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São Paulo recebe em maio o Rufus
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Lúcio Ribeiro

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* Rufus Wainwright, ladies and gentlemen.

* O cantor americano indie barroco dramático vem a São Paulo para um show em maio, dia 9, no HSBC Brasil. Porto Alegre também será uma parada do músico americano baseado no Canadá (ou o contrário). No Sul, Rufus se apresenta no teatro Bourbon, no dia 10. O anúncio foi feito pelo cantor em nas redes sociais e em seu site. Rufus traz ao país a turnê de seu mais recente álbum, “Out of the Game”, o sétimo de sua obra rebuscada, lançado no ano passado. Rufus está para começar turnê mundial por estes dias. Neste sábado, ele canta em Seoul, na Coréia do Sul.

* Em São Paulo, o show vai ser sentado. Os preços, de inteira, vão ser de R$ 100 a R$ 300. O HSBC Brasil e a produção do show deve informar em breve o início das vendas.

* Vem, Rufus!

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Depois da ópera do Damon Albarn, o balé do Mark Ronson. Estrelando: Miike Snow, The Kills, The Drums, Rufus Wainwright, Wale e Boy George
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Lúcio Ribeiro

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O produtor inglês Mark Ronson, que hoje em dia dispensa apresentações, a cada semana tem seu nome envolvido em um projeto. Ele é tipo o Jack White do pop. Não pára quieto, não pára de se meter nos projetos alheios (não estamos reclamando), de lançar os seus, de produzir isso e de relançar aquilo. Desde de que ele colocou a Amy Winehouse em todas as listas de mais vendidos do mundo, Mark Ronson se especializou em criar sucessos. Seja para ele mesmo ou para outras figuras da música, tão distintas uma da outra como Black Lips, Adele e Rufus Wainwright.

Daí, quando você lê que ele acaba de produzir um espetáculo de balé e essa notícia chega bem no dia primeiro de abril, você até desconfia.

Mas, a coisa é séria. E MUITO melhor que a gente desconfiava. O jornal inglês “The Independent” entrevistou Ronson sobre a produção e acompanhou um dos ensaios. E, pelo que publicou, nunca houve nada tão grandioso e tão pop ao mesmo tempo na Royal Opera House, tradicionalíssima sala de ópera de Londres.

O espetáculo de dança em questão, Carbon Life, vai estrear nesta quinta-feira, dia 5, e fica em cartaz durante o mês de abril. Tudo começou quando há dois anos o coreógrafo Wayne McGregor pediu a Ronson que ele se encarregasse da trilha de uma de suas peças, fazendo alguns efeitos sonoros e intervenções necessárias. O próprio McGregor já havia feito um espetáculo, “Chroma”, usando versões orquestradas de músicas do Jack White.

Desafio aceito, Ronson foi logo montando sua entourage. E claro que, tratando-se dele, a equipe montada não foi nada fraca. Primeiro, ele juntou-se a Andrew Wyatt, líder e letrista do Miike Snow, que de cara compôs NOVE melodias para o show. Juntos, chamaram Alison Mosshart do The Kills, Jonathan Pierce do The Drums, Boy George (!!) e o rapper Wale, para que eles cantassem e ajudassem nas letras. Os arranjos orquestrais ficaram nas mãos do excêntrico Rufus Wainwright.

O tema da peça será o amor pela visão de Jung, objeto de estudo de Andrew Wyatt quando foi convidado por Ronson. E pela visão dos convidados, também. Todos os artistas foram “brifados” e acomodaram suas letras ao tema, cada um falando de amor a sua maneira.

Ao “Independent”, Ronson resume:

“Alguns trechos da Alisson parecem essas cartas de amor selvagens e turbulentas, colocadas em uma canção. As letras do Jonny (Drums) contemplam como o amor pode ser algo incrivelmente puro, como se fosse uma extensão da natureza. E o Wale fala de uma maneira mais contemporânea, de como às vezes só estamos tentando levar uma garota pra casa, e que tudo o que falamos é só uma maneira de atingir esse objetivo. Se você perguntar a alguém sobre o amor, todo mundo terá uma interpretação diferente dele.”

DETALHE: todos os artistas convidados participarão da peça, incluindo Mark Ronson com sua banda, tocando ao lado da orquestra. Os convidados se apresentarão no meio dos bailarinos. Os preços variam de 3 a 42 libras. Você leu certo: de $12 a $126 reais! o.O Neste link, você pode ver Ronson e o coreógrafo McGregor falando sobre o processo de criação.

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Até você vai entender o próximo disco do RUFUS
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Lúcio Ribeiro

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* Parem a música pop!

* Começa a chegar a público o novo disco dele, ele mesmo, Rufus Wainwright, o excêntrico, o exagerado, o irônico. Morrissey perto dele é um “sujeito comum”. Tô zoando. Para você ter uma idéia, Rufus se acha tanto o herdeiro do Leonard Cohen que, embora gay, deu um neto ao lendário músico. Para começar mesmo a conversa aqui, vale dizer que Rufus foi até “personagem” de uma camiseta do famoso estilista Marc Jacobs, mas só à venda em sua loja de Paris. Rufus é luxo.

* Diz-se que agora sim as pessoas normais vão poder entender um disco do cantor romântico meio canadense, meio americano, um dos mais figuras da música dos últimos anos. Porque “Out of the Game”, o sétimo álbum dele, que sai em abril e começa a ser revelado na internet, vai ser “acessível”, “dançante”, “sexy”.

* Talvez a grande razão dessa mudança é que quem produz o disco é o prodígio inglês Mark Ronson.

* Segundo li em algum lugar, na viagem, Rufus disse que esses dias que antecedem o lançamento de “Out of the Game” é como estar no alto de uma rampa de ski, prestes a saltar. Medo.

* Daí que Mark Ronson começou a espalhar na internet (leia “Twitter”) uns teasers em vídeo e áudio sobre o disco e sobre a música que abre os trabalhos, a homônima “Out of the Game”. Curioso?

>> O teaser da música “Out of the Game” você ouve aqui. O vídeo-teaser do “making of” do disco está aqui embaixo.

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