas músicas 4, 9 e 11. Algum código? Cientologia?
* O som baixo durante o show da Lana Del Rey. O que muitas vezes transformava Lana em seu próprio backing vocal, já que a galera fazia a voz “principal”
* Laninha não permitindo fotógrafos. Libera tudo, Lana.
* Beck fazendo Michael Jackson
* Lana fazendo Bob Dylan, em trecho, e moleque no Twitter mais tarde adorando o cover de Guns N’ Roses dela (“Knockin’ on Heaven’s Door”)

o////////

* Distância entre palcos foi ideal para quem quer ver tudo ao mesmo tempo, sem precisar enfrentar uma maratona entre um “stage” e outro
* Barraquinha com cardápio gourmet? Nice
* Sem filas nos banheiros e nas barracas. Claro, se você deixa para comer e fazer xixi nos intervalos dos shows, vai ter sempre um problema. Não importa em qual festival você esteja. 😉
* De novo: a pontualidade, sempre. Estamos ficando velhos, mas, voltar de um festival às 23h com metrô ainda funcionando, é uma maravilha
* Por falar em metrô, e off festival um pouco, o Blur emocionou tanto os indie-velhos que um vagão do metrô voltou para casa cantando “Tender”
* As mocinhas e mocinhos usando a tiara de flores da Lana
* Lana se jogando na plateia da grade, distribuindo selinhos e abraços. Uma fofa.
* O cenário tropical da Lana, com palmeiras, telão com vídeos da cantora e trilha de Scarface, sua já marca registrada. Ela nos trouxe a Califórnia, Hollywood.
* Galera cantando aos berros (chorando!) “Blue Jeans” e “Born To Die”. E “Video Games”. E “National Anthem”.
* Palma Violets: ainda na vibe banda-loucurinha, mostrando que se eles se divertem no palco, é quase diversão garantida para quem vê também. Lembrou Libertines, na boa fase. Caótico, cheio de energia. Delicioso.
* Travis, mesmo ignorado e mal-resolvido, fez a gente lembrar que eles existiam e por que um dia a gente gostou deles.
* A tuba, sim, TUBA, do The Roots
* Beck em show perfeito com muitos altos e pouco baixos (sendo os “baixos” somente alguns solos de guitarra e gaita longos demais). Carismático, passou por todas as fases da carreira, do hino-indie “Loser” à fase folk-sensível do disco “Sea Change”. Boa, Beck Hansen.
* Beck fazendo “Tainted Love”, hino do Soft Cell, que nem é exatamente do Soft Cell
* Todos os fãs da Lana deixando o festival depois do show da cantora, deixando o espaço livre para nós e o showzão do Blur \o/
* BLUR. Apenas. Um hit atrás do outro, Grahan Coxon sendo mais incrível ainda, o Alex James carismático e cool de sempre, Damon Albarn empolgadíssimo e inspirado e a banda toda, com um setlist perfeito, mostrando de onde os Gallaghers tiraram tanto ódio
* As centenas de camisetas do Oasis pelo festival. Bom humor: nunca é de mais.
* Momento “Tender”, catártico, talvez a música que resuma o festival. Junto com “Blue Jeans”. Junto com “Loser”.
* O ator britânico Phil Daniels, em pessoa, veio ao Brasil e participou da “sua” “Parklife”. Camisa polo Freddy Perry, entende? A música tem mais a cara dele que de Damon Albarn. “I love David Luiz [jogador brasileiro, que joga pelo clube inglês Chelsea]”, gritou Daniels ao cumprimentar a plateia. Gênio.
* O Planeta Terra redimiu a gente pelo tipo-fiasco que foram os shows do Blur aqui em 1999, na primeira vinda da banda. Valeu, PT

*** Logo mais entram as fotos Popload do festival. Stay glued.
**** As imagens deste post são de Fabrício Vianna/Popload.
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O novo vídeo loucura do Palma Violets
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Lúcio Ribeiro

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Suspiro juvenil dos mais significantes e intensos no rock inglês neste ano, a molecada do Palma Violets vai desfrutando e trabalhando o sucesso de seu bem recebido disco de estreia, “180”, lançado no início de 2013.

Agora eles soltaram vídeo para o novo single, cotado para virar novo pequeno hino. “Rattlesnake Highway” tem menos de três minutos, energia lá em cima, bem captada com imagens aleatórias da loucura que são os shows da banda, mescladas com outras randômicas esquisitas e antigas. Roquinho inglês esperto.

* O Palma Violets é uma das atrações do festival Planeta Terra, dia 9 de novembro, em São Paulo. O show dos moleques será no Palco Dois, às 16h30. Ótimo jeito de terminar a tarde. Eles também são uma das atrações do cruzeiro do Weezer no final do ano.


Queens of the Stone Age ao vivo, hoje, no iTunes Festival. E com o Palma Violets ainda
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Lúcio Ribeiro

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Chegou aquele momento do post diário sobre o Queens of the Stone Age. A banda, que anda estouradaça com seu disco “…Like Clockwork”, tem se envolvido em diversos shows especiais com transmissões ao vivo. Nessa turnê atual já devem ter por aí umas 10 gravações profissionais entre áudios e vídeos de apresentações para emissoras de rádio ou em festivais.

Hoje tem mais. A banda do dândi Josh Homme é uma das atrações do dia no iTunes Festival, evento que toma de assalto o famoso Roundhouse, na região de Camden, em Londres, com shows gratuitos e transmitidos ao vivo e em HD nas plataformas de mídia da Apple.

E, não bastasse a presença do QOTSA, o show de abertura é da banda inglesa sensação Palma Violets, um dos interessantes nomes do britrock inglês em 2013. A transmissão começa por volta de 16h, de Brasília, aqui.

Na última quarta-feira, o QOTSA se apresentou para 250 sortudos em uma igreja neogótica de 1889, em Colônia, na Alemanha. O show foi transmitido por uma rádio local, a EinsLive, que aos poucos está soltando algumas gravações profissionais. Abaixo, a Popload destaca as faixas “The Vampyre of Time and Memory” e “Make It With Chu”

“The Vampyre of Time and Memory”

Unsere Videos können Sie mit dem Adobe Flash-Player ab der Version 10.1 ansehen. Den neuesten Flash-Player können Sie beim Hersteller Adobe unter folgender Adresse kostenlos downloaden:
http://get.adobe.com/de/flashplayer/

“Make It With Chu”

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Palma Violets no Reading Festival
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Lúcio Ribeiro

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Um dos mais significantes suspiros juvenis do rock inglês neste ano, a molecada do Palma Violets vai desfrutando o sucesso de seu aclamado disco de estreia, “180”, lançado no início deste ano. “Best of Friends”, o pequeno hino da banda, foi cantado a plenos pulmões por milhares de pessoas numa tenda abarrotada, ontem, no Reading Festival, como se aquilo fosse a volta do Kinks com os irmãos Davies se abraçando no palco. Intenso, foi o tom dos relatos.

Parece que em seu show também no Reading, o grande guitarrista Johnny Marr, ex-Smiths, dedicou diretamente ao Palma Violets a música “There Is a Light That Never Goes Out”. Entendeu a mensagem?

SETLIST
Rattlesnake Highway
Sad Dark Eyes
All The Garden Birds
Tom The Drum
Chicken Dippers
Best of Friends
We Found Love
Johnny Bagga Donuts
Step Up For The Cool Cats
Invisible Of The Tribbles
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Parquet Courts, o novo Strokes. Oficial. Quase isso
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Lúcio Ribeiro

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* Haha. Faz tempo que a frase “o novo Strokes” não era usada, mas veja isso.

Sexta-feira começa o monumental Reading Festival, um dos festivais mais bacanas e tradicionais de ir na Inglaterra, o que é o mesmo que dizer no planeta todo. A história da música tende sempre a mudar nas semanas anteriores, durante o festival e logo nos dias seguintes, toda vez que tem uma edição dele. Os exemplos são muitos. Para citar alguns poucos: Nirvana, Foo Fighters, Strokes, Libertines, XX, etc.

Eis que neste ano, no Reading Festival, nesta sexta exatamente, vai se apresentar a minha banda nova predileta, o Parquet Courts, do Brooklyn, NYC, que me fez ir até Chicago para vê-los, me fez contar aqui histórias de Seattle os envolvendo ou a de um amigo vendo um showzinho deles na Espanha em dias de Primavera Sound.

Daí que os meninos do Parquet Courts já estão em Londres e arrumaram ontem um “warm-up” mais ou menos de última hora no Old Blues Last, famoooooso clubinho do lado East de Londres onde cabem no máximo, para ver o show, umas 150 pessoas.

As reviews sobre o show estão descontroladas, haha. Mas a que está no site da revista “Clash” faz ligação direta com Strokes 2001, pelo agito pré-Reading.

Basicamente disseram que a casa entupiu logo que abriu. Era um dia normal de clube, não vendia ingressos. Quem chegava entrava, até atingir a capacidade. E a capacidade foi atingida assim que abriu. O negócio, segundo os relatos, foi a fila do lado de fora. No que a “Clash” disse, mais ou menos assim: “Olhando o agito do público nesta noite, fazendo uma fila absurda antes de o clube abrir, você acha logo que a banda que vai tocar é o mais promissor grupo a emergir de Nova York desde os Strokes”.

Falaram o de sempre: show superintenso, galera fazendo surf sem parar, jogando cerveja para cima o tempo todo. E que eles fazem distorções e barulho que lembram o Sonic Youth, têm um “Q” de Modern Lovers.

Aí o mais legal: o Chilli Jesson, do Palma Violets (baixista e vocalista) foi ao show e saiu foto dele surfando a galera.

Vou deixar a última linha da resenha da “Clash”, em inglês, para você sentir o drama: “Reading and Leeds are going to play host to a new set of unlikely heroes. Don’t miss Parquet Courts”.

* O Parquet Courts vai lançar um novo EP em breve, obra que sucede o ótimo disco de estreia “Light Up Gold”, que saiu ano passado. “Tally All The Things That You Broke” sai dia 8 de outubro e terá 5 faixas.

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A primeira vez do Palma Violets…
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Lúcio Ribeiro

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Novo suspiro juvenil do rock inglês, a molecada do Palma Violets vai trabalhando e bem a divulgação de “180”, seu aclamado disco de estreia lançado no início deste ano. O som da banda, como gosto de dizer, é uma espécie de “novo rockinho” que revisita a história da música inglesa desde os 60 e reveste tudo com essa energia “jovem”. Sem necessariamente essa sonoridade ter sido pega na base da referência explícita.

E é nesse gás que eles fizeram sua estreia na TV norte-americana, ontem, no programa do Jimmy Kimmel. Por lá, tocaram as ótimas “Rattlesnake Highway” e “Best of Friends”, pequeno hino do rock inglês em 2013.

* O Palma Violets é uma das atrações do Planeta Terra, dia 9 de novembro, ao lado do Blur, Beck, Lana Del Rey e muito mais.


Breaking News: Confirmaram a Lana no Planeta Terra
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Lúcio Ribeiro

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Minutos depois da Popload noticiar a possibilidade do anúncio de Lana Del Rey como mais nova atração do Planeta Terra, a organização do festival confirmou a notícia. A cantora norte-americana, um dos nomes mais comentados da música nos últimos tempos, visitará o Brasil pela primeira vez.

O Planeta Terra acontece dia 9 de novembro, no Campo de Marte, em São Paulo. Lana se junta a nomes como Blur, Beck e Palma Violets. Os nacionais BNegão, O Terno e Clarice Falcão também foram confirmados. A pré-venda de ingressos começa dia 22 de julho para clientes Ourocard. Dia 26 de julho tem início a venda geral, tudo pelo site Tickets for Fun.

Os preços dos ingressos em primeiro lote é de R$ 300 (inteira) e R$ 150 (meia). Depois aumentam para R$ 330 (segundo lote) e R$ 350 (terceiro lote). Serão colocados à venda 30 mil bilhetes.


Glasto 2013: Palma Violets
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Lúcio Ribeiro

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Atração confirmada do Planeta Terra deste ano, a molecada do Palma Violets lançou “180”, seu disco de estreia, no início deste ano. Com shows super concorridos, tocaram como gente grande no Glastonbury, ontem. O grupo é uma espécie de “novo rockinho” que revisita a história da música inglesa desde os 60 e reveste tudo com energia juvenil de hoje. Sem necessariamente essa sonoridade ter sido pega na base da referência explícita.

A Popload destaca “Best Of Friends”, uma das melhores músicas dos últimos tempos.

* Setlist
Johnny Bagga Donuts
Rattlesnake Highway
All The Garden Birds
Tom the Drum
Chicken Dippers
Best Of Friends
Step Up For The Cool Cats
Last of the Summer Wine
We Found Love
14
Invasion of the Tribbles
Brand New Song


Who the f*** are Palma Violets?
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Lúcio Ribeiro

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* Palma quem?

Quando o festival Planeta Terra fez seus primeiros anúncios oficiais na manhã de hoje, incluindo data (9 de novembro), local (Campo De Marte), headliner (Blur), um veterano cool (Beck), alguns nacionais (O Terno, Clarice Falcão, BNegão & Os Seletores de Frequência) e uma banda da nova safra do rockinho gringo (Palma Violets), veio logo a questão por parte de muita gente nas redes sociais: “WHO THE FUCK ARE PALMA VIOLETS???”

* O Lucas Paraizo meio que tem uma boa resposta resumida:

* A Popload tem uma resposta mais “musical”, digamos, para apresentar a nova sensação do rock inglês, que lançou no início deste ano seu disco de estreia, “180”, e ganhou o prêmio de banda revelação no NME Awards.

Este é o Palma Violets, tá? 🙂